sexta-feira, 30 de novembro de 2012

PECUÁRIA GESSINGER SEDIARÁ CURSO DE INSEMINAÇÃO DE BOVINOS

Logo mais em janeiro de 2013, de 14 a 19 , na sede da  Fazenda, haverá um curso de inseminação com o apoio do SENAR RS e do Sindicato Rural de Santiago.

Por enquanto são os seguintes os inscritos:


  • Luciano Martins;
  • Everton ferreira;
  • Volnei Marques;
  • Taize Soares;
  • Elton Manzoni;
  • Claudio Brandli;
  • José Cogo;
  • Julio Silva;
  • Tatiana Castro.
  • Rudolf Gessinger
  • 2 VAGAS PARA A PREFEITURA DE UNISTALDA
  • A Gessinger fornecerá a alimentação gratuitamente.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

SOBRE SILÊNCIOS E FALARES


( tradução logo abaixo)

Matthias Claudius (1740 - 1815), sagte schon damals:

 

„Sag nicht alles, was du weißt, aber wisse immer, was du sagst.“

 

Daran habe ich gedacht als ich vorhin in deinen Blog reinschaute. Auch an einem alten Volksspruch: Reden ist Silber, schweigen ist Gold.
( mail de Lissi Bender)
..........................
tradução livre minha:
Mathias Claudius( 1740-1815) já dizia, naquela época: " não digas tudo o que sabes; mas mas é bom que saibas sempre o que dizes"
Nisso pensei quando há pouco olhei teu Blog. Também me lembrei de um antigo ditado popular: falar é prata, mas calar é ouro"
 

A BOCA FALA E O POPÔ PADECE - a rateada do Felipão

Cedo eu aprendi uma máxima que, para minha desdita, nem sempre obedeci: " você é dono das palavras não ditas; e escravo eterno das ditas".
E as diferentes civilizações são ricas em ditados sobre o valor do silêncio ou da ponderação.
Pois nosso voluntarioso Felipão disse essa pérola:
- pressão todos sofrem, quem não quer, que vá trabalhar no Banco do Brasil...
Pronto! O Brasil em polvorosa.
Mas no blog do Nando Gross colhi essa declaração que muito me tocou:
" o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, também repudiou as declarações do novo técnico da seleção: “Começou muito mal. Espero que o Felipão não esteja tão desatualizado no futebol como está em relação ao trabalho nos bancos. E espero que a gestão dele na seleção não seja tão irresponsável como a dos bancos", afirmou Cordeiro.
"Não só o trabalhador do Banco do Brasil sofre pressão, mas também os dos outros bancos. Por mês, cerca de 1.200 funcionários são afastados no país por problemas de saúde, por pressão dos bancos que pressionam os bancários a cumprirem metas absurdas e a venderem produtos que os clientes não querem comprar", afirmou o presidente da Contraf."
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Enquanto isso segue o equívoco do Colorado, achando que um técnico será sua salvação.
O problema do Inter está no fato de o digno e sério Presidente do Clube saber pouco de futebol.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

METADE SUL - CHEGA DE PASMACEIRA E UFANISMO VAZIO. VEM AÍ UM NOVO FRIGORÍFICO EM SANTIAGO

Vou ser nu e cru. O que mais me espanta nalguns lugares da Metade Sul - não todos -  é aquele apelo nostálgico ao passado, casarões abandonados, " coronéis" da política, chavões reacionários e essas coisas, sem falar na imprensa domesticada e amestrada por meia dúzia de merréis, para impedir o progresso.
Pois Santiago, uma cidade até bem moderna, com um visual agradável, dá um passo importante para impulsionar a pecuária, que de resto, é  muito boa na região.
Só que nós estávamos vendendo boi gordo em pé para outros lugares . E  o couro, os ossos, toda a carne eram industrializados fora  e nós chupando o dedo.
Chegou um cara em Santiago chamado Ruderson Mesquita. Junto com seu sogro sr. Irmo Sagrillo levantou o Hospital de Caridade. Ruderson  se entregou, corpo e alma, para salvar a falida Cooperativa.
E agora, dia 8 de dezembro, vai inaugurar as novas dependências de um frigorífico nosso, não só de Santiago, mas de toda a região. Mais empregos, mais sistemistas.
Gente!  vamos aplaudir. Dia 8 de dezembro, dia da Justiça. 
Que se faça justiça a esse jovem empresário!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

ARTIGOS SOBRE A VIDA CAMPEIRA REPERCUTEM EM SANTA CRUZ


Sr.Ruy, estou lhe escrevendo pois tenho lido todas as suas colunas da Gazeta do Sul e assisto o Pampa Debates. Mas a  minha identificação com o que o senhor tem escrito é que em primeiro lugar quando vim morar em Santa Cruz do Sul minha primeira residência foi no Ed.Bergel e o escritório da minha empresa construtora é na Thomaz Flores, assim como a casa da sua mãe  e ainda conheço o Seu Rudi (Rudolfo Pedro Etges) desde 1978 pois, se eu precisasse de materiais de construção na primeira hora da manhã era certo que ele lá estava no Assmann (seu primeiro emprego) com aquele jeitão de alegre e prestativo. Posteriormente quando deixou a sociedade com o Seu Edmundo e o SrClemente Pritsch ele veio trabalhar comigo para fazer as compras de um grande conjunto de apartamentos em construção. Mas voltando ao campo, sou natural de Arroio Grande e me criei no campo na localidade entre Arroio Grande e Herval a uma légua onde nasceu o Irineu Evangelista de Souza (Visconde de Mauá), o curso primário fiz lá fora e no primeiro ano eu e minha irmã íamos de garupa em petiço tobiano e depois no segundo acrescentou meu irmão mais novo e, passei a dirigir uma carroça, olha a capacidade de um guri da campanha, inclusive eu mesmo botava os corriames no cavalo e o prendia nos braços da carroça de duas rodas,  motorista de auto escola, daí a vida vai passando e sou muito observador da natureza e, as suas palavras sobre o riacho fez me lembrar um campo que se dava o nome de campo da serra que era cortado por um arroio com pedras e mato, inclusive araçazeiros e ali se refrescávamos nos dias quentes e assados do pelego, garanto que é melhor que pó pelotense daí que ao lado da minha coma mantenho um pelego de ovelha para eu me refrescar quando a noite é muito quente, é uma delícia sem tamanho. Bem já que me alonguei na presentação posso comentar mais detalhes da natureza do campo em outra oportunidade. Um grande abraço e que continue alimentando com suas palavras a minha memória do que passei e o Senhor está vivenciando. Daí que dei o título de o "caminho inverso" eu vim para a Santinha e o Sr. foi para o campo, que beleza!!!!!!!!!!!!!!!
 
CLOVIS SALLABERRY
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Prezado conterrâneo!
 
Tenho lido com prazer tua coluna na Gazeta do Sul. De quando em quando, com o mesmo prazer, espio teu blog. Hoje tua coluna na GS me fez lembrar um lugar no interior de Triunfo, que meu pai chamava de "Quebra Telha", localizado em Volta do Barreto - porque lá o trem de antanho fazia uma volta. Viviam lá tias de minha mãe, D. Célia (mamãe era "pelo duro", cruza de Alves, Souza, Freitas e, segundo ela, até de uma índia uruguaia de sobrenome Rodriguez - com "z" por força de uma ascendência espanhola, veja lá!).
A "ninhada" do Dr. Oly, meu paí, o advogado Rolph Harry Bartholomay, para lá se deslocava todos os verões num Austin A-40 - Suzana, Sônia, Gaspar, eu, os velhos, uma "carmen miranda" lotada de víveres e os corações cheios de expectativas - para passar 20 dias.
O rancho das tias era humilíssimo: paredes de madeira simples, cheias de "flestas", quartos com "taramela", cozinha de chão batido e fogão de pedras. Banheiro era a "casinha" no meio dos pessegueiros, laranjeiras e bananeiras. A água ficava na talha de barro e era trazida pelas tias (eram 5, todas na volta dos 80 anos) duas vezes por dias da vertente distante 100 metros da casa, dois baldes cada uma. E banho, pelo menos o dos pequenos, era na sanga que se formava desde a vertente e ia encorpando até uns 300 metros depois formar um "poço" de, talvez, 50 cm. E como era bom! E como nós vibravamos de felicidade quando a viagem era marcada!
Saudades... Lá se vão 50 anos!
Mas o que tem isso a ver a matéria de tua coluna...?
Alguns valores daquele tempo permencem intocados e acho que pude identificá-los no pessoal de tua estância. Eles permanecem vivos na cultura, na educação e na alma dessa gente do interior do interior. Assim como minhas tia avós, teus peões precisam de pouco para serem felizes. Como elas, ainda sabem reconhecer os sinais da natureza - talvez não benzam mais a chegada das tormentas com preces à Santa Bárbara e São Gerônimo... E, acima de tudo, continuam sendo humildes, educados, fraternos e honrados. Não tenho dúvidas que essa é a maior herança que recebemos de nossos antepassados.
 
Paz, saúde e um grande abraço, Dr. Ruy!
 
Fernando Bartholomay.

O BIOMA PAMPA E SEUS HABITANTES- publicado hoje na Gazeta do Sul de S. Cruz


 Coluna  Eco lógico – Gazeta do Sul – Santa Cruz do Sul
ruy gessinger

 

 

Deixem eu explicar a vocês que a maior parte do Brasil e do RS tem uma ideia mítica, fantasiosa, do que é a vida numa fazenda de criação de gado e ovelhas na região do pampa gaúcho. Não tem nada de viola, trago e cachaça. Ao menos na minha estância.

Nela você anda 10 km de uma ponta até outra. Devido ao solo pedregoso, há que se ter muito respeito com as peculiaridades dessa terra: não se pode “apertar” o campo com lotação excessiva, não se deve derrubar árvores e é indispensável fazer barragens e açudes para coletar a água da chuva. Mesmo assim, com estiagem prolongada os açudes se entregam. E a irrigação? Se fosse viável economicamente todo mundo já teria, podem ter certeza. Quem não gosta de progredir?

Os habitantes desses lugares são diferentes em quase tudo dos das cidades industriais. A uma, porque vivem mais perto da natureza e dos animais. A duas, porque não têm por demais arraigado o hábito do consumismo, nem da intensa informação midiática, muito menos do luxo.

Essa região, ainda pouco atingida pela Rede Globo, que insiste em padronizar o Brasil, conserva um linguajar próprio e um despojamento da ostentação.

  Meu capataz, Luiz César Martins, está comigo há 15 anos. Quando o admiti, ensinei-o a usar a calculadora, o celular, anotar as coisas, comprei um caminhão boiadeiro e o mandei à autoescola, para tirar a Carteira E. Consegui, aos poucos, tirar ideias “mágicas” de sua cabeça quanto a curas milagrosas tanto de gente como de animais. Em compensação, ele me ensinou a ser panteísta, a respeitar os desígnios da natureza, a ser amigo dos bichos, a olhar para pequenos indícios de seca, de chuva, de temporal. O que se pode fazer e não fazer nas diferentes fases da lua. Que se deve tratar com dignidade os animais. E, principalmente, o valor de uma conversa com TV e rádio desligados.

 Em troca eu o convenci a mandar o filho mais velho para a Faculdade de Veterinária, e ele mesmo se aperfeiçoar com cursos do Senar (inseminação, manejo, tansferência de embriões), e ele me ensinou que o desmame precoce demais não funciona naquela região. Nessa troca já o convenci a, de vez em quando, apear do cavalo e cuidar da horta, que comer salada faz bem, que tem de cuidar dos dentes. Também que não se deve usar  venenos.

É um povo muito interessante que eu aprecio demais. A princípio eu achava que era indolência o fato de no verão pararem o trabalho das 12 às 16 horas. Hoje eu me convenci que é  atitude sábia, pois é um absurdo mexer com os animais durante a ressolana.

 Em 15 anos de atividade pastoril jamais me faltou um terneiro, uma vaca ou uma ovelha. E olha que são cerca de 2.500 animais. O campeiro não se incomoda de ficar solito num fundo de campo arrumando o alambrado por três dias. A enorme maioria não consome álcool. Seu Deus está em toda a parte e não só nos templos. Para eles se aplica a fábula do Bom Pastor: não sossegam enquanto não encontram uma novilha desgarrada. Não se incomodam de dar mamadeira a um cordeirinho guaxo.
 Para a minha turma sua Copa do Mundo é a Expointer. Brigam entre si para ver quem é que vai me acompanhar naquelas duas semanas. Olham desconfiados para as gurias com quase tudo “de fora”, rebolando as ancas. Mas terminados os julgamentos querem é voltar para a querência. Não têm proposta para ficarem na cidade grande. É a linda diversidade de nosso Estado

DE A CAVALO NO MAR VERDE DE UNISTALDA







A CARROÇA - BELA CRÔNICA DE ASTOR WARTCHOW


A CARROÇA
 

(ein lustiger streich)

 

Astor Wartchow

Advogado

Porto Alegre-RS


Os jogos high-tech e as brincadeiras infanto-juvenis dos dias de hoje não guardam semelhança com as minhas reminiscências lúdicas, do mesmo modo que essas se dissociam das contadas por meu pai e seus amigos.

À véspera dos eventos sociais, eles sempre pensavam e articulavam uma arteirice. Ou, como diziam em alemão, “ein lustiger streich”! Uma dessas histórias me divertia especialmente: era uma molecagem que hoje seria considerada um caso de polícia!

Era mais um sábado com expectativa de diversão. Afinal, logo mais, à noite, haveria um grande baile. Bailes e quermesses eram as principais atividades sociais de então, sendo quase sempre realizados no salão da casa comercial, nos armazéns de fumo, e até mesmo na casa paroquial.

As famílias vinham das “picadas”, das “linhas”, das “entradas”, dos “travessões”, estas referências cartográficas que identificavam as pequenas localidades riscadas no mapa para receber os imigrantes europeus.

O local do presente relato é o Rio Pequeno, minha terra natal, distrito do hoje município de Sinimbu, outrora pertencente a Santa Cruz do Sul. O “Kleine Rio”, na expressão de seu povo, é uma localidade muito bonita, entrecortada pelas águas lentas do rio que batiza a vila. Com ares europeus, seus morros parecem colchas de retalhos, pedaços coloridos do plantio de frutas, milho, feijão, batata, fumo e pasto para o gado.

Tipicamente uma colônia alemã, seus integrantes cultuam os nobres sentimentos da família, da fé, do trabalho e dos valores sócio-comunitários.

Muitos dos que vinham ao baile em carroças desatrelavam seus animais, proporcionando-lhes descanso enquanto transcorria a festança. Alinhadas, as carroças dividiam o espaço com os ascendentes automóveis, que prenunciavam uma nova época.

O baile iniciara fazia mais de hora. Sob o ritmo animado da orquestra, entre polcas e valsas, o salão lotado explicava o vazio da rua. Salvo a presença de meu pai e seus amigos, quase anônimos, abrigados pela noite!

Entre quinze e dezoito anos de idade, corpos torneados e fortalecidos nas duras tarefas coloniais, tinham a força e a agilidade necessárias para a pensada empreitada.

Surpreendentemente, o alvo da planejada molecagem não era um automóvel, o fascínio de todas as idades; os olhos desses jovens estavam voltados para uma carroça, que estava estacionada ao lado de um grande armazém de fumo.

Certos da discrição de seus movimentos, cercaram a carroça e, em ritmo febril, se puseram a desmontá-la. Rodas, eixos, bretes, varais, uma a uma as peças essenciais da carroça eram desarticuladas.

Enquanto se dava o organizado desmonte, metade do grupo escalava o armazém, posicionando-se estrategicamente sobre o telhado.

Munidos de cordas, iniciaram a transferência das peças da carroça do chão para o telhado. Metódicos e rápidos, montaram a carroça sobre a cumeeira. Duas rodas de cada lado, eqüidistantes e em ponto de equilíbrio.

Imagem excêntrica e delirante, com seus varais erguidos para o céu como em oração a carroça sobre o telhado do armazém parecia uma torre de igreja. Um fruto da arteirice em homenagem à fé de um povo!

ein lustiger

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ARENA DO GRÊMIO OU O FOGO AMIGO

MP ameaça recorrer à Justiça para impedir inauguração da Arena
( DO CLICRBS -)
A manchete acima é mera repetição do que eu anunciei há vários dias, ouvido nos bastidores de uma emissora de TV.
Sorry, periferia. Mas não tenho culpa de ser bem informado.
Mas não vai dar em nada. É apenas Feuer ( fogo) entre SUPOSTOS ( alô Previdi) amigos.
Agora , de joelhos, repitamos a oração: Adonai! defende-me dos amigos, que dos inimigos eu me cuido...

RECORRENDO OS CAMPOS



Dia de pagar meu povo. Salário pontual é sagrado. Tive que arrumar um tempinho. Cheguei meio dia, almocei costelinhas de cordeiro ao molho acebolado, acompanhando repolho refogado, arroz e feijão.
Saltei da mesa e já nos fomos ao campo.
Desta vez fui de Mahindra, que o tempo é curto.
A terneirada está de capa de revista, os campos verdejantes, meu querido povo super feliz.
Logo à tardinha vamos  inseminar mais umas fêmeas Angus e comer um assado de miúdos de cordeiro e um quartinho que, segundo ensinamento do Previdi, foi deixado 3 dias em vinhas d’alho.








TAIZE E ÉRICO - OS MAIS METIDOS DA FAZENDA

Taize, nossa estagiária, não perde para nenhum dos campeiros. Monta de em pêlo, não precisa de  estribos, adora derrubar terneiros e não perde a feminilidade. Já o Érico de seis anos, filho de meu capataz, ajuda a apartar uma vaca que até parece gente..Mas os cavalos sabem que eles são ginetes e não liberam a adrenalina do medo. Tu e eu, caro leitor, se tentarmos fazer isso, não sobra nem os ossos para contar o causo. O cavalo é um astuto..


domingo, 25 de novembro de 2012

NATALINAS - A VEZ DE LISSI BENDER

( mande sua história tb)
ADVENT, WEIHNACHTEN foi e continua sendo um tempo mágico para mim. Maravilhoso tempo de espera, de preparativos, de bolachinhas, de aroma de canela, cravo e baunilha no ar. Amo sentir-me maravilhosamente envolvida pela magia do advento, um sentimento que vem de longe, de quando vinha Christkind (menino Jesus) ornamentar o pinheirinho. Para não incomodarmos Christkind em sua mágica obra, ficávamos fora de casa, trabalhávamos com a Wowa na horta, no jardim ou na roça.

Advento era também tempo de ensaio de cantos natalinos na igreja do Geiselberg, cantos (Leise rieselt der Schnee, O Tannenbaum, Alle Jahre wieder, Stille Nacht, heilige Nacht, ...) que entoávamos depois durante o culto natalino.Sempre no dia de natal (véspera não festejávamos) vinha o mesmo Pelznickel (Papai Noel, denominação vinda do Hunsrück), franzino e baixinho. Trazia nas costas um saco de linhagem e uma longa vara (nunca a usou). Sempre fazia questão de que lhe contássemos sobre nossa conduta durante o ano a findar, queria saber se havíamos sido artig(bem comportados). Era sempre uma große Aufregung (grande emoção) aquele momento. Antes do Pelznickel se retirar nos entregava um par de sandálias, em número superior ao tamanho do pé, ou uns metros de tecido para a Wowa costurar uma roupinha para nós. Agradecidos rezávamos o Vater Unser (pai nosso) e juntos cantávamos um canto natalino. Estranhamente meu pai nunca participava.  Estava sempre muito ocupado recolhendo pasto na roça para  alimentar os animais durante o feriado. Muito, muito mais tarde (eu deveria ter entre 11 e 12 anos) desfez-se parte dessa magia, quando alguém me disse que meu pai era o Pelznickel (chorei muito).  Assim, esta idade tenho como marco de fim de minha infância, de fim de meu mundo de fantasias. Mas a fantasia, de algum modo, continua presente em minha alma e a magia do Advento e do Natal também.

RÉDEA CURTA COM OS FILHOS. CARTA DO DR.. HERMES DUTRA


Grande professor !

 

Embora sejam coisas intimas, é muito bom publicar isso. Afinal, se não fazemos, daqui a pouco todos vão acreditar que a solução é esse ensino frouxo e sem responsabilidade, com pais ausentes e eternos dizedores de sim para os filhos. Tenho muito orgulho dos meus filhos. E fui um pai que nunca passou a mão na cabeça para livrá-los de coisas que não mereciam ser livrados. Graças a Deus, hoje noto o quão certo foi a educação que lhes dei. E foi com muita dificuldade, aliás. Uma vez tive de vender o carro para pagar um ano de mestrado ao filho do meio no exterior. Não me arrependo até hoje disso. Ao contrário.

Meu filho mais velho, quando era escoteiro, na época natalina, em função de um acordo entre os grandes supermercados em Porto Alegre e a União dos Escoteiros do Brasil, todos os fins de semana, durante um período de tempo ajudava nos caixas levando os carrinhos para os clientes até seu veículo  ( e ganhando sua gorjeta) . E isso nunca lhe tirou nenhum pedaço. Hoje o convênio não existe mais. Não é politicamente correto.

 

]Meus parabéns extensivo ao jovem, que certamente vai transmitir aos seus  filhos quando os tiver, os mesmos ensinamentos.

 

Um abraço

HISTÓRIAS NATALINAS. MANDE-ME A SUA, COMO ROGOWSKI


 

Amigo Ruy

Froheliche Weihnachten, gravado pela Philarmonica de Kosice e Menneskestemmer, maravilha!!

Só te cuida que o Prévidi, a “suelen” e o “Michel Teló”, vão cair de pau encima de ti, he he he.

Esta época do ano mexe com as pessoas, muitas ficam tristes por variadas razões, outras ficam felizes como eu, por variadas razões também. Curto a ornamentação da casa, me criei na zona sul de Porto Alegre, tínhamos um pinheiro macho imenso que produzia em abundância pinhas lenhosas que são na verdade flores diferenciadas e não o fruto.

O piso ficava atapetado de pinhas e as pessoas paravam em frente de casa, a pé ou de carro, para pedir pinhas para fins artesanais e ornamentais em épocas natalinas, o pinheiro e as pinhas nos tornaram populares na rua assim fizemos muitos amigos.

Meu Pai colocava lâmpadas coloridas que eram acesas a noite e ficava muito bonito, as pessoas paravam para olhar.

A Missa do Galo também era uma tradição de família, fui coroinha e não faltava a uma missa, lembro-me de uma quando eu tinha onze anos de idade, com sapato novo, esqueci de tirar os selos que naquela época vinham colados na sola, terminada a missa meus amiguinhos vieram pisar no meu pé para ‘batizar’ o sapato novo e eu fiquei a me perguntar como descobriram? Mas claro, naquela missa em especial éramos doze coroinhas e eu fiquei numa posição em volta do altar que, quando ajoelhado ficava de costa para a assistência e os ‘endiabrados’ dos meus amiguinhos na primeira fila viram os malditos selos, ha ha ha ha.

Tempos maravilhosos!

Depois formei minha própria família e a tradição continuou, o trabalho em equipe na ornamentação natalina, a missa do galo, a ceia (uma vez convidamos Gilberto, um morador de rua que ceou conosco), almoçar fora no dia seguinte, as músicas, os presentes, são as melhores lembranças que guardo dentre outras, e, ao fim e ao cabo de tudo, se alguma coisa levarmos quando deste mundo partimos, creio que além da saudade, levaremos essas lembranças lindas e a gratidão a Deus pela bela e boa vida que se viveu.

Merry christmas!

Forte abraço

Rogowski

sábado, 24 de novembro de 2012

ÊXTASES ESPIRITUAIS


Sexta-feira, muito cedo, tomei café com meu filho mais velho, Armando, e me mandei para a TV Pampa gravar um programa com o P. Sérgio.
Ainda passei no escritório e ao meio dia dispensei o almoço pois estava  alucinado para vestir uma bermuda velha, uma camiseta folgada e me mandar ao meu refúgio Marítimo.
Preparamos nossa comidinha e almoçamos 3 da tarde sentados ao lado da piscina com o prato de petiscos cheio de limões e infusões de especiarias.
Quando viajo à Europa adoro comprar CDs de músicas da terra onde estou, especialmente orquestras bem conduzidas e corais. Evito ouvir essas músicas de imediato, na volta, porquanto sei que o stress vai tirar o gosto.
Desentoquei uns CDs há mais de ano guardados: o Froheliche Weihnachten, gravado pela Philarmonica de Kosice e Menneskestemmer, com a Danish National Radio Chor.
A música foi amolecendo meu enrijecido espírito, rijo de tanto " correr atrás", de " estradas" de antessalas de tribunais" de " feiras". As lindas músicas dinamarquesas, com palavras várias que se acercam do alemão, envoltas em espiritualidade e sapiência, me reconduziram aos belíssimos natais da minha infância em Santa Cruz.  Na minha casa os presentes eram o de menos; ceia nem existia ( era coisa dos americanos), o que valia eram os cultos na Igreja e o pinheirinho.
Nos deu um acesso e enchemos arbustos e moitas do nosso jardim de enfeites de Natal, numa hiperbólica euforia espiritual.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

AGORA ACHO QUE A PECUÁRIA GESSINGER TEM FUTURO


Publico essas coisas íntimas que, em princípio, só interessariam a nosso grupo familiar.
Mas quero  que outros pais, principalmente jovens pais, pensem num retorno a velhas práticas de criação e educação de filhos.
Superproteção, deixar a educação só para o colégio, " comprar" filhos com carros e Disneys, acho que é roubada.
Nunca neguei que minha casa é uma caserna: tem disciplina, discussões sobre decisões e ninguém é levado livre depois de um erro. Eu, por exemplo, andei cometendo exageros em leilões de cavalos. Fui repreendido e me enquadrei.
Mas eu estava meio fatalista, achando que mais cedo ou mais tarde, deveria arrendar toda essa beleza que construímos lá na gloriosa Unistalda. 
Desde cedo nosso filho Rudolf, hoje com 16 anos, nos acompanha em tudo. Em quantas exposições, ainda muito pequeno, pegava no sono e até fome passava nos longos julgamentos. Nunca chorou ou reclamou.Cresceu enturmado com a peonada e seus filhos.
Ultimamente ele tem saído de P. alegre à meia noite de sexta-feira,  de ônibus, para Santiago. Chega 6 da matina, dá uma descansadita e depois se reune com meu capataz Luiz César e seus filhos, um dos quais estudante de Veterinária, para discutirem rumos da nossa genética. Domingo à meia noite, ele pega o ônibus e chega 6 da manhã em P. Alegre. Toma um café e 7,30 está no colégio Rosário.
Acho que o Rudolf, mais os filhos do L. César, mais nossos valentes colaboradores, poderão em breve expandir a Gessinger, enquanto que eu e meu capataz fatalmente teremos que ir para o " Conselho de administração".
Puxe pelos seus filhos, companheiro! não lhes dê mole.
Aliás: a vida é dura, para quem é mole.

Ministro do STF Fux canta e toca guitarra no coquetel em homenagem a Joaquim Barbosa...


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A ADVERTÊNCIA DO MINISTRO PRESIDENTE DO STF

Por ter uma audiência hoje de manhã no Foro Central e uma sustentação oral no TJ à tarde, não pude ir a Brasília para a posse. Ademais, recém tinha chegado de lá.
Deixo para lá o tópico da duração razoável do processo. Ministro: muito boa , aliás, sua colocação. Só que os Tribunais sempre vão dizer que mesmo que o processo dure 10 anos, ( caso de prescrição intercorrente), as circunstrâncias e bla blá justificavam o atraso. O papel aceita tudo.
O que eu queria falar é sobre a advertência do ministro aos juízes, no sentido de que não fiquem pedindo  para serem promovidos. Em resumo, não sejam carreiristas, acenou ele.
Muito bem, muito lindo. Da minha parte, apesar de ter entrado na primeira lista de merecimento de minha turma de concurso, depois andei levando umas caronas, mas nunca chiei nem chorei e nem nunca dei e recebí presentes.
Mas o Ministro sabe que para se galgar um posto num Tribunal Superior, sem se candidatar, sem fazer visitas, não dá mesmo!
Mas talvez o Ministro ainda não saiba. Aqui no RGS , ao menos no TJRS, pega muito mal um juiz pedir penico para um desembargador. Não é mais da cultura de nossa Magistratura essas coisas.
Logo que entrei  havia uns mais antigos que mandavam presentinhos.
Chocante. Mas já passou.

FIM DO MUNDO - DIVERTIDA ENQUETE DE PREVIDII


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FIM DE MUNDO!! - 2

Vou estar em Oeisis International no dia 21 de dezembro, no FIM DO MUNDO.
Já comprei até uma máquina fotográfica para filmar a onda gigante.
Vou estar lá. Comerei um churrasco de filé e picanha um dia antes. Com um farofa de ovo e cebola roxa. Uma maionese, da Rute, quem sabe.
Dia 21 estarei lá, nas areais brancas de Oeisis. No Quiosque da Tia Eva.
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E OS MEUS AMIGOS?
ONDE ESTARÃO??
O QUE FARÃO NESTE TRISTE DIA????
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Jana Pericolo e Guilherme Prévidi
Nós vamos estar em Porto Alegre mesmo, porque se for um tsunami a gente ainda tem mais tempo de vida..hehehe!!
Se o mundo não acabar queremos comer este churrasco em janeiro!!
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Wilson Rosa
Primeiro vou checar a informação.
Confirmado o fim do mundo, pego a família e vamos correndo para São José dos Ausentes, no alto do Monte Negro, o teto do Rio Grande, assistir o último espetáculo da Terra.
Antes vou passar no Komka e levar aquele lombinho com queijo e a polentinha fina para me despedir com o dever cumprido neste planeta.
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Marco Aurélio Souza
Vou estar no Parque dos MAIAS, é lógico!!!
Já peguei adiantado a grana de dezembro, o 13º e o dindim das férias, a vencerem.
A partir de amanhã largo tudo, não vai ter desconto mesmo e sem risco de justa causa por abandono de emprego.
Vou rezar muito pelas crianças gremista, com menos de onze anos - coitados, terminando o mundo e não sabem o que é um título.
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Laís Legg
Como o dia 21 de dezembro cairá numa sexta-feira, minha programação será a mesma de muitos anos: reunir-me com os primos e comer um “arroz-de-puta-pobre” feito por mim. Beberemos, contaremos piadas e jogaremos conversa fora, como sempre. Como não sei de que maneira o mundo acabará (meteorito? inundação? terremoto?), colocarei a música “bad moon rising”, do Creedence, que fala de coisas do estilo fim do mundo. Ah, e abrirei umas Veuve Clicquot que tenho, para esperar a senhora da foice.
Que tal?

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Marco Poli
Na verdade, nem estou muito preocupado com o dia 21/12 em si.
Provavelmente, como sempre que chego ao último inferno de Dante, abrirei um vidro de caviar e um champagne e darei muitas risadas, já que nada pior pode acontecer mesmo.
O que me preocupa é se o mundo não acabar. Aí então terei de pensar na hipótese de trabalhar(argh) no dia seguinte. Quer dizer, já o mundo termina numa sexta, folgo o fim de semana e recomeço tudo na segunda-feira 24, de olho no feriado do dia 25.
Saudações apocalípticas!!

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Ruy Gessinger
Fácil. Me mudo para Xangri-Lá.Vou voltar a fumar e tomar cerveja. Minha dieta passará a ser: torresmo, ovos fritos, carne gorda, pezinho de porco no feijão, muito bacon e nada de saladas e nem de peixes, nem carne de frango.
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Rogério Mendelski
Já me preparei também para o Fim do Mundo. Estou gastando adoidado com meus cartões de crédito com vencimento para o dia 22. Caso o mundo não acabe, peço falência e culpo os sacerdotes maias(ainda existem muitos na península de Yucatan) assim como os cubanófilos culpam o bloqueio econòmico dos EUA. pelo fracasso do regime da castrolândia.
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AMANHÃ TEM MAIS!!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

AINDA TEMPO TEMPO TEMPO TEMPO


Recebi um mail de um amigo se dizendo tocado pela minha post do  Belchior.
E acrescentou: "dentro de uns dias vai haver uma festa de mais um ano de formatura de nossa turma. Já sugeri que todos ponham crachá, para que reconheçamos uns aos outros.." 
E aí eu me lembrei de Joan Osborn ( vai no Google tontinha e ouve St. Teresa... que viagem).
Eu tive uma amiga que batia os ares da Joan Osborn. Isso quando eu tinha uns 20 anos. Cabelos encaracolados, vestidinho de voal ( voil), translúcido, branco, contrastando com a pele bronzeadíssima coroada pelos cabelos loiros e olhos azúis. Era alta, andar de rainha.
Nunca me deu entrada, conquanto eu tenha tentado sutilmente.
Uns 20 anos depois houve uma confraternização à qual ela também compareceria, segundo me foi segredado. Ela queria muito me ver.
Seu erro acho que foi ir   com aquele modelito em tamanho  agora "especial" , num " revival"  para o qual eu não estava preparado. Ou bem a "Joan Osborn" ou bem a "mãe" dela. Mas, please, cada uma com sua roupa.

BELCHIOR - COMO O TEMPO PODE SER CRUEL


Se você tem menos de 100 anos talvez não se lembre de PARALELAS.

Dentro do carro
Sobre o trevo
A cem por hora, ó meu amor
Só tens agora os carinhos do motor

E no escritório em que eu trabalho
e fico rico, quanto mais eu multiplico
Diminui o meu amor

Em cada luz de mercúrio
vejo a luz do teu olhar
Passas praças, viadutos
Nem te lembras de voltar, de voltar, de voltar

No Corcovado, quem abre os braços sou eu
Copacabana, esta semana, o mar sou eu
Como é perversa a juventude do meu coração
Que só entende o que é cruel, o que é paixão

E as paralelas dos pneus n'água das ruas
São duas estradas nuas
Em que foges do que é teu

No apartamento, oitavo andar
Abro a vidraça e grito, grito quando o carro passa
Teu infinito sou eu, sou eu, sou eu, sou eu

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Corta para 1973.
Estava eu no saguão de um Hotel em P. Alegre, quando apareceu Belchior, também aí hospedado. Eu, com meu violino no estojo. Disse-lhe que a música que não me saía da cabeça era Paralelas. Ele pediu para eu tocar. Toquei.
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Abre a câmera 2 para 2013. Capa de Zero Hora.
Aquele cara é o Belchior? balbucio eu...
Bueno, se ele me visse e ainda se lembrasse do episódio, coisa impossível, diria:
- aquele ali era o altão, fininho, que tocava violino?
Tempo, tempo, tempo, tempo.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

AINDA O FERNANDÃO - DRA. LAIS LEGG OPINA


Nossa querida comunicadora ( Rede Pampa), Psiquiatra e intelectual,  nos manda um mail :
Prezados “todos”:

                                Sou mulher e já ouvi desaforos do tipo “vai encostar teu umbigo no fogão”, pois onde já se viu discutir assuntos de futebol? O delicado senhor que me dirigiu tais desaforos, posteriormente, pediu desculpas, mas não as aceitei. Tive a audácia de corrigir um engano na sentença de um juiz paulista, no caso Richarlyson, onde o magistrado citou o Hino do Inter (“Celeiro de Ases”) para provar que futebol é um esporte viril.  De forma errônea, escreveu “olhos onde surge o amanhã”, mas o correto é “correm os anos, surge o amanhã”.

 

                                 Minha observação foi publicada no “Espaço Vital”, onde eu disse que até mesmo Kleiton & Kledir cantavam errado o hino. E a RBS, talvez por sua diretoria gremista, coloca a versão mais horrorosa do belo hino, cantada pelo coro da “K-Tel”, quando a gravação original e a mais bonita foi gravada por Jorge Goulart. Tal fato desencadeou a ira dos machos, que me dirigiram as mais terríveis ofensas. Mas eu os calei, um a um, colocando a letra original, datilografada por seu autor, Nelson Silva, disponível no site do clube. E ainda disse que inteligência não tem sexo.

                                 Diante do impacto da coisa, ZH publicou uma matéria no jornal de domingo e, posteriormente, publicaram a letra correta com minha foto ao lado. Dei o troco à altura.

 

                                 Fernandão é um erudito no meio de homens de Neanderthal. Certamente, por ser diferenciado, sofreu os boicotes que, agora, vêm à tona. Mas será nosso eterno ídolo. Um tipo inesquecível.

Abraços,

Laís Legg 

AINDA A ARENA DO GRÊMIO

Leiamos, de início, a notícia do Clic RBS -

O Promotor de Justiça Fábio Sbardellotto tinha definido o prazo até o fim desta terça-feira para receber o alvará do Corpo de Bombeiros e a carta de habitação para que a Arena tenha condições de receber público na estreia, marcada para o dia 8 de dezembro. Sem o cumprimento da data inicial, o MP definiu que os documentos podem ser entregues até o dia 30 de novembro.
Em reunião na Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística de Porto Alegre, um acordo foi firmado com representantes do Departamento Jurídico do clube.
Os advogados do Grêmio afirmaram que o clube já está há meses buscando todas as licenças e que o processo será finalizado em breve. Quando toda a documentação e as vistorias acontecerem, o clube terá condições de solicitar a emissão da licença de operação.
Sbardellotto garantiu que, assim que o clube conseguir concluir os trâmites burocráticos, a Arena estará liberada.
— Se vierem os documentos, já basta. Com isso está assegurada a possibilidade da população frequentar o estádio. Sempre prezamos pela segurança e acreditamos que haverá a liberação — afirmou.
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Com todo o respeito ao dr. Promotor: se a Arena não oferece condições, que se dirá de todos, todos, OS CAMPOS, CAMPINHOS, ESTADINHOS E ESTADIÕES DO RGS?
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Vamos parar com isso, por favor!

CAIU FERNANDÃO - ALGUMAS REFLEXÕES

Nem sempre um excelente juiz, ou um brilhante promotor dão, após a aposentadoria, ao menos médios advogados. Nem sempre um brilhante advogado, guindado ao cargo de desembargador pelo quinto constitucional, resulta em bom juiz. Nem sempre um ótimo capataz da porteira para dentro, é ao menos sofrível da porteira para fora. Nem sempre um jurista, exímio escritor e doutrinador, dá certo na advocacia do dia a dia.
Felipão eu conheci e joguei pelada com ele no Camping do Morro dos Conventos, uns cem anos atrás. Eu acho que ele era meia boca no futi, mas ele foi e é um assombro como técnico e estrategista; Luxemburgo jogou sofrivelmente uns tempos no próprio Inter - baita técnico.
Falcão, o bola-bola, não funcionou como estrategista e lider de vestiário.
Fernandão é mais um exemplo: pelo jeito indolente como os do Inter jogaram contra o Corinthians eu teria entrado em campo e cagado eles a pau!.
Que venha Felipão, ou Luxa, ou Cuca para o Inter.
Só não inventem mais alguém sem quilometragem em vestiário.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

AINDA OS RUÍDOS ABUSIVOS

A Professora da UNISC, Lisssi Bender me envia:


Um amigo meu, que faz doutorado na Alemanha, costuma cuidar de jardins, sempre que tem um tempinho, para juntar "uns troco" e ir se mantendo por lá. Certa vez quis fazer um agrado a uma família que estava ausente em viagem. Queria que quando voltassem, fossem encontrar  o jardim bem cuidado.  Era domingo de manhã e lá se foi faceiro cortando a grama em volta da casa. Não demorou muito para encostar uma viatura da polícia que o intimou a desligar a máquina e ainda lhe passou um belo sabão, porque deveria saber que era proibido importunar os vizinhos com o ruido da cortadeira em pleno domingo.

Enquanto isso, por aqui as pessoas ainda não se conscientizaram de que “o silêncio, a quietude, a paz, são direitos”, como tu bem dizes e que são imprescindíveis para a qualidade de nossa vida, para nosso equilíbrio interior.

domingo, 18 de novembro de 2012

HOSANNAS ! PAROU O ABUSO

Pontualmente às 21,30 o locutor agradeceu e deu tchau.
Nós estamos tão idiotizados pela ditadura da mídia monopolista, que não raciocinamos mais.
Eles acham que antes das 21,30 tudo é permitido. Posso colocar som alto, infernizar a vida dos outros, que tenho direito de obrigar os doentes da Santa Casa a ouvirem  esse  mentecapto do "Ai se te pego".
Entenda: você nem ao meio dia é obrigado a ouvir algo contra sua vontade. Ninguém tem o direito de invadir sua casa, a mais de 3 kms do evento, com um som que você não quer ouvir.
Simples.
Desculpem: o silêncio, a quietude, a paz, são direitos.
Sorte nossa que é só de vez em quando que a rede monopolista tem esses arroubos de autoridade.
E os tribunos da plebe bem remunerados? onde estão?

SEGUE A BAGUNÇA COM SOM ALTO

São 20 horas. Desde 16 hs  sou obrigado a ouvir o que não quero.
Olhem o que diz minha vizinha a Psiquiatra Lais Legg


Ruy, eu estou ainda mais próxima do barulho que tu. Moro uma rua abaixo da tua, lembras? E estou no meu terraço, tentando trabalhar, mas é impossível concentrar-se. E digo que a tal “passagem de som”  é infinitamente melhor que o som propriamente dito, ou seja, o show. Não sou contra a música, muito pelo contrário, eu adoro. Mas tudo tem limite! Mas o pior ainda está por vir, que são as festas de fim de ano do Palácio Piratini, estas, sim, ensurdecedoras e bem à minha frente, acrescidas das festas do Paula Soares. Imagina como se sentem as pessoas doentes que moram por perto.

 

Aliás, vocês já repararam nas festas de agora? Impossível conversar, pois o som é colocado lá nas alturas. E tudo é tão padronizado... todas as festas são iguais. Quem vai a uma, vai a todas, não há mais diferença. E a coisa vai desde as crianças, adolescentes, adultos jovens em suas formaturas e noivos. Tudo tem que ter “promoter”, ensaios, coreografia, etc. A espontaneidade se foi pelo ralo. As crianças são guiadas por recreacionistas, os temas são os super-heróis americanos ou os bruxos ingleses, nenhuma delas brinca daquilo que gostaria. Só do que está no roteiro. A felicidade, agora, tem maestro e cardápio. Os noivos? Têm que saber dançar rumba, salsa, tango, samba, chorinho, jazz e outros quetais, num show apoteótico, senão, ficarão de fora da modernidade. A globalização é total. Provavelmente, na lua-de-mel, caem exaustos, um para cada lado.
 
 
 
Que pena.

 

Abraços,

 

Laís Legg

QUE COISA MAIS IDIOTA !

Hoje fui submetido a mais uma sessão de tortura por parte de uma rede de comunicação que ocupou o anfiteatro  do Parque Marinha.
Seguinte: um idiota estava testando o som das 13 até 16 horas. E todo o Centro Histórico, todo Menino Deus, toda a Cidade Baixa tendo que ouvir:
- sssssss testando! ssssom, ssssom, ssssom!
- ummmm, ummm doisss, ei, ei , ei,
- sssssom, testando, ei, um,
- alo, som, alo, alo, um
Será que um descerebrado desses não poderia ler um verso, uma oração, uma notícia?
- sssom, teste, um , ei, ei....
Pior que essa idiotice tomou conta de todo o Brasil, em todo o lugar é essa remela.
E, como diz um amigo, e eles votam,,,
Pior: eles procriam e se multiplicam.

NACIONAL DO ILE DE FRANCE FOI SHOW







Tudo correu na perfeição. O local do evento, Parque do S. Rural de São Sepé tem amplas e confortáveis acomodações, nosso Hotel Casa de Malta, novinho em folha, é na frente.
Não vou cansar vocês com premiações e vendas.
Vou falar de festa e confraternização.
Na 6a. à noite houve uma janta supimpa com show de Leonardo Sarturi e seu grupo, ao qual o Bira Reizler , Rudolf eu aderimos. O pessoal ficou impressionado com o grupo musical do jovem santiaguense, filho do Nenito Sarturi.
 Depois fui leiloeiro das Ovelhas " roubadas" e dos brindes que todo mundo trouxe. A renda em benefício da nossa Associação foi de  5.000 reais. Uma das ovelhas doadas, ops, " roubadas" saiu por 1.500.
No remate sério do dia seguinte o maior preço foi alcançado por uma borrega P.O. que saiu por 3.800 reais. O almoço foi algo dos deuses. Com ampla ilha de saladas e frutas, mais arroz, massas e carnes  tanto ao molho como  grelhadas.
À noite inventei de " apreender" dois capõezinhos vendidos no leilão das " roubadas", mandei carnear e comemos um churrasco de lamber os dedos.
E dê-lhe festas e tertúlias!
Parabéns à nossa Presidente Maristela, ao presidente do Sindicato Rural, ao Schwab da ARCO, aos associados e ao povo de São Sepé!
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