sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A METÁSTESE DOS LUGARES COMUNS NO RÁDIO

Meu primeiro " emprego" foi na Rádio Santa Cruz aos 15 anos.
Desde aí eu lido com Rádio. Onde fui juiz, ali eu me metia na rádio também.
Mas hoje está na hora de os donos da aparelhagem e dos estúdios ( sim, porque as rádios são do povo, as concessões não têm dono), chamarem uma reunião e :
- excluir os repórteres que não sabem ler;
- excluir os que não sabem respirar. Exemplo: o Governador José, Ivo , Sartori disse, que ele vai, continuar,  falando quando, quer. 
- obrigar a beber cicuta os que passam dizendo bom dia e ainda nominando dezenas de pessoas. Por Belzebu!  O Macedão passa a madrugada e a manhã dando bom dia para seus acólitos. Que enjoativo.
- explicar calmamente aos repórteres que  " Fulano foi preso"  é notícia. Que " ninguém foi preso" não é notícia.
- alguém tem que falar para o Oto Bede que ele é só produtor do programa do Mendelski; não apresentador.
- o presidente da RBS tem que explicar para o pessoal da madrugada que nesse horário também há ouvintes. Assim que as baboseiras não podem imperar. Mais: que as notícias sobre carros com pneu furado não interessam à maioria dos ouvintes.
- para finalizar: ao se chamar alguém para uma entrevista, deixa o cara falar, mas corta quando se alongar. Remember: o âncora não pode falar mais que o entrevistado.
Comerciais, por favor! é só um minutinho, não saia daí...
( como se comercial fosse uma praga)