Minha postagem de ontem resultou numa chuva de mails em que os missivistas disseram ser corriqueira a situação em várias latitudes.
Não sei. Faz tempo que exerci funções de Juiz Eleitoral. E sei como é a política eleitoral.
A Justiça eleitoral tem suas verbas próprias e não vejo obrigação nenhuma de um município que tem suas carências ainda emprestar um funcionário pago para ter outras atribuições.
"Mas no meu município o funcionário cedido é concursado da Prefeitura". me diz um leitor.
E daí?
Pior ainda se ele ou ela se arvoram poderes de filtrar quem pode transferir seu título, quem pode se inscrever na circunscrição.
A Justiça Eleitoral é exemplar em nosso país.
Mas se o que meu amigo me contou é veraz, o Ministério Público tem que ficar sabendo.
E tome os caminhos legais.
Como cidadão irei atrás e depois volto ao assunto.