quarta-feira, 8 de março de 2017

SINCERIDADE; NÃO SEI MAIS VIVER EM CIDADE GRANDE, EM NENHUMA PARTE

Chega um dia em que, após uma vida de labuta dura e contínua, a gente merece ótima qualidade de vida.
Uns  acham muito lindo continuar no stress dos corredores para  ganhar mais uns " mirréis" que, ao fim e ao cabo, não vão poder levar para a " eternidade". A gente nasce peladinho e parte peladinho da silva.
As filas para tudo, os engarrafamentos, os espaçosos, os barulhentos, os protestos de rua, o medo compulsivo de ser assaltado, os acidentes de trânsito  que nos espreitam a cada metro de avenida me saturaram.
No começo a quietude e a harmonia até nos assustam.
Aos pouco a TV fica desligada quase todo tempo, o celular quase não toca e os watts apps vão diminuindo. Fica-se dez dias sem ouvir um noticiário e quando presta atenção num... permanece tudo igual.
Por isso estou praticamente morando em Xangri La onde tenho um home office montado.Mantenho apartamento e escritório em P. Alegre, mas quando vou para lá saio daqui às 4 da manhã, chego 5,30,  Faço o que tenho que fazer e, geralmente, volto para o Litoral onde almoço às 13 /14 hs.
Mas já vi que Xangri La só é boa, ao menos para mim, de 1 de março até 23 de dezembro.
Fora disso, fica meio conturbada.
A solução será fugir na época do veraneio, para Baden Baden onde o aluguel de um belo apartamento , nessa época, é muito em conta. 
Enquanto isso na praia , nessa época de março a dezembro, você não tem chance de engordar nem se estressar, tanta coisa há para fazer.  Tudo vazio, tudo lhe esperando, o mar beijando as areias desertas e agora limpas. As quadras de tênis da Saba sempre livres e bem cuidadas.
 Nos lugares  você tem nome. Que milagre:
- o mesmo pão de sempre, seu Ruy?
- e daí seu Ruy, que peixe o senhor vai levar hoje?
- vai S 10, né seu Ruy? Vamos calibrar os pneus?