De início já impetro um habeas
preventivo contra os patrulheiros e as patrulheiras de plantão, sempre zelando
pelos dogmas do “ politicamente correto”. Não estou afirmando nada, não me
arrastem acorrentado à Santa Inquisição. Estou apenas perguntando,
perquirindo, matutando, querendo “ einteideir” como dizem os paulistas.
A saúde
de que tanto ódio contra as leis do mercado? Queria entender essa belicosidade
contra quem empreende e se dedica aos negócios lícitos.E por que esses
“líderes” praticamente nunca trabalham, sempre escorados em suas corporações?
No nosso
país flui um viés de se considerar todo empregado hipossuficiente e o patrão um
explorador de mão de obra escrava. Não que eu desconsidere que nesses
litígios há que se considerar a posição mais frágil do empregado, mas as coisas
tomaram um rumo que, até bem pouco, resultava numa “ indústria” de
reclamatórias. Parece que a fonte secou.
Não consigo
entender essa renitente crença de que hoje os “ meninos” de 16
anos,delinquentes armados , têm que
ser “ apreendidos” , não tendo um julgamento como na maioria dos países
civilizados, em que a responsabilidade penal é muito mais rigorosa.
É o
coitadismo tupiniquim?
E por que
não há sanções severas contra alunos que surram professores, só incomodam nas
salas de aula e ainda têm o apoio de seus pais irresponsáveis e
condescendentes?
Mudando
de área.
Que
espécie de contratos se celebram entre clubes de futebol e atletas? O cara tem
fama, é contratado por 300 paus por mês, mas prefere passar na balada,
fica bebendo e não corresponde mais. Vai para a reserva e depois
treinar separado. Só que seu contrato se estende por mais dois anos.
Sempre ganhando os 300 mil por mês. É razoável isso? Por que não constam do
contrato cláusulas de desempenho, com possibilidade de rescindir a avença no
caso de desídia total do atleta? Dirão, daí o cara famoso não assina. Ok, mas os
tribunais deveriam ter mais atenção para o mundo real e concreto.
Sou magistrado aposentado, mas essa de , ante uma falta ética séria
aposentar o juiz por tempo proporcional de serviço, é de doer. Ainda:
ante demora injustificada de dar andamento ao feito, dever-se-ia, decorrido um
prazo razoável, redistribuir o processo, descontando-se uma parcela nos
vencimentos.Claro que tudo depende de alterações legais. Nunca vai
acontecer no Brasil do coitadismo. Esse
mesmo país que não sabe mais o que é autoridade.