quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A PSIQUIATRA E COMUNICADORA LAIS LEGG COMENTA

Oi, Ruy:

            É isso aí. Até os 10 anos de idade, tudo o que plantamos no cérebro de nossos filhos dá resultado, pois o “cimento está fresco”. A partir de então, o cimento endurece e a necessidade de estar enturmado é maior. Os pais, nesse momento, deixam de ser heróis e isso é absolutamente normal e necessário. Lembrem que adolescente é desajeitado, não é mais criança e tampouco adulto e acha que não tem lugar no mundo, daí a necessidade de viver em bando. O inverso é que seria patológico, pois, se o tal “bando” fosse a família, seríamos incestuosos. Há a necessidade da busca do outro e da miscigenação genética.



            Mas, o bom de tudo é que aquilo que foi plantado (a ética, os valores, etc) fica lá. Quando passa o efeito manada, volta a individualidade e eles se aproximam de nós outra vez. Agora, ombro a ombro e com os frutos dos valores que lhes passamos. E a convivência volta a ser maravilhosa.



            Se tem coisa melhor que um filho, eu desconheço.

Abr,

Laís