sexta-feira, 17 de novembro de 2017

AINDA SOBRE AS NORMAS GALPONEIRAS

( mail recebido)
Considerações simples, mas que acabam por fazer com que a atividade funcione harmoniosamente.

Lembro dos anos 80, na fazendola do vô, na Vila Santa Rosa, Santo Antônio das Missões, do feno e cana-de-açúcar para
suplementar o gado no inverno, o roçado da mandioca, da produção das tachadas, o chiqueiro, o envio do pedaço de carne
ao vizinho quando do abate da rês, tempos que a "moeda sonante" não fazia o alarido de hoje.

As famílias maiores, por certo que fizeram com que a "cincha" fosse sempre bem apertada...

Noto que ao passar dos anos, ademais de o crédito rural ter chegado aos pequenos produtores, ao mesmo tempo,
pelo menos na região da pecuária, houve um superendividamento incompatível com o tamanho das propriedades.
Vemos, não raramente, o "mata-mata", um empréstimo para encobrir outro, o número de pessoas que continua
produzindo decaiu, e os que continuam, estão sempre com um pé na cidade, na "ilusão povoeira" das compras em
parcelas...

Enquanto isso, as tambeiras para o leite dos guaxos, os roçados, cada vez mais escassos. O capim Anonni, o espinilho,
"Maria Mol" e caraguatás, cada vez mais dando o ar de sua graça..

.
Rafael Saratt Pereverzieff