quarta-feira, 29 de junho de 2011

VIAJAR É INDISPENSÁVEL ( para lugares de fundamento)

Quantas vezes já disse que a sorte de muitos é não ter viajado. Do contrário não engoliriam tantos absurdos e exigiriam melhorias em suas cidades. Mas como não conhecem coisa melhor, ficam achando tudo muito lindo e até o atraso legal.
Leiamos as observações de Gilberto Simões Pires, que se banha nas águas azuis da Côte d'Azur:
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Quem tem a possibilidade de viajar para o exterior, e faz isto com muito gosto, geralmente se flagra comparando o estilo e a qualidade de vida dos moradores dos locais visitadas, com o seu, na cidade onde reside.

Neste tipo de observação, considerando o perfil de cada leitor/assinante do Ponto Crítico e respeitando as preferências individuais, os pontos geralmente mais observados são:
segurança, limpeza, paisagem, retorno dos impostos pagos, serviços públicos oferecidos, sistema urbano, equipamentos públicos à disposição, iluminação, pavimentação, hospitais, facilidade para estacionar, sistemas de transportes, escolas, educação do povo e, principalmente, a cidadania.

Ora, por mais que muita gente se declare apaixonado pela cidade onde vive, com todos os defeitos e virtudes, e afirme que é feliz por morar próximo dos parentes e amigos, isto não elimina as eventuais vantagens observadas nos países de primeiro mundo.

Uma coisa é pacífica: mesmo que cada país tenha lá seus encantos, nenhum consegue ser perfeito na ótica de todos os seus cidadãos. Todos, portanto, têm lá seus defeitos. Entretanto, ao comparar o Brasil com países de primeiro mundo (os preferidos dos turistas), já é notório os pontos que mais nos destacamos: na corrupção, na injustiça, na insegurança e na falta de cidadania.

Daí que a volta pra casa (a minha acontece no final desta semana), depois de passar bons dias na França, é de chorar. Tomando por base o que presenciei e analisei em Nice e arredores, o que mais lamento é não ter nascido e me criado nesta região.