quarta-feira, 30 de maio de 2012

BACK TO PARADISE - OU UM DIA AZUL-AMARELO-OURO

De volta de Búzios, retorno ao Othon.
Vamos à praia e tomamos um espetacular banho de mar. No Rio a praia  é limpa durante  o  dia todo. Subo ao roof do Hotel, 30. andar, onde está a piscina e almoço, às 16 horas, linguicinhas recheadas de queijo. Entre as melhores que já saboreei.
Que lindo o outono aqui na Cidade Maravilhosa. Inebriante esse céu azul com um amarelo ouro.
Respiro fundo e meu coração se acelera de tanta felicidade.
Permitam-me, mui docemente, dizer que nos lugares aos quais vou só tenho olhos  para o que é belo e bom.
Soy feliz, soy  un hombre feliz y  por eso pido que me perdonen





AINDA BÚZIOS



Tudo muito lindo, muito bacana, mas agora encasquitei de voltar ao Rio, onde tenho muitos amigos, os quais  rangem os dentes, rasgam as vestes, atiram cinzas  nos cabelos pelo desaforo de eu os ter abandonado.
Então vou agora pegar a estrada e volver.


NA ARMAÇÃO DE BUZIOS

Búzios era uma colônia de pescadores. Até a chegada de Brigitte Bardot.
Logo observei um crescimento desordenado ( tudo parecido com as praias de Santa Catarina, com ruas estreitas, sem plano diretor, tipo Pinheira etc).
Me deu uma leve impressão de decadência. Ok, muita beleza natural, mas achei que o bucolismo deu lugar a um crescimento desordenado e aí se fica sem o mel e sem o porongo.
Ia ficar ima semana. Amanhã pego meus mijados e retorno ao Rio de Janeiro., de onde publicarei mais fotos.
Não conhecia essa parte rural do Estado do Rio.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

CONVERSAS DE BARZINHO DE BEIRA DE PRAIA

( foto do site Terra de hoje em matéria sobre Copacabana)
Cada praia do mundo tem sua cultura. Algumas são de pedregulhos, outras de areaia; algumas são populosas, outras não. E assim vai.
Via de regra as praias do Rio não tem vento, estão bem limpas. Mas têm grandes diferenças de Canasvieiras, por exemplo, onde a faixa de areia é estreitíssima, tem muito esporte náutico e principalmente barcos a vela.
Copacabana é o templo, a catedral do culto à boa forma física.
as pessoas de regra chegam pelas 9 e só saem pelas 15. Emendam, portanto, o meio dia.
Depois de meia hora de praia ninguém mais é estranho.
O Rio Othon Palace adota o sistema de manter seguranças  na praia à sua frente, distribuindo toalhas, cadeiras e guarda-sóis aos seus hóspedes.
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Os brasileiros de outros quadrantes têm uma idéia boa do gaúcho, principalmente por causa da alvura e do loiro de muitas de nossas moças. Não que nossas morenas não sejam lindas, mas morena dá em todo o mundo.
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Nos barzinhos de ser ver jogos, torcidas dos dois times assistem no mesmo bar, numa boa. Não há essa coisa quase doentia do mundo " gre-nal".
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Ninguém quer saber de política, mas ninguém mesmo,
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Aqui noRio se faz um rádio bem razoável, nofisfora os urradores  das " religiões". A minha preferida é a Rádio MEC que só toca ótima musica erudita. A exemplo da nossa amada  Rádio da Universidade (  1080 AM)
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Amanhã me toco para Búzios.

O RIO CONTINUA LINDO



A orla, ao menos em Copacabana é muito bem policiada. Podem ver numa das fotos uma dupla de policiais ( um homem e uma mulher) num quadriciclo.
Essa é uma época de bonança, restaurantes com lugar, praia com pouca gente, serviços bons.
Temos  nos divertido muito mesmo.
Impressiona-me o  número de argentinos e  europeus.
Curiosidadde: há uns 20  anos o Grêmio era muito mais cconhecido do que o Inter por aqui. A coisa mudou, até agora só vi um gremista na praia.

O SUL PUBLICA MINHA OPINIÃO SOBRE OS VETOS DE DILMA

O meu colunista preferido em O Sul publicou minha opinião, " in verbis"


Ruy Gessinger e o Código Florestal


Desembargador aposentado, o advogado e produtor rural Ruy Gessinger traz sua opinião sobre os vetos da presidente Dilma Roussef a artigos do texto do Código florestal: “Conquanto ainda não tenha tido acesso à Exposição de Motivos dos vetos pontuais, sempre respeitando opiniões divergentes da minha, tenho que andou bem a Presidente. Isso porque está ultrapassada a visão privatista do conceito de propriedade. Esta tem função social e deve ser explorada sempre tendo em vista o bem comum . E mais: em poucas décadas, não mais de cinco, o homem causou danos sob o simplório argumento de que estava agindo dentro do que" era seu". Haverá críticas, reações, mas penso que as futuras gerações darão graças por qualquer passo em prol da preservação ambiental. E mais: argumentos de natureza econômica são falaciosos e não me convencem, pois os interesses difusos devem se superpor aos meramente privados”
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E por aqui iniciou mais um dia dessa doce jornada por terras fluminenses.

domingo, 27 de maio de 2012

É FESTA E FESTA





A camiseta do Inter é mística aqui no Hiiiiuuuu ( assim eles pronunciam Rio). Não a tirei do corpo hoje. Até os flamenguistas reconhecem a alma guerreira do Colorado.
Novisfora isso, terminei de almoçar  agora, 15 horas. É festa e festa.
Numa das fotos um novo jogo nas praias e Copacabana: é o  Handball de praia. Assisti um pouco de um jogo das meninas: mas bah, que gurias fortes!
No vôlei de praia fui um fiasco. Nunca mais tinha jogado, a areia é muito fofa e o tempo da bola a gente perde.
Ademais tô mais a fim de papo e celebração do que de esporte, hehehe.

sábado, 26 de maio de 2012

VOU DAR UMA VOLTEADA


Como minha mãe melhorou, decidi atender a uma intimação dos meus amigos da rede de volley do Posto 4 de Copacabana que  estão com saudade  de mim. Me ligaram agora há pouco, me aguardam para uma feijoada no Bundifora.
Sabe como é: a sala de visitas do carioca é a praia.
Preciso colocar as novidades em dia, mudar um pouco de ares.
Do que mais gosto no Rio de Janeiro é a gentileza dos garçons nos restaurantes.
Vou mudar de Hotel: vou tentear o Rio Othon Palace.
Também estou levando as raquetes de tênis. Já tenho uma duplinha marcada para 3a. feira ao meio dia em Búzios.

ICHEEE, VOU TER QUE PAGAR NA ÁGUA MINERAL O QUE COMPREI NO VINHO







Foi uma glória o grande evento da Catanduva. A primeira fêmea saiu por 50 mil reais. E  assim foi indo. Até que me indignei , pois Unistalda não poderia ficar de fora e comprei uma novilha super premiada para reinar no meu plantel de Angus. Maristela quase me inutilizou pelos sopapos que me desferia por debaixo da mesa.
Bueno, como se diz, vou ter que pagar  na água mineral o que meio que comprei no vinho.
Mas qualidade é qualidade . Não é gasto, é investimento.
Espetaculares as apresentações do quarteto de cordas e da cantora uruguaya Maria do Carmo.
E não adianta:  gente fina é outra coisa.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A INCRIVEL CABANHA CATANDUVA. UM DIA CHEGO PERTO.



Hoje haverá mais um Red Concert!
Olha só o gabarito do colega advogado e fazendeiro dr. Fábio Gomes e sua filha Fabiana.
O leilão de Angus  vai ser sabe onde? Em P. Alegre, na Casa Vetro, perto do Iguatemi.
O que haverá para entretenimento? Um gaiteiro? Nada disso: até seria bueno. Mas será  um Quinteto de Cordas Camerata Accord.
Vão distribuir linguiça cortada no palito?
Nada contra, mas vai ser janta  em alto estilo.
Finalmente, às 21 horas, o leilão em 20 parcelas.
Haverá transmissão pelo Canal Rural.
Vou envergar meu melhor terno de lã fria,  uma gravata  francesa, um sapatinho italiano e uma camisa de  algodão egípcio, se não vão me impedir de entrar.
Amanhã conto os detalhes.
Bah, gente fina é outra coisa.
Um dia chego lá, nem que seja perto de lá...

CLICAS E PINICAS CONTINUAM RENDENDO

Triângulo, pinica, boco muito raramente já era jogo de São Leopoldo e POA. Aqui o levante se chamava  de "Mãos à Iba"
e os perversos pegavam todas as pinicas do triângulo, tinha o espicha e nhaque, muda, ah tinha o "nica fica empata sô",
 mas essas expressões são regionais e de origem portuguesa com certeza. Hoje até a sinuca mudou seus jogos e modalidades.
Mas é interessante tenho mais subsídios se interessar à galera da PINICA, que pra mim foi um VÍCIO, na época chamada de febre.
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Exatamente igual aqui em Campo Bom...Facas, fundas, forquilhas de camboim, embira pra amarrá de quebra galho...
muito mato e campo, maricás, arroios...A coisa que ainda lembro e tenho vontade de fazer é sair pelos campos e matos à fora,
não atirando mais nos bichinhos mas caminhando. P ex. ali antes de Taquara em direção à Gravataí. Até o Morro de Dois Irmãos eu já caminhei.
É muito da nossa infância essa ligação com a natureza. Lá pelos anos 1954 à 1960 no meu caso. Voltando às expressões "clica" é bolinha em alemão;[ messer é faca e tasche é bolso] que forma o canivete. Meu avô tinha cavalo que corria em cancha reta e nós cavalgávamos também.
Bah cara, não tem brinquedinho moderno que chegue nos pés dessa vida que tivemos.
( J u a  O r s i )

     [J U A  O R S I - COLEGA DO fOERSTER NA ESCOLA TIRADENTES EM C. BOM - RS]

quinta-feira, 24 de maio de 2012

NÃO ADIANTA - UMA PRINCESA NUNCA PERDE A POSE E A POSTURA


Minha mãe, de 92 anos, está internada na maravilha  que é o Hospital Santa Cruz. Tem um probleminha no aparelho digestivo ou vizinhanças.
Bueno hoje pela manhã  ela estava sentada numa poltrona em seu quarto hospitalar  quando resolveu ir para a cama. Estava com o soro ligado na veia e portanto incumbia se locomover com cuidado. Achando que ela era peso leve, tentei levantá-la para facilitar o acesso ao leito. Nossaaa: dona Ludmila tem ainda uma bela musculatura e é bem pesada.
Após ela acomodada tornou a se sentar e fiquei fitando-a de perfil. Seu nariz é grego, a linha do queixo é nobre e não tem papada alguma. Abriu seus guardados e dê-lhe passar creme no rosto e nas mãos.
É uma Prinzessin germânica na acepção do termo.

NICO FAGUNDES SOBRE AS CLICAS

Meu caro Ruy,
Poderias acrescentar algo sobre a maneira que cada guri tinha de segurar a bolita entre os dedos na hora de jogar: o guri craque fazia o nhaque e o guri “fundo” fazia o “cú de galinha”, te lembras?
Um abraço,
Nico

quarta-feira, 23 de maio de 2012

MAIS UMA MULHER QUE JOGAVA BOLITA E ROUBAVA BERGAMOTA

Quando criança eu joguei muita "Klika", com meu mano e nosso vizinho. Não dispúnhamos da variedade toda da qual fala o Ivanhoe, apenas as de vidro verde transparente. Roubar bergamota me atrevi uma única vez quando voltava da aula de catequese. Não resisti àquela árvore prenha de frutos maduros na beira da estrada. Mal apanhei a primeira e fui surpreendida pelo dono da frutífera que me excomungou. Durante muito tempo senti minha alma ardendo no fogo do inferno.
Como sempre tínhamos muita fruta em nosso pomar eu levava cestinhas com frutas para a dona da venda próxima de casa. Em troca eu recebia umas balinhas. Hmm ... única forma de acessar essa delícia em meus tempos de infância
( Lissi Bender - UNISC )

ATÉ MULHER JOGAVA BOLITA ( o fim dos tempos está próximo)

Dr. Ruy,
o jogo de bolitas não era coisa de meninas, mas nós jogavamos.Principalmente quando tinhamos as chamadas "niquinhas" que eram disputadíssimas, o difícil era limpar o calcanhar depois de usá-lo para aperfeiçoar o boco.Jogávamos as brincas(não podia levar as bolitas dos amigos) e  as devas aí surgiam os problemas terminava em choro e a mãe recolhendo as bolitas e terminando com a brincadeira por alguns dias.Bons tempos, bons tempos...
Inclusive enterramos uma lata de bolitas e perdemos o lugar , até hoje essa história é lembrada quando nos reunimos.
Eva M.R. Müller
Médica Veterinária
CRMV/RS 5047
Coordenadora Vigilância Ambiental
Santiago

BRINQUEDOS DO TEMPO DE PIÁ - IVANHOÉ FALA DAS BOLITAS

As"clicas" ou bolitas eram o brinquedo que eu mais gostava. Havia as bolitas normais, de vidro, verdes, azuis e transparentes. Havia as ágatas. multicoloridas. Havia as de gêsso (serviam quase sempre para "jogadoras", a bolita principal) . Havia bolitas maiores que chamávamos bolões. E quem tinha uma "esfera" de aço era perito. Procurávamos rolamentos em oficinas para tirar as bolas de aço reluzentes, pesadas,  que vez por outra quebravam as bolitas de vidro. Se jogava bolita de várias maneiras. Uma, traçava-se uma linha no chão delimitando até onde o jogador poderia ir para soltar a bolita da mão. A uns 10 metros um triângulo onde os competidores colocavam as bolitas da aposta. O negócio era tirar de dentro desse triângulo as bolitas. Para isso , fundamental a pontaria e a força desprendida do dedo. Cada bolita que vc tirava do triângulo, era sua.
Outra maneira era o "bôco". Um buraquinho no chão onde o jogador tinha que acertar a bolita. Havia o mata mata, onde um jogador procurava acertar a "jogadora" do outro. E mais um monte de modalidades.  Trocáva-se bolitas, pela côr, pelo tipo, pela importância e mais alguns detalhes. Você comprava bolitas no bolicho mais perto. Eram lá acondicionadas em vidros com tampa de plástico de rosquear. Poderia fazer aqui um livro sobre o assunto. Mas se faz desnecessário pois quem viveu isso, e está lá prá trás de a muito tempo passado., não carece maiores explicações, sabedores que são por ter vivenciado o quanto era gostoso participar dessas brincadeiras. Hoje, a meninada não tem mais tempo e interesse por isso. Agora são os celulares, Ipad's, Itoutch's, noote book's, video games, pc's, jogados virtualmente ,enclausurados nos quartos de suas casas, sem o contato pessoal  tão importante para se viver em sociedade. A nós, resta relembrar em textos como esse. Um grande abraço meu querido amigo. Ivanhoé.
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Amigo Ivanhoé : mas tinha a " levantação" que consistia em a gente chegar sorrateiramente perto dos que estavam jogando, gritar LEVANTAÇÃO  e sair correndo com as bolitas dos pobres guris que ficavam chorando....

COMO SE BRINCAVA NO MEU TEMPO DE PIÁ


Pergunta-me o Nico Fagundes:  Alemão, do que tu brincavas  na tua terra natal?
Minha cidade, Santa Cruz, terminava ali onde mora minha mãe, na rua Tomás Flores, duas quadras da Catedral. Hoje aquilo é Centro, não dá para estacionar. Mas quando eu era piá, logo nos fundos de nossa casa começavam os matos, com seus córregos e a dita Colônia.
Meu esporte principal era pegar minha funda, ou estilingue, e matar passarinhos. Cruz Credo! Isso mesmo. Tinha preferência pelas pombas rolas que minha mãe fritava. Só respeitava beija flor. O resto eu caçava.
Que horror, digo hoje.
Naquela época, lá por 1958, 1960 nosso Parque Esportivo era a rua mesmo. A Tomás Flores não era calçada. Pois nela jogávamos bola. As traves eram duas pedrinhas. Não havia tênis ou " guides", jogávamos de pé no chão mesmo. Sem um pisasse num prego, a gente apertava o sangue e colocava sal.
Roubar bergamotas dos colonos também fazia parte de nossa senda . Saíamos pela Linha João Alves e íamos enchendo um saquinho de pano - que ordinariamente servia para guardar as clicas ( que os finórios chamam de bolas de gude) - para colocar as bergas. 
Autinho de brinquedo era coisa de riquinho. A gente brincava com pedaços de madeira que sobravam da marcenaria do Vôvo Koehler. É vôvo e não vovô.
Cada guri tinha uma Taschenmesser (Tasche - bolso + Messer - faca) , ou seja, canivete.
Servia para cortar e limpar as unhas, cortar forquilhas para fazer a funda, descascar laranjas.
Continuo, " oportuno tempore" porque o ano de 2012 me bate nos ombros e preciso ir trabalhar.

terça-feira, 22 de maio de 2012

NA COLÔNIA - RETIFICANDO


Choveram protestos pela post que acabo de retirar " Ansim é na colonha". Gente estudada e culta me  fez ver que aquilo é uma brincadeira, mistura etnias, é algo jocoso, mas que não combinaria comigo e com meus leitores.
Daí que retirei a postagem.
Realmente, meus avós paternos eram comerciantes fortes em Boa Vista, no interior de Santa Cruz. Minha mãe é filha de colonos.  Na casa de meus avós paternos existiam um piano,acordeão, cítaras, violinos e na de meus avós maternos, batata doce assada no forno, cheiro de fumaça, querosene, sopa de leite, um alemão mais dialeto. Na dos avós paternos muita finesse, na dos maternos muito carinho e aconchego.
No tempo em que eu vivi isso, os chinelos eram de couro, não havia as havaianas.
Na próxima vou me cuidar mais para não ferir a História e agradeço pelos gentis mails vindos até do Exterior.
a " colonada" foi tão castigada que é preciso se ser historicamente correto.
Estou desculpado?

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O ROSE PLACE - NUNCA MAIS FUI LÁ

Hoje, escutando o canal  Standards da Sky, me reencontrei com o " What a wonderful world".
Instantaneamente me transferi para o início dos anos 90. Estava solteirito da silva e todas as 6as. feiras ia com meu querido amigo Luiz Glênio Bastos Soares lá para a 24 de outubro, no adorável Rose Place. Um mix de casa noturna, restaurante, ponto de encontro, lugar de azaração.
Toda a P. Alegre bonita estava ali: médicas, juízas, empresários, advogados, de tudo, menos, graças a Deus, jogadores de futebol.
Ali tocava música romântica, ali se dançava juntinho.
Quando ouvi agora o Embraceable You, com Frank Sinatra e Lena Horne,  fui ao Google para ver se Rose Place ainda existia.
E existe.
Mas não vou mais lá, não quero misturar as tintas.

SOBRE A SANTA CRUZ QUE O TUSI NÃO VIU

O meu querido jovem Tusi, dileto filho de um caro amigo meu, enganou-se nalgumas coisas.
A começar que Santa Cruz de há muito não é  a terra do fumo.  Santa Cruz migrou - e muito - para um parque industrial diversificado muito forte, com ênfase na qualidade e competitividade. Além disso, tem um mix de jornais, rádios  e TVs de primeiro mundo.
Estou fora de Santa Cruz desde os 17 anos, só vou todas as semanas visitar minha mãe. 
As gurias bonitas que o Tusi viu são resultado de pouca exposição ao sol, boa dieta. muita malhação, além de uma espetacular miscigenação de várias etnias  .
O maior crime que cometeram contra S. Cruz foi matarem o idioma alemão que era falado correntemente em todos os lugares. Foi aquela corja do Estado Novo. Ora, ora.  Só faltava alguém um dia proibir a fala do francês na Suíça, ou o espanhol em Miami.
Tem muito subterrâneo histórico em Santa Cruz a ser trazido a lume.
Não, não acho que Santa Cruz, nem São Leopoldo, nem Blumenau, voltarão a ser bilíngues.
Mas há que se reconhecer o valor de nossos pioneiros que fizeram dessas cidades o portento que são hoje, sem embargo da colonização " global" que uniformizou o  Brasil..

LUIZ TUSI APAIXONADO POR SANTA CRUZ



Esse jovem santiaguense foi se meter a visitar santa Cruz do Sul. Indizível é seu encanto. Olhem a carta que me mandou, eu fora, vá se acertar com seus conterrâneos na hora da ciumeira.
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Olá Dr. Ruy, como vai este professor da arte da vida ?



Neste último final de semana, estive em Santa Cruz do Sul. Saí do trabalho e percorri os 100 km que me separam do belo município de Dona Ludmila, vossa Rainha Germânica.



Sexta-feira à noite, sentei em frente à um Pub, estiquei as pernas e pedi à bela garçonete que me servisse um chopp bem cremoso, acompanhado de uma deliciosa porção de polentas. Ainda não aprendi a solicitar vossa adorada Freixenet, mas ainda tenho alguns anos-luz para percorrer, um dia chego lá.



É incrível, mas inexistem mulheres feias em Santa Cruz do Sul. Se em algum momento por lá habitaram, certamente foram excomungadas ou, até mesmo. exportadas para outras localidades. Me impressiona mais ainda, o fato de ser a terra do fumo, onde quase todas as moças incendeiam suas bitucas de Souza Cruz despreocupadamente. E a pele Dr. Ruy, a formosa e emoldurada pele daquelas moças, não sofre com o envelhecimento precoce ocasionado pelo tabaco ! Elas estão melhores com o passar dos anos ! São como o vinho !  Nos seus momentos de paz em Unistalda, já chegou a refletir sobre isso  ?



Da próxima vez que estiver cavalgando pelos campos da Pecuária Gessinger,  permita alguns segundos para analisar esta situação. Como as mulheres de Santa Cruz se mantém tão saudáveis, respirando saúde? Teriam os cigarros comercializados em Santa Cruz níveis menores de alcatrão e quantidades indetectáveis de veneno para camundongos ?



Pois bem. Escrevo para lhe contar que estou apaixonado por Santa Cruz do Sul, gosto de suas ruas bem organziadas e das pessoas extremamente educadas. Naquela mesa de bar, fiquei imaginando a sua juventude entre as belas e formosas moças de traços germânicos, das noites que certamente o senhor teve que despistar a Dona Ludmila para ir namorar no portão, afinal, as mães nunca aprovam qualquer namoradinha tão rápido.



Um forte abraço do amigo !

Luis Felipe Tusi de Freitas
Pesquisa e Desenvolvimento
+55 51 3055-9067

AINDA A FENASUL


Na foto um novo e jovem associado da nossa Associação, entusiasta da raça Ile de France.
É o Ubiratã Rezler,junto com sua esposa, mais o cabanheiro da Cabanha Saleiro de Caxias do Sul.

domingo, 20 de maio de 2012

FENASUL REAGE E TERMINA COM OTIMISMO

Valeu a pena  eu acompanhar a Fenasul.
Revi queridos amigos criadores, fiz novas amizades, pude abraçar demoradamente o Ernesto ( Gadolando), o Schardong e o Sperotto ( farsul).
Os pecuaristas são uns teimosos e persistentes. Apesar das aves de mau agouro que só crocitam pessimismo, geralmente uns fracassados na vida.
Como ninguém é de ferro, encerramos com belo almoço e muitas promessas de negócios.
É isso aí: quem está presente aos eventos tende a crescer e ter oportunidades; quem se omite, só por ser fim de semana, está fora do protagonismo.
Meus parabéns aos prefeitos de regiões produtoras que acorreram.

sábado, 19 de maio de 2012

O BENEMÉRITO DR. RIBEIRO DE UNISTALDA É CAPA DE ZERO HORA


Agora Unistalda passou definitivamente a ser  uma super star no Brasil.
O Glorioso dr. Ribeiro, médico, ex prefeito de Unistalda, meu vizinho, colega fazendeiro, boa gente, excelente caráter, conhece pelo nome todas as crianças, mulheres, homens e idosos de Unistalda.
É um sacerdote da Medicina.
Que orgulho tenho em ser amigo desse homem de fundamento.
DÁ-LHE UNISTALDA !!!!!!