A não ser quando atendo clientes
e amigos (não necessariamente na mesma ordem ), ou quando estudo ou leio algum
livro ou jornal, estou sempre ligado no rádio. Os absurdos ditos por alguns
repórteres ou mesmo por apresentadores , causam um impacto que dói no
peito. Agora começaram com a questão da morte. Fulan0 foi atropelado na BR tal.
Foi levado ao Hospital mais próximo, mas veio a óbito. O que vem a ser isso ? A
vítima morreu, é isso ? OU : Beltrano foi esfaqueado pelo inimigo,
,mas não corre risco de morte. O risco é de morte. ou de vida ? Sempre se falou
risco de vida porque é a vida que está em jogo. Agora, resolveram inovar... E
eu estou mis invocado ainda é c0m demonstrações de puro despudor, que as redes
sociais expõem, ao divulgar vídeos com universitários e universitárias
pelados(as), com a genitália expostas e isso em pleno campus universitário. Em
tempos não muito distantes, alguem que ousasse fazer isso, seria
sumariamente expulso e ainda seria investigado por atentado ao pudor. Hoje são
festejados. O tempora, o mores, como diria Napoleão Bonaparte...
------DR. NELSON OLIVEIRA
Caríssimos confrades.
Diante desses espasmos linguísticos, oportunamente
detectados por teu texto arguto, permito-me contribuir para esse auto de
flagrante delito com uma outra pestilência que contamina, sobretudo , a
juventude estudantil: “ tipo”.
Quando querem exemplificar ou ilustrar seu discurso
usam e abusam dessa muleta, tipo comparar alhos com bugalhos ou quando , tipo,
nada querem comparar .
Pobre Machado, cairia tipo fulminado tipo entre ervas e
árvores ( Fernando Pessoa , A Tabacaria). Abs
--------------DRA, LAÍS LEGG
Como tu, ando indignada com os "comunicadores"
, mas, diferente de ti, não ligo mais o rádio... não tenho estômago.
Como sou médica, digo que o termo "ir a óbito"
é jargão nosso. Consta em prontuáros, autos de necrópsia, etc. Os jornalistas
começaram a ter acesso e usar. Em breve, estarão usando "cefaléia"
(em vez de dor de cabeça), "postatectomia" (fimose),
"nictúria" (levantar à noite para fazer xixo). É questão de tempo.
A última embrulhação de estômago foi com o Tadeu Schmidt,
no Fantástico:
relatou um fato ocorrido na cidade de "Plái
máuth", nos Estados Unidos.
Cruuuuzes, ninguém é obrigado a saber tudo, mas
um comunicador tem, sim, a obrigação em informar-se qual a pronúncia correta. A
internet está cheia de sites que informam que a pronúncia correta é "Plí
muth". E, para os arcaicos como nós, que tivemos aula de História Geral,
no colégio, aprendemos que os britânicos que colonizaram a América fundaram a
cidade de Plymouth (homenagenado a outra, da Grã-Bretanha), que vieram no navio
"May flower", que eles eram protestantes que não aceitavam a Igreja
Anglicana fundada por Henrique VIII, etc---------
DR. MARCELO AIQUEL
Caríssimo Ruy e caros amigos
Esta "invocação" tem um só motivo:
A IGNORÂNCIA (unida à fidelidade ideológica) DOS
POLITICAMENTE CORRETOS!
Forte abraço
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MARGRETA HEINEN
Deliciei-me com os textos abaixo.
Delícia muita, com a coroação afirmativa e verdadeira
de que "nem tudo que é lícito, é honesto"!
Saudações chuvosas,