sábado, 11 de junho de 2016

SOMOS TODOS ? MAIL DO COMUNICADOR DOROTEO FAGUNDES


 
Muito bem Ruy é isso mesmo, e os piores dessa Opera, se é que existem piores, são os “financiadores de campanha”, que em verdade são investidores na roleta programada.

 

Porém, de nós sermos os culpados por eleger gente tão desqualificada, que em tese são o espelho social, discordo, pois os que ai estão se candidatando há décadas e por conta própria, são os mesmos e eu não os escolhi candidatos a nada.
Eis a questão! 
Vivemos a ditadura dos partidos que tem seus donos,  e nos empurram em nome da democracia, só almas viciadas aos postos que deveria ser eleitos, monges, filósofos, gentes comprometidos com as gentes, com o Estado, pessoas desprendidas do vil metal.
Está na hora do STE impor uma regra aos partidos exercerem a democracia direta, tipo eleições para presidente nos EUA ou seja, quem decide quem vai concorrer é a maioria partidária e não a mesa diretora manipulando as regras.

Uma cidade aqui da volta, convocou uma reunião para escolha de seus candidatos à prefeitura e a câmara as próximas eleições, publicando a convocação no jornal da cidade dia 22 de dezembro para  reunião no dia 25, no dia de Natal? Não precisar ser gênio para entender que só meia dúzia foram decidir “democraticamente” os rumos partidários! Está aí o golpe, quanto menor o quórum, mais fácil a manipulação. 

Nisso reside a fragilidade desse sistema dito democrático, são partidos de fachada, o Tribunal Eleitoral acredita que empenhando todo seu talento ao controle das eleições em geral no seu último estágio, está garantindo a qüerada. 

Ledo engano, devia sim o TRE efetuar um criterioso controle nas bases ou seja, partido credenciado, é aquele que realmente a maioria de seus filiados, participam das decisões, do contrário é falácia, logo quem se filia a um partido teria que ter a obrigação cívica de comparecer ás reuniões convocadas, para garantir que os candidatos a candidato, fossem democraticamente escolhidos por maioria filiada, assim se romperia o compadrio, as dinastias, e a sociedade poderia ser responsabilizada pelos seus representantes. 

Antes disso acontecer, vai continuar sendo esse quadro, gente torta nos lugares retos ou gentes erradas nos lugares certos! 

Lembro-me bem, em  todos que votei até hoje, ninguém me perguntou se os queria ver candidato? Daí sempre escolhi o menos pior! 

Eis a revolução (terminar com nominatas impostas, antidemocráticas) precisamos fazer neste país, que todo cidadão tenha o direito facultativo de votar, porém  ter a obrigação cívica de indicar os candidatos à eleição, daí sim teremos no poder  o espelho da sociedade, antes disso é injusto culpar o povo.
Da forma vigente eu, tu e a sociedade não temos culpa pelo o que está ai, que sem a radical mudança de costume, se manterá até o fim do mundo!  

Forte Abraço!

Dorotéo