Como disse, ainda não entendi a atual administração do Rio
Grande do Sul. Não ouvi nem vi a entrevista do sr. Secretário da Segurança (?).
A propósito : esse cargo existe, em nosso Estado ? Se existe, está preenchido ?
O Sr. Wantuir (é o nome dele ?), aqui veio para mostrar c0mo age um bom
burocrata. Simplesmente não faz nada. Em matéria de segurança pública, o Brasil
vive um de seus momentos mais delicados. Houve um tempo em que confundia-se
segurança pública com segurança de Estado (era o regime militar).Em São Sepé um
gauchinho resolveu desfilar sua bombacha nova, que tinha desenhada em botões, a
frase : “Eu sou da fuzarca”. Levou cacetadas e ainda foi recolhido ao Presídio,
de onde saiu depois de arrancar todos os botões. Era um tempo de chumbo e não
podia nem fazer galhofa. Aí veio o tempo da gandaia. Da repressão à
libertinagem. Hoje, os ladrões furtAm carros da POLÍCIA, DESFEREM cOrONHADAS nO
PROVECTO EX-Governador e arrombam bancos em pleno dia, numa pequena cidade,
porque são só dois brigadianos, armados com 38, enquanto os assaltantes eram um
bando que portava fuzis. Só restou esperar que terminassem o demorado e
fatigante trabalho. Em síntese : não há segurança.O Governo é um administrador
(péssimo) da folha. Nada mais.Por aqui há zelosos patronos da bandidagem,
auto-intitulados protetores dos direitos humanos. Ou dos manos ? E nós,
pobres mortais ? Desarmados, sem defensores, sem governo, sem nada. Temos
direitos ? Sim : de pagar impostos pontualmente e de calar diante da omissão e
da insensatez. Há solução ? Sim, nova Iorque era pior, mas houve um Prefeito
que bradou BASTA e passou a adotar a doutrina da tolerância zero. Aqui, basta
tratar bandido como bandido e proteger o cidadão. Mas isso é acreditar no
mágico. Eliseu Gomes Torres
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Da Redação
O deputado estadual Jeferson Fernandes (PT) criticou duramente
em seu Twitter a entrevista concedida pelo secretário de Segurança Pública do
Estado, Wantuir Jacini, ao jornal Zero Hora deste
domingo. Na entrevista, entre outras coisas, Jacini sugere que as guardas
municipais deveriam ter poder de polícia.
Neste domingo,
Fernandes fez uma série de tuítes criticando as falas de Jacini. “Patética a
entrevista do secretário de segurança do RS. Não vê que a política do Sartori
desagregou todos servidores da área”, escreveu Fernandes. O deputado também
salientou que os policiais foram prejudicados pelas medidas de ajuste fiscal do
governado do Estado. “Com a sequência de ataques às conquistas desses
servidores, milhares pediram aposentadoria e quem ficou está desanimado.
Desarticulou tudo”.
O deputado também
criticou as falas de Jacini em relação ao sistema prisional. “Um tema que o
secretário insiste em tangenciar é o da superlotação de penitenciárias. Omite
que é dalí q se articulam as facções. (…) Paradoxalmente, afirma o gestor de
segurança que há impunidade por causa da frouxidão das leis. Ignora que nunca
tivemos tanta gente presa. (…) Não faz uma observação sequer sobre o perfil de
quem está sendo preso, quais crimes cometeram e qual o resultado disso tudo.
Secam gelo”, concluiu Fernandes.