( mail recebido)
Considerações
simples, mas que acabam por fazer com que a atividade funcione harmoniosamente.
Lembro dos anos 80, na fazendola do vô, na Vila Santa Rosa, Santo Antônio
das Missões, do feno e cana-de-açúcar para
suplementar o gado no inverno, o roçado da mandioca, da produção das
tachadas, o chiqueiro, o envio do pedaço de carne
ao vizinho quando do abate da rês, tempos que a "moeda sonante"
não fazia o alarido de hoje.
As famílias maiores, por certo que fizeram com que a "cincha" fosse
sempre bem apertada...
Noto que ao passar dos anos, ademais de o crédito rural ter chegado aos
pequenos produtores, ao mesmo tempo,
pelo menos na região da pecuária, houve um superendividamento incompatível com
o tamanho das propriedades.
Vemos, não raramente, o "mata-mata", um empréstimo para encobrir
outro, o número de pessoas que continua
produzindo decaiu, e os que continuam, estão sempre com um pé na cidade, na
"ilusão povoeira" das compras em
parcelas...
Enquanto isso, as tambeiras para o leite dos guaxos, os roçados, cada vez
mais escassos. O capim Anonni, o espinilho,
"Maria Mol" e caraguatás, cada vez mais dando o ar de sua graça..
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Rafael Saratt
Pereverzieff