sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

AINDA SOBFRE A BURRICE ENDÊMICA - MAIL DA PSIQUIATRA LAIS LEGG


Tomei para mim a árdua tarefa de fazer com que alguns jornalistas pronunciem, corretamente, o nome do mosquito (falam metade certo, metade errado). O dígrafo “ae”, em Latim, pronuncia-se “ê”. Então, como é que alguns jornalistas pronunciam “AÉDES EGIPTI”?????    O “ae” está presente no início das duas palavras, tanto em “Aedes”  quanto em “Aegypti”. 

Dei-me ao trabalho de exemplificar com “Caesar”, “Curriculum vitae”, “taenia”, “laetitia”, “saeculum”, etc, etc, etc. Pelo menos na Rede Globo já surtiu efeito.
No sábado, vi Patrícia Poeta entrevistar um médico que falava corretamente, mas ela insistia em falar errado. Quando chamou a Síndrome de Guillain-Barré de “guilân-barrê”, joguei a toalha. Pacientemente, expliquei que, no caso, o som dos dois “LL” têm o som de dois “ii”, ou seja, diz-se “GUI-IAN-BARRÊ”.  Será que ela diz “reveilôn” quando lê a palavra “reveillon”? 

Depois que vi Chico Buarque dizer que discorda quando dizem que a música brasileira piorou muito com o funk, axé e outros, pois, segundo ele, a Bossa Nova foi imposta pela elite que morava na zona sul, obrigando o proletariado a aceitá-la, nem sei mais o que pensar. Concluiu ele que a democracia fez com que o gosto da maioria prevalecesse sobre a elite dominante. Pode? Deve ser pelo mesmo motivo que ninguém mais se arruma ou capricha no visual.