sábado, 24 de setembro de 2011

É MUITA EMOÇÃO

Muito tempo atrás, ainda eu jovem, levei minha mãe ao cinema para ver um filme " todo falado e cantado em alemão". Era a "Casa das tres meninas", essa obra prima, pura, ingênua, que bem retrata a vida familiar do povo germânico e, ao mesmo tempo, nos encosta em Schubert e Beethoven.
Passamos o filme, in illo tempore, fungando e chorando - eu e minha mãe.
E sempre contei a meus filhos que o amor nos prega peças. E relatava o que aconteceu com Schubert, que enamorado de uma linda menina a quem  dava aulas de piano, convidou seu bom amigo Schober para cantar sua (a de Schubert) declaração de amor. Este termina de cantar e a guria beija o cantor e não Schubert que estava ao piano.
Hoje almocei com o professor de Direito, filósofo, pianista, Rafael Koerig Gessinger, meu amigo e ainda por cima meu filho, que me presenteou o DVD desse antigo filme.
Revi-o agora.  Chorei o tempo todo.
Arre égua, como ando emotivo.
Culpa desse guri que não esqueceu as histórias que lhe contava.