quinta-feira, 29 de junho de 2017

A EUROPA SE RESSENTE DA FALTA DOS GRANDES ESPAÇOS VAZIOS. E OS NOSSOS ESTÃO INDO A BRECA

Procuro ser coerente e falar o que sinto, caros leitores e queridas seguidoras.
Não puxo para lado nenhum. Só falo o que sinto e acho certo.
Do alto da montanha, onde em Sankt Martin, na Alemanha, se situa um maravilhoso hotel, rodeado por flores ,vinhas e jardins, tinha um pequeno senão.
À noitinha uma via láctea de luzinhas estendendo-se pelo horizonte: os povoados ( dorfs) e cidades  brilhando ao infinito. Europa super povoada, conquanto europeus  não gostem, em geral, de arranha-céus e espigões.
Mas é difícil se vislumbrar amplos prados ou espaços vazios. Posso estar enganado: daqui a pouco um me pega pelo pescoço e me mostra.
Bueno.
Me repugna a negociata e a sacanagem que grassam no Brasil, no RGS e até na dita Metade Sul.
Assistencialismo, mutretas religiosas e o pobrerio marchando aos bretes embevecido com um ufanismo fruto de seu mais absoluto desconhecimento do que se passa além de 10 kms de sua morada.
Mas nada disso me impede de dizer que  hoje ainda há paraísos ainda de certa maneira preservados na região de Santiago-Rs.
Ainda?
Quando iniciei minha fazenda em Unistalda, vinte anos atrás, as noites eram de escuridão absoluta. Da nossa sede só se via, mal e mal, uma luzinha bruxoleante ao "lejos".
Hoje, Unistalda resplandesce de luzes, vista de nossa propriedade.
Certo, errado, bom, ruim?
Não sei responder.
Mas que as luzes vistas do hotel em Sankt Martin não me agradaram.
Há animais " sapiens" demais sobre a face da  Terra.