Espero que essa piazada já tenha sido chamada -
juntamente com os pais - no Juizado da Infância e Juventude da Comarca de
Santiago para responder pelos seus atos de ´vandalismo. Aquele guri de camisa
rosa, que pulava transtornado sobre o carro estacionado, deveria, para servir
de exemplo à parceria delinquente, ser internado nem que fosse um dia no CASE,
claro que afastado dos menores infratores quelá estão, pra ver o que é bom pra
tosse, além, é óbvio, de os pais responderem ação indenizatória pelos danos
materiais praticados pelo "anjinho" que pariram e não educaram. O que
não impede, à evidência, de se tentar reunir depois as associações, clubes, igrejas, sindicatos,
polícia, colégios, prefeitura, como propõe o pastor que mora na Alemanha...
Essa, meu amigo, é a expressão da geração do “vale tudo.
Brasileiros, saímos de vinte anos de regime militar, duro, em que manifestações
predatórias eram reprimidas pela força, para uma pseudo democracia,em que não
há limite para nada. No panorama dos costumes, basta ver uma novela e um
episódio Cho tal BBB 14. E olha que não sou puritano, mas confesso que há cenas
que chocam. No plano de educação, as famílias deixaram de monitorar a educação
das crianças. O casal vai à luta e não vê o que está acontecendo com seus
filhos pequenos. Daí, as crianças passam a frequentar a escola e a´i é que a
vaca vai para o brejo, definitivamente. Drogas, licenciosidade, falta de
disciplina, de ensino de valores fundamentais. E aí da Professora que ousar
enfrentar um desses meninos. Se não for agredida, terá que suportar
advertências e até punições.Não vou falar da qualidade do ensino, mas
simplesmente desses aspectos que dizem resopeito à tal democracia
na escola. O resultado aí está. Sentem-se estimulados a fazer tudo que
lhes vem à cabeça. E só da ...aquilo. Isso vai piorar e ninguém escapa aos seus
malefícios. Há que passar uma borracha em tudo e começar de novo. Um abraço do
Eliseu Torres
Acabei de reproduzir no meu blog comentando a situação do inexistente policiamento ostensivo no estado todo. Essa polícia militarizada é uma fábrica de caciques e tem muito poucos índios
AL REIFFER
Creio,
Ruy, que o vandalismo que vem ocorrendo aqui tem como uma de suas principais
causas a opressão não-oficializada, mas latente, que vive a sociedade santiaguense,
onde as manifestações críticas saudáveis são "podadas" de
várias formas, e impera um clima de temor de se pronunciar contra uma classe
ilegitimamente privilegiada. Então, alguns jovens veem no vandalismo uma forma
de chamar a atenção para sua revolta e indignação. É claro que sempre há os
vândalos pelo gosto de o ser, mas, como diria Brecht: "Dizem que são
violentas as correntezas do rio, mas não dizem como são violentas as margens
que as oprimem".