terça-feira, 30 de setembro de 2014

HISTÓRIAS DOS NEURÔNIOS SOLITÁRIOS

Um dos meus hobbies sempre foi guardar histórias. E a muitas assisti. Até tenho um livreco publicado sobre causos forenses. ( Tenho também  três obras jurídicas, mas isso não vêm ao caso).
Atualmente as pessoas estão bastante tontas e com carinha de paisagem. É um milagre que muitas não sejam colhidas pelo trem, tamanha sua ..... sei lá. Inicio aqui minha série de


CASOS DOS NEURÔNIOS SOLITÁRIOS


1.João e Maria estavam tendo um caso furtivo. Ambos eram casados com outras pessoas. Passavam se trocando torpedos, até que a mulher de João começou a desconfiar desses apitinhos quando chega uma msg.
Aí ele mandou o seguinte watts app para a Maria:
- durante este finde não me manda mais msgs. Para ela se acalmar, vou deixar o cel ligado e até vou deixar ela atender o telefone. Bjs, te amo, tô com tesão.
E , todo lampeiro, foi ao banho e deixou o celular perto da mulher.
Pimmmmmmm. Apitinho de torpedo. A mulher não se sofreu e foi conferir.
- ok, meu garanhão. sem msgs no finde.
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2. Geruza era muito invocada com a lerdeza de Arlindo. Sempre que ela caminhava uma quadra para buscar o carro no estacionamento e  apanhar o marido na frente do edifício, ele se atrasava e ela ficava ali, louca de medo de ser assaltada ou multada . Depois de minutos intermináveis ele vinha se arrastando feito uma lesma.
- tu é uma noiva né  Arlindo, não sei como não te largo e procuro um cara que me mereça.
Vai daí que ela teve que ir ao shopping comprar umas coisas e depois passaria para pegar o " noiva" e irem para a praia. Antes de sair do shopping mandou um torpedo:
- em cinco minutos tô aí, bem. M espera na frente.
Já perto de casa, parada na sinaleira, decidiu ligar para o pamonha.
- fala , amouuu
- te mandei um torpedo que em cinco minutos tô aí, me espera na frente.
Ela chegou na frente do edifício e nada. Deu uma volta na quadra e, nada.
Ligou de novo:
- pô seu bosta, porque tu não tá aqui em baixo?
- ué, não chegou ainda o torpedo que tu disse que me mandou....