Eu sempre disse que em lugares
como a Vila Manoel de Freitas, em Unistalda, não há necessidade de promotor
nem juiz . Todo mundo se conhece e todos se controlam. Qualquer
alteração, chama a Polícia.
Num condomínio, mesmo de pessoas simples, mas sérias, não há necessidade de uma convenção com cem artigos. Entre pessoas corretas quase tudo funciona e é informal.
O que poucos querem admitir é que o Homem não tem mais predadores exógenos. O homem preda o próprio homem. E se multiplica sem sentido. Até muitos pobres são obesos . Por se alimentarem mal. Inatividade, desemprego, depressão, álcool.
E os ricos nas suas torres, fortalezas e carros blindados..
O Direito clássico, na época da rarefação da população, tinha regras clássicas. Quase todas foram derrubadas. Ou alguém acha que ainda vige o " nemo censetur legem ignorare" ( a ninguém é facultado ignorar a lei), do que decorre o corolário que não vale alegar que não sabia que assaltar é errado. Ou que fraudar licitações é crime.
Não tenho estatísticas na minha mão: mas garanto que dessas execuções que grassam no Brasil, nem 10% são resolvidas.
Matar por encomenda é barbada.
Os números não mentem.
E os bandidos sabem disso. Nem escondem mais o rosto.
O Direito, tal como o concebemos, acabou.
Não porque fosse errado. Simplesmente não é mais funcional.
Num cenário de absurdos e caos, a luz não penetra.
Num condomínio, mesmo de pessoas simples, mas sérias, não há necessidade de uma convenção com cem artigos. Entre pessoas corretas quase tudo funciona e é informal.
O que poucos querem admitir é que o Homem não tem mais predadores exógenos. O homem preda o próprio homem. E se multiplica sem sentido. Até muitos pobres são obesos . Por se alimentarem mal. Inatividade, desemprego, depressão, álcool.
E os ricos nas suas torres, fortalezas e carros blindados..
O Direito clássico, na época da rarefação da população, tinha regras clássicas. Quase todas foram derrubadas. Ou alguém acha que ainda vige o " nemo censetur legem ignorare" ( a ninguém é facultado ignorar a lei), do que decorre o corolário que não vale alegar que não sabia que assaltar é errado. Ou que fraudar licitações é crime.
Não tenho estatísticas na minha mão: mas garanto que dessas execuções que grassam no Brasil, nem 10% são resolvidas.
Matar por encomenda é barbada.
Os números não mentem.
E os bandidos sabem disso. Nem escondem mais o rosto.
O Direito, tal como o concebemos, acabou.
Não porque fosse errado. Simplesmente não é mais funcional.
Num cenário de absurdos e caos, a luz não penetra.
A previsão da coerção estatal é
para casos excepcionais. A regra é a harmonia.
Simples assim.