O problema das empresas familiares é o patriarca centralizar tudo e quando morre não tem ninguém preparado para assumir. Em poucos anos vai tudo à breca.
Através dos séculos, o pai sábio sempre escolhe uma filha ou um filho mais adequado para tocar os negócios. Às vezes irmãos se unem.
No meu caso, todos os filhos têm sucesso e formação superior. É-lhes desinteressante assumir a fazenda. Por exemplo: Milene é Juíza de direito, de que maneira vai largar seu cargo e ir cuidar da estância?
Bueno, o Rudolf, filho único da Maristela comigo, com muita honra, tem o sangue campeiro nas veias, descende de santiaguenses de fundamento e é unistaldense de coração.
Nas férias, feriados e quando pode, pega no pesado. No mais cursa o Direito na PUC em P. Alegre e se comunica com os filhos do capataz pela internet .
Meu capataz está há mais de 20 anos comigo. Os filhos dele são jóias que trabalham conosco. Um deles vai suceder o Luiz César quando for a hora.
A minha hora quase aconteceu ontem.
E vamos que vamos para a glória dos produtores rurais. Estes e não os conversadores, é que botam comida na mesa do povo.
Se bem que os conversadores querem assumir a autoria do milagre que é o agronegócio no Brasil. E isso acontece em nível federal, estadual e até nos Municípios.
