segunda-feira, 3 de abril de 2017

QUE COISA LINDA A RELAÇÃO DE CERTOS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS COM SEUS ALUNOS

Bem, como vocês sabem, os clubes sociais estão mermando e desaparecendo. As outrora fortíssimas sociedades, onde havia bailes, piscinas, bocha, campos de futebol, foram dando lugar a  locais  criados pela iniciativa privada.
Eu já tinha observado isso quando estagiei na Alemanha, fim dos anos 80. Querias dar uma nadada em piscina? era só pagar e entrar.
Na UFRGS onde me graduei, pouco sabíamos da vida privada  dos professores. Eram deuses quase inatingíveis.
Olhem só.
Meu filho Rudolf nasceu quando eu já estava quase nos 50 anos. Acima do peso e tinha largado o futebol. Quando ele começou a crescer e querer jogar,  me puxei, emagreci, fiz musculação e me tornei um cara bem preparado. Até uma quadra de futebol sete instalei na fazenda.
Rudolf se tornou adulto, está com 21 anos  e eu há uns três anos não mais tinha jogado com ele, ficando só no tênis. Mas no seu niver , conforme relatei numa post, joguei com a turma dele, corri 50 minutos e fiz dois gols.
Domingo agora ele insistiu em que, 10,30 da manhã, jogasse com uma turma da PUC que aluga uma quadra de grama sintética, coberta, de futebol sete.
Aí fiquei sabendo que P. Alegre está cheia de quadras esportivas cobertas, com estacionamento, churrasqueiras, barzinhos que fornecem, além de lanches e bebidas, carvão etc,  tudo telado , com fardamentos, bolas. Você só entra com o corpo.
Minha agradável surpresa é que o grupo de gurizada é liderado por um professor universitário de 38 anos. Eles têm um sistema de adesão para os jogos,   ausências penalizadas com multa, regras de fair play.
Incrível.
Tive a honra de jogar  25  minutos e depois saí.
Fiquei observando como a gurizada estima seus professores.
Na oportunidade quero parabenizar os jovens professores  Eric Coltri Skrotzky e Daniel Ustarroz, atletas e educadores  na acepção da palavra.