Fernando Silveira de Oliveira,
Acadêmico de Direito.
Estamos então
em 2018, um ano decisivo para a nação, diante de tantos caminhos que devem ser
apresentados, dando início a um novo ciclo, com mudanças abundantes no sistema
social, econômico e político brasileiro. É sabido que o clamor da sociedade por
uma reciclagem geral na política é estrondoso, impulsionando as mais diversas
manifestações, colocando em discussão inclusive a própria efetividade do Estado
Democrático de Direito, o pacto social e a própria consistência da
representatividade.
A democracia
foi a debate e a conscientização de sua importância é um dever de todos. Como
já defendia o cientista político norte-americano, Robert Dahl, a democracia não
é um estado absoluto. Encontramos inúmeros níveis de democracia, com menor ou
maior participação popular nas decisões políticas e administrativas. Caminhamos
dia após dia para o amadurecimento da inclusão cidadã na política brasileira,
amadurecendo também a nossa própria democracia.
Esse clamor
e toda rejeição que é encontrada com muita nitidez na internet, nas ruas, nas
praças, nas universidades e nos mais diversos meios sociais, deve ser emplacada
e alavancada no momento solene do eleitor: a hora do voto, e mais do que uma
mera solenidade, é o grande dia para a escolha de um novo tempo. Além da
participação, fiscalização e do acompanhamento da conjuntura política nacional,
é preciso que o eleitor esteja atento a tudo e que aproveite essa oportunidade
de escolher o caminho que o Brasil deve seguir. Caso contrário, teremos mais
quatro anos de descaso e de irresponsabilidade.
Todo esse
maremoto de críticas à política e aos políticos deve ser canalizado para a tão
almejada mudança estrutural. O sistema apodrecido vai ser testado mais uma vez
e fará de tudo para conseguir se manter no poder. A manipulação, o medo, a mentira
e a ilusão serão as ferramentas do establishment para vencer a
responsabilidade, a conscientização e a maturidade política dos brasileiros. De
nada adiantará longos textos correndo as redes sociais se na hora do voto o
eleitor optar pelos mesmos de sempre.
É chegada
tua hora cidadão e a nação espera por ti. O futuro do Brasil está em tuas mãos.
Os erros do passado poderão ser reparados. Precisamos entender o nosso papel
como sociedade e passamos então a ser protagonistas das mudanças que tanto
almejamos. O voto é a maior arma contra a corrupção, a irresponsabilidade e os
desvios que dominam o mundo político brasileiro. Um voto consciente é luz para
enfrentar toda escuridão daqueles que se acham donos de um país e de seu povo.