quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ATENÇÃO MINHAS VIÚVAS !

Ando cada vez mais desiludido com nossa mídia em geral.
Após longo período sem aceitar participar de programas, inclusive o Pampa Boa Noite no canal 4, decidi aceitar  ir  amanhã.
Sei que o Paulo Sérgio é um cara super inteligente, tanto que ele me adora e eu o idolatro. A prova do nosso amor é que eu cuido dos eventuais pepinos particulares dele. E  ele me deu a honra de  a filha estagiar na minha fazenda. Nossas famílias se amam.
Sei também que ele cumpre diretrizes que  lhe devem ter dado para ter a linha que adotou no programa.
Como sempre eu disse, não tenho culpa de ter sido criado entre pianos , violinos e tribunais.  Não gosto que falem ao mesmo tempo. Não  gosto de ser interrompido. Como sou mais ou menos inteligente, sei ser conciso.
Vou tentar mais uma vez.
Na ciência e consciência de que sou o que sou, pouco ou muito, sem nunca ter precisado da mídia.

SAINDO DA U.T.I. - 45 mm ATÉ AGORA

Toca o celular. Em horário de expediente citadino, telefonema da Fazenda é sinal de zebra.
Mas desta vez consegui ouvir a Sinfonia Celestial da chuva sobre o zinco a 500 kms daqui.
Luiz César me comunica que já são 45 mm...
Glória a Deus no mais alto dos Céus!

BEIRA RIO ... ME ENGANA QUE EU GOSTO


Filho, Neto, bisneto de comerciantes e eu mesmo  um briqueador de gados, alguma coisa aprendi na vida.
Muita gente neste país enricou com grana de bancos, com desvios de verbas, com adubo papel, com propinas, com " pedágios".  Como é um meio relativamente  fácil de enriquecer, fica meio chato ter que ganhar dinheiro trabalhando.
Daí que muita empreiteira está acostumada a cumprimentar com o chapéu alheio.
De há muito eu vinha achando que a empreiteira que não tem rosto e cara, que não tem raízes aqui, queria tudo de mão beijada.
E aí é que o Inter bancou o cabaçudo.
Não existe negócio tão bom como se acenava.
Derrubaram parte das arquibancadas, perderam tempo com lérias.
Em matéria de negócios, o acerto tem um tempo de maturação. Depois disso, como diz o gaúcho, " ou emprenha ou sai de cima". 
Continuo achando que " deu pra ti Beira Rio".

DE TRIBUNAIS, GALAS E PROCEDIMENTOS: BELOS EXEMPLOS NO STJ.

Já atuei como juiz singular e, também, como integrante de Colegiados como no Tribunal de Alçada e, por fim, no Tribunal de Justiça, como Desembargador.
Quando ingressei no TJ estava em voga um certo populismo que abrogou o uso da toga. Lutei muito para que a Toga voltasse e hoje isso é quase regra.
Também sempre gostei da cerimônia e de uma certa formalidade, conquanto nunca me tenha negado a receber advogados e partes.
Na sessão da 3a. Turma do Superior Tribunal de Justiça em Brasília, ontem, mais uma vez  vi que bons ventos sopram na Justiça brasileira,
A começar pelo excelente nível de afabilidade desde a portaria , passando pelos elevadores e chegando aos meirinhos e funcionários.
A entrada dos ministros se faz a um só tempo, com gravidade e respeito, sendo que o público se levanta e só se assenta quando os magistrados o fazem.
Me alegrei muito com a desenvoltura com que o Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, atual Presidente da Turma, conduziu os trabalhos.
E a grande juíza, meticulosa, didática, profunda conhecedora do Direito, sensível, a Ministra Nancy Andrighi mais uma vez demonstrou, a todos quantos presentes estavam, em diversos julgamentos, como uma decisão deve ser didática e fruto da convicção pessoal do julgador.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

ALGUMAS IMAGENS DOS MEUS DIAS EM BRASILIA

Saguão no STJ


Museu do STJ

Jardins no entorno do STJ



 Restaurante Viena
Restaurante Dom Francisco no  Shopping Pátio Brasil. Recomendo.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

DE BRASÍLIA CONTAREI ALGUMAS NOVIDADES AMANHÃ. POR ENQUANTO SÓ ADIANTO QUE PARECE QUE DEU PARA O BEIRA RIO...

Ando numa fase de muito trabalho advocatício que me exige cada vez mais em Brasília. Meus amigos lá de Santiago e Unistalda garanto que já nem se lembram bem como é meu rosto.  Estou em falta com o Administrador Ruderson Mesquita, mas até a informação de uma nota de expediente de um julgamento no STJ mandei para ele ver que não pude mesmo ir no evento dele.
Outro desolado é o Pablyto Nicola que há horas está sem seu melhor parceiro de duplas.
É a vida. A minha é trabalho. Não posso nem devo desleixar o escritório.
Mas o que eu queria dizer é que acho que  DEU PARA A BOLA DO BEIRA RIO.
É o que se comenta nas esferas do poder.
Só digo uma coisa: deram muito mole para o azar e 
BOI LERDO BEBE ÁGUA SUJA.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

ARMADILHAS DA LÍNGUA ALEMÃ

Uma palavra é uma palavra é uma palavra. Mas um termo mal interpretado também pode redundar em espírito festeiro frustrado, erros contábeis astronômicos, saladas e pudins de leite gorados, comer porco por vaca e constrangimentos de toda ordem. E aqui, o complexo idioma germânico não é exceção.
O risco é tanto maior quanto mais você confia em seu poder de dedução e no "pouquinho" do vocabulário que conhece. Sobretudo no alemão, que permite criar novos conceitos por mera justaposição de termos, a simples dedução é uma faca de dois gumes. Não só ocorrem, no dia-a-dia, variações a partir do significado original, como há empregos figurados, falsos cognatos, desvios semânticos e adaptações arbitrárias à realidade local.
A seguir, um rápido guia para se livrar de algumas das armadilhas mais comuns para turistas e recém-chegados:
'Eine Billion' ou apenas um bilhão?
Billion – Alguém lhe prometeu "eine Billion Euro". Alegre-se mesmo: você será trilionário! Não é um erro de digitação: entre a ordem de grandeza Million (10^6) e Billion (10^12), o idioma alemão tem Milliarde, o equivalente ao nosso bilhão.
Wasserfest Wasser é água. Bem, já que Oktoberfest é "festa de outubro" (comemorada em Munique, diga-se de passagem, no final de setembro), wasserfest só pode ser alguma festa aquática, certo? Errado: o "fest" neste caso nada tem a ver com festividade, é um adjetivo significando "firme", "resistente", portanto "à prova de". Da mesma forma, feuerfest é "à prova de fogo".
Não há como negar: além de ser, sabidamente, o lugar mais perigoso da casa, a cozinha também é o mais propício a equívocos lingüísticos:
Endiva / chicória
Chicoree x Endivien – Ambas são verduras, ambas meio amargas e podem ser comidas cruas ou cozidas, mas têm aparências completamente diferentes. E nomes tão... lógicos. Só que, acredite se quiser, a lógica funciona exatamente ao contrário em alemão: endiva (também conhecida como endívia belga ou endives: folhas pontudas e lisas, verde esbranquiçado) é Chicoree; enquanto a chicória (chicarola ou escarola: folhas largas e crespas, verde-escuro) é Endivien. Durma-se com um barulho desses! A chave do mistério é que ambas pertencem ao gênero botânico Cichorium.
Porco ou vaca? – No restaurante você pediu Fleisch, que quer dizer carne, claro. Portanto, salvo indicação em contrário, bovina, como no Brasil. Será? Então, o que é que este pedaço de porco (Schwein) está fazendo no seu prato? Um tipo de situação que demonstra o quanto de história, economia, sociologia, hábito, gosto, etc., se esconde por trás de um conceito banal. O default – valor padrão – para "carne" na Alemanha é porco, o principal animal de corte na pecuária e na gastronomia nacionais. O termo específico Schweinefleisch costuma ser reservado para contextos ambíguos. Contudo vem-se tornando mais freqüente, devido a uma maior sensibilização para os tabus alimentares islâmicos e judaicos. A carne bovina é normalmente especificada como Rindfleisch.
Nuss – Um caso semelhante: embora seja um termo genérico e conste do dicionário como "noz", o default para frutos secos na língua alemã é avelã (Haselnuss). Noz é Walnuss.
Kondensmilch – Você está morrendo de saudades do Brasil. Nenhuma jabuticaba à vista, a única cura seria um belo pudim de leite condensado. No supermercado, que surpresa, o Kondensmilch é vendido em caixinhas de papelão. Você segue a receita à risca e o pudim sai um horror. O que aconteceu? O Kondensmilch da Alemanha não tem açúcar, é um leite mais espesso, para temperar o café sem esfriá-lo muito. Mas seu sonho de um pudim ainda não está perdido: ou pergunte por Milchmädchen, da marca também popular no Brasil, ou – em geral, mais fácil de achar e mais barato – recorra ao "gezuckerte Kondensmilch" das lojas de produtos asiáticos.
Só 'meio galo'?
Halver Hahn –Se você pedir um "meio galo" num bar ou restaurante de Colônia, receberá apenas um pãozinho de centeio com (muita) manteiga, duas fatias grossas de queijo gouda e um montinho de mostarda. Um equívoco intencional, nascido do safado humor renano.
"Das ist mir zu viel!" – Você fez uma proposta a alguém, a pessoa respondeu assim, e você pensa que está abafando. Afinal, a tradução literal é: "É demais para mim!". Condolências: você acabou de levar um fora e nem sabe. Enquanto para um brasileiro o excesso é positivo, "ser demais" é percebido pelos alemães como negativo. Interessante objeto de estudo para filólogos, psicólogos e sociólogos.
Como é que se chama mesmo esse negócio?
Como se diz "telefone celular" em alemão? – Esta é para adiantados. Os alemães não falam ao "Zelltelefon" (como brasileiros e norte-americanos), nem por "Mobilfon" (mobile para os ingleses, telemóvel em Portugal), ou "tragbares Telefon" (portable na França), e muito menos "Telefönchen" (telefonino na Itália). Aliás, cada país parece querer ser mais original do que o outro ao dar nome a esse melhor amigo do ser humano moderno. A denominação do celular na Alemanha (e Áustria) é um pseudo-anglicismo: Handy ou (horror supremo!) Händi. Também adotado em vários países asiáticos, o vocábulo vem do inglês, não está bem claro se a partir de handphone (telefone de mão) ou handy phone (telefone prático).
(Enviado por Lissi Bender)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

REFORMA DO BEIRA RIO - PARABÉNS SR. PRESIDENTE DO BANRISUL

Sou colorado, mas isso de torcer por um time é mais uma bobagem do que coisa que possa nortear a vida da gente.
Não o conheço pessoalmente, sr. Presidente.
Mas  gostei demais do que o sr. disse.
O sr. tem que cuidar muito, mas muito mesmo, de um dinheiro que não é seu. O sr. e sua equipe entenderam que as garantias não eram suficientes. E disseram mais:  pessoal da AG - procurem outros bancos. Fiquem à vontade. Nós não vamos liberar.
Neste sábado sinto-me bem: aqui neste Estado há homens de firmeza.
Como  o sr., presidente do Banrisul!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CONVERSANDO COM O PECUARISTA E MÉDICO DR. RIBEIRO

O dr. Ribeiro é meu vizinho de campo, amigo e agora somos parceiros também nos  negócios pecuários. Demonstrando muita confiança em mim, arrendou-me parte de seus campos. Como sempre disseram os irmãos Sagrillo: negócio tem que ser bom para os dois.
O dr. Ribeiro  esteve no meu remate me prestigiando e sempre exagera ao enaltecer a qualidade de nossos produtos.
Acabo de perguntar a ele:
- e aí dr. Ribeiro, firme para apresentar seu nome para concorrer a Prefeito de nossa Unistalda?
Ao que meu amigo respondeu que sim, que se encontra preparado e que, com a experiência que hauriu quando prefeito por dois exercícios, tem todas as condições de dar um " up grade" administrativo.
Que boa notícia. São boatos infundados, portanto, os que dizem que, como ele é médico concursado, não poderia se apresentar.
Pura bobagem, puro boato.

METADE MAIS UM....

É impressionante o que se fala e escreve sem refletir.
Leio, alhures, que em determinado ente jurídico as decisões serão tomadas pela maioria  absoluta, ou seja ( como diz o Lula),
METADE MAIS UM.
Sigam-me, mas já portando uma motosserra:  são 13 as pessoas que compõem a Assembléia. A metade de 13 é 6,50. Mais um: 7,50.  Temos que sortear um dos integrantes do Conselho, cortá-lo pela metade para cumprir a regra.Assim, 7 integrantes, mais a metade do corpo de alguém....
Não seria  melhor dizer que maioria absoluta é o número inteiro imediatamente superior à metade?
( mas aí tem que  ter mais de 2 neurônios).

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

SOBRE OS INFERNOS PRAIANOS. TEXTO DA PSIQUIATRA LAIS LEGG

Realmente, meu caro Ruy, os rumos da manada são uma incógnita. Eu me assusto muito.

Ontem, um amigo meu disse que foi à praia, para passar o feriadão, mas voltou já no sábado: não suportou o volume elevadíssimo  emitido pelas caixas de som dos automóveis (todos caros e de último tipo) dos jovens que por lá circulam, bebendo livremente, dirigindo e sem a menor ameaça de qualquer autoridade, seja ela paterna, policial, etc. Basta ver o que aconteceu com aquele jovem que atropelou 16 pessoas, em sua rota de fuga, pois queriam linchá-lo pela música alta que impunha aos demais. A educação dos filhos é ficção científica, ninguém mais exercita a tarefa. O hedonismo tomou conta de tudo, o que interessa é o prazer imediato e intransferível. Sexo, álcool e música são coisas oferecidas a quem quiser e seja onde for, sem que haja a menor censura de quem quer que seja.



Já não basta ficarmos em casa, pois também somos massacrados pela imposição do carnaval (jornais, TV, internet), que nos é empurrado goela abaixo, gostando ou não. E olha que, num momento em que coloquei os olhos na tela da TV, percebi que havia uma escola que traçou um paralelo entre a sua ilha (do Governador) com a ilha britânica. Aquilo me soou interessante: as cores da agremiação eram as mesmas do Reino Unido, São Jorge era o padroeiro da escola e também da Inglaterra, um dos países da Grã-Bretanha. Parei para assistir: o trabalho artístico era digno de nota, nos carros alegóricos havia réplicas dos bonecos de cera de Madame Tussaud, o portão do Palácio de Buckingham, os guardas da rainha, a carruagem da monarca, uma ala de Sherlocks (com suas vestes em xadrez e lupas nas mãos), os bules e xícaras de chá gigantescos e fumegantes, futebol, submarinos amarelos, os Beatles, Freddy Mercury, Amy Winehouse e até Alice no País das Maravilhas e todos os seus personagens (mas o repórter sequer sabia quem era Lewis Carrol, obviamente). Porém, as imagens passavam céleres por estas verdadeiras obras de arte de pessoas talentosas, sem dúvida, pois o que interessava era mostrar o camarote com os VIPs da vez, Roger e Déborah Secco na ala não-sei-o-quê, o silicone dos peitos da destaque, a aspirante a atriz da novela Malhação e por aí vai.



Confesso que joguei a toalha!

Abraços,
Laís

SOBRE A VIDA EM BOIADA. TEXTO DA PROF. LISSI BENDER DA UNISC

Parece-me, lieber Ruy, que todos esses males a imperar  entre nós tem uma mesma origem: deficiência na ou ausência da educação para a vida,. Vivemos em uma sociedade que gradativamente desaprende a valorizar a vida; que não consegue mais colocar VIDA em primeiro plano, que não mais sabe promover vida e consideração para com a vida, consideração para com o próximo, nem sensibilidade para com  as demais formas de vida.
Carrego cá comigo a impressão que estamos mais e mais nos desconectando   de nossa dimensão humana, que  estamos nos desenraizando de nossa essência, secando feito árvores, que sem raízes deixam de ter energia própria, suas folhas secam e são tangidas pelo vento.  Acredito que muito dessa  “banalização de mortes e atentados“ vem muito em decorrência da banalização da vida. Vivemos sob ditadura econômica  para a qual interessa que sejamos seres (transformados em objetos que acreditam serem sujeitos de sua vida)  facilmente conduzidos pelo  vento do deus consumo, que nos transforma numa grande manada, sem rumo, sem direção própria, impelida a  assumir vontade alheia como se própria fosse. Assim, a manada assume facilmente  desejos, modelos de felicidade, modelos de beleza produzidos pela mídia que está a serviço desse deus que rege a ditadura.  A não satisfação desses  inúmeros desejos e sonhos  produz seres frustrados. E frustrações podem  se manifestar de diferentes formas. Vale também lembrar que a mídia dá uma forcinha extra para a disseminação e banalização da violência e da vida. Certo dia li em um jornal na Alemanha uma frase que nunca mais esqueci: “Fale com teus filhos sobre a violência na televisão, antes que  falem na televisão sobre a violência de teus filhos.” E isto que a TV alemã (a pública não estatal) nem de longe  oferece  tanta violência nem tanta degradação de valores, nem toda essa enxurrada de comerciais como a nossa que despeja tudo isso diariamente e diretamente em nosso lar, e o que é pior, home delivery, diretamente na mente de milhares de seres em formação que absorvem todo esse lixo feito mata-borrão

O SUL REPERCUTE MINHA POST SOBRE VIOLÊNCIA

O consagrado Flávio Pereira me dá a honra de repercutir meu escrito sobre a banalização da violência em sua coluna de hoje.
Gracias, amigo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ATROPELAMENTOS MÚLTIPLOS, SURTOS

Nada disso que anda acontecendo - aquele homem que atropelou ciclistas, alegando pânico; aquele rapaz que atropelou pedestres, alegando medo e terror; aquele pedreiro que matou o guri que lhe furtava quinquilharias alegando justo ódio - me é surprêsa.
A vida em boiada, em multidão, está nos fazendo a todos doentes.
Gente barulhenta e espaçosa impôs sua ética de violência física e moral.
São milhares as queixas de abusos como barulhos ensurdecedores na praia.
Há pouco conversei com um colega que esteve a ponto de atirar num desordeiro que começou a urinar na frente da casa dele, exibindo-se para as filhas pequenas.
As pessoas estão reagindo desproporcionalmente.
Há uma verdadeira guerra comportamental que os normais estão perdendo.
Há uma banalização de mortes e atentados que só podem ser explicados por desequilíbrios mentais muito sérios.
E vocês já notaram? Não há mais diferença entre cidade grande e  pequena.
É que a TV dos BBB e a proliferação dos maus modos nos  nivelaram a todos.

FELIZ ANO NOVO A TODOS

Exceções feitas a Bahia, mais todo o Nordeste, mais Uruguaiana, com o fim dos Carnavais finalmente começa o ano de 2012.
Hosannas, pois.
O que me choca é que Carnaval não é nem nunca f
oi feriado, mas ninguém trabalha.  Com a mesma corda enforcam a segunda-feira e já matam a 4a. de manhã.
Mas ainda existe gente que gosta de trabalhar. Sou um deles.
Fiz questão de fazer várias reuniões hoje de manhã. Não me importei de acordar, como sempre, bem cedo e ir a S. Leopoldo. E depois ir a Esteio.  Com chuva torrencial e tudo voltei a P. Alegre, onde me encontro muito feliz agora no escritório.
Ah! trabalho! Como gosto. Jamais tirei férias de mais de dez dias seguidos.
Sim, gosto de viajar, mas só por dez dias. Depois fico com saudade da minha casa e das minhas rotinas.
Bueno! então feliz ano novo a todos!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

BAH. SERÁ QIUE ESTA BAITA CHUVA DE P. ALEGRE ESTÁ CAINDO NA UNISTALDA?

FOTOS TIRADAS DA JANELA DE MINHA CASA AÉREA NO CENTRO HISTÓRICO



JABOR, CARNAVAL E ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Em  O SUL de hoje Arnaldo diz:
" O Carnaval de hoje parece uma calamidade pública disputada pelo nascisismo oportunista de burgueses se despindo para aparecer na TV. O carnaval foi deixando de ser  dos "foliões" para ser um espetáculo para os outros; o carnaval deixou de ser vivido para ser olhado"
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Sigo eu agora:
De minha parte , quando moço, sempre aproveitei o carnaval para tirar uma casca das gurias. Certa feita até arrastei uma para minha casa para tomarmos um vermuth, esgueiramo-nos pela janela do meu quarto, foi aquele alvoroço, lindaço.
Mas a gente só fazia festa de vez em quando. Hoje não entendo mais por que carnaval se é festa todo santo dia.
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Ontem na piscina do hotel estávamos reunidos um grupo de homens, quando um argentino pediu a palavra e disse: o mundo inteiro adora vocês, brasileiros, ninguém é como vocês, com tanta alegria.
Ao que lhe disse: claro, tu adoras ver a mulher dos outros com as tetas de fora, as namoradass dos outros com só o rego tapado, as filhas dos outros fazendo roda-pizza...
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Seguiu-se um silêncio sepulcral.
Realmente ninguém tem mais dadinhas por metro quadrado como nós.
Vai para os Esteites e experimenta deixar rolar, para ver o que te acontece.
A diferença é que nos outros lugares tu só podes olhar.

No Brasil é muito feio a menina não ser "dadinha".
Ou não ?

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

RBS .... WHATS GOING ON ? PREVIDI, ARGUTO, ESPECULA....

O Rio Grande do Sul jamais viu empreendedores como os irmãos Sirotsky, Maurício e Jayme. Criaram o maior império de comunicação do RS e um dos 5 maiores do Brasil. Com competência, trabalho e feelling. Fizeram tudo certo, tudo às claras - exceção para a aquisição do jornal Zero Hora, do então empresário Ary de Carvalho. Mas isso não vem ao caso.
O Grupo RBS é um exemplo para qualquer um que tenha a pretensão de ser, um dia, empreendedor.
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Mauricio e Jayme prepararam os filhos para tocarem a "empresa familiar". Só que a família não esperava que Maurício fosse falecer aos 61 anos, em 1986. Jayme ficou na presidência do Grupo até 91, quando não resistiu as estrategias de Nelson, o filho mais velho de Maurício, que desde então conduz as empresas da RBS. Diga-se de passagem que Maurício preparou Nelson para substituí-lo, apesar de ter um caráter diferente do pai.
Ao contrário do doutor Maurício, não leva ninguém para compadre, não tem amigos, apesar dos puxa-sacos acreditarem que o doutor Nelson é uma pessoa doce e justa, "amigo dos amigos". Gostam de se enganar esses bajuladores.
O doutor Nelson não mede esforços para alcançar os seus objetivos e os da empresa - seu irmão, mais moço, Pedro, que o diga. Não lembra? Ele ERA o comandante da RBS em Santa Catarina.
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Doutor Nelson  e o Pedrinho estão próximos dos 60 anos. Milionários, mas muito ricos, não precisam mais se incomodar. Querem desfrutar a vida, especialmente o mais velho, porque Pedro está na sombra e água fresca, apesar de tocar os seus negócios.
E a terceira geração dos Sirotsky?
Tenho absoluta certeza de que o doutor Nelson não gosta de tocar nesse assunto.
Teoricamente, alguns Sirotsky já deveriam estar preparados para ocupar cargos fundamentais - até mesmo o de presidente. Mas não é isso que acontece. Não existe UM Sirotsky preparado para o cargo número 1 do Grupo.
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Os criadores da RBS erraram muito pouco, ao contrário da segunda geração. Não vamos entrar fundo nisso, porque é sempre triste lembrar do fiasco da telefonia (com a Telefonica), da NetSul (TV por assinatura), entre outras.

LEIA MAIS EM  http://previdi.blogspot.com/
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AGORA DIGO EU: NÃO SEI DE NADA.  Mas se a situação está osca, eu chamaria o Paulo Sérgio Pinto. Pagar-lhe-ia um milhão de reais por mês e pronto...

LOS APARCEROS


Não sei não. Se o Uruguay   urbano não se cuidar, vai perder sua identidade folclórica. As rádios fronteiriças quase não tocam o legítimo folklore uruguaio. E nas lojas, fui procurar CDs do grupo Los Aparceros e não encontrei.
Clique aí em cima e sinta o gosto  do campo nativo e puro do Uruguay

sábado, 18 de fevereiro de 2012

NÃO ADIANTA - GENTE FINA É OUTRA COISA


Passei parte da tarde mormacenta na piscina panorâmica do Hotel  Rivera Casino & Resort. Todo mundo falando baixinho, ninguém gritando ao celular, nada de música ambiente e no entanto o local com muita gente.
Encontrei  meu amigo Brandão, dono da rede Vivo, o Tabelião Joaquim Souza, o médico Jorge de P. Fundo,  argentinos, paulistas, gente de todos os lugares com suas famílias. Ninguém espaçoso ou inconveniente.
Educação, gente; berço!

RIVERA CASINO & RESORT É TUDO DE BOM






Como vários amigos haviam me dito que era sensacional o fino Hotel recém inaugurado na cidade uruguaia de Rivera, fui conferir.  Realmente, amplo estacionamento  no subsolo, impecável recepção, fitness center, piscina panorâmica, restaurantes temáticos, muita mordomia. Os apartamentos são muito bem decorados, TV com 99 canais, ar condicionado digital, camas king size.
Jóia, com esse caloraço vou para a piscina tentar afogar minhas mágoas numa Xacrat Metode Champenoise Carrau.

JORNALISTA LEMES EXAGERA UM POUCO E COMOVE MINHA FAMÍLIA E MEUS AMIGOS

O grande Ruy Gessinger
(J. Lemes)
Este é o Ruy Gessinger, um dos caras mais inteligentes que esta vida me permitiu conhecer. Tenho o privilégio de ser seu amigo e, por isso, sempre ouço dele sábias lições. Homem estudioso, viajado, que chegou onde quis (desembargador) por sua vontade e capacidade. Bom comunicador, grande escritor, baita advogado e um dedicado pecuarista. No último remate de sua cabanha, vendeu tudo em minutos, isto porque, seu gado tem marca, procedência e qualidade...

Este senhor de vermelho na foto é seu amigo que veio da Alemanha, um baita cara também que se encantou com o RS e com Santiago. Também, parente do Ruy, alemão igual ele... Só que no discurso lá no remate não entendi bulhufas. Ainda bem que o Ruy traduziu, embora tenha dito em duas palavras o que o senhor Schaefer demorou 5 minutos pra dizer...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

NA LIDA DA ESTÂNCIA E A VISITA DO EMPRESÁRIO ÉDIO ZANG

Agora que mostrei para meus campeiros que  estava certo nas medidas enérgicas em prol da absoluta qualidade e do foco nas oportunidades, o entusiasmo é contagiante na nossa Pecuária.
Comeceu por sair dos zebuínos e ir para as raças britânicas, nomeadamente o Angus. Para tanto comprei fêmeas das mais renomadas Cabanhas do Estado.Passamos a inseminar com sêmen importado, repassando só com touros P.O.
É provável  que saiamos da terminação, para  ficar na cria e na recria só de parte das fêmeas.
Hoje examinei os tourinhos de sobreano e mandei castrar impiedosamente 35 % deles, sob choramingos da peonada. É  que não podemos  vender touros " mais ou menos":não saiu bom, capa e pronto.
Estávamos nessa quando surgiu uma vistosa caminhonete e adentrou para as casas. Placa de São Leopoldo. Era o glorioso Édio Zang, dono da Viação Leopoldense, que ia pescar em Ituzaingó, Argentina, passava pelo 287 e viu nossa placa.
Nos relinchamos bastante e o obriguei a almoçar conosco um carreteiro de carne de cordeiro, com mogango cozido e repolho cortadinho de complemento. Tudo regado a água mineral Salus.
Está bem lampeiro com o desdobramento de seus negócios.
Enquanto isso o Heinz Schaeffer já se mandou, sendo que prometi visitá-lo em seguida lá  nas Alemanhas.
Amanhã cedo me mando ao Uruguay, um país civilizado que não dá bola para o  carnaval.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

MAIS FOTOS DA COISA SUBLIME QUE FOI O LEILÃO DA PEC. GESSINGER

FOTOS DE RODRIGO LEIRIA


DE FUTEBÓIS E DO INCRÍVEL PINTO CRIADO GUACHO





Passado o ischtréiss do Remate, reformamos nosso campo de futebol e jogamos um futi.
E tem as fotos de Érico que está criando guaxo ou guacho um pinto. É que uma pata chocou por engano um ovo de galinha . Ao nascer o pinto ela se horrorizou e tentou um pintocídio. Acorreu o pequeno Érico que o adotou.

DEU NO BLOG UNISTALDENSE

PARABÉNS PECUÁRIA GESSINGER...



Já somos sabedores, através do Dr. Antolini (Vice-Prefeito de Unistalda), que foi um sucesso o remate da Pecuária Gessinger, em pouco tempo não tinham mais nada para vender...
Foi um verdadeiro limpa!!!

Como já tínhamos previsto e pedido escuzas antecipadas, lamentamos não podermos ter comparecido neste mega-evento. Mas estavamos na torcida e na certeza que iria ser um espetáculo.
Parabéns Dr. Ruy, Parabéns Dona Maristela, Parabéns Pecuária Gessinger!!!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

REMATE DA PECUÁRIA GESSINGER. PISTA LIMPA EM APENAS UMA HORA. LANCES DISPUTADOS, PISTA QUENTE

Superou todas as expectativas o Leilão da Pecuária Gessinger, Mal o lote adentrava a pista e já choviam os lances. Muitos compradores de várias regiões do Estado e ainda um simpático público que lotou as arquibancadas.O leilão começou com lotes das vacas de cria, sendo o maior preço de 1.450 a unidade.
Seguiram-se as vacas vazias, cujo preço andou pelos 1.300.
A sequência as novilhas de dois anos cujo preço rondou os 1.200.
Já as de sobreano sairam na média de 700 reais,
destaque para um lote que valeu 3,75 o kg.
Que beleza um leilão bem organizado, com muito público.
Começou pontual  e a coisa ferveu mesmo. Muito difícil de ver algo assim. Nenhum lote patinou.
Desculpem a falta de modéstia, mas a qualidade se defende, até  na hora da seca.
Um abraço ao pessoal do Guarany Remates.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

LEILÃO PECUÁRIA GESSINGER

Então tá gente  boa. Tudo o que sei sobre agrobusiness foi em Santiago e Unistalda que aprendi.
Comecei pequenino e ainda o sou.
Mas sou muito grato a esse povo querido de Santiago e Unistalda.  Estou aqui há dois dias, cercado de abraços e vozes de apoio. Estou emocionado.
Não é dinheiro que me interessa. Vou vender 250 animais, não é muito. Mas é uma festa.
Entre quem for assistir, mesmo sem comprar, vou sortear um capão gordo.
Entre os compradores, um  reprodutor Ile de France.
É um mimo ao meu povo.

PARA MINIMIZAR AS DESPESAS COM VINHO, ESPUMANTE, COMIDAS, BOTEI HERR SCHAEFFER NO SERVIÇO





segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

HERR SCHAEFFER II -


HERR SCHAEFFER ENCANTADOCOM A ESTANCIA




HEINZ SCHAEFFER NA PECUÁRIA GESSINGER

O produtor de vinhos Heinz Schaffer, que mora na Alemanha, interessou-se em conhecer a Pecuária Gessinger e se veio ao  RGS. Hoje chegamos  na estância onde ele aguarda ansioso pelo grande Remate de nosso gado  4a. feira. Nas fotos ele com Rudolf e comigo. Hoje à noite ele disse que quer comer um assado de cordeiro com as mãos, se lambusando todo.