É claro que toda a região de Santiago, São Borja, Alegrete, etc, sabe que compradores do Líbano, Egito e outros países estão adquirindo nossos boizinhos de pouca idade e os terneiros. Mas nenhum castrado.
Eu me mantinha reticente, mas o negócio que me propuseram foi bom. Pagavam 10% acima do preço do boi gordo, pesavam na propriedade, mandavam o dinheiro on line à vista, " chaca na buchaca".
No dia que foram lá na fazenda, um executivo que falava francês, mais um paulista de Barretos, sr. André, olharam o que eu tinha para oferecer e nem discutiram.
Esses animais vão ao destino de navio.
Outro dia eu conto o esquema: mas enfim, esses animais são terminados de engordar lá no Libano ou Egito e depois revendidos em pequenos matadouros locais.
O que eu queria dizer que, enquanto eu produzir terneiros e me pagarem pontualmente como eles fizeram, é tudo com eles.
Tenho que pagar meus empregados, meus impostos. Preciso de dinheiro de giro. Chega disso de vender com prazo a perder de vista, não receber e ficar sem dormir.
Um conselho aos tontinhos: só carregue no caminhão e o libere após o pagamento on line na conta.
Ah... não tem internet? não tem home banking?
Então... o qué que vou le dizer....
