Política de abraços, e gestão, são fenômenos diversos. Nada obsta a que o administrador seja um " abraçador" e frequentador de eventos. Até é bom, mas precisa de noções de gestão.
É sempre interessante o eleitor verificar como é que ele age em sua economia particular. É sério, probo?
Falo disso porque me impressionei, como o Brasil se impressionou, com os livros do Paulo Nicola. Ali ele diz que não é preciso de um canhão para abater uma pomba.
Explico.
Eu não comprarei jamais uma colheitadeira de um quaquilhão de reais se minha lavoura é pequena.É melhor eu terceirizar. É assim, minha tontinha: eu não preciso comprar um avião para viajar ao Rio de Janeiro se só vou uma vez por mês..
Vejo que Prefeitos estão pedindo autorização às Câmaras de Vereadores para comprar máquinas com empréstimos de Bancos.
Sou a favor de máquinas, sou a favor de a Prefeitura ajudar os pequenos agricultores.Sou a favor de compactar o leito das ruas.
Mas convenhamos, a máquina pública é mais complicada.
Não é melhor terceirizar do que gastar um monte de dinheiro imobilizando capital?
O que é melhor para você que quer fazer uma pastagem no seu campo, mas não planta soja: comprar trator e implementos agrícolas ou guardar seu dinheiro para outros investimentos e terceirizar?
Mas aí é que a porca torce o rabo: a terceirização exige certames licitatórios limpos e sem mutreta.
É papel das Câmaras de Vereadores cuidarem bem disso, pena de passarem recibo de cúmplices da malversação.
Lembremo-nos que o DNIT não tem um só trator nas estradas, nem o Daer, nem a Prefeitura de P. Alegre.
A saúde de que pequenos municípios comprarem maquinário? para dirigirem as benesses aos favorecidos?
Não é melhor haver regras claras e transparentes para os auxílios, tanto aos " companheiros" como para os " contrários"?