segunda-feira, 17 de julho de 2017

ESTOU SÓ REFLETINDO: SERÁ QUE CABEM GRACEJOS EM CERIMÔNIAS ?

Digo a vocês baseado em minha experiência. Assumi o cargo de juiz de direito aos 26 anos. E ouvi de um Desembargador que fora Juiz em minha terra natal o seguinte conselho
- Não bebas em público. Não brinques durante as audiências.
---
Claro que as formaturas  de hoje são " happenings", alguns de mau gosto.
Mas para os avós, os pais, aquilo é de uma gravidade, de uma emoção, de valor que nem se pode aquilatar.
Quando alguém  recebe uma homenagem ou algo que o valha , por pouca repercussão que possa ter, para o contemplado aquilo é tudo na sua vida, aquilo é uma coroação! 
---
Há pouco tempo fui a uma solenidade em P. Alegre. Não interessa onde.
Não gostei de observações  brincalhonas a cada passo. Claro que o público ria.
Aí me lembrei: muito riso, véspera de muito choro.
E será que os pais e avós ou os próprios homenageados gostaram?
Não é melhor manter as galas e as liturgias?
Penso que a  jocosidade prostitui a comenda e a homenagem.
Estarei em erro?
Em tempo: eu observei os conselhos do idoso desembargador. Acho que me dei bem.
Muito riso, pouco siso.