quarta-feira, 23 de abril de 2014

Suicidal Tendencies

Assim como muitos jornalistas que se arvoram em economistas, padres, tribunos da plebe, também eu, dado o princípio da isonomia, me arvoro em  psicanalista.Com licença da minha querida Lais Legg.
E já vou dando o diagnóstico, considerando a anamnese que o cotidiano me subministra.
Tá todo mundo louco, oba!
Voltei 2a. feira da estância àS 5 DA MADRUGA.  Sofri mais de 10 ultrapassagens por pontes, viadutos, locais de faixa amarela contínua. Pensei: sou eu um chato ou o Brasil tá louco?
Ouço o rádio: todos ufanos pois  só 30 mortes no feriadão. Só?
Leio os  jornais: um homem matou a mulher com um tacape; outro, fez isso ou aquilo; uma mãe substituta mata um menino, outra fez aquilo.
Eu sei que a maioria dos meus  leitores já viajou para fora do Brasil.
Não conheci país mais perigoso que o nosso.
A maioria dos crimes resta insolúvel.
Voltando aos caras que me ultrapassaram no meio de pontes.
Eles querem se suicidar.Até aí , ótimo, um louco perigoso  a menos. O pequeno problema é que eles levam junto para seu inferno sua própria família e o Ruyzão aqui, que tem muito caminho pela frente.
Gente: nós estamos doentes. 
Mas, como se diz no Brasil, tudo bem...