Quando a mãe da Maristela faleceu em 2002 em um desastre de automóvel, por comum acordo da família, as coisas que ela deixou foram repartidas carinhosamente entre o irmão e as irmãs. Para Maristela, entre quadros e outros objetos, tocou uma máquina de costura, que foi guardada e esquecida num cômodo da casa da estância em Unistalda.
Esses dias, remexendo nos guardados, ela deu com a máquina, que já não funcionava.
Maristela tem uma tenacidade que nunca vi. Desmontou a máquina e meteu-lhe "óleo Singer". Fuçou e fuçou até que a fez funcionar.
Agora, que está tudo quieto e calmo em Xangri La, ela pôs-se a costurar peças, como fronhas, toalhas de prato, essas coisas.
A Servidora concursada do Tribunal de Justiça, a empresária e líder rural, transforma-se numa costureira nas férias.
E vêm mais coisas pela frente...
