quarta-feira, 30 de novembro de 2011
O PIANTELLA E OS JARDINS DO STJ
É claro que nessas minhas andanças brasilienses eu não vou cansar a beleza de vocês, meus queridos leitores. Não vou falar em memoriais entregues, nem em perambulações pelos gabinetes dos ministros e ministras.
A uma vou falar da beleza da localização dos diversos prédios do Superior Tribunal de Justiça e do capricho de seus jardins.
A duas, dessa instituição importante da República que é o Restaurante Piantella , onde tantas decisões, marchas e contra-marchas já aconteceram.
Nunca deixo de ir lá ( cuidado, os preços são salgados).
Me impressiona o requinte discreto dos salões e a liturgia dos garçons, que se portam como se deputados, senadores ou ministros fossem. Tamanho o seu garbo.
E logo concluí com meu sócio e sobrinho Cristiano que me acompanha: por osmose eles abduziram o próprio comportamento dos frequentadores.
O Poder e seus meandros e liturgias....
terça-feira, 29 de novembro de 2011
ENQUANTO NÃO EMBARCO, UMAS DE NEW YORK
Amo a parte dos USA que fala inglês. Detesto - mesmo nunca tendo ido lá, a parte cucaracha , que fala espanhol, como Miami, Orlando e outras do gênero.
New York, que é um pouco de todos os EUA. Serve para todos os gostos. Para gente fina, como tu e eu, caro leitor, cara leitora e para os " espaçosos".
Numa das fotos estou no World Trade Center, bem antes daquele episódio.
New York, que é um pouco de todos os EUA. Serve para todos os gostos. Para gente fina, como tu e eu, caro leitor, cara leitora e para os " espaçosos".
Numa das fotos estou no World Trade Center, bem antes daquele episódio.
VISTA AÉREA DA SEDE DA PECUÁRIA GESSINGER
Considerando ser improvável que eu poste algo amanhã, eis que viajo a Brasília, fiquem com essas imagens do que eu chamo de utopia.
FEIRAS DE LIVROS - PRÉVIDI SENTA-LHE A PUA
A FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE MORREU!!
E, AGORA, ESTÁ BEM ENTERRADA!! CONSEGUIRAM!!
Em novembro de 2006 fiz uma série de textos com o título "A Feira do Livro morreu". Recebi pau de todos os lados. Aí juntei todos esses artigos para publicar em um jornal ou revista, não lembro.
Antes de continuar, reproduzo:
Quando ainda estava na Famecos, no final da década de 70, um dos prazeres era passear pelas barracas da Feira do Livro de Porto Alegre. Namorava-se os livros que não se conseguia comprar e todos podiam conversar com os escritores na praça da Alfândega mesmo, sem formalismos. Sessões de autógrafos? Poucas, só de escritores de verdade.
Numa das Feiras pude conversar por um bom tempo com Rubem Fonseca. Noutra ouvi atentamente Lygia Fagundes Telles.
Nada de espetáculos, shows, oficinas, estas baboseiras que não acrescentam nada. Afinal, a estrela é o livro, e seus escritores. Explico o “baboseiras”: em 15 dias não se ensina nada e existem salas específicas para espetáculos. Havia, naquela época, um modestíssimo bar.
Nesse tempo, a grande atração da Feira era o livro e, claro, seus escritores. Literatura de verdade e escritores que sabiam o ofício. E talvez por esta simplicidade tenha sido sucesso desde a sua criação, há 52 anos. Além disso, o desconto de 20 por cento atrai até hoje milhares de pessoas.
Logo depois de encerrada a última edição, li uma crônica de uma jornalista, que trabalhou na cobertura da Feira, exultante com as “600 atrações culturais” e a impossibilidade de uma equipe de veículo cobrir “a grande festa da comunicação”. Meu Deus, é definitivo: A Feira do Livro de Porto Alegre morreu! Festa da comunicação?
Há alguns anos, o livro é secundário, e não duvide de que seja expulso da Praça da Alfândega.
(...)
E o “evento cultural” se traduz em “dois eixos”: a cada ano um maior número de participantes no setor de autógrafos – não tendo o menor critério para sentar numa cadeira e receber familiares e amigos – e muitos, inúmeros eventos paralelos, como oficinas, debates, palestras, encenações, leituras dramáticas, tudo o que aparecer terá espaço.
Aí alguém pode perguntar: Por que as TVs, rádios e jornais dão tanto espaço para a Feira do Livro, dedicando horas e horas para elogios? Ora, ingênuo indagador, porque as TVs, rádios e jornais conseguem com muita facilidade patrocinadores para “eventos culturais”. Tente lembrar dos patrocinadores deste ano. Todos grandes.
O atual modelo é tão interessante para os organizadores, e quem gravita em torno deles, que um dos mais conceituados jornalistas de Porto Alegre sugeriu que algumas barracas tivessem livros por gênero. Por exemplo, bancas de romances policiais, de ficção científica, históricos, para falar em livros que são muito procurados. Claro que o organizador da Feira do Livro não achou boa a idéia.
Comenta-se que o principal responsável pelo assassinato da Feira é um sujeito que não tem a menor intimidade com os livros – e nem mesmo com as letras –, dedicando-se a ganhar dinheiro em negócios com jogadores de futebol. Nada contra, evidente, mas existem na capital gaúcha intelectuais que poderiam gerir o evento dentro do princípio que sempre a norteou.
Não entendo muito disso, mas vários me falaram nos recursos das leis de incentivo a cultura, que estariam entrando aos borbotões. Duas pessoas me falaram, inclusive, que a atual administração da Feira não resistiria a uma CPI, se fosse uma entidade pública.
A Feira do Livro de Porto Alegre morreu.
Quero responsáveis, culpados!!
Quero que os meios de comunicação façam um mea culpa, admitam que ajudaram no sepultamento da Feira, incentivando as tais “manifestações culturais”. Vamos!
Quero que os intelectuais gaúchos tenham a coragem de discutir a atual Feira do Livro de Porto Alegre, com os penduricalhos “culturais”, com o lixo que as pessoas são obrigadas a conviver na praça da Alfândega.
A Feira do Livro de Porto Alegre morreu!
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Desde esta época nem passo perto do que restou da Feiira do Livro. Larguei!!
Agora, na edição de 2011, acompanhei pela mídia. Não sei se os patrocínios minguaram, mas a cobertura não foi tão espetaculosa.
Enterraram, mesmo, a Feira do Livro de Porto Alegre!!
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No final de semana recebi um texto do Ruy Gessinger - http://ruygessinger.blogspot.com/
Um texto perfeito
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
PRAIAS DE RIO, PRAIAS DE AÇUDE
Que delícia a foto abaixo, que me faz lembrar meus tempos de tomar banho de açude e de rio, em cima de câmaras de pneus.
Viva o interior.
Colado do site Nova Pauta de Santiago.
Viva o interior.
Colado do site Nova Pauta de Santiago.
REQUIEM POR UM JACARANDÁ
Ao me dirigir agora ao escritório levei um susto. Passando na frente do Theatro São Pedro me deparei com um vazio atroz!
Cadê o lindo jacarandá que estava aqui?
Cortaram hoje de manhã, me disseram desolados circunstantes.
Ele estaria, com suas raízes, levantando as pedrinhas da calçada?
Se foi por isso, foi crime!
domingo, 27 de novembro de 2011
SE ÉS UM DESLUMBRADO, NÃO FIQUES TRISTE. AOS 30 ANOS EU TAMBÉM ERA, OU, O ESTELIONATO DE RIEU
O inefável Foerster que não gosta do André Rieu, como eu , que toco melhor que ele, mas tu, minha socialaite que gosta do Richard Klaidermann e lês o Paulo Santana e a Letícia e ainda acreditas no espeto corrido e na festa dos dez mais elegantes de tua cidadezinha, por favor, pára de ler. Agora!
Foerster:
Certamente, deves conhecer ou ouvido falar ou dizer sobre André Rieu,
é um músico europeu que costuma "deturpar" as músicas clássicas; por exemplo,
ele toma como início: >
> uma bela sinfonia de Beethoven, toca uns acordes com seu violino, e repentinamente
transforma tudo [com a ingente orquestra que o acompanha] numa chanchada musical,
na medida em que insere ritmos mexicanos etc. e incidentes, por aí vai ...
É um horror este cara; ele é um tipo Richard Clayderman, só que este {com formação
originariamente clássica} executa músicas populares ao piano, em geral, teclado solo.
Nem vou te mandar o vídeo original, pq - simplesmente - é um horror !
Ao que o Paulo Rudi Schneider responde
Tá bem, tá bem. Ele é uma especie de carnaval erudito. O seu sucesso significa a manifestação do que está latente na enorme massa dos que estão de algum modo em relação com a música erudita: é o nascimento do gibi musical da alta classe, que sai do banheiro para ser apreciado nos salões das metrópoles. É a massificação em processo por todos os lados, facilitada pelo aspecto da técnica virtual: quem se apresenta como espectador é assediado pela esperança de merecer aparecer como protagonista na performance dos programas, tal qual os programas de auditórios das TVs brasileiras e de todo o planeta. Temos que pensar mais sobre isso. Há boas sugestões de elucidação nos textos de Walter Benjamin e Theodor Wiesengrund Adorno. Vocês especificamente gostam da erudição em si, o que por si só é louvável; mas não deveriam reprimir a reflexão sobre o significado dessa forma de expressão contemporânea da massificação avolumando-se por todos os lados. Parece que com o intuito de identificar-se enxergando a si, o povão vai para a macumba, para a missa, ou para as tendas dos milagres dos pentacostais da hora; a classe média e alta vai para o Rieu. Eu mesmo de vez em quando vou ao futebol para fugir da minha solidão entre ervas aromáticas, livros e música do meu gosto particular. O que significa tudo isso? É a massificação o prenúncio da morte que a todos massifica na massa dinâmica do universo? Sei que o meu gosto é apenas uma florzinha de tiririca na pradaria geral do nada, mas sou eu, e, enquanto ainda não ceifado, fico matutando sobre as raízes do tudo e sobre a vaidade de que nos falou Salomão; em suas horas de sabedoria evidentemente, porque nas outras, pelo que se sabe, tratava de particularizar-se como o maior formigão de todos os tempos quando a rainha de Sabá lhe dava trégua.
Cadum c a d u m , como dizia o meu amigo Rodrigo.
Saudações do
Paulo
Cadum c a d u m , como dizia o meu amigo Rodrigo.
Saudações do
Paulo
SURTOS ROMÂNTICOS
A vida é um caminho, uma viagem, louca de especial, como se diz em unistaldês.
Hoje presenciei um lance insólito, inusitado.
Estávamos jogando tênis, de duplas, hoje de manhã, quando chegou um parceiro que ficou conversando com outro que esperava sua vez de jogar. Lá pelas tantas ele começou a recitar, para o amigo ao lado, um poema. Era minha vez de sacar, mas fiquei preso ao poema, assim como meus parceiros. Quando ele terminou, aplaudimos tanto romantismo e espontaneidade.
Daí me lembrei de outro lance, dessa vez ocorrido no Tênis Clube de São Leopoldo, muitos anos atrás. Estávamos jogando cedo da manhã, quando ouvimos um sabiá trinar. O hoje falecido Flávio Rost falou:
- turma, vamos parar de jogar um pouco e fazer silêncio para o sabiá poder ser ouvido pela femeazinha que ele quer impressionar.
Foi o que fizemos.
Hoje presenciei um lance insólito, inusitado.
Estávamos jogando tênis, de duplas, hoje de manhã, quando chegou um parceiro que ficou conversando com outro que esperava sua vez de jogar. Lá pelas tantas ele começou a recitar, para o amigo ao lado, um poema. Era minha vez de sacar, mas fiquei preso ao poema, assim como meus parceiros. Quando ele terminou, aplaudimos tanto romantismo e espontaneidade.
Daí me lembrei de outro lance, dessa vez ocorrido no Tênis Clube de São Leopoldo, muitos anos atrás. Estávamos jogando cedo da manhã, quando ouvimos um sabiá trinar. O hoje falecido Flávio Rost falou:
- turma, vamos parar de jogar um pouco e fazer silêncio para o sabiá poder ser ouvido pela femeazinha que ele quer impressionar.
Foi o que fizemos.
sábado, 26 de novembro de 2011
FOMOS BEM EM SÃO SEPÉ
Foi muito boa a feira do Ile de France em São Sepé. Vendemos todas as fêmeas e também vários reprodutores.
Maravilhei-me com as belas instalações do Parque do Sindicato Rural, quase dentro da cidade.
Agora vamos para Unistalda dia 2 de dezembro e Santiago dia 8.
Volto emocionado com a boa fama de nosos produtos.
MAIS COMENTÁRIOS
*Ruy precisei publicar teu texto " Feira do livro para mim é sebo, mas tudo bem. Os pobres é que tem grana."
Simplesmente adorei. Espero que certas "mentes iluminadas" de minha terra, tenham lido também.
Abraços. VIVIAN DIAS
----------------------
*
Simplesmente adorei. Espero que certas "mentes iluminadas" de minha terra, tenham lido também.
Abraços. VIVIAN DIAS
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Só mesmo uma boa política de "pão e circo " garante que os brasileiros continuem dormindo em berço esplêndido e não acordarem para perceberem que o "rei está nu", lieber Ruy.
O ouro, como tu dizes, está no sebo, mas este é um espaço que a maioria dos brasileiros não frequenta por ojeriza do que é "velho,", do que é "usado", por nele não reconhecer valor. Bom mesmo é o que a mídia apresentar e reforçado for pelos comerciais como sendo a receita da felicidade: consumir, consumir, consumir. Cada novidade oferecida deve ser adquirida e quando passa a novidade o mercado se incumbe de oferecer novas fórmulas de "felicidade" e a mídia se encarrega de criar o desejo. E assim vamos sendo tangidos feito boi em manada.
Apesar de tudo isso, eu continuo sonhando que um outro mundo é possível, lieber Freund. Em algum momento haveremos de acordar.
LISSI BENDER
.....................................
O intelectualismo estéril da feira do livro
Ruy,
o que eu mais gosto em ti é que tens coragem para dizer àquilo que muitos de nós pobres mortais pensamos, mas não nos atrevemos a dizer publicamente temerosos do patrulhamento dos “politicamente corretos”.
Eu fui uma única vez nessa tal de feira do livro da praça da Alfândega e não gostei. Algo simplesmente não fechou com o meu lado espiritual.
Acho que tu és vidente, clarividente, santo, paranormal ou iluminado, sei lá, espero pela bem da nossa amizade que não sejas satanista, mas retratasses como que por telepatia o mesmo que eu vi e senti quando estive lá “... procissão de crianças e de pessoas sem ter um puto pila para comprar sequer uma obra decente desfila em testemunho de uma cultura postiça.”
Há poucos dias num singelo artigo de minha lavra referi o exemplo de Tolstói, um dos maiores gênios da literatura universal, que depois extremamente bem-sucedido como escritor e famoso mundialmente, adotou o estilo de vida simples dos camponeses russos e passou a criticar o intelectualismo estéril de sua época que nada mais é do que a cultura postiça por ti referida.
(disponível em http://seguramaodedeus.blogspot.com/2011/11/batalha-do-armagedom-grande-revolucao.html)
Mas não devemos ser extremistas, acho que se a feira do livro e parte do lixo que vendem por lá servir ao menos para desenvolver o hábito da leitura em alguns jovens, ainda que poucos, já terá valido a pena. Eu sempre digo, é melhor ler gibi do que não ler nada.
Abraço
Rogowski
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
DESLUMBRAMENTO - NÃO ESTOU SOZINHO
Sobre o deslumbramento pseudo-cultural, que assola os basbaques, recebo de Loeffler:
( lembrei-me da música - " e o povo pensou que já era feliz...)
Diz o blogueiro – ao ler esse post no blog do Ruy não sei por que, mas logo pensei em nossa cidade e especialmente seus políticos. O Prévidi quando ler esse mesmo texto tenho a certeza de que vai morrer de tanto rir. Essa tal Feira do Livro é um baita engodo e vende os Paulo Rabitt da vida, autores de textos que em nada contribuem ao crescimento do leitor. Ali até mesmo algumas antas dos meios de comunicação, especialmente da repetidora da poderosa viram intelectuais e vendem seus livros. Um deles faz muito pouco tempo afirmou em um de seus artigos escrever tudo o que quer o que é uma mentira, pois se o que pensa bater de frente com o que pensa o patrão leva um pé na bunda. E esse pretenso intelectual escreveu que é APOLÍTICO. Tolice de pseudo intelectual, pois diz a antropologia que o homem é nidícola, gregário e político. Assim sendo o homem pode tão somente ser apartidário, pois deixa de ser político quando expira pela derradeira vez.
( lembrei-me da música - " e o povo pensou que já era feliz...)
Diz o blogueiro – ao ler esse post no blog do Ruy não sei por que, mas logo pensei em nossa cidade e especialmente seus políticos. O Prévidi quando ler esse mesmo texto tenho a certeza de que vai morrer de tanto rir. Essa tal Feira do Livro é um baita engodo e vende os Paulo Rabitt da vida, autores de textos que em nada contribuem ao crescimento do leitor. Ali até mesmo algumas antas dos meios de comunicação, especialmente da repetidora da poderosa viram intelectuais e vendem seus livros. Um deles faz muito pouco tempo afirmou em um de seus artigos escrever tudo o que quer o que é uma mentira, pois se o que pensa bater de frente com o que pensa o patrão leva um pé na bunda. E esse pretenso intelectual escreveu que é APOLÍTICO. Tolice de pseudo intelectual, pois diz a antropologia que o homem é nidícola, gregário e político. Assim sendo o homem pode tão somente ser apartidário, pois deixa de ser político quando expira pela derradeira vez.
FEIRA DO LIVRO PRA MIM É SEBO. MAS TUDO BEM.OS POBRES É QUE TEM GRANA.
Hoje é assim. É quase tudo espetaculoso.
Feiras de animais, que deveriam ser só de negócios, são leros de duplinhas sertanejas.
Dinheiros públicos são gastos com viagens de " misses" e " rainhas" e assim vai. Se fosse dinheiro particular o cara quebraria.
Agora vejo as feiras de livros. Que legal. Uma procissão de crianças e de pessoas sem ter um puto pila para comprar sequer uma obra decente, desfilam em testemunho de uma cultura postiça.
Com as feiras espantou-se a grossura e varreu-se a ignorância para baixo do tapete.
Mas é a moda. Só um cara quer não depende de ninguém , como eu, para dizer: "e dê-lhe circo ao povo, trazendo celebridades, para que ele fique todo catito e feliz. Sempre foi assim com o pobrerio. Ele fica tontinho com as missangas."
Y siga el corso, com o povo inebriado e " se achando", quando em sua cidade, no correr do ano, nem livraria existe
Hoje passei quase toda a manhã no Beco dos Livros, na Riachuelo. Verdadeiras obras primas , por poucos " merréis". Obras primas por 10 reais, e os sebos vazios, como se livro tivesse idade, como se livro fosse um carro.
Livro é ouro, não tem idade.
Mas como ficam os políticos se não fazem um feira do livro, com uma Letícia, com um Santana, com um Gabriel o Pensador, com um artista da moda.,.? E dê-lhe gastança com dinheiro público .
Ah! não gostou? É bairrista?
Então pegue seu filho pela mão e faça uma comparação do que custa um livro na feira do livro e um fora dela. Não se importa com isso? Então o problema é seu, é mentalidade de pobre de espírito, gosta de ser enganado.
As feiras do livro teriam que ser feitas de livros usados e doados.
Rio-me internamente, fuçando no ouro, na quietude dos sebos, enquanto os pobres, que tem dinheiro, compram livros novos...
Fiquem frios, não se irritem comigo, sempre tem que haver um, mais avisado, para avisar que o rei está nu.
Feiras de animais, que deveriam ser só de negócios, são leros de duplinhas sertanejas.
Dinheiros públicos são gastos com viagens de " misses" e " rainhas" e assim vai. Se fosse dinheiro particular o cara quebraria.
Agora vejo as feiras de livros. Que legal. Uma procissão de crianças e de pessoas sem ter um puto pila para comprar sequer uma obra decente, desfilam em testemunho de uma cultura postiça.
Com as feiras espantou-se a grossura e varreu-se a ignorância para baixo do tapete.
Mas é a moda. Só um cara quer não depende de ninguém , como eu, para dizer: "e dê-lhe circo ao povo, trazendo celebridades, para que ele fique todo catito e feliz. Sempre foi assim com o pobrerio. Ele fica tontinho com as missangas."
Y siga el corso, com o povo inebriado e " se achando", quando em sua cidade, no correr do ano, nem livraria existe
Hoje passei quase toda a manhã no Beco dos Livros, na Riachuelo. Verdadeiras obras primas , por poucos " merréis". Obras primas por 10 reais, e os sebos vazios, como se livro tivesse idade, como se livro fosse um carro.
Livro é ouro, não tem idade.
Mas como ficam os políticos se não fazem um feira do livro, com uma Letícia, com um Santana, com um Gabriel o Pensador, com um artista da moda.,.? E dê-lhe gastança com dinheiro público .
Ah! não gostou? É bairrista?
Então pegue seu filho pela mão e faça uma comparação do que custa um livro na feira do livro e um fora dela. Não se importa com isso? Então o problema é seu, é mentalidade de pobre de espírito, gosta de ser enganado.
As feiras do livro teriam que ser feitas de livros usados e doados.
Rio-me internamente, fuçando no ouro, na quietude dos sebos, enquanto os pobres, que tem dinheiro, compram livros novos...
Fiquem frios, não se irritem comigo, sempre tem que haver um, mais avisado, para avisar que o rei está nu.
BELA CARTA DO PASTOR MEINCKE
Amigo Ruy.
Que bela decisâo, de evitar o veneno, preservar as árvores e permitir
que pássaros e animais se reproduzam! O Éden é aqui e cabe-nos
preservá-lo. Suponho que doa a ti quando os predadores "cobram seu
pedágio", mas louvo tua serenidade em deixar que isso aconteça. Posso
imaginar que teu apreço a essa multiformidade de vida manifestando-se
recompensa as perdas financeiras. Imagino a satisfaçâo em ver fluirem
os riachos de águas límpidas quando a maior parte dos cursos dágua
estâo poluídos.
Teu convite muito me alegrou e espero que um dia se dê a oportunidade
de programar uma visita a este pedaço do Éden que cultivas e cuidas.
Da mesma forma, quando visitares a Alemanha, convido-te incluir no
roteiro nossa pequena mas histórica e bonita cidade de Schwäbisch Hall,
que terei prazer de mostrar-te, além de oferecer-te nosso quarto de hóspedes.
Com votos de muitos bons dias, fico
fraternalmente. Silvio Meincke.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
GRANDE LEILÃO ILE DE FRANCE SÁBADO EM SÃO SEPÉ
A Pecuária Gessinger estará presente com reprodutores PO e SO, bem como matrizes. Grande oportunidade de nossos amigos da região central irem melhorando seus plantéis.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
SANTA CRUZ ESTÁ CAPRICHADA MESMO
Vocês sabem que sou muito cuidadoso nos elogios e não faço laudatórios vazios.
Mas há que se convir que a iluminação pública, em Santa Cruz, de um ano para cá sofreu, para melhor,
completa transformação com lâmpadas de vapor de sódio que iluminam
mais e consomem menos energia, as ruas bem sinalizadas com
sinalizações verticais e horizontais .
Além disso, a beleza das flores nos trevos e limpeza no perímetro central.
Comentei com minha irmã Cleonice essa visível melhora e a maninha me deu o nome de um dos responsáveis: Antônio Nelson Nascimento.
Que um dia quero conhecer.
MINHA MÃE, UMA GRANDE ECOLOGISTA
Vou até o fim da minha vida me invocar com aquelas cidades da metade sul - não todas - cujos moradores constroem suas casas quase invadindo as calçadas ( só para não fazerem jardim na frente) e deixam os fundos cheios de guanxuma.
Vou mostrar uma fotos das parreiras e da horta de minha mãe Ludmila que, aos 92 anos, cuida pessoalmente de seus " verdes", tendo a casa sempre fresca, tanto que não tem ar condicionado.
Por que existem cidades sem árvores?
Por que existem casas sem verde?
Detalhe: minha mãe mora no centro, no centro mesmo, de Santa Cruz.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
PALAVRA DA PRESIDENTE AO BLOG
Calma, que não é da Presidente paixão do Lupi, o do avião.
É da Presidente da Associação Nacional dos Criadores da Raça Ile de France.
Um apelo a todos os ovelheiros.
Ei-la
PREZADOS ASSOCIADOS e CRIADORES DE ILE DE FRANCE:
Participei hoje de reunião na sede do Gadolando – Associação de Criadores de Gado Holandês, em Porto Alegre, a qual tinha como pauta a adesão, organização e divulgação da Fenasul/2012, que ocorrerá nos dias 16 a 20 de maio, no Parque Assis Brasil, em Esteio-RS.
Estavam presentes, dentre outros, o Diretor do Parque de Exposições, Dr. Telmo Motta, o qual já noticiou que obras de melhoramento estão sendo implementadas, tais como a drenagem da pista de ovinos, ampliação de alojamentos, etc., tudo no intuito de revitalizar o local com a realização de eventos o ano todo.
A Fenasul está em franco crescimento. A participação de Presidentes de diversas Associações de Raça na reunião de hoje, aderindo à feira, é sinônimo de que a mesma tomará proporções maiores, sendo indispensável a presença mais marcante da Raça Ile de France.
A programação de cada Associação deverá ser entregue até o final do mês de janeiro/2012, sendo que as inscrições serão até 27/04/2012.
Serão feitos vários leilões de diversas raças.
Ficou acertada a entrada dos ovinos na sexta-feira e saída no domingo, observada a presença no desfile dos Campeões.
Muito embora a proximidade com a Fenovinos, que ocorrerá nos dias 06/06 de maio, na cidade de Bagé-RS, conto com a colaboração de todos para que tenhamos uma participação significativa na Fenasul 2012.
A casa do Ile de France estará de portas abertas aguardando os seus associados, sempre com aquela fraternidade que nos é peculiar.
Atenciosamente,
Maristela Genro Gessinger
Presidente da ABCIF
AS LÁGRIMAS QUE O PÃO CONTÉM - COMENTÁRIO DE LOEFFLER
Diz o blogueiro – repito aqui para que o leitor possa ler e meditar sobre essa que reputo como a frase do mês, do ano, da década, enfim, uma das mais expressivas frases que li em meus quase 70 anos. “A verdade é que as pessoas das cidades grandes nem tem idéia do suor e das lágrimas que se contêm num pedaço de pão que comem pela manhã.” Meu avô materno fazendeiro, ou melhor, gigolo de vacas como eram à época esses descentes de lusos que ganharam do império e de mão beijada terras e mais terras, todas elas tomadas aos verdadeiros brasileiros, nossos irmãos silvícolas que por erro resultaram sendo chamados de índios. Igualmente estudei numa escola agrícola e penso que isto me autorize a compreender o contido nessa frase até mais que a maioria dos leitores. Verdade verdadeira.
ARRE ÉGUA - DEU 10 mm OU AS LÁGRIMAS QUE SE CONTÊM NUM PEDAÇO DE PÃO
Recebí durante a madrugada, mas só abri agora, inúmeros mails dando conta de que caiu uma chuva de 10 mm no nosso Polígono Gaudério da Seca.
Isso é que me faz muito feliz: a solidariedade de amigos e amigas, preocupados com os agricultores, principalmente os pequenos.
Eu sempre gosto de comentar. Dá, por exemplo, um vendaval que destrói casas de pobres na cidade. Logo todos se movimentam e providenciam lonas, colchões, abrigos, o que é louvável.
É destruída uma lavoura por um granizo ou pela seca: quem é que vai ao menos chorar junto com o pobre agricultor?
A verdade é que as pessoas das cidades grandes nem tem idéia do suor e das lágrimas que se contêm num pedaço de pão que comem pela manhã.
Em tempo: obrigado Senhor do Universo! ( Se não fosse pedir muito, poderia retornar com mais 10 mm em sete dias? E mete-lhe sol nos colas finas da cidade...))
Isso é que me faz muito feliz: a solidariedade de amigos e amigas, preocupados com os agricultores, principalmente os pequenos.
Eu sempre gosto de comentar. Dá, por exemplo, um vendaval que destrói casas de pobres na cidade. Logo todos se movimentam e providenciam lonas, colchões, abrigos, o que é louvável.
É destruída uma lavoura por um granizo ou pela seca: quem é que vai ao menos chorar junto com o pobre agricultor?
A verdade é que as pessoas das cidades grandes nem tem idéia do suor e das lágrimas que se contêm num pedaço de pão que comem pela manhã.
Em tempo: obrigado Senhor do Universo! ( Se não fosse pedir muito, poderia retornar com mais 10 mm em sete dias? E mete-lhe sol nos colas finas da cidade...))
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
XÔ CHUVINHA.. VAI PRA UNISTALDA, POR FAVOR !!!!
Neste momento começa uma chuva mansa e constante de P. Alegre.
Que ironia!
Logo na terra que odeia chuva. Que fala em " tempo bom" quando tem seca.
Que ironia!
E meus conterrâneos de Unistalda olhando para o adubo e as sementes perdidas. As previsões dando chuva e nada se concretizando.
Que ironia, dona chuva ; que ironia.
O pessoal da cidade amaldiçoando a chuvinha que os vai impedir de tomar sol, de fazer jogging.
E nos campos o amarelo tomando conta...
Faz 15 anos que assisto e é sempre a mesma história.
Senhor do Universo! Ajoelhado vos peço!Por favor, dá um tempo... desvia essa chuva para o oeste.
AINDA FLORIANÓPOLIS
O escritor e poeta Froilam Oliveira escreve:
FLORIANO(POLIS)
O Ruy escreve sobre Florianópolis em sua última postagem. A turística capital catarinense traz no próprio nome um de seus paradoxos, que remete (em linguagem atual) ao "Complexo de Estocolmo".
Durante a Revolução Federalista (1893-95), a fortaleza da Anhatumirim (SC) serviu de abrigo para os revoltosos. Floriano Peixoto, presidente da República, madou uma esquadra do Rio de Janeiro, que prendeu os federalistas e fuzilou impiedosamente 185 deles. Entre os executados, encontravam-se renomadas personalidades barrigas-verdes e gaúchas (a exemplo de Manuel de Almeida Lobo D'Eça, Barão do Batovi, patrono do nosso 19º GAC).
O Estado de Santa Catarina não honrou seus mortos, homenageando o Marechal de Ferro (em contrapartida), trocando o nome de sua Desterro para Florianópolis.
O Prim, meu adversário de xadrez em Curitiba, era natural da Grande Florianópolis, mas torcia fanaticamente para o Flamengo.
Ruy, parabéns pela postagem.
AINDA O TRIBUNAL DE CONTAS
Não é porque o Conselheiro Marco Peixoto ocupa interinamente a presidência do tribunal de contas, que o irei enaltecer.
O TCE vem dando um forte exemplo de abertura à toda a comunidade jurídica. Os advogados sempre são bem recebidos, mesmo que seu pleito não tenha acolhida. Nas sustentações orais os olhos dos julgadores manifestam sua atenção, o que também incentiva o lidador do Direito.
Por fim louvo a campanha institucional que o Tribunal de Contas vem fazendo pela mídia, incentivando o cidadão a ajudar na fiscalização das contas públicas. E também apoio a interiorização das sessões de julgamento, pois leva o Tribunal mais perto de todos nós.
O TCE vem dando um forte exemplo de abertura à toda a comunidade jurídica. Os advogados sempre são bem recebidos, mesmo que seu pleito não tenha acolhida. Nas sustentações orais os olhos dos julgadores manifestam sua atenção, o que também incentiva o lidador do Direito.
Por fim louvo a campanha institucional que o Tribunal de Contas vem fazendo pela mídia, incentivando o cidadão a ajudar na fiscalização das contas públicas. E também apoio a interiorização das sessões de julgamento, pois leva o Tribunal mais perto de todos nós.
DEU NO BLOG DO PRATES
Tribunal de Contas é favorável ao enquadramento dos atendentes e monitores de creches
Ruy Gessinger, Eliana Ferreira e Marco Peixoto |
Segundo a Auditora do TC, Eliane Fernandes, o órgão atendeu positivamente a uma consulta do Prefeito Júlio Ruivo, sendo favorável ao enquadramento de atendentes e monitores de creches como Professores.
A decisão foi comunicada nesse momento ao Advogado Ruy Gessinger e o quadro é festa e muita satisfação.
domingo, 20 de novembro de 2011
O PARADOXO DE FLORIANÓPOLIS
Ah! pensaram que eu ia mostrar a parte charmosa? Pois aí em cima está uma das várias favelas da Ilha da Fantasia.
Mas Floripa vive suas contradições a partir de seu nome - a cidade ( polis) de Floriano ( seu algoz). Putz, que drama.
Floripa , no futebol, torce por Fluminense, Flamengo, Vasco. Agora vejo constristado o Figueirense tomando uma goleada do Flu e a metade da torcida é do Flu.
Fl.oripa é um enclave do chiado. Eles são cariocas, ao contrário dos do interior .
Vai entender.
Agora vem o pior: ao invés de terem seus próprios e independentes grupos de comunicação, não é o que acontece.
Que sina: uma paisagem espetacular e um nome terrível como esse - Cidade de Floriano...
Mas Floripa vive suas contradições a partir de seu nome - a cidade ( polis) de Floriano ( seu algoz). Putz, que drama.
Floripa , no futebol, torce por Fluminense, Flamengo, Vasco. Agora vejo constristado o Figueirense tomando uma goleada do Flu e a metade da torcida é do Flu.
Fl.oripa é um enclave do chiado. Eles são cariocas, ao contrário dos do interior .
Vai entender.
Agora vem o pior: ao invés de terem seus próprios e independentes grupos de comunicação, não é o que acontece.
Que sina: uma paisagem espetacular e um nome terrível como esse - Cidade de Floriano...
CALMA, AMIGOS SERÁFICOS E PURISTAS, SOU DA PAZ
Claro que a maioria dos meus amigos gostaram do fato de eu ter tratado bem o adolescente que encontrou o celular que meu filho perdeu. Rudolf não foi assaltado, apenas perdeu seu celular durante o joguinho de futi na praça.
O que queriam que eu fizesse? Que deixasse os endereços dos amigos dele, com números de telefone, cair em outras mãos?
Eu tenho certeza de que minhas palavras amigas e calmas ao menino, usando sua linguagem, tratando-o como gente, estabeleceram um diálogo que desarmou qualquer resistência.
A recompensa de 40 reais?
Ora, na cabecinha do menino estava, por certo, trocar aquele celular por alguma coisa.
Mal tenho certeza que não fez eu ter tratado o menino com gentileza.
Encerro o assunto por aqui, pois meu filho colocou no Facebook dele um grande elogio para mim:
- meu pai é foda.
( e agora me mandou um mail
O dever dos pais é auxiliar e ouvir os filhos para o que precisarem. Normalmente, os filhos pedem essa ajuda; nessa ocasião nem precisei pedir, meu pai estava atento e consciente da importância da minha agenda telefônica para meu dia-dia, ele foi muito ágil e responsável com sua atitude de "negociar a compra" do meu celular. Mais ainda, ele exerceu sua profissão de maneira magnifica em um situação sem precedentes.
No final foi uma vitória para ele, para mim, um exemplo e uma estória da qual me lembrarei pelo resto da vida.
Valeu Vater!
CHAMEM-ME PARA MEDIAR O CONFLITO ISRAEL X PALESTINA
No meu tempo de ativa na magistratura eu era conhecido como paciente mediador e muitos resultados tive.
Pois ontem o Rudolf, que preferiu ficar em P. Alegre estudando , ao invés de ususfruir dos nordestões bravios da praia, me ligou, aflito, do fixo.
Estranhei.
É que fora bater uma bolinha na pracinha do Alto da Bronze e seu celular tinha sumido.
Em seguida seus amigos lhe deram conta que alguém, com o celular dele, passava trotes.
Maristela, com seu sangue santiaguense xucro, queria ameaçar o " ladrão" de lhe dar mil laçaços.
Foi quando decidi ligar para o número. Atendeu uma voz de adolescente, meio arrastada.
Eis nosso edificante diálogo.
- oi meu chapinha, tudo beleza contigo, m'ermão?
- tudo em cima, cara, queque manda?
- bah! mano, só tu pra me abrí uma porta fria, eu preciso o celular do meu bacurí de volta.
- e pra queque eu vou devolver?
- porque vou te dar 30 pilas, mermão.
- me descola 50
- rachâmo, te dou 40. Onde é qui tu tá?
- aqui na pracinha.
- espera meu bacuri lá.
Rudolf foi só de bermuda, com os 40 e nada mais, nem a chave do apê.
Recebeu seu celúla de volta na parada do ônibus e pronto.
Estou pronto para novas missões.
sábado, 19 de novembro de 2011
AINDA A PAZ NA CRIAÇÃO -comentário de ROGOWSKI
A mensagem do Pr. Silvio Meincke acompanhada da bela poesia intitulada “Paz na Criação” e a resposta do Ruy, tratam de temas consistentes e fornecem substrato para escrever um tratado sobre agricultura, ecologia, administração rural, etc. e tal, como invariavelmente ocorrem com os temas abordados por essa confraria de pensadores nessa Ágora Virtual.
Para não me alongar em demasia e já me alongando, enfocarei apenas dois aspectos:
a) administração rural (dons de Deus);
b) a questão ecológica (obra criacional de Deus).
Nós operários do direito sabemos que, mais do que uma profissão, essa atividade é uma “cachaça”, que vicia e absorve quase totalmente o pobre vivente ou devo dizer a vítima. Assim, é algo incomum uma pessoa que passou boa parte da vida em gabinetes, debruçada sobre os livros, de repente virar um exitoso homem do campo, exitoso, aliás, em todos os sentidos, com uma visão moderna e amistosa de convivência fraterna e respeitosa com a natureza e com o agrupamento humano circundante e de alhures.
Encanta-me sobremodo a multiforme Graça do Bom Deus, assim como sua infinita criatividade ao dotar o imerecedor ser humano de multi-dons. Há um ou outro dom que é dominante e se sobressai, e muitos outros dons ficam em estado latente aguardando a oportunidade de manifestação, sem olvidar que, a capacidade de aprendizado também é um dom.
A segunda questão que reputo muito importante é a ecológica (obra criacional de Deus).
Eu percebo Deus como um ser ecológico, criador e defensor da vida. O cristianismo contemporâneo não vem contribuindo para que a humanidade tenha uma postura de cuidado e preservação da natureza, do planeta, de tudo o que Deus criou com tanto amor e com tanta beleza.
É muito nítida na atualidade a total ausência de reverência da humanidade pela obra criacional de Deus.
O Espírito Santo já alertara Paulo que, na sua carta aos Romanos disse:
“... a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou... (...) Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.” (Rm 8: 20,22).
No Brasil as Igrejas são omissas e silentes quanto à destruição do planeta. Somente este ano é que a Igreja Romana através da CNBB (confederação nacional dos bispos brasileiros) se posicionou oficialmente, ainda que timidamente, contra a destruição da natureza, e, tomo conhecimento agora, através do Pr. Meicke, que a Igreja Luterana (IECLB) também se posicionou, sendo a Paz na Criação o tema do ano.
Homens como o Pr. Silvio Meincke e o Ruy Gessinger merecem todo o nosso respeito e nossas homenagens por suas posturas de PRESERVAÇÃO e DEFESA da natureza que é uma obrigação de todos os habitantes do planeta e que decorre de um impositivo singelamente lógico se compararmos o planeta a um barco ou uma canoa, destruam a embarcação e morrerão afogados.
Cuidar da “nossa casa” é não é difícil, basta fazer um pouquinho a cada dia, como disse Francisco de Assis, o primeiro ecologista, "Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.”
Abraço
Rogowski
REFLEXÕES SOBRE O USO DA TERRA E DO MAR
Vi ontem, no Discovery Channel que japoneses querem construir uma cidade no Pacífico, na altura do equador.
Logo pensei: eta mundo velho, onde o homem vai, vao o sr. lixo atrás. O único animal que produz lixo - ao menos que eu conheça - é o homo burraldus.
Daí voltei para a carta do Pastor Silvio Meincke - um pastor desses decentes e não um urrador e achacador de pobres como há alguns no Brasil. Com que Direito exterminamos espécies de animais? Com que Direito os japoneses apropriam-se de uma área de bem comum? Que direito eu tenho de matar um pássaro silvestre? Que direito tenho de introduzir em minha " propriedade" espécies exógenas de árvores, só porque crescem mais rápido? Quem me autoriza a derramar defensivos nas águas de um córrego que vai desaguar num arroio, que vai desaguar no rio, que vai desaguar no mar?
Vendo a situação aqui na praia de Xangri La, de classe média alta, em que o lixo rola solto, constato: não adianta culpar o pobrerio pela sujeira.
Não adianta: está no nosso DNA a destruição , a desídia, o relaxamento, o gosto pelo lixo, pelo barulho,pelo egoísmo.
Tem cabimento que ainda tenhamos pobres no Brasil?
Tem cabimento priorizar a Copa do Mundo em detrimento da Educação e da Saúde para todos?
Logo pensei: eta mundo velho, onde o homem vai, vao o sr. lixo atrás. O único animal que produz lixo - ao menos que eu conheça - é o homo burraldus.
Daí voltei para a carta do Pastor Silvio Meincke - um pastor desses decentes e não um urrador e achacador de pobres como há alguns no Brasil. Com que Direito exterminamos espécies de animais? Com que Direito os japoneses apropriam-se de uma área de bem comum? Que direito eu tenho de matar um pássaro silvestre? Que direito tenho de introduzir em minha " propriedade" espécies exógenas de árvores, só porque crescem mais rápido? Quem me autoriza a derramar defensivos nas águas de um córrego que vai desaguar num arroio, que vai desaguar no rio, que vai desaguar no mar?
Vendo a situação aqui na praia de Xangri La, de classe média alta, em que o lixo rola solto, constato: não adianta culpar o pobrerio pela sujeira.
Não adianta: está no nosso DNA a destruição , a desídia, o relaxamento, o gosto pelo lixo, pelo barulho,pelo egoísmo.
Tem cabimento que ainda tenhamos pobres no Brasil?
Tem cabimento priorizar a Copa do Mundo em detrimento da Educação e da Saúde para todos?
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
BELA MENSAGEM DO PASTOR MEINCKE DA ALEMANHA
Prezado Ruy.
Percebi muita poesia no relato que fizeste sobre tua lida no campo, se nâo me engano,
na semana passada. Percebi que vês beleza em pequenos detalhes e sabes dar atençâo
a plantas que outros vêem como inço. Aliás, nâo existe erva-má ou inço. Existem apenas
plantas. Desde que o ser humano selecionou algumas plantas para cultivar e outras para
eliminar, está criado o conflito: A natureza iniste na biodiversidade, e o ser humano insiste
na monocultura. A monocultura nâo é uma boa forma de "cuidar do jardim do Éden", e ela
nâo seria necessária se as megaempresas transnacionais investissem somas iguais na
pesquisa da agricultura biodiversificada quanto investem na agricultura monocultural. Na
tradiçâo judaico-cristâ (registrada na Bíblia), o Criador concede ao ser humano a dignidade
de parceiro no gerenciamento da criaçâo. Gênsesis 2.15: Entâo o Deus Eterno pôs o homem
no jardim do Éden para cuidar dele e nele fazer plantaçôes. O ser humano desenvolveu seu
saber para fazer plantaçôes. Urge desenvolver seu saber de como cuidar do jardim, que está
destruindo com rapidez assustadora. Há pessoas que se baseiam nos textos bíblicos para
afirmar seu poder sobre plantas e animais. Salmo 8.6-8: Tu deste ao ser humano poder sobre
todas as coisas que criaste ... Esquece-se quem assim argumenta que este poder é um poder
concedido. Se é poder concedido, ele deve ser exercido nas intençôes de quem o concede. E
este, certamente, nâo tem a intençâo de que sejam destruídas as coisas que criou.
Bem, Ruy, estou escrevendo tudo isto para dizer-te que gostei da forma como falaste sobre tua
lida no campo. Nâo falaste de arrancar inço ou de envenenar espinheiros, mas falaste com
sensibilidade das plantas e dos animais. Por isso, envio-te uma poesia que escrevi, faz algumas
semanas, sobre o tema Paz na Criaçâo que é o TEMA DO ANO da IECLB, Igreja à qual pertenço.
O mumúrio das vertentes
Nas ladeiras da colina.
Cantoria de saracuras
Nas ramadas da campina.
O labor do Joâo de Barro,
O arrulho da pombinha
Balbuciam a oraçâo
Pela paz na criaçâo.
O rugir da cachoeira,
O silêncio do remanso.
Os segredos da floresta,
E a fera em descanso.
Muitas ervas nas lavouras,
Mil cantares entre flores
Balbuciam a oraçâo
Pela paz na criaçâo.
O suspiro da saudade,
Galanteios e rumores.
O espanto da surpresa,
O sussuro dos amores.
Cada fôlego de vida,
Cada flor que desabrocha
Balbuciam a oraçâo
Pela paz na criaçâo.
Alimento esperanças
De ver cada ... aahh ... de vida
Alcançar sua formosura
Com espaço e guarida,
Com seu próprio ... oohh ... de ser
Seu direito de viver.
Essa é minha oraçâo
pela paz na criaçâo.
Com votos de bons dias, fico
com um abraço. Silvio.
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