Minha mãezinha Ludmila, que chorava quando eu chorava e mais azuis ficavam seus olhos; minha mãe forte e destemida que me dizia as coisas na lata. Me dava carraspanas até quando eu já era juiz.
Essa alemã determinada que ia comigo de mãozinhas para o cemitério visitar o túmulo do seu primeiro e único amor, meu pai.
Minha mãe Ludmila com quem eu cantava os hinos religiosos durante viagens de carro.
Minha adorada mãe de quem segurei a mão e para quem cantei e rezei 24 horas seguidas antes de sua partida.