quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A MISTURECA DE FEIRAS, NEGÓCIOS, COM SHOWS E FESTAS

Leiamos, inicialmente, o que escreve João Lemes, dono do Jornal Expresso de Santiago RS:


O fracasso dos Shows 
Disse e vou repetir: o excesso de show desta feira, o excesso de mídia só em cima deles foi um erro grave. Ninguém se dá conta de que feira é para se fazer negócio, não para tomar trago, cantar e dançar. Cada grupo que aqui esteve levou uma mascada. Em tempos bicudos, isso faz uma falta medonha até pro bolicheiro da esquina.
O jornalista se refere ao calote envolvendo uma dupla  "sertanoja" de nome, salvo engano, " Maranhão e Piaui".
Pergunto a vocês, meus leitores. Olhem os leilões pelo Canal Rural, são movimentados milhões de reais. Tem show antes? Muito raro, raríssimo. Servem uns salgadinhos, algum refri ou cerveja e toca o barco.
Por que? Porque quando o dinheiro é teu, a coisa arde, meu amigo.
Com o dinheiro público é mais fácil. Tudo em nome de atrair compradores, da " cultura", da" promoção"do Município.
Ora, ora, ora. O comprador é atraído pela  qualidade do produto e pelo preço. Tudo com boas técnicas de marketing.
Já conheci casos em que as despesas com shows e festas, pagas com dinheiro público, superaram o montante do que foi vendido.
Pode?
Um particular faria essa loucura?
Já fiz dois leilões particulares no Parque de Santiago, cada um com cerca de 250 animais. Ao meio dia mandei servir linguiça cortada e pão, mais refri. Em uma hora, uma só horinha, foi tudo vendido, a preços muito, super bons. E veio gente de todo o RGS.
E não teve discurso, nem show , nem festa.