quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

COLUNA DE FLAVIO PEREIRA EM O SUL DE 9.1


Corte no seguro agrícola.

 

Contingenciamento coloca em risco milhares de produtores.

 

Atento,o deputado federal gáucho Luiz Carlos Heinze (PP), protagonista da Bancada Ruralista,informa à coluna que “ depois de termos conseguido,com muita insistência conseguimos aprovar no Congresso Nacional o projeto que autorizou o repasse de R$ 311 milhões do Orçamento da União para o Ministério da Agricultura, ficou definido que desse total, R$ 300 milhões devem ser repassados para a complementação da subvenção ao prêmio do seguro rural. A Lei Orçamentária previa uma aplicação, em 2014, de R$ 700 milhões, porém, só foram disponibilizados até o momento R$ 400 milhões. Como a sanção presidencial só ocorreu no último dia do ano, não foi possível empenhar o recurso e agora cerca de 40 mil produtores - 23 mil de soja, 4,5 mil de arroz, 8,3 mil de uva, 4,5 mil de maçã e cerca de dois mil de outras culturas - correm o risco de ficarem sem a garantia do seguro.”

 

Herança em Santa Maria

No apagar das luzes do governo que se encerrou em 31 de dezembro,a diretoria da Corsan decidiu romper o contrato da obra de implantação da rede de esgoto de Camobi, bairro estratégico da cidade,que sedia a Base aérea,e a Universidade Federal de santa Maria.  Como o rompimento foi motivado por uma divergência passível de negociação,ontem o deputado Jorge Pozzobon (PSDB) ligou para o colunista,e informou que vai procurar o novo presidente da companhia, Flavio Presser,para discutir o abacaxi pelo antigo governo. A intenção de Pozzobon, é pedir que Presser defina alguém para assumir o comando das negociações na Corsan, já que uma nova licitação seria prejudicial ao estado,e à comunidade. O investimento da Corsan em Camobi está orçado em R$ 36 milhões. Desse valor, R$ 14,7 milhões se referem à colocação de 73 quilômetros de rede de canos subterrâneos. Os outros R$ 21,3 milhões são destinados à construção da ETE ( Estação de Tratamento de Efluentes) do bairro.

 

Os reajustes dos poderes

Além de levar em conta a autonomia da Assembléia Legislativa e do Poder Judiciário,o governador José Ivo Sartori deverá considerar,na sanção dos projetos de reajuste dos deputados e da magistratura, que  a vigência se dá a partir de 1° de janeiro. Portanto, adiar a sanção apenas vai represar os reajustes.

 

Gleno Scherer

Do alto da sua experiência,o ex-deputado Gleno Scherer,que já presidiu a Assembléia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado,comenta com o colunista: “o Sartori – governador José Ivo Sartori – vai demorar alguns meses até afinar a sua gestão. Isso é normal, até que os aliados entendam que todos precisam colaborar. Mas quem conhece o estilo dele, antes de seis meses,já vai perceber a resultados positivos junto à opinião pública”.