quinta-feira, 22 de abril de 2021

ESTÁTUA EM VIDA?

 Acordo e pego o celular para ver a hora. Geralmente desperto pelas 5 da manhã. Quero saber a previsão do tempo. Mas o locutor está falando sobre a pandemia, quantos morreram aqui e em todo país.Fujo dessa estação e passo para outra.

Nas TVs abertas são doses e doses de pandemia.

São raras as emissoras cujos apresentadores vêm com matérias outras, como economia, perspectivas, assuntos agradáveis.

Só me resta desligar e acionar o Spotify procurando música erudita. Após um tempo canso de estar deitado e me levanto. Leio as matérias de quatro ou cinco jornais.

A maioria das colunas de opinião espelham a guerra  de Bolsonaro e sua grei contra os antibolsonaros.

Enquanto isso a Ufrgs não consegue levar a cabo seu vestibular deixando os pretendentes a uma vaga numa espera injusta.

Passo para o caderno de esportes.

Antes gostaria de dizer que tive um pouco de experiência no futebol.Fui o primeiro vice-presidente ao ser fundado o Cruzeiro de Santiago, que até hoje promove um torneio de jovens. Esse time chegou a ser profissional, mas não deu certo por causa das despesas.

Mais tarde, já em São Leopoldo, participei da ressurreição do Aimoré, que estava fechado há anos. Assumi a presidência do Conselho Deliberativo e, com vários participantes, sanamos todas as dívidas , fazendo com que o Aimoré voltasse aos gramados.

Aí aprendi a conhecer melhor o jogador de futebol.

Frequentemente vinha um atleta dizendo que não tinha condições de jogar porque  faltou um remédio para a mãe.  Muitos se envolviam em romances problemáticos  com moças frequentadoras dos alambrados nos treinos. Pronto, lá tinha que ir algum diretor  tentar sanar o problema.

A maioria dos jogadores de futebol são monoglotas. Poucos se interessam em estudar. Não se preocupam, em geral, em aprender inglês ou espanhol.

 Clubes  organizados como Internacional e Grêmio cuidam das divisões de base, dão toda a assistência. Mas a maioria dos demais clubes recebem candidatos a atletas com sérios problemas.,

Todavia  posso garantir que mesmo os jogadores de Inter e Grêmio não estão aptos , na maioria, a entender o espanhol e muito menos o inglês. 

Pois o  Inter contratou um treinador que fala espanhol e que nenhum esforço faz para falar português. No fragor do jogo, fica berrando instruções que seus pupilos não entendem.

Não entendi a razão de os clubes contratarem técnicos estrangeiros .Via de regra não dão certo.

Pergunta: depois da estátua em vida , se convidado por outro clube,Renato jogará contra o Grêmio? Ou ficará só jogando vôlei em Copacabana?

Estátua em vida???