terça-feira, 27 de maio de 2014

PERIPÉCIAS CITADINAS E CAMPEIRAS




Era 4 da madruga quando liguei meu radinho no meu apê em POA. Para saber a hora. Os speakers diziam, ad nauseam, que havia neblina e neblina. Me deu vontade   de fazer xixi. Me levantei e não me deu vontade de voltar à cama. Uma ducha, me vesti e  5,15 saí rumbo a Santa Maria, onde tinha agendado uma reunião com colegas advogados para discutir um assunto.
Contornei a Praça da Matriz, peguei a Julio de Castilhos, pontes do Guaíba e aí começou o horrror. Neblina que só dava cancha de 10 metros.
Fui a 60 kms por hora até Pantano Grande.
Cheguei em santa Maria, reuni-me com os colegas. comigo não tem muito relincho. Já tinha a pauta, vamos que vamos  E eu havia dito:
- reunião boa é reunião curta. Como as visitas.
Onze da manhã já estava tomando a 287 para Unistalda.
Cheguei, dispensei o almoço, só comi um pão com mel, que o sr. Osvaldo que me queria comprar um gado me aguardava. Olhamos, ele as achou meio caras demais. Ok, disse eu, fica pra outra.
Nos despedimos e nesse meio tempo chegou um novo vizinho que queria me comprar 100 novilhas.
Fomos olhar de a cavalo, ele gostou, brique fechado.
Seis da tarde começou a me dar sono. Montei a cavalo e saí a dar uma volteada. Já escurecia. Voltei e me finquei no galpão, tomando um mate e só ouvindo.
Sete da noite passou por mim um prato fundo com  sopa de galinha, fumegando.
Comi, já meio dormindo.
Esquentei bem o banheiro e tomei outra ducha rápida, com a cama de lençol térmico ligado. Estou com um abrigo velho de moletão digitando essas mal traçadas e vou desmaiar num colchão maravilhoso com cobertor de penas de ganso.
Se amanhã não postar é porque as Walkirias me levaram para o Walhalla