segunda-feira, 21 de novembro de 2011

AINDA FLORIANÓPOLIS

O escritor e poeta Froilam Oliveira escreve:

FLORIANO(POLIS)

O Ruy escreve sobre Florianópolis em sua última postagem. A turística capital catarinense traz no próprio nome um de seus paradoxos, que remete (em linguagem atual) ao "Complexo de Estocolmo". 
Durante a Revolução Federalista (1893-95), a fortaleza da Anhatumirim (SC) serviu de abrigo para os revoltosos. Floriano Peixoto, presidente da República, madou uma esquadra do Rio de Janeiro, que prendeu os federalistas e fuzilou impiedosamente 185 deles.  Entre os executados, encontravam-se renomadas personalidades barrigas-verdes e gaúchas (a exemplo de Manuel de Almeida Lobo D'Eça, Barão do Batovi, patrono do nosso 19º GAC). 
O Estado de Santa Catarina não honrou seus mortos, homenageando o Marechal de Ferro (em contrapartida), trocando o nome de sua Desterro para Florianópolis.
O Prim, meu adversário de xadrez em Curitiba, era natural da Grande Florianópolis, mas torcia fanaticamente para o Flamengo.
Ruy, parabéns pela postagem.