domingo, 8 de fevereiro de 2015

A SOLIDÃO DE DONA DILMA E SEUS PERIGOS

Pela internet li a coluna de hoje de Rosane de Oliveira. Reproduzo os últimos parágrafos:

"Se fosse possível escolher uma imagem para ilustrar o cenário previsto para os próximos meses, seria uma nuvem escura se formando sobre o Lago Paranoá. Na sexta-feira, às voltas com a Petrobras, Dilma recebeu uma das notícias mais preocupantes desse reinício de governo: a inflação de janeiro, medida pelo IPCA, foi a mais alta desde fevereiro de 2003 e ultrapassou o teto da meta.

Nas redes sociais, começa a ser preparada a reedição dos protestos de 2013, com uma diferença: antes, as causas eram difusas; agora, o alvo é o governo, a corrupção, o aumento de impostos e os reajustes de preços administrados, que provocarão outras altas. Haverá protestos pelos 20, 30 ou 50 centavos da passagem de ônibus, mas o que deve preocupar o Planalto são as manifestações contra os milhões desviados pela quadrilha instalada na Petrobras, em conluio com políticos e empreiteiros."

A Presidente nunca concorrera sequer a vereadora. Elegeu-se Presidente e navegou tranquila,com vento de través,por mar calmo e sem tempestades. Venceu a eleição passada por um triz.
Começaram a avultar escandalos e mais escândalos, com delações premiadas e suas sequelas e seus corolários.
Na Justiça essas coisas demoram um pouco, mas não têm como ir para trás. Não tem arreglo nem jeitinho. Os delitos são de ação pública incondicionada.
Parece-me que no barco palaciano a maioria já  arriou os botes salva-vidas. E, pelo que vejo e ouço nas urdiduras políticas do Congresso, já está dado o " start"para desdobramentos mais sérios.
Para o povão inverte-se o ônus da prova. É ela que vai ter que demonstrar, cabalmente, que não tinha nada a ver com isso.