PRF escolta centenas de caminhões e esvazia greve no norte do RS
Sob o olhar atento dos patrulheiros federais, motoristas que esperavam desde a madrugada uma oportunidade para seguir pela BR-386 não perderam tempo
PRF escolta dezenas de caminhoneiros na BR-386, em Soledade Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS
A greve dos caminhoneiros, que parou o tráfego de carga nas estradas gaúchas ao amanhecer desta segunda-feira, sofreu um duro golpe ao entardecer. Viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram de posto em posto da BR-386, no Norte gaúcho, e se ofereceram para escoltar caminhoneiros descontentes com a paralisação e desejosos de seguir viagem.
O convite foi aceito por centenas, que ligaram os motores das carretas e saíram em comboios. A fila indiana de veículos, encabeçada por carros policiais e trafegando de forma lenta, formou-se em Soledade, Tio Hugo e Carazinho, os principais pontos da paralisação no norte do Estado. Piquetes de grevistas ainda tentaram dissuadir colegas de furarem a paralisação, mas não foram atendidos.
Sob o olhar atento dos patrulheiros federais, caminhoneiros que esperavam desde a madrugada uma oportunidade para seguir pela estrada não perderam tempo. Em Soledade, os policiais da PRF tiveram uma longa conversa com as lideranças grevistas. Pelo menos 10 patrulheiros cercaram um grupo que encabeçava a paralisação e alertaram para que parassem com as ameaças aos fura-greves.
O porta-voz dos agentes da PRF, Leandro Wachholz, exibiu inclusive gravações feitas em celulares de motoristas pedindo ajuda da polícia para ir embora. E avisou:
— Vocês têm direito de fazer greve, de parar seus caminhões. Mas quem deseja ir e vir poderá fazer isso, com nossa proteção. Vai ser sem pedrada, sem ameaça. Eu estou conversando. Se não funcionar, pode um dia aparecer a tropa de choque da PRF, aí vocês vão reclamar, a conversa vai acabar — avisou o policial federal.
A adoção da escolta por parte da PRF revoltou os grevistas. Alguns gritaram para se fazer ouvir pelos policiais:
— Fosse o MST bloqueando a rodovia, vocês não iriam retirá-los.
Com a escolta da PRF, pelo menos metade das centenas de caminhões que se encontravam parados em Soledade debandou. O mesmo aconteceu no vizinho município de Tio Hugo.
O convite foi aceito por centenas, que ligaram os motores das carretas e saíram em comboios. A fila indiana de veículos, encabeçada por carros policiais e trafegando de forma lenta, formou-se em Soledade, Tio Hugo e Carazinho, os principais pontos da paralisação no norte do Estado. Piquetes de grevistas ainda tentaram dissuadir colegas de furarem a paralisação, mas não foram atendidos.
Sob o olhar atento dos patrulheiros federais, caminhoneiros que esperavam desde a madrugada uma oportunidade para seguir pela estrada não perderam tempo. Em Soledade, os policiais da PRF tiveram uma longa conversa com as lideranças grevistas. Pelo menos 10 patrulheiros cercaram um grupo que encabeçava a paralisação e alertaram para que parassem com as ameaças aos fura-greves.
O porta-voz dos agentes da PRF, Leandro Wachholz, exibiu inclusive gravações feitas em celulares de motoristas pedindo ajuda da polícia para ir embora. E avisou:
— Vocês têm direito de fazer greve, de parar seus caminhões. Mas quem deseja ir e vir poderá fazer isso, com nossa proteção. Vai ser sem pedrada, sem ameaça. Eu estou conversando. Se não funcionar, pode um dia aparecer a tropa de choque da PRF, aí vocês vão reclamar, a conversa vai acabar — avisou o policial federal.
A adoção da escolta por parte da PRF revoltou os grevistas. Alguns gritaram para se fazer ouvir pelos policiais:
— Fosse o MST bloqueando a rodovia, vocês não iriam retirá-los.
Com a escolta da PRF, pelo menos metade das centenas de caminhões que se encontravam parados em Soledade debandou. O mesmo aconteceu no vizinho município de Tio Hugo.