sexta-feira, 10 de maio de 2019

ANDO INVOCADO - COMENTÁRIOS

DES. ELISEU G. TORRES


A não ser quando atendo clientes e amigos (não necessariamente na mesma ordem ), ou quando estudo ou leio algum livro ou jornal, estou sempre ligado no rádio. Os absurdos ditos por alguns repórteres ou mesmo por apresentadores ,  causam um impacto que dói no peito. Agora começaram com a questão da morte. Fulan0 foi atropelado na BR tal. Foi levado ao Hospital mais próximo, mas veio a óbito. O que vem a ser isso ? A vítima morreu,  é isso ?  OU : Beltrano foi esfaqueado pelo inimigo, ,mas não corre risco de morte. O risco é de morte. ou de vida ? Sempre se falou risco de vida porque é a vida que está em jogo. Agora, resolveram inovar... E eu estou mis invocado ainda é c0m demonstrações de puro despudor, que as redes sociais expõem, ao divulgar vídeos com universitários e universitárias pelados(as), com a genitália expostas e isso em pleno campus universitário. Em  tempos não muito distantes, alguem que  ousasse fazer isso, seria sumariamente expulso e ainda seria investigado por atentado ao pudor. Hoje são festejados. O tempora, o mores, como diria Napoleão Bonaparte...
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DR. NELSON OLIVEIRA


Caríssimos confrades.

Diante desses espasmos linguísticos, oportunamente detectados por teu texto arguto, permito-me contribuir para esse auto de flagrante delito com uma outra pestilência  que contamina, sobretudo , a juventude estudantil: “ tipo”.
 Quando querem exemplificar ou ilustrar seu discurso usam e abusam dessa muleta, tipo comparar alhos com bugalhos ou quando , tipo, nada querem comparar . 
Pobre Machado, cairia tipo fulminado tipo entre ervas e árvores ( Fernando Pessoa , A Tabacaria). Abs
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DRA, LAÍS LEGG

Como tu, ando indignada com os "comunicadores" , mas, diferente de ti, não ligo mais o rádio... não tenho estômago.

Como sou médica, digo que o termo "ir a óbito" é jargão nosso. Consta em prontuáros, autos de necrópsia, etc. Os jornalistas começaram a ter acesso e usar. Em breve, estarão usando "cefaléia" (em vez de dor de cabeça), "postatectomia" (fimose), "nictúria" (levantar à noite para fazer xixo). É questão de tempo.

A última embrulhação de estômago foi com o Tadeu Schmidt, no Fantástico:
relatou um fato ocorrido na cidade de "Plái máuth", nos Estados Unidos.
Cruuuuzes, ninguém é obrigado a saber tudo, mas um comunicador tem, sim, a obrigação em informar-se qual a pronúncia correta. A internet está cheia de sites que informam que a pronúncia correta é "Plí muth". E, para os arcaicos como nós, que tivemos aula de História Geral, no colégio, aprendemos que os britânicos que colonizaram a América fundaram a cidade de Plymouth (homenagenado a outra, da Grã-Bretanha), que vieram no navio "May flower", que eles eram protestantes que não aceitavam a Igreja Anglicana fundada por Henrique VIII, etc
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DR. MARCELO AIQUEL

Caríssimo Ruy e caros amigos

Esta "invocação" tem um só motivo:

A IGNORÂNCIA (unida à fidelidade ideológica) DOS POLITICAMENTE CORRETOS!

Forte abraço
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MARGRETA HEINEN

Bom dia, Mestre,

Deliciei-me com os textos abaixo.
Delícia muita, com a coroação afirmativa e verdadeira
de que "nem tudo que é lícito, é honesto"!
Saudações chuvosas,
Margreta.