terça-feira, 31 de julho de 2012

UM SUCESSO O LANÇAMENTO DA EXPOINTER








Primeiro fato positivo: o local. No antigo Parque de Exposições Menino Deus.
Segundo: a pontualidade de Tarso Genro. Eta costume beleza de Tarso: ser pontual.
Terceiro: comida, espumantes e vinhos de primeira.
Foi uma festa a que Maristela ( Presidente da Nacional do Ile de France), e eu, vil mortal,comparecemos, nossa mesa  prestigiada pelo presidente do TRE, des. Gaspar Marques Batista, mais Roberto Davis, Fábio Gomes ( Catanduva) , Paulo Sérgio Pinto e Rodi Borghetti.
Tarso, como sempre, muito atencioso com sua parenta Maristela Genro Gessinger.
Privamos também da agradável companhia do empresário Elton Doeller, do dep. Ernani Polo, de Pompeo de Mattos, Carlos Sperotto e tantos outros amigos.

MARCO PEIXOTO VAI CONSOLIDANDO SEU PRESTÍGIO NA ÁREA JURÍDICA




Conquanto não tenha formação jurídica, o Conselheiro Marco Peixoto, mercê de seus dotes de aglutinador, vai se firmando como uma saudável referência em diversos setores da atividade jurídica e judiciária.
Ontem à noite, a propósito de atividade de âmbito nacional e internacional de Tribunais de Contas, conseguiu reunir num jantar, inúmeras personalidades de destaque.
Tudo sem formalidade e com muita descontração.
Estiveram presentes,  o Presidente e conselheiros, ativos e aposentados do Tribunal de Contas, o Presidente e o vice do TJRS, o Procurador Geral de Justiça, a Defensoria Pública, o M.P. junto ao TC, enfim inúmeras personalidades, bem como advogados, juízes e promotores.
Esse dom que Marco Peixoto tem de reunir setores tão importantes vêm preencher uma lacuna, eis  consabido  que o contato pessoal ameniza e não raro soluciona problemas.
As fotos acima foram tiradas de minha máquina e tão logo o Gabinete do Marquinhos me envie publicarei outras.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

DES. DALTOE ASSUME, FAZ PRONUNCIAMENTO FORTE E É APLAUDIDO DE PÉ


( na foto o novo desembargador com sua esposa a também desembargadora Denise)
A liminar concedida pelo Conselho Nacional de Justiça não atingiu o des. Daltoe Cézar, que era o mais antigo.
Tomou posse, portanto, hoje no TJRS.
O novo Desembargador é uma sumidade mundial em termos de Direito relacionado com a Criança e o Adolescente. Basta se ver sua criação do Depoimento Sem Dano.
A final do seu discurso indagou:
- eu poderia ter sido promovido por merecimento? Penso que sim, continuou.
Mas não posso rebelar-me se alguém tem mais merecimento do que eu e o Tribunal assim o entendeu.
Nesse momento os membros do TJRS e o público presente o aplaudiu de pé, em solidariedade aos colegas atingidos pela liminar.
Compareci à cerimônia e nos bastidores o clima é de confiança na reversão da situação.

domingo, 29 de julho de 2012

A JUDICIALIZAÇÃO DA PRÓPRIA JUSTIÇA OU ESTÃO VENDO O NOSSO TJRS DE " REVESGUELHO"

Eu venho alertando que isso de judicializar o cotidiano ia dar em .., em ... vocês sabem.
Pois agora, discursos prontos, emoções já à flor da pele para o momento de culminância de uma carreira, eis que o Conselho Nacional de Justiça pára tudo, suspende as posses dos novéis desembargadores, entre os quais o meu amigo missioneiro dr. Newton Fabrício.
Tudo porque dois juízes contestaram os critérios de promoção por merecimento.
E agora? estão em Brasília o pres. do TJ,  Marcelo e o  advogado, desembargador aposentado Ivo Gabriel. Pelo visto não tiveram sucesso nas suas  tentativas de reversão do quadro.
Posses suspensas.
Lamento demais. Essa pendenga vai longe e as vagas não se preenchem tão cedo.
Mas é isso, hoje barra-se a construção de um estádio, como se fosse a única do mundo a oferecer potencial de perigo; manda-se as prefeituras comprar remédios, barram-se licitações, e por aí vai.
Agora a granada caiu no nosso pátio...

PRETEOU O OLHO DA GATEADA NA REGIÃO DE SANTIAGO E UNISTALDA


Hoje fui almoçar no Barranco, onde quem é quem em P. Alegre, se encontra.
O Furini, proprietário, sempre me abraça muito quando lá vou. Nos queremos muito bem.
- e aí, como foste de chuva em Unistalda?, perguntou-me ele
- míseros 2 mm e a de 3a. já é só de 5 mm na previsão
- bah, respondeu-me ele, na minha estância de Mostardas deu 60 mm..
Volto a repetir: P. Alegre não sabe o que é seca e até acho que alguns gostariam que nunca chovesse.
Para terem uma idéia da calamidade em Santiago, olhem a foto da barragem que abastece a cidade. Em seguida vai fechar um ano de seca....
( foto Nova Pauta)

RELATOS DO COTIDIANO - POR ÉLVIO LOUREIRO

Meu amigo e conterrâneo de Santa Cruz volta a colaborar com o blog:

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Caro , Dr. Ruy, o pessoal que nos lê , devem pensar que somos muito velhos ,mas  nem tanto assim ,  somos bem recentes do tempo do Alka-Seltzer  para azia e má digestão ; do Biotônico Foutoura , uma espécie de fortificante para os “nelvos” ;  o Fontol, que caia bem, para dores de cabeça e ressacas depois daqueles “sambas”com conhaque  , aliás aposto que muitos não conheceram o “abacate” nem a “gasosa” da “Celina” , agora imagina o conhaque .

Mas, deixando um pouco o passado de lado , hoje é sábado , final de semana, e é no cotidiano que nos deparamos com muitas situações  cômicas  da vida real que valem a pena registrar :

Outro dia eu estava no barbeiro esperando a minha vez para cortar o cabelo, aliás onde eu pago somente metade do valor, e acho desnecessário dizer do motivo , observando o profissional  dando os retoques finais no cliente que me antecedia , quando terminou passou aquele tradicional  espanador ” para retirar o excesso de cabelos picados, pegou o espelho posicionando de forma a que o tal senhor pudesse observar os detalhes dos acabamentos frontais , e disse : Agora tu ta bonito !!! e o cara levantou lentamente posicionando-se em frente a um espelho maior , e falou : Isto foi mais ou menos a última coisa que a minha mulher falou ontem as cinco da manhã quando eu cheguei em casa “ bonito enh “ ?? e depois atirou uma sacola de roupas e bateu a porta na minha cara .

Eu conheci um rapaz , chamado Nicolau , que me contou um fato verídico da época que ele serviu o exército. Contou-me ele, que em certa ocasião num inverno rigoroso , frio e chuvoso, estava programado uma semana de exercícios , aquelas manobras militares de campo, numa fazenda próxima , e ele muito malandro, pensou em arranjar um jeito de escapar da empreitada , um colega seu do “mesmo naipe” lhe sugeriu uma idéia , assim procurou a enfermaria do batalhão , e falou para o enfermeiro que necessitava consultar com o médico, por que estava se sentindo muito mal , o auxiliar mesmo desconfiado com a aparência do Nicolau , tinha como obrigação fazer uma boa triagem antes de repassar ao médico ,  resolveu deixá-lo ser atendido direto. O médico acostumado na “lida” diz: entra soldado !! Qual é o teu problema ?? , O Nicolau diz : olha doutor , tentando impressioná-lo ao máximo , se eu soubesse nem teria lhe procurado , mais eu estou muito preocupado, tô mal, e o médico capitão , diz : então desembucha !! que é que tu sentes ?? qual é o sintoma?? que te incomoda rapaz ?? , e o Nicolau diz : olha doutor , eu to sentindo uma dor de cabeça , e toda vez que eu abaixo a cabeça eu também sinto um cheiro ruim e uma tonturinha . O médico olha no fundo dos “zóios” do Nicolau , e pede então para ele  curvar-se com a cabeça em direção aos joelhos , e pergunta : sentiu aquele mau cheiro e aquela  tontura que tu me falou ?? O Nicolau pensou enrolei o doutor ele vai me baixar na enfermaria , deve ter chegado a conclusão que é sinusite e que não posso ir para o campo , e disse:  isso mesmo doutor , eu senti um cheiro ruim e uma tonturinha leve. O doutor diz ao Nicolau : eu vou ter que te receitar um tratamento, mas é necessário tu seguir direitinho o que eu te recomendar ta bom meu filho ?? O Nicolau diz , pode deixar , vou fazer tudo direitinho como o sr. mandar . Daí o médico diz : Tu vai para o alojamento lavar este “s “ vai melhorar logo ,deve ser isto que tu sentes , este cheiro ruim e tontura vem ai de baixo, lava isso com sabão, e esfrega com escovão de aço . E assim  o Nicolau passou a semana na chuva , no barro , sem moleza , e nada de enfermaria .

Em certa ocasião , também numa noite de sexta-feira , muito fria de inverno, peguei um ônibus na rodoviária da capital, em direção a nossa cidade. Acho que deveria ser o último horário do expresso Gaúcho , e estava lotado por que muitos estudantes retornavam para casa no final de semana. Sobrou um banco no corredor lá no fundo , ao meu lado junto a janela , sentou-se um alemão tamanho GG , que eu acho que tinha tomado umas quantas Polar , e fumava aqueles cigarros “marca diabo” sem filtro que produziam aquela fumaceira danada . Imaginem naquele tempo era permitido fumar a bordo dos ônibus , e com os vidros fechados , o cara fumava um atrás do outro , e eu , mais todo resto dos passageiros fumávamos juntos de forma passiva (termo que agora esta na moda ). Mas, como disse aquele “baita” alemão tinha tomado umas quantas e mais um pouco, falava com um colega seu que não podia ver o rosto, sei que se apelidava de “Chico” , por que assim o chamava, e que sentava-se nos primeiros bancos do coletivo . Naquela época o tempo de viajem entre POA e SCS , era um pouco maior do que hoje, e nós todos ali naquela “câmara de gás” , imaginem a cena . O tal do “big bag” gritava lá do fundo pro tal  de “Chico” o tempo todo . Ô Chico !!!, eu comprei uns “croquete a baiana” na rodoviária para levar para minha mulher , eu não sei se ela vai gostar , tão meio apimentado , só sei que vai arder os ” zóios “ do “c ”dela ,  e o “Chico” nem se mexia no banco , calado, aprecia que queria se esconder e não dava , e o resto do pessoal , algumas senhoras , ficaram constrangidas com aquele palavreado chulo. E seguia a viajem , mais um cigarrinho , um acesso de tosse , ai ele resolve abrir a janela do ônibus,  (naquela época as janelas eram corrediças e podiam ser abertas) , e entra aquele ar gelado , e ele diz : Ô Chico , tá um frio do “c “ aqui fora , de arrepiar os cabelos do “c “, mas que barbaridade né !! mas que “p”frio !!, disse olhando para mim , que estava quietinho ali no lado só observando com olhar periférico . Mais um acesso de tosse , alguns outros ruídos próprios do esforço provocados , se seguiam sempre em sequencia, mas que eram acompanhados de um odor de “chucrute com Polar “ insuportável . E segue o “carreto” um pouco mais adiante, ele grita lá do fundo : Ô Chico !! , fala ai pro motorista que eu preciso dar uma “m” , tô apertado ,e o Chico , calado , provavelmente esperando ele se acalmar , e nada ,,, Ô Chico !! tu não ouviu ,eu to me “c “ , pede para este “ fdp ”parar este ônibus , ou eu vou me “c “ todo aqui mesmo !! O passageiros já estavam desesperados com o que poderia acontecer , imaginem eu ali no lado , o que poderia sobrar para mim,  mais um pouco o cobrador , aquele era um ônibus “pinga pinga “ , fala no corredor “tamo” chegando na Palhoça e todo mundo suspira aliviado . O ônibus vai estacionando e o alemão “GG” , quando passou já estava mais para “EGG”, passa pelo corredor em direção a porta do ônibus meio atrapalhado , segurando as calças. Na parada obrigatória eu procurei o Chico , pelo amor de Deus , vamos trocar de lugar , não da para agüentar , se não trocar de banco comigo  eu juro que sigo  daqui a pé pra casa. Até hoje eu agradeço a gentileza do Chico , mas tenho um trauma de viajar de ônibus , ta louco meu .

sábado, 28 de julho de 2012

PECUÁRIA GESSINGER ADQUIRE TODO O PLANTEL DO DR. ERNESTO MAGALHÃES

Após tratativas harmônicas, a nossa empresa acaba de adquirir , finalmente, o restante das excelentes fêmeas desse importante investidor, o sr. Magalhães. Por motivos de saúde, lamentavelmente, decidiu desfazer-se do seu excelente plantel. Encontrou na Pec. |Gessinger uma parceira tão séria como ele. E aí as coisas se resolvem .
Obrigado, dr. Magalhães!



sexta-feira, 27 de julho de 2012

MEU REFÚGIO MARÍTIMO É TUDO DE BOM







Respeito, mas não entendo.
Não entendo como as pessoas vão se socar na Serra, por estradas entupidas, tudo amontoado, se temos no Litoral Norte tudo de bom. A friuêi é o máximo, mete-lhe 110 por hora que está permitido. Logo depois a estrada do Mar, sempre vazia.
estou aqui " deusde" ontem à tarde, ouvindo Dvorak, Stamitz e Mendelssohn, que quero dar um tempo para o Beethoven, o Bach e o Mozart.
Céu azul, pouco vento, mar calmo, silêncio.
Que mais posso pedir ao bom Deus, já que tenho saúde, pão, água boa e um copo de vinho?

SEMANA VINDOURA PRENUNCIA-SE MOVIMENTADÍSSIMA

Na segunda feira, a posse de  cinco novos desembargadores, entre os quais meu ex aluno na Escola da Magistratura, Newton Luís Medeiros Fabrício.
Fabrício é homem de têmpera, como todos os missioneiros que compõem a família Fabrício
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Na segunda à noite o incansável Marco Peixoto movimentará o alto escalão político-administrativo do Estado. Eis o convite que me levou pessoalmente ao escritório:

Prezado Amigo Ruy:



ASSUNTO: CONVITE PARA JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO DA ASUR


Nos próximos dias 30 e 31 de julho, estaremos realizando na Sede do Tribunal de Contas do RGS, Encontro Técnico da ASUR  (Associação das Entidades Oficias de Controle Público do Mercosul) com a Temática Auditoria Operacional, Controle Social e Fiscalização Orçamentária e Financeira, com a participação dos Tribunais de Contas da Argentina e do Brail. No dia 30, às 20:00 horas estaremos recebendo as autoridades participantes e convidados, para um Jantar de Confraternização. Assim, colho o ensejo para convidá-lo para juntamente conosco participar deste Jantar. Contamos com sua prestimosa presença, renovando votos de estima e apreço. Atenciosamente, Conselheiro Marco Peixoto, Vice- Presidente da ASUR
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Finalmente, na terça ao meio dia, grandioso almoço para lançamento da Expointer.
Maristela e eu fomos convidados e teremos a grata satisfação de abraçar Tarso Genro, autoridades da Secretaria da Agricultura e os  colegas presidentes de Associações de raças.
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E, como dizia Ibrahim Sued, ademan, que vou  em frente....

quinta-feira, 26 de julho de 2012

RECORDAR É VIVER - MAIS UMA BELA CRÕNICA DE ELVIO LOUREIRO


 Que belo parceiro encontrei. O Élvio me ajuda a recordar os tempos de um colégio onde estudei. E graças à sólida educação que recebí, a vida me foi grata.
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Dou a palavra a Élvio

Da série de Lembranças : O Colégio São Luis em Santa Cruz do Sul .



Ontem, caminhando pelo centro de nossa cidade, curtindo o sol numa tarde muito fria , típica do mês de julho , feriado dedicado a homenagear  a colonização alemã  no município  , sentei-me num banco da praça , local onde nos reuníamos nos tempos de ginásio, hoje primeiro grau de ensino, tendo ampla visão da fachada do Colégio Marista São Luis, fundado em 1903 , hoje com mais de 100 anos de existência.

Admirando a arquitetura comecei a imaginar, quantas gerações forjaram naquele educandário as bases das suas formações profissionais , quantas amizades nasceram  e se mantém ainda dando continuidade aquele convívio de colegas de classe, onde muitos migraram para outros municípios , outros países , e alguns não encontram-se mais entre nós.

Colégio de orientação católica , mantinham o hábito da oração no inicio e final de cada aula, havia também capela interna para celebrações , mas respeitavam outros princípios individuais; esta tolerância de aceitar outras formas de convicções e pensamentos representaram para mim um exemplo de convivência pacífica com as diferenças, que hoje infelizmente ainda representam motivos de guerras entre muitos povos e nações.

Os irmãos Maristas , ainda usavam aquelas “batinas preta “ , alguns muitos disciplinadores outros nem tanto, algumas figuras folclóricas , como o irmão Balduíno, um marista que havia atuado na Europa por muitos anos, e trouxe consigo uma visão do velho mundo diferente daquela em que vivíamos na década de 60 , aqui no Brasil. Ele lecionava história e inglês , mas as aulas após uns 30 minutos se transformavam em sua essência específica , ficava meio possesso e pronunciava grandes discursos contra o regime da época; em dado momento ainda me lembro, que também estava-me tornando revoltado , ensaiava algumas palavras do pobre vocabulário, próprio da geração conhecida como “amordaçada”, mas que com o tempo acabamos amadurecendo e entendendo melhor, que extremismos de quaisquer natureza são sempre perversos e indesejáveis , há muitíssima similaridade entre o que chamamos de extrema direita e a extrema esquerda, mas que não vem ao caso filosofar neste momento.

O futebol do “abacateiro” ; quadra de piso arenoso , uma espécie de pó de brita muito fina, escorregadiço , tamanho futebol sete , que para jogar de pé descalço somente para quem desenvolvia aquele “casco duro” na sola do pé. A quadra do abacateiro assim se chamava porque existia num canto um frondoso pé de abacate , que costumava carregar da pesada fruta ,era famosa, grandes disputas , e torneios , eram ali realizados ; árvore que atingiu um grande tamanho , formosa , algumas vezes chutávamos a bola para derrubá-las. Hoje não existe mais aquele espaço, que usávamos para as aulas de educação física , e outras brincadeiras , e não existe nenhum ex-aluno que não se lembre do famoso “abacateiro”.

Existia também um jogo da época que chamava-se espirobol , ou qualquer coisa assim, tratava-se de um mastro com uma corda fixada no seu topo , onde aprisionava-se uma bola de couro através de uma lingüeta própria, sendo que a base era dividida em quatro partes em uma circunferência cujo jogadores se dividiam na disputa , através do soqueio desta bola, com objetivo de fazê-la enroscar no mastro.

Não poderia deixar de lembrar-me do seu Rodolfo , um senhor de pele morena, de uma humildade invejável , bastante grisalho, cujo olhos havia um semblante sereno e um tom cristalino raro levemente azulado, provavelmente castigado pela idade avançada, não tinha a formação Marista (irmão), não era natural de Santa Cruz , mas tratava-se de uma pessoa muito especial para nós , era ele quem regava as plantinhas das floreiras do corredor , nos ensinou a preservar e respeitá-las, que limpava o piso por onde passávamos , varria o pátio; caminhava lento, parece que estou vendo-lhe , nos chamava atenção quando das algazarras, tenho para com ele uma enorme gratidão, guardo um enorme carinho , pelos muitos conselhos que recebi .

Muitas lembranças , uma delas era a famosa banda marcial , muito comum da época, e  assim como no futebol, havia também uma grande rivalidade na cidade entre os colégios Mauá e São Luis , um evangélico e outro católico, cada qual queria se apresentar melhor , sem quaisquer sentimentos de maior conseqüências , a não ser a disputa sadia , disciplinada , de orgulho em representar a sua instituição . Na banda ensaiávamos duas a três vezes por semana , apreendíamos músicas, uma delas, o Hino de Santa Cruz , cuja letra inspiradora da nossa saudosa professora Elisa Gil Borosky , mas que tomou "vida" na música do então violinista Lindolfo Rech. No dia de ontem sentado naquele banco da praça também me veio esta recordação pela data comemorativa, reservada ao município de Santa Cruz do Sul , cidade esta de pujante colonização alemã na condição de colônia por volta de 1847 , emancipando-se em 1877 , e que este como outros educandários, muito representaram , representam e representarão ainda , para muitas gerações .



Abraços 
Élvio.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

PECUÁRIA GESSINGER VENDERÁ TODO SEU PLANTEL DE OVINOS DA RAÇA IDEAL


Essa era uma decisão que tínhamos que tomar.
É que, na área de ovinos, tivemos muito sucesso com ambas as raças: Ideal e Ile de France. Ocorre que na raça Ile somos conhecidos nacionalmente e não conseguimos atender à demanda de reprodutores.
Domingo passado reunimos todos nossos colaboradores e decidimos concentrar os investimentos numa só raça - a Ile de France.
Por essa razão estamos colocando à disposição das  Cabanhas da raça Ideal ou dos que pretendem iniciar um plantel, todos os exemplares, fêmeas e machos P.O. raça Ideal  da nossa Cabanha. Chance ímpar para adquirir qualidade e genética.
Contatos com o nosso Capataz, Luiz César - 055 36115026, 055 99355703
( na foto a grande campeã de Esteio - IDEAL - TAT. 2 de nossa Cabanha)

SOU CAMINHONEIRO E DONO DE CAMINHÃO! SALVE A JUSTIÇA FEDERAL!



Não entendo porque tenho tanta sorte. Passei em todos os concursos a que me submeti, consegui aprender a tocar violino, tenho CDs gravados , o escritório vai superbem e até na Pecuária tiro leite de pedra. Sorte, muita sorte.
Mas o que eu queria dizer é que adoro a condição, que ostento com orgulho, de ser motorista de caminhão, tenho a carteira categoria AD. Este ano vou tirar a E  para dirigir carretas e bitrem.
Como proprietário de um caminhão boiadeiro Ford Cargo quero dizer  PARABÉNS  Advocacia Geral da União, parabéns Justiça Federal, parabéns Polícia Federal, Parabéns Polícia Rodoviária, que terminaram com essa farra bagaceira, criminosa e ilegal de grupos de desordeiros fecharem estradas.
Chega de  anarquia!
Vocês não queiram saber o que é o stress que sofrem os animais transportados por caminhão quando são desnecessariamente parados, tomando sol e chuva, em pequeno espaço.
E, como motorista, saúdo os colegas caminheiros, na esmagadora maioria gente ordeira e correta!

terça-feira, 24 de julho de 2012

TEMPOS IDOS - ESPETACULAR COMENTÁRIO DE ELVIO LOUREIRO


Caro Ruy ,



Lendo a sua coluna na Gazeta do Sul do dia de hoje, fez-me viajar pelas doces lembranças da minha infância.

Tenho hoje 57 anos de idade, e morávamos na casa da minha avó, na Rua Senador Pinheiro Machado, um pouco abaixo da Rua Thomas Flores; nestas redondezas brincávamos da carro de lomba, patinete,e jogávamos futebol de pés descalços nos campinhos cravejados de rosetas .

Mas, o que despertou-me a memória foi o famoso "caveira " ; subíamos o arroio logo na entrada da Rua Henrique Schuster , após a Rua do Moinho , e pescávamos lambari, carute , juaninha ,cascudo e o famoso " jundiá mole " , espécie que escondia-se entre as pedras, que utilizando-se da estratégia de sujar a água um pouco acima os fisgávamos com esperas ( pedaço de linha , rolha e anzól ) . Voltávamos para casa com a fieira cheia (espécie de cipó onde colocávamos os peixes ).

Assim percorríamos pelo leito do arroio , fazíamos pequenas represas para tomar banho (chamávamos de pocinhos ) ; mas o local mais desejado era a represa do pequeno balneário da família Goldbecker , que era conhecido como "Caveira " ; na verdade eu nunca fui atrás para saber a origem do nome .

Haviam nesta chacrinha , pequenos chalés , que serviam como quartos onde os familiares se hospedavam . 

Para se tomar banho tinha duas alternativas, pedir para uma senhora velhinha dona do local e que veraneava todos os verões que quase nunca autorizava pela responsabilidade e riscos de acidentes e afogamentos, ou banhar-se atirando-se na represa sem autorização;não precisa nem mencionar qual era alternativa predileta da gurizada .

Eu lembro-me que nossa curiosidade e criatividade eram muito fortes, ao ponto de escalarmos os morros após o "caveira", para descobrir a nascente daquele arroio, e descobrimos , chamamos o local de " chuveirinho " , uma fonte brotava entre as pedras num ponto que poderíamos chamar de "cânion" entre a linha João Alves e o morro da Britadeira , local conhecido na época . Era uma água límpida , pura , que percorria a descida do morro, entre pedras , e densas matas nativas , até formar-se o arroio que abastecia o famoso "caveira" , e que transbordava por cima da taipa , e seguia seu curso .

Hoje, o pobre arroio recebe todos esgotos das vilas que se expandiram pela redondeza, não existem mais árvores nativas centenárias , não existe mais peixes , nem os pássaros raros , nada mais . O único lugar que mantém a natureza da época é a área do batalhão do exército, onde o pobre arroio ainda respira o ar puro no meio da mata existente , apesar da água totalmente poluída .

Assim vamos tocando a nossa vida , com muitas saudades do tempo em que convivíamos de forma harmônica ,respeitando e preservando a natureza .



Abraço.

Élvio.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

RECORRENDO AS INVERNADAS II

E  acabou-se o que era doce. Quase uma semana só lidando, examinando tudo, sempre no lombo do cavalo. E, como nenhum proprietário rural pode deixar de fazer: muita charla, muita troca de experiências, muitos questionamentos. Vale dizer: antes  do nascer do sol, reunião  no galpão, em redor do fogo, para discutir metas e resultados. E, ao anoitecer, mesma coisa.
Os negócios são assim: a toda a hora tem que se ajustar os rumos, às vezes mudar de direção, mas sempre  pedindo a opinião dos colaboradores.
Volto para P. Alegre com gostinho de quero mais. Que interessante: praticamente não me ausentei da estância. Não tive vontade de ir para a cidade...


RECORRENDO AS INVERNADAS COM MEU MAIS NOVO SECRETÁRIO







domingo, 22 de julho de 2012

TROPEANDO II

Passamos a tarde marcando o gado comprado e aplicando vermífugo. 
Finalmente, bem revisadas todas essas fêmeas adquiridas, encostamos no açude para que tomassem água e se aliviassem do seu stress.
Agora vão nanar no meio de uma pastagem bem gostosa.












TROPEANDO I

Sempre em busca de quallidade superior a PECUÁRIA GESSINGER veio de adquirir 228 fêmeas Angus do renomado estabelecimento do sr. Ernesto Magalhães. Trouxemos as lindonas por terra, numa bela tropeada de que até o pequeno Érico, filho do nosso capataz, participou.
Agora vamos dar um descanso e logo mais vamos marcar e dosar,