quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

SOBRE O STRESS DO EXCESSO DE INFORMAÇÃO

Mal do século: síndrome do excesso de informação , é o que dizem os especialistas que está acontecendo.
Parece mentira: no curto tempo em que tinha uma das residências em Santiago, RS, quase enlouqueci por não captar no meu rádio as emissoras de P. Alegre ( problema hoje sanado com os aplicativos). Me transtornava sem a zero Hora.
Passava bom tempo na frente do computador.
Até que, verificando  uma gradativa decadência do meu preparo físico, pois relaxava nos exercícios e comia mais do que precisava, decidi  mudar. 
A primeira constatação foi a de que sem saúde, nada existe mais, nem prazer, nem alegria.
E, para que ficar amealhando bens que não podemos levar para o céu?
E eu com isso, se o Inter caiu para a Segunda?. Parei de ler sobre esportes.
E eu com isso se o Trump foi eleito? Vai fazer alguma diferença na minha vida?
Tenho eu algum domínio sobre a força das tempestades ou o rigor do clima?
Alienação? Não.
Mas para que ficar escutando as tragédias por horas e horas na frente da TV?
Resumo: escuto rádio às 5 da manhã , por dez minutos,para saber se morreu o Papa ou o Moro prendeu mais um. Feito isso, deu!
Aos poucos fui mudando minha dieta, aumentando o tempo de exercícios, caminhadas, jogo de tênis, natação.
E dê-lhe frutas da estação, conversas amenas com amigos, siestas depois do almoço e de uma taça de vinho.
Há dois meses que não coloco relógio no pulso.
Há dois meses que não calço sapatos.
Há dois meses que não sei o que é gravata.
E não me fazem falta.
Ao contrário, apodera-se de mim uma euforia de viver!