segunda-feira, 23 de setembro de 2013

HOSPITAL DE SANTIAGO - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES


 

Queria iniciar dizendo  que fui juiz de direito em Santiago, nos anos 75, por aí.  Recebi, não sei se merecidamente, o título de Cidadão Honorário de lá.  Permaneci dois anos, fui promovido, fiquei muito tempo sem voltar. Anos depois conheci uma santiaguense  e casei com ela. Fomos comprando campos, até nos demos bem na pecuária. adquirimos uma casa na cidade e tentei morar em Santiago. Não aguentei o cotidiano, como não aguentaria em Santa Cruz, onde nasci, nem em qualquer cidade  do interior. Eu tenho que estar perto do aeroporto e dos tribunais. Não posso viver longe das capitais.

Mas isso não tira em nada  a beleza e a magia dessa cidade linda, com gente muito bacana. Eu é que sou inquieto e o mundo é minha casa.

Algo que não entendo e que não vejo em outros lugares é um certo clima que alguns fomentam, querendo destruir  coisas que funcionam. Não tenho nada contra a liberdade de expressão, mas penso que junto com as críticas deveriam vir propostas, sugestões. Um exemplo é o caso do Hospital de Caridade. Pombas: eu o conheci quando era um tugúrio.E  hoje é  uma realidade muito  bela.

Quem é que não sabe que num Hospital ocorrem óbitos?  Contratempos? É muito doloroso e a crise  está horrível em todo o País. Todavia Santiago ainda é uma ilha de eficiência. Só não sabe disso quem  não quer saber.

É minha humilde opinião que motivos menos nobres impulsionam a campanha de terra arrasada  contra uma pessoa que , com outros,  aprumou o Hospital.

Pergunto: e se o Sr. Ruderson, o Administrador do Hospital, que tem firmas  lucrativas, que presta consultorias a várias empresas,  achar que não vale a pena tanto stress e peça o boné?.

Indago: quem vai assumir em seu lugar e trazer tantas inovações como ele? Quem tem sua boa articulação estadual e nacional? Seu trânsito, quem tem?

Irregularidades?

Levante o dedo quem sabe de uma!

É aí que me refiro.

Quem sabe se pensamos numa união em torno de  instituições que têm de ser preservadas?

Se houver algo grave: vista ao M.P.

Enquanto isso, acho mais equilibrado,justo e honesto, não destruir o que está dando certo.

Consultem, numa enquete imparcial, o que acha o povo ordeiro e  trabalhador.