A segurança pública nunca foi prioridade para o Estado, à
exceção dos tempos da ditadura, quando o setor recebia generosos orçamentos
para a aparelhar o próprio Estado contra a sociedade civil e opositores do
regime autoritário parido de um golpe militar de Estado. Vivemos num país em
que generais mantêm a tradição de desrespeitar Presidentes da República eleitos
pelo voto. É tudo uma esculhambação, uma questão de falta de cultura, de
aprendizado de conceitos, sabe-se lá! No Governo Yeda, a BM foi transformada
em polícia política, protegendo questões de Governo e não os interesses do
Estado e da Cidadania. A situação atual é complicada, porque a estrutura
existente contém muitas distorções, que se alimentam através de outras
distorções. Temos uma gigantesca estrutura policial e judiciária, aqui no
RS, que não é capaz de gerar um naco de verdadeira segurança pública à
população, mas engole, feita um “buraco negro”, todo o orçamento público que
recebe. Se triplicarem as dotações, sumirá tudo e nada de novo será produzido
para a defesa e proteção do povo, que paga o preço final amargo de tudo.
Vivemos sob uma ditadura corporativista que se agiganta dentro de um regime
democrático. O que precisa ser discutido a sério pela sociedade civil hoje é a
criação de um novo modelo de estrutura policial, com a total desmilitarização
da polícia. O Brasil é um dos raros países democráticos do planeta que ainda
sustentam modelos militarizados de força policial atuando nas ruas, algo
caríssimo que não tem qualquer lógica, não faz qualquer sentido e não produz
nenhum efetiva segurança pública. Precisamos de uma polícia única, sem cultura
militarista, com integrantes bem preparados e bem remunerados. Uma força
equipada e voltada ao seu papel de proteção da lei e dos direitos dos cidadãos,
da cidadania, com presença dentro das comunidades (vejam que é o conceito que
está funcionando nas favelas do RJ, com o Beltrame). Agentes de segurança
que trabalhem bastante na prevenção (pré-crime) e não sob o velho e
ultrapassado modelo repressor (pós-crime), que multiplica a violência. Uma
polícia que trabalhe com técnica e com uma verdadeira inteligência na base de
suas ações, utilizando os modernos conceitos, técnicas e aparatos tecnológicos
disponíveis. É claro que todo o restante da estrutura judiciária relacionada à
segurança e ao crime precisa ser refeita, a partir de uma nova lei penal que
traga para o Brasil os modernos princípios de criminologia já testados e
aprovados em outros países. Uma reforma que inclua o refazimento de conceitos e
da cultura que hoje impregnam os plantões das delegacias, das varas criminais e
de execuções, chegando até as prisões (que aqui, são um misto de masmorras com
ratoeiras). Um país em que qualquer assassino confesso, a sangue frio, é
condenado e fica menos de 5 ou 6 anos preso e é mandado para casa pelo Estado,
é um país que ainda não entendeu nada sobre crime ou segurança pública. É um
país que precisa fazer tudo de novo, desde o começo. Abraço, Rogério Guimarães
Oliveira
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
SIGAM, PELOS DESABAFOS, O QUE ESTÁ OCORRENDO EM NOSSA SAÚDE
Claro que existem exceções, como Santa Cruz, Santiago e outras cidades interioranas, mas vejam os relatos da gloriosa médica e comunicadora Lais Legg
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Prezados:
Ainda dentro do tema ?O jeito que está o Brasil?, relato os fatos abaixos,
ocorridos no Hospital Conceição, e peço sugestões:
A paciente A.C.F., 88 anos de idade, sentiu-se mal no sábado
passado e foi levada pela SAMU à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Av.
Assis Brasil, onde ficou até segunda-feira, aguardando vaga na emergência do
H.Conceição (uma espécie de ?estacionamento? inventado pelo governo).
Obtida a vaga (não é leito!) na emergência, permaneceu sentada
numa cadeira de segunda-feira de manhã até terça-feira à noite (quase 40
horas, aos 88 anos de idade). Obviamente, apresentou uma quadro de agitação
psicomotora diante de tal crueldade. O hospital chamou sua filha, que, ao
chegar, foi informada que não poderia entrar, ?pois não era hora de visita?.
Após insistir, explicando que o hospital é que a havia chamado, foi informada
que, caso entrasse, ?seria só para levar a mãe embora?.
Fui avisada da situação, pois atendo a referida idosa (sou
médica psiquiatra), dirigi-me ao Hospital ontem, às 17h. OBSERVEM O QUE
OCORREU:
Na portaria, após consultar o sistema, fui informada que a
paciente não estava baixada no nosocômio. Após insistir, a atendente e a
colega ao lado olharam novamente e disseram: ?ah,ela esteve aqui, mas já teve
alta às 14h?. Intrigada, liguei para sua filha, que ficou nervossíssima, pois
não sabia da tal alta, nem onde sua mãe andava. Ao falar, por telefone, com
as atendentes, estas ligaram para o andar e disseram que a idosa estava lá,
que tinham se enganado.
Ato contínuo, identifiquei-me como médica, entregando minha
carteira do CREMERS e solicitando um crachá profissional. Disseram-me que o
hospital ?não possui crachá de médico? e eu não poderia subir, pois a
enfermeira-chefe ?não havia autorizado que eu entrasse fora do horário de
visitas?.
Expliquei que eu não era ?uma visita?, era uma médica que queria
conversar com a equipe médica e discutir sobre os medicamentos psiquiátricos
da idosa. Insistiram na proibição, declarando que eu deveria esperar uma
hora, em pé, numa ?muvuca? de gente, até o horário permitido.
Indignada, fui à ouvidoria do hospital, onde ouvi, de duas
meninas adolescentes que eu ?poderia fazer uma reclamação e aguardar a
resposta em 15 dias?. Pode? Obviamente, perdi toda a elegância e exigi,
elevando muito a voz, o nome da enfermeira-chefe, por escrito, que me proibia
o acesso e o nome dela mesma, a jovem que, com tal desfaçatez, anunciava que
eu deveria esperar 15 dias pela solução, ou seja, o direito de subir ao andar
para atender uma paciente de 88 anos.
Antes de me fornecer os nomes, ligaram sei lá para quem e,
como se fosse uma concessão divina e um ato de caridade, me disseram ?a
senhora pode subir em 15 minutos?. De posse dos nomes, declarei que tomaria
as providências cabíveis e fui embora.
Já enviei correspondência ao CREMERS e ao Ministério Público
(Direitos Humanos) e gostaria de saber se vocês têm alguma outra sugestão.
Devido à eterna complacência nossa, o Brasil chegou ao ponto de descalabro
que está. Quando um médico tem seu acesso a um hospital e a um paciente
proibidos por uma enfermeira, penso que já chegamos ao fundo do poço.
Já perco o sono ao imaginar como será quando um de nós
necessitarmos de hospitalização.
Abraços,
Laís
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
UM PAPA BRASILEIRO? TIREM O MATUNGO DA CHUVA
Como sempre, o pessoal do país dos três beijinhos, dos que tratam com intimidade até genésica quem mal conheceu, já está assanhado, vestindo camisetas da seleção para exigirem um papa brasileiro.
Parem com essa bobagem.
Os nossos Cardeais são pessoas sérias, descendem de famílias corretas e bem estruturadas, jamais se prestariam a subir num trio elétrico e saracotear. São filósofos, teólogos, pessoas devotas, aos quais devo o maior respeito.
Assim como respeito os rabinos, os pastores Luteranos, os líderes todos de tantas religiões respeitáveis.
A Igreja Católica, sem embargo de alguns erros de mínima parte de seus clérigos, ainda professa o bem, a caridade, a misericórdia. E notem bem: não me incluo entre seus fiéis.
Repudio esse linchamento moral que querem fazer no que tange ao Papa Ratzinger. É uma gentalha que julga os outros por sua própria pequenez.
Ele renunciou porque está fraco e doente.
Que venha seu sucessor, de qualquer nacionalidade que for, isso não é importante. Importante que nossos cardeais são pessoas dignas, pouco se me dá que sejam brasileiros. Até nem sei se isso não os prejudica em sua candidatura.
Parem com essa bobagem.
Os nossos Cardeais são pessoas sérias, descendem de famílias corretas e bem estruturadas, jamais se prestariam a subir num trio elétrico e saracotear. São filósofos, teólogos, pessoas devotas, aos quais devo o maior respeito.
Assim como respeito os rabinos, os pastores Luteranos, os líderes todos de tantas religiões respeitáveis.
A Igreja Católica, sem embargo de alguns erros de mínima parte de seus clérigos, ainda professa o bem, a caridade, a misericórdia. E notem bem: não me incluo entre seus fiéis.
Repudio esse linchamento moral que querem fazer no que tange ao Papa Ratzinger. É uma gentalha que julga os outros por sua própria pequenez.
Ele renunciou porque está fraco e doente.
Que venha seu sucessor, de qualquer nacionalidade que for, isso não é importante. Importante que nossos cardeais são pessoas dignas, pouco se me dá que sejam brasileiros. Até nem sei se isso não os prejudica em sua candidatura.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
VOLTEI A PLENO NO PAMPA DEBATES
Após um período em que deixei de comparecer à TV Pampa, voltei a pleno hoje.
Os assuntos básicos foram a sucessão papal e a falta de segurança no RGS.
Presentes Yeda Crusius, Roberto Bandeira, Marlon Santos e Flávio Lammel
Yeda está articuladíssima e em breve vai sair da casca pelo que está se vendo.
Agradeço os elogios que fez no ar o dr. Rogowski
MEUS DESEJOS DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
De
repente, um domingo, ao sair da missa em Santa Cruz, deparo-me com uma
pessoa desfilando segurando um rádio portátil perto do ouvido. Que
estupor! O cara poder ouvir rádio caminhando! Afinal, em casa a gente tinha que
se sentar na frente do rádio e ouvir. Se precisasse ir ao banheiro, perdia a
música ou as notícias. Mais uns dias e se tornou uma febre: poucos afortunados
caminhavam com seu Spica e até o colocavam sobre a mesa ali no Quiosque.
Pensei: preciso ter um para adormecer ouvindo a ZYE 8... Mas levou anos para eu
poder comprar um.
Daí
a pouco apareceram uns motociclos com duas rodinhas pequenas. Eram as
Lambrettas e Vespas. Meu Deus, que coisa mais maravilhosa. A essas não tive
acesso. Só muitos anos depois, já adulto, matei a cisma comprando uma poderosa
Suzuki 2 cilindros. Mas aí não tinha mais graça, não podia mais me exibir como
eu queria, para as gurias.
Sobre
o título do Tênis Club já falei em outro artigo.
Mas
o que eu queria mesmo era ter meu próprio violino. Lá na casa do meu
falecido vô Rudolf, em Boa Vista, havia vários, numa prateleira inatingível. Eu
vivia pedindo para meu pai pegar uma escada , tomar um e me dar. Ele
alegava que não eram dele e não poderia fazer isso. Pedia-lhe, então, que fosse
no Fritz Rech ou no Bazar Rex e me comprasse um novinho. Ele prometia mas
sempre adiava.
Até
que um dia pedi para minha mãe que desse um jeito. Meu pai era comerciante e
sempre tinha uns maços enormes de dinheiro no bolso da
calça. Num domingo ele tomou umas ” brahmas” da
Polar a mais e foi sestear. Minha mãe foi no bolso e fez um “vale”
no seu esposo.
Esperamos
passar 2a. Feira ao meio dia. Como ele não deu pelo desfalque, lá fomos nós de
tarde ao Fritz ou Bazar Rex, não lembro bem qual e compramos o mais lindo
violino do mundo, um Giannini, novinho em folha, com estojo preto, diapasão e
até o breu para o arco. Dormi agarrado no violino e o no dia seguinte
mostramos ao pai que até ficou feliz, afinou para mim e tocou “ cantando eu
irei”.
Logo
fui falar com a professora dona Amália Eidt e por pouco não me torno um Yehudi
Menuhin ou quem sabe um André Rieu.
Hoje
tenho vários violinos e até um Yamaha elétrico. Mas o Gianinni é meu tesouro.
Dedico
essa crônica à minha adorada mãezinha que faleceu dia 22 e que foi tudo de bom
na minha vida. Também dedico a todas as pessoas que estiveram no velório e me
pediram que continuasse escrevendo minhas historinhas.
( publicada hoje em Gazeta do Sul)
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
MAS É UMA POUCA VERGONHA ! A SEGURANÇA EM P. ALEGRE NÃO EXISTE ! O CONSELHEIRO MARCO PEIXOTO FOI ASSALTADO A 3A VEZ EM POUCOS MESES
Telefona-me agora o primo da minha mulher, o querido Marco Peixoto.
Não bastasse há pouco tempo ele, com a filha grávida, os bandidos assaltaram a loja da moça,levaram o carro do Conselheiro e quase o mataram. Chegaram a encostar o cano na cabeça do Marquinho.
Pois agora o Marco Peixoto torna a visitar a filha na Maryland esquina com 24 de outubro e os bandidos o abordam e levam tudo dele e do motorista e ainda um carro zero que ele recém comprou, pois o outro do assalto passado tomou Doril.
Pois digo eu! Não dá para combater a criminalidade pedindo licença e rogando vênias. O pessoal da Polícia está desprotegido, com medo dos processos por excesso de poder, para não dizer abuso de poder, o pepino sempre estoura no soldado ou no sargento, ou no investigador ou inspetor.
Olá amigo Tarso: estás indo mal nesse setor! Amigo Airton Michels: salva tua gestão. Manda tomarem providências.
Ou vocês nos dão segurança ou eu nunca mais voto em vocês.
( grande coisa, né... mas eu tenho alguma bala na comunicação)
Não bastasse há pouco tempo ele, com a filha grávida, os bandidos assaltaram a loja da moça,levaram o carro do Conselheiro e quase o mataram. Chegaram a encostar o cano na cabeça do Marquinho.
Pois agora o Marco Peixoto torna a visitar a filha na Maryland esquina com 24 de outubro e os bandidos o abordam e levam tudo dele e do motorista e ainda um carro zero que ele recém comprou, pois o outro do assalto passado tomou Doril.
Pois digo eu! Não dá para combater a criminalidade pedindo licença e rogando vênias. O pessoal da Polícia está desprotegido, com medo dos processos por excesso de poder, para não dizer abuso de poder, o pepino sempre estoura no soldado ou no sargento, ou no investigador ou inspetor.
Olá amigo Tarso: estás indo mal nesse setor! Amigo Airton Michels: salva tua gestão. Manda tomarem providências.
Ou vocês nos dão segurança ou eu nunca mais voto em vocês.
( grande coisa, né... mas eu tenho alguma bala na comunicação)
domingo, 24 de fevereiro de 2013
DE HOSPITAL E DE VELÓRIO DE MINHA MÃE
Impressionei-me vivamente com o Hospital Santa Cruz ( em Santa Cruz há mais de um). Limpo, moderno, confortável e com um serviço de nível europeu. Inexcedíveis os médicos, os enfermeiros, todos. Inclusive o diretor, meu sobrinho Leo Kraether, filho de minha irmã Nice.
Também gostei do velório. Ambiente sério e confortável.
Como é bom sempre, foi curto e denso. Não gosto muito de cerimônias demoradas.
Não houve gritos de desespero, choros escandalosos, ataques de histerismo.
Houve doces abraços e cálidos apertos de mão.
Gostei do Padre que fez a encomendação. Moderno, sábio, vigoroso.
Gostei das Irmãs que puxaram as orações.
Gostei da Lissi Bender, emérita professora da UNISC que fez uma alocução em alemão e assim rezou o Vater Unser ( Pai Nosso), além de outras orações que todos nós, descendentes de alemães aprendemos no colo de nossos pais e avós.
Gostei do vigor com que todos entoaram cânticos religiosos.
Por que não se faz assim em todos os velórios? em vez de piadas e risadas, hinos, alocuções e testemunhos?
Também gostei do velório. Ambiente sério e confortável.
Como é bom sempre, foi curto e denso. Não gosto muito de cerimônias demoradas.
Não houve gritos de desespero, choros escandalosos, ataques de histerismo.
Houve doces abraços e cálidos apertos de mão.
Gostei do Padre que fez a encomendação. Moderno, sábio, vigoroso.
Gostei das Irmãs que puxaram as orações.
Gostei da Lissi Bender, emérita professora da UNISC que fez uma alocução em alemão e assim rezou o Vater Unser ( Pai Nosso), além de outras orações que todos nós, descendentes de alemães aprendemos no colo de nossos pais e avós.
Gostei do vigor com que todos entoaram cânticos religiosos.
Por que não se faz assim em todos os velórios? em vez de piadas e risadas, hinos, alocuções e testemunhos?
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
ESTIVE TODO O TEMPO AO LADO DE MINHA MÃE NA LONGA TRAVESSIA
Não me lembro de alguma vez ter ficado, em minha vida, tantas horas contínuas, ao lado de minha mãe, segurando sua mão.
Eu havia cruzado por Santa Cruz e visto a mãe bem rapidamente e não gostei de seu aspecto. Ela ainda estava em casa. Dirigi-me a Unistalda para onde fui resolver uns negócios. Pernoitei e saí de madrugada de volta a S. Cruz. Minha mãe deitada numa cama, em casa, dormindo. Sentei-me ao lado dela que, acordando-Se disse não estar fácil a coisa.
Imediatamente a baixamos ao Hospital. Ao dar entrada foi sedada e passou a receber oxigênio.
Dali em diante fiquei 14 horas ininterruptas ao seu lado, passando-lhe uma compressa na testa, auscultando sua respiração ofegante, acariciando sua mão, cantando os hinos em alemão que sempre entoávamos.
Testemunhei, segundo a segundo, a deterioração de sua pressão, dos batimentos cardíacos, do respirar ofegante.
Indescritível como é gratificante acompanhar quem nos deu a luz e iluminou nossa vida, nessa grande passagem para a vida eterna.
Minha maior surpresa foi constatar a enorme popularidade de minha mãe. Centenas de pessoas acorreram à sua despedida na Capela mortuária. Ministros e ministras de diversas religiões se revesaram na orações, em português e em alemão.
Não imaginava que o alemão estivesse ainda tão vivo em Santa Cruz.
Seu caixão foi depositado ao lado do de meu pai, falecido em l974.
Num belo final de tarde minha querida mãe subiu ao céu.
Obrigado a todos os amigos e amigas que se solidarizaram comigo e com toda nossa família.
Não estou mais triste, pois sei que essa mulher maravilhosa foi conduzida pelos anjos para perto de Deus.
Eu havia cruzado por Santa Cruz e visto a mãe bem rapidamente e não gostei de seu aspecto. Ela ainda estava em casa. Dirigi-me a Unistalda para onde fui resolver uns negócios. Pernoitei e saí de madrugada de volta a S. Cruz. Minha mãe deitada numa cama, em casa, dormindo. Sentei-me ao lado dela que, acordando-Se disse não estar fácil a coisa.
Imediatamente a baixamos ao Hospital. Ao dar entrada foi sedada e passou a receber oxigênio.
Dali em diante fiquei 14 horas ininterruptas ao seu lado, passando-lhe uma compressa na testa, auscultando sua respiração ofegante, acariciando sua mão, cantando os hinos em alemão que sempre entoávamos.
Testemunhei, segundo a segundo, a deterioração de sua pressão, dos batimentos cardíacos, do respirar ofegante.
Indescritível como é gratificante acompanhar quem nos deu a luz e iluminou nossa vida, nessa grande passagem para a vida eterna.
Minha maior surpresa foi constatar a enorme popularidade de minha mãe. Centenas de pessoas acorreram à sua despedida na Capela mortuária. Ministros e ministras de diversas religiões se revesaram na orações, em português e em alemão.
Não imaginava que o alemão estivesse ainda tão vivo em Santa Cruz.
Seu caixão foi depositado ao lado do de meu pai, falecido em l974.
Num belo final de tarde minha querida mãe subiu ao céu.
Obrigado a todos os amigos e amigas que se solidarizaram comigo e com toda nossa família.
Não estou mais triste, pois sei que essa mulher maravilhosa foi conduzida pelos anjos para perto de Deus.
FALECEU UMA GUERREIRA DO BEM
Acaba de falecer minha mãe.
Um abraço de agradecimento a todos meus amigos que acompanharam nossa aflição.
Um abraço de agradecimento a todos meus amigos que acompanharam nossa aflição.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
O CALVÁRIO UM DIA VAI CHEGAR PARA TODOS NÓS
Na infância, na juventude, na maturidade sadia, tudo é festa. Comemos de tudo, não sentimos nada, somos imortais.
Estou aqui num apartamento do magnífico Hospital Santa Cruz. Estou sozinho, minhas irmãs foram repousar.
Seguro a mão de minha mãe, sedada, inconsciente, numa descida sem volta, irreversível, mas o coração, qual o capitão de um navio, tentando evitar o final. Contemplo seu rosto nobre, mas pálido. Ela está ofegante e seus braços tem equimoses de tanto picadas para colocar soro. Seus braços ,descarnados.E ela deitada inerte. E eu lhe cantando nossos hinos religiosos em alemão. Tomara que esteja me ouvindo.
Juro que se pudesse ofereceria eu morrer no lugar dela.
É muita agonia.
É um calvário ao final de uma vida...
Pena ela ter que pagar esse preço pela longevidade
Estou aqui num apartamento do magnífico Hospital Santa Cruz. Estou sozinho, minhas irmãs foram repousar.
Seguro a mão de minha mãe, sedada, inconsciente, numa descida sem volta, irreversível, mas o coração, qual o capitão de um navio, tentando evitar o final. Contemplo seu rosto nobre, mas pálido. Ela está ofegante e seus braços tem equimoses de tanto picadas para colocar soro. Seus braços ,descarnados.E ela deitada inerte. E eu lhe cantando nossos hinos religiosos em alemão. Tomara que esteja me ouvindo.
Juro que se pudesse ofereceria eu morrer no lugar dela.
É muita agonia.
É um calvário ao final de uma vida...
Pena ela ter que pagar esse preço pela longevidade
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
MINHA WALKIRIA ESTÁ PELEANDO SÓ COM O CABO DA ADAGA
Ante tantos mails querendo saber da situação de minha mãe, reuno forças para dizer que estamos, seus filhos, mais netos, noras e familias acompanhando sua luta.
Mas minha Deusa germânica está mesmo lanhada e lutando só com o toquinho da espada.
Está muito bem atendida no Hospital Santa Cruz.
Hoje rezou quase inaudivelmente em alemão, segurando minha mão.
Depois abriu seus lindos olhos azuis e me disse:
- Ruy, Ruy, não está fácil....
Um turbilhão de doces lembranças não me deixa parar de chorar. Grande guerreira, ética, firme, nunca deixou de chorar junto comigo quando lhe contava minhas desventuras.
( na foto, meus pais no dia de seu casamento civil)
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
O PARADOXO DOS GAROTOS DO CAMINHÃO DE LIXO
Todos os meus filhos, sem exceção, quando pequeninos, diziam que, quando fossem " grandes" queriam trabalhar no caminhão de lixo ou no dos bombeiros.
Deve ser algo meio comum pois amigos me relataram fenômeno símile com seus rebentos.
Logo que cheguei nesta casa que ora ocupo quase na beira do mar, tratei de me apresentar aos vizinhos, dando-lhes um CD meu: foi errado, pois agora eles querem que eu toque e cante para eles todo sábado e domingo. Deixa pra lá.
Também notei que os lixeiros sempre têm pressa, pois o caminhão vai correndo e eles, quais atletas etíopes, vão atirando sacos e sacos de lixo para dentro do caminhão. Mas é só não estar algo bem à mão, eles não recolhem.Consideram um desrespeito à sua arte.
Sempre fui de alianças proveitosas. Por isso, no primeiro dia parei o caminhão na frente de minha casa e distribui uma caixa de bom bom para cada um , incluso o motorista. Criei uma dependência neles, pois sempre me pedem um troco ou " algo que não queira mais'. Passei a ser seu fornecedor de tênis e camisetas usadas, mas em bom estado, com o que se rejubilam. Daí me lembrei das maratonas que a cada tantos metros têm copinhos de água mineral e passei a os esperar, 7 da manhã, com pets de água bem geladinha.
- E aí tio!!! não sobrou nada pra nóis hoje?
Pronto, já arrumei mais " pensionistas". Mas, tudo bem como disse Saddam antes de levar o empurrão. Passei a os entrevistar num ligeirão.
Os caras são tri risonhos e alegres. Sério mesmo. Estão em perfeita forma física, saltam, correm e dão risada.
Putisgrila, pensei eu com minha medalhinha da cruz de Lorena, e porque os " otoridades" e os " políticos" andam sempre tão emburrados?
Pensei, pensei.
Eles estão felizes porque podem correr e ainda ganhar uns trocos. Têm saúde, tem preparo e devem ser um balaço ao se deitarem com suas queridas.
Pra que mais...?.Claro, pra que serve o todo mais se te dói tudo, se não podes dar três passos sem bufar? Até o Papa pensou nisso.
Salud, teson y voluntad, é só o que importa.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
CALAR É OURO; FALAR É PRATA
.
Reden ist Silber, Schweigen ist Gold.
É isso que aprendi com meus avós.
Em época de atribulações, ansiedades, doenças de familiares, é melhor ficar quietinho, sem grandes elocubrações.
Não é por acaso que a esmagadora maioria das criaturas no Universo não falam demais.
A propósito de falar demais, vêm-me à mente outro provérbio: Muito riso, pouco siso. desconfie de rodas de gente que rí demais.
Desconfie de celebrações ruidosas.
Resgatemos o silêncio.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
MINHA DEUSA GERMÂNICA ESTÁ BAIXADA
Essa sereia da foto é nada mais e nada menos do que minha mãe Ludmila, no esplendor de seus 93 anos.
Mas alguma ela aprontou porque não vinha se sentindo bem, também esse calorão nauseante para nós que viemos das neves é demais.
Tenho postado pouco porque larguei tudo e tenho que dar uma força. Está baixada no exemplar Hospital Santa Cruz. Presentes minhas irmãs Lia e Cleonice. É só uns examezinhos e já sai lépida e fagueira. E já pode voltar a comer linguiça e tomar cerveja. Ela, eu não, larguei a loira.
93 anos não é fácil. O Papa que é o Papa se entregou com 85....
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
ACHA QUE TUDO É CARNÁ? QUE TUDO ESTÁ BEM? LEIA O MAIL DO PROF. PADILLA
Ilustre Colega:
Há uma
pesquisa da RECORD sobre aquisição e porte de arma:
http://noticias.r7.com/jornal-da-record-news/enquete/a-venda-e-o-porte-de-armas-devem-ser-liberados-vote/
http://noticias.r7.com/jornal-da-record-news/enquete/a-venda-e-o-porte-de-armas-devem-ser-liberados-vote/
Todos (estamos) indignados com a insegurança e a violência...
Acabei de receber, do Delegado Alvaro Chaves, faixa preta em karate, e ex-chefe de Polícia: "Namorando com o suicídio", publicada em 30/01/2013, por J. R. Guzzo
Se nada piorar neste ano de 2013, cerca de 250 policiais serão assassinados no
Brasil até o dia 31 de dezembro. É uma história de horror, sem
paralelo em nenhum país do mundo civilizado. Mas estes foram os números de
2012, com as variações devidas às diferenças nos critérios de contagem, e não
há nenhuma razão para imaginar que as coisas fiquem melhores em 2013 – ao
contrário, o fato de que um agente da polícia é morto a cada 35 horas por
criminosos, em algum lugar do país, é aceito com indiferença cada vez maior
pelas autoridades que comandam os policiais e que têm a obrigação de ficar do
seu lado. A tendência, assim, é que essa matança continue sendo considerada a
coisa mais natural do mundo – algo que “acontece”, como as chuvas de verão e os
engarrafamentos de trânsito de todos os dias.
Raramente, hoje em dia, os barões que mandam nos nossos governos,
mais as estrelas do mundo intelectual, os meios de comunicação e a sociedade em
geral se incomodam em pensar no tamanho desse desastre. Deveriam, todos, estar
fazendo justo o contrário, pois o desastre chegou a um extremo incompreensível
para qualquer país que não queira ser classificado como selvagem. Na França,
para ficar em um exemplo de entendimento rápido, 620 policiais foram
assassinados por marginais nos últimos quarenta anos – isso mesmo, quarenta
anos, de 1971 a 2012. São cifras em queda livre. Na década de 80, a França
registrava, em média, 25 homicídios de agentes da polícia por ano, mais ou
menos um padrão para nações desenvolvidas do mesmo porte. Na década de 2000
esse número caiu para seis – apenas seis, nem um a mais, contra os nossos
atuais 250. O que mais seria preciso para admitir que estamos vivendo no meio
de uma completa aberração?
Há alguma coisa profundamente errada com um país que engole
passivamente o assassínio quase diário de seus policiais -e, com isso, diz em
voz baixa aos bandidos que podem continuar matando à vontade, pois, no fundo,
estão numa briga particular com “a polícia”, e ninguém vai se meter no meio.
Essa degeneração é o resultado direto da política de covardia a que os governos
estaduais brasileiros obedecem há décadas diante da criminalidade. Em nenhum lugar
a situação é pior do que em São Paulo, onde se registra a metade dos
assassinatos de policiais no Brasil; com 20% da população nacional, tem 50% dos
crimes cometidos nessa guerra. É coisa que vem de longe. Desde que Franco
Montoro foi eleito governador, em 1982, nas primeiras eleições diretas para os
governos estaduais permitidas pelo regime militar, criou-se em São Paulo, e
dali se espalhou pelo Brasil, a ideia de que reprimir delitos é uma postura
antidemocrática – e que a principal função do estado é combater a violência da
polícia, não o crime. De lá para cá, pouca coisa mudou. A consequência está aí:
mais de 100 policiais paulistas assassinados em 2012.
O jornalista André Petry, num artigo recente publicado nesta
revista, apontou um fato francamente patológico: o governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin, conseguiu o prodígio de não comparecer ao enterro de um único
dos cento e tantos agentes da sua polícia assassinados ao longo do ano de 2012.
A atitude seria considerada monstruosa em qualquer país sério do mundo. Aqui
ninguém sequer percebe o que o homem fez, a começar por ele próprio. Se lesse
essas linhas, provavelmente ficaria surpreso: “Não, não fui a enterro nenhum.
Qual é o problema?”. A oposição ao governador não disse uma palavra sobre sua ausência
nos funerais. As dezenas de grupos prontos a se indignar 24 horas por dia
contra os delitos da polícia,reais ou imaginários, nada viram de anormal na
conduta do governador. A mídia ficou em silêncio. É o aberto descaso pela vida,
quando essa vida pertence a um policial. É, também, a capitulação diante de uma
insensatez: a de ficar neutro na guerra aberta que os criminosos declararam
contra a polícia no Brasil.
Há mais que isso. A moda predominante nos governos estaduais, que
vivem apavorados por padres, jornalistas, ONGs, advogados criminais e
defensores de minorias, viciados em crack, mendigos, vadios e por aí afora, é
perseguir as sua próprias polícias – com corregedorias, ouvidorias,
procuradorias e tudo o que ajude a mostrar quanto combatem a “arbitrariedade”.
Sua última invenção, em São Paulo, foi proibir a polícia de socorrer vítimas em
cenas de crime, por desconfiar que faça alguma coisa errada se o ferido for um
criminoso; com isso, os policiais paulistas tornam-se os únicos cidadãos
brasileiros proibidos de ajudar pessoas que estejam sangrando no meio da rua. É
crescente o número de promotores que não veem como sua principal obrigação
obter a condenação de criminosos; o que querem é lutar contra a “higienização”
das ruas, a “postura repressiva” da polícia e ações que incomodem os
“excluídos”. Muitos juízes seguem na mesma procissão. Dentro e fora dos
governos continua a ser aceita, como verdade científica, a ficção de que a
culpa pelo crime é da miséria, e não dos criminosos. Ignora-se o fato de que
não existe no Brasil de hoje um único assaltante que roube para matar a fome ou
comprar o leite das crianças. Roubam, agridem e matam porque querem um relógio
Rolex; não aceitam viver segundo as regras obedecidas por todos os demais
cidadãos, a começar pela que manda cada um ganhar seu sustento com o próprio
trabalho. Começam no crime aos 12 ou 13 anos de idade, estimulados pela certeza
de que podem cometer os atos mais selvagens sem receber nenhuma punição; aos 18
ou 19 anos já estão decididos a continuar assim pelo resto da vida.
Essa tragédia, obviamente, não é um “problema dos estados”,
fantasia que os governos federais inventaram há mais de 100 anos para o seu
próprio conforto – é um problema do Brasil. A presidente Dilma Rousseff acorda
todos os dias num país onde há 50 000 homicídios por ano; ao ir para a cama de
noite, mais de 140 brasileiros terão sido assassinados ao longo de sua jornada
de trabalho. Dilma parece não sentir que isso seja um absurdo. No máximo, faz
uma ou outra reunião inútil para discutir “políticas públicas” de segurança, em
que só se fala em verbas e todos ficam tentando adivinhar o que a presidente
quer ouvir. Não tem paciência para lidar com o assunto; quer voltar logo ao seu
computador, no qual se imagina capaz de montar estratégias para
desproblematizar as problematizações que merecem a sua atenção. Não se dá conta
de que preside um país ocupado, onde a tropa de ocupação são os criminosos.
Bela solução dada pela Itália, foi a criação da denominada POLÍZIA
PENITENZIÁRIA na década de 90, no Brasil, os agentes prisionais são
considerados a escoria da sociedade e da segurança pública, e o crime reina
latente em todos lugares.
Muito pouca gente, na verdade, se dá conta. Os militares se
preocupam com tanques de guerra, caças e fragatas que não servem para nada;
estão à espera da invasão dos tártaros, quando o inimigo real está aqui dentro.
Não podem, por lei, fazer nada contra o crime – não conseguem nem mesmo evitar
que seus quartéis sejam regularmente roubados por criminosos à procura de
armas. A classe média, frequentemente em luta para pagar as contas do mês, se
encanta porque também ela, agora, começa a poder circular em carros blindados;
noticia-se, para orgulho geral, que essa maravilha estará chegando em breve à
classe C. O número de seguranças de terno preto plantados na frente das escolas
mais caras, na hora da saída, está a caminho de superar o número de
professores. As autoridades, enfim, parecem dizer aos policiais: “Damos verbas
a vocês. Damos carros. Damos armas. Damos coletes. Virem-se.”
É perturbadora, no Brasil de hoje, a facilidade com que
governantes e cidadãos passaram a aceitar o convívio diário com o mal em estado
puro. É um “tudo bem” crescente, que aceita cada vez mais como normal o que é
positivamente anormal – “tudo bem” que policiais sejam assassinados quase todos
os dias, que 90% dos homicídios jamais cheguem a ser julgados, que delinquentes
privatizem para seu uso áreas inteiras das grandes cidades. E daí? Estamos tão bem que
a última grande ideia do governo, em matéria de segurança, é uma campanha de
propaganda que recomenda ao cidadão: “Proteja a sua família. Desarme-se”. É uma
bela maneira, sem dúvida, de namorar com o suicídio.
SURGE UM NOVO ELDORADO NA REGIÃO LITORÂNEA
Em Xangri La e Atlântida preponderam as casas de alto padrão. Essas casas tem jardins, piscinas, flores, que precisam ser cuidadas. Os moradores necessitam que as casas fiquem asseadas e em ordem.
Hoje falei com um casalzinho que veio de Morro Reuter para Xangri La. Eles fazem faxina, limpam os vidros, deixam a casa imaculada. Cobram 180,00 a faxina que dura o dia inteiro. Têm os 30 dias ocupados, inverno e verão. Só aí eles tem 5.400 limpinhos por mês. O rapaz tem as chaves de umas 20 casas. Todas as manhãs ele abre mansamente os portões, a partir de 5 da manhã e limpa as piscinas. Isso, todos os dias, de novembro a abril. Também apara os gramados e faz pequenos consertos. A duplinha de ex " coloninhos" já pilota um Uno zero bala e mora numa casa até bem boa, que estão pagando.
Corretores de imóveis estão vendendo bem.
Fruteiros passando de vans e caminhonetes não param de vender milho verde, frutas, verduras, ovos frescos. Tem mais o pessoal das redes e cangas, dos sorvetes. Ainda o pessoal de instalação de splits, consertos elétricos, troca de motores, pintores, marceneiros. Sem falar no pessoal que vem resolver o problema quando se fica sem internet. cada visita é 50 pilas.
Tem os motoqueiros que levam gás e água mineral nas casas. E ainda pos entregadores de fast food.
Ainda há os vigilantes particulares que a cada disparo de alarme saem voando nas suas motos.
Até os lixeiros, que são meus amigos e aos quais sempre alcanço uma gorja para não esquecerem de levar meu lixo de cada dia.
Gosto de ver isso. É mais gente tendo vida mais digna com seu trabalho.
Hoje falei com um casalzinho que veio de Morro Reuter para Xangri La. Eles fazem faxina, limpam os vidros, deixam a casa imaculada. Cobram 180,00 a faxina que dura o dia inteiro. Têm os 30 dias ocupados, inverno e verão. Só aí eles tem 5.400 limpinhos por mês. O rapaz tem as chaves de umas 20 casas. Todas as manhãs ele abre mansamente os portões, a partir de 5 da manhã e limpa as piscinas. Isso, todos os dias, de novembro a abril. Também apara os gramados e faz pequenos consertos. A duplinha de ex " coloninhos" já pilota um Uno zero bala e mora numa casa até bem boa, que estão pagando.
Corretores de imóveis estão vendendo bem.
Fruteiros passando de vans e caminhonetes não param de vender milho verde, frutas, verduras, ovos frescos. Tem mais o pessoal das redes e cangas, dos sorvetes. Ainda o pessoal de instalação de splits, consertos elétricos, troca de motores, pintores, marceneiros. Sem falar no pessoal que vem resolver o problema quando se fica sem internet. cada visita é 50 pilas.
Tem os motoqueiros que levam gás e água mineral nas casas. E ainda pos entregadores de fast food.
Ainda há os vigilantes particulares que a cada disparo de alarme saem voando nas suas motos.
Até os lixeiros, que são meus amigos e aos quais sempre alcanço uma gorja para não esquecerem de levar meu lixo de cada dia.
Gosto de ver isso. É mais gente tendo vida mais digna com seu trabalho.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
A DECISÃO DO PAPA
Iniciemos com a declaração vertida para o português, de Sua Santidade
Caríssimos Irmãos,
convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três
canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância
para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha
consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à
idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério
petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência
espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também
e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas
mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para
governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o
vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi
diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para
administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da
gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério
de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos
Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013,
às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá
ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do
novo Sumo Pontífice
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
RÁPIDAS E RASTEIRAS
* Hoje, nos estúdios da Rede Pampa em Atlântida gravamos o programa Pampa Debates. Paulo Sérgio - âncora, Kalil Sehbe, dep. Cherini, Felipe Laitano , o coronel Silanus de Oliveira Melo e eu.
Em pauta a nova postura da Brigada nessa questão de assaltos com explosivos.
A boa notícia é que o grupo Especial da Brigada tem armas modernas e conta com eficiente serviço de inteligência.
Pronunciamentos bem candentes, entre os quais:
- 4 x o para a Sociedade, frase de Paulo Sérgio.
-------------------------------------------------------------------------
* Recebemos no Recanto Xangri La a especial visita do dr. Paulo Rosado e seu filho Felipe, ele renomado advogado em Santiago. Os tenistas do nosso Recanto encantaram-se com a fidalguia de pai e filho, que se integraram perfeitamente conosco. Esperamos, oportunamente, receber a visita de mais tenistas santiaguenses, que sempre surpreendem pela raça e pela técnica.
Em pauta a nova postura da Brigada nessa questão de assaltos com explosivos.
A boa notícia é que o grupo Especial da Brigada tem armas modernas e conta com eficiente serviço de inteligência.
Pronunciamentos bem candentes, entre os quais:
- 4 x o para a Sociedade, frase de Paulo Sérgio.
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* Recebemos no Recanto Xangri La a especial visita do dr. Paulo Rosado e seu filho Felipe, ele renomado advogado em Santiago. Os tenistas do nosso Recanto encantaram-se com a fidalguia de pai e filho, que se integraram perfeitamente conosco. Esperamos, oportunamente, receber a visita de mais tenistas santiaguenses, que sempre surpreendem pela raça e pela técnica.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
COLUNA DE FLÁVIO PEREIRA DE AMANHÃ EM OOOOO SUUULLLL
PP gaúcho descarta PT e PMDB como aliados .
Pesquisa no partido aponta os aliados preferenciaispara
2014.
O Partido Progressista começou a buscar nos encontros
regionais promovidos desde o início do ano, a opinião dos seus lideres e
militantes,sobre os rumos do processo eleitoral de 2014,quando estará em
disputa o governo do Estado,uma vaga ao senado, e as cadeiras à Câmara dos
Deputados e Assembléia Legislativa.
Candidatura própria
Se depender da vontade expressa nas duas pesquisas
realizadas até agora, durante os encontros estaduais de Canela e Xangri-La, o
PP terá candidatura própria ao governo do Estado em 2014. O PP metropolitano já
agendou para o próximo dia 28 uma reunião na sede do diretório estadual, para
ampliar esse debate.
Aliados preferidos
Uma curiosidade surgiu das pesquisas até aqui realizadas
pelo Partido Progressista entre seus lideres e filiados. Além de defender
candidatura própria ao governo em 2014, os progressistas mencionam como aliados
preferenciais, o PSDB, DEM, PSB, PSD e PDT.
Simers e a carreira dos médicos
Presidente do Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do
Sul), o médico Paulo de Argollo Mendes ganhou muitas adesões à proposta de
criação de uma carreira estadual para médicos, com ingresso via concurso
público. Ele defendeu a proposta na semana que passou,durante a tribuna popular
do legislativo,aberta para a entidade. A proposta sensibiliza inclusive ao
presidente do legislativo,deputado Pedro Westphalen (PP),que é médico,e
garantiu que sua gestão terá como uma das prioridades,os temas ligados à saúde.
Yeda no comando
Finalmente reconhecida como maior liderança do partido no
Estado pela própria bancada estadual do PSDB, que até pouco tempo demonstrava
timidez em defender o seu governo, Yeda Crusius deve definir a sucessão no
comando do diretório estadual, prevista para abril. Caso ela própria não se
candidate, um nome de consenso para suceder o deputado federal Nelson Marchezan
Junior poderá ser o deputado estadual
Adilson Troca. Quem tiver o seu apoio,leva. Há um movimento muito forte no
PSDB, para que a ex-governadora dispute uma cadeira à Câmara dos Deputados no
próximo ano.
Chapa PT-PTB em Novo Hamburgo
Não chegou a causar surpresa o anúncio feito no ultimo
sábado pelo juiz eleitoral Geraldo Brandeburski Júnior, de negar o registro do então candidato petista
Tarcisio Zimmermann e confirmar a documentação de Paulo Kopschina (PMDB) à
prefeitura de Novo Hamburgo. Ontem, em
coletiva de imprensa, a coligação “O trabalho vai continuar” anunciou
oficialmente os nomes de Luiz Lauermann (PT) e Roque Serpa (PTB) como candidatos
à Prefeitura no pleito suplementar do dia 3 de março.
O CARNAVAL - GENIAL COMENTÁRIO DE MENDELSKI
O bom de ficar em casa no carnaval é que o
ócio nos proporciona mais reflexão sobre o que estamos vendo na televisão neste
período de Rei Momo. Estamos preocupados com as verbas públicas destinadas ao
carnaval, as quais só não rolaram como a marchinha ("as águas vão rolar,
garrafa cheia eu não quero ver sobrar") em Santa Maria por força da
tragédia da Kiss.
Há dois pontos a destacar nessa situação. 1- Prefeito carnavalesco substituiu a sua autoridade pela de celebridade. 2- Qualquer prefeito se entrega à moda da Ideologia do Espetáculo. Prefeito que não faz carnaval na sua cidade é elitista e não ouve o apelo das "comunidades".
Na verdade quem somos nós, hoje, em casa, evitando o carnaval? Uma minoria silenciosa que se nega a ouvir o coreano Psy num arranjo em axé para o seu sucesso mundial ou entender por que Ivete Sangalo comanda a folia em Salvador.
Rejeitamos essa "simbiose cultural" - Claudia Leitte e Psy - como os glóbulos brancos rejeitam corpos estranhos no nosso sangue. Acredito que alguém para ser celebridade deveria antes ter alguma autoridade.Um professor, um cientista, um político decente, mas pode ser também um Pelé que ganhou notoriedade pelo seu talento no futebol, sem precisar reforçar a sua imagem com cortes de cabelo ridículos e brinquinhos na orelha.
Acontece que nossas atuais celebridades se tornaram "autoridades do provisório" como diz Jurandir Freire Costa no seu livro "O Vestígio e a Aura". Eu também queria ver a Marta Rocha nua quando foi miss e hoje mulheres nuas vestindo apenas uma pintura no corpo (Globeleza em qualquer horário) acabaram até com as fantasias juvenis.
O Ideologia do Espetáculo tornou-se uma atividade econòmica. Vejam que maravilha: 2.500 empregos na montagem de carros alegóricos no Rio de Janeiro, mas a Petrobrás não tem técnicos e engenheiros suficientes para sua atividade-fim.
O Brasil é maior centro de cirurgia plástica do mundo para a implante de próteses de silicone nos seios e nas bumbas, mas precisamos de apoio internacional para cuidar de pessoas queimadas. É a inversão das prioridades. Bumbas e seios siliconados à vontade, mas escassez para o tratamento plástico reparador dos segurados dos SUS.
Autoridade é ter sabedoria fundamentada no conhecimento. Celebridade é estar em dia com a futilidade, idolatrando a instantaneidade. Exemplo: perguntem a dez baianos do povo, na rodoviária de Salvador, quem foi Ruy Barbosa e, depois, repitam a pergunta sobre Ivete Sangalo. Eu fora!
Rogério Mendelski, ouvindo o quarteto de Jonah Jones
Há dois pontos a destacar nessa situação. 1- Prefeito carnavalesco substituiu a sua autoridade pela de celebridade. 2- Qualquer prefeito se entrega à moda da Ideologia do Espetáculo. Prefeito que não faz carnaval na sua cidade é elitista e não ouve o apelo das "comunidades".
Na verdade quem somos nós, hoje, em casa, evitando o carnaval? Uma minoria silenciosa que se nega a ouvir o coreano Psy num arranjo em axé para o seu sucesso mundial ou entender por que Ivete Sangalo comanda a folia em Salvador.
Rejeitamos essa "simbiose cultural" - Claudia Leitte e Psy - como os glóbulos brancos rejeitam corpos estranhos no nosso sangue. Acredito que alguém para ser celebridade deveria antes ter alguma autoridade.Um professor, um cientista, um político decente, mas pode ser também um Pelé que ganhou notoriedade pelo seu talento no futebol, sem precisar reforçar a sua imagem com cortes de cabelo ridículos e brinquinhos na orelha.
Acontece que nossas atuais celebridades se tornaram "autoridades do provisório" como diz Jurandir Freire Costa no seu livro "O Vestígio e a Aura". Eu também queria ver a Marta Rocha nua quando foi miss e hoje mulheres nuas vestindo apenas uma pintura no corpo (Globeleza em qualquer horário) acabaram até com as fantasias juvenis.
O Ideologia do Espetáculo tornou-se uma atividade econòmica. Vejam que maravilha: 2.500 empregos na montagem de carros alegóricos no Rio de Janeiro, mas a Petrobrás não tem técnicos e engenheiros suficientes para sua atividade-fim.
O Brasil é maior centro de cirurgia plástica do mundo para a implante de próteses de silicone nos seios e nas bumbas, mas precisamos de apoio internacional para cuidar de pessoas queimadas. É a inversão das prioridades. Bumbas e seios siliconados à vontade, mas escassez para o tratamento plástico reparador dos segurados dos SUS.
Autoridade é ter sabedoria fundamentada no conhecimento. Celebridade é estar em dia com a futilidade, idolatrando a instantaneidade. Exemplo: perguntem a dez baianos do povo, na rodoviária de Salvador, quem foi Ruy Barbosa e, depois, repitam a pergunta sobre Ivete Sangalo. Eu fora!
Rogério Mendelski, ouvindo o quarteto de Jonah Jones
CARNAVAL - OPINIÃO DE FLÁVIO PEREIRA
Importante a opinião de um dos mais conceituados jornalistas gaúchos, colunista de O Sul.
"O que chama a atenção, é o fato de que as camaras municipais de municípios paupérrimos sofrem uma pressão muito grande para aprovar a liberação de recursos,normalmente destinados a uma associação de entidades,ou diretamente a blocos e tribos que cuidam de organizar o carnaval.
Há uma evidente tentativa de fazer com que todos pensem que o carnaval é uma unanimidade nacional.
É uma forma de sufocar um olhar mais investigativo sobre estes recursos.
Não é de se descartar que nesse trajeto das verbas, surja algum "pedágio" ,que não é percebido ou denunciado, porque ninguém ousa questionar o apoio a esta "festa cultural".
Flavio Pereira"
"O que chama a atenção, é o fato de que as camaras municipais de municípios paupérrimos sofrem uma pressão muito grande para aprovar a liberação de recursos,normalmente destinados a uma associação de entidades,ou diretamente a blocos e tribos que cuidam de organizar o carnaval.
Há uma evidente tentativa de fazer com que todos pensem que o carnaval é uma unanimidade nacional.
É uma forma de sufocar um olhar mais investigativo sobre estes recursos.
Não é de se descartar que nesse trajeto das verbas, surja algum "pedágio" ,que não é percebido ou denunciado, porque ninguém ousa questionar o apoio a esta "festa cultural".
Flavio Pereira"
COMENTÁRIO DE LAIS LEGG - PSIQUIATRA E COMUNICADORA
Ruy, as mulheres que casam pela enésima vez, de branco, véu e
buquê, estão, apenas, capitulando ante a onda avassaladora de festas orquestradas
por “promoters”, uma nova modalidade consumista que deixou tudo tão igual e
chato. Quem vai a um casamento, já viu todos. Quem vai a uma formatura, já viu
todas. Quem vai a uma festa infantil, já viu todas. Até os velórios não
escapam: têm trilha sonora, telão, etc.
Sobre as noivas, deveriam saber que Romeu e Julieta só se
suicidaram porque tinham quinze anos. Com mais idade, todos sabemos que os
amores vão e vêm e ninguém morre por um rompimento. Aliás, “Romeu e Julieta” é
plágio deslavado sobre a história de Píramo e Tisbe, da mitologia grega.
Abraços,
Laís Legg
sábado, 9 de fevereiro de 2013
CARNAVAL - PERGUNTAS BOBAS MINHAS
Incrível! jamais assisti a um carnaval de rua e não morri por causa disso.
Preocupado, querendo evitar o pior, faço a mim mesmo as seguintes perguntas:
- Os Municípios, principalmente os meio pobrecitos, adoram presentear seus valorosos munícipes, incluindo neles os leiteiros, padeiros, frentistas de postos de gasolina, guardas, colonos, enfermeiros, doentes terminais, ebaaaa, com, com, carnavaaal. Ebaaa! Ziriguidum!
Muito bem, como sempre diz aquele locutor após o aviso fúnebre, muito bem. Quer dizer, in other words, que ficam diferidas as despesas inúteis como remédios, ambulâncias, escolas, hospitais?
- jóia. O carnaval é a alegria do povo!
Mas a minha mente doentia se inquieta: será que não fica algum dinheiro pelo caminho?
Hein? Oi? então? hein?
Vamos pegar o exemplo de Água do Jaguar, um município agrícola.
Pra que carnaval para meia dúzia de povoeiros?
Lá cancelaram! Os contribuintes agradecem.
Quanto a P. Alegre, gostaria muito de saber se há dinheiro meu, ops, dinheiro público metido nessa festa....
Preocupado, querendo evitar o pior, faço a mim mesmo as seguintes perguntas:
- Os Municípios, principalmente os meio pobrecitos, adoram presentear seus valorosos munícipes, incluindo neles os leiteiros, padeiros, frentistas de postos de gasolina, guardas, colonos, enfermeiros, doentes terminais, ebaaaa, com, com, carnavaaal. Ebaaa! Ziriguidum!
Muito bem, como sempre diz aquele locutor após o aviso fúnebre, muito bem. Quer dizer, in other words, que ficam diferidas as despesas inúteis como remédios, ambulâncias, escolas, hospitais?
- jóia. O carnaval é a alegria do povo!
Mas a minha mente doentia se inquieta: será que não fica algum dinheiro pelo caminho?
Hein? Oi? então? hein?
Vamos pegar o exemplo de Água do Jaguar, um município agrícola.
Pra que carnaval para meia dúzia de povoeiros?
Lá cancelaram! Os contribuintes agradecem.
Quanto a P. Alegre, gostaria muito de saber se há dinheiro meu, ops, dinheiro público metido nessa festa....
CARNAVAL JÁ ERA
Quando eu era bem piá, tudo o que eu queria era ver uma linda mulher, como a Martha Rocha, pelada. E dê-lhe " pecado solitário". E o Padre, no confessionário: " conta mais, dá mais detalhes!"
O carnaval perdeu o sentido depois que o sexo ficou trivial e livre e depois que as mulheres passaram a se cuidar e depois que foram trabalhar e depois que até assediam. Ficou muito bom.
Então: a saúde de que suar e bufar atrás do trio elétrico se o amor e o carinho estão disponíveis com menos azáfama?
Coisa de pobre?
Acredito que não. Os " evangélicos" os aconselham à virtude.
Eu acho , sempre achei, um cansaço as revistas de mulher pelada, os filmes eróticos e ver o carnaval pela TV. É tudo a mesma coisa.
Assim , como o futebol. É muito melhor do que ir ao Estádio, ter seu carro arranhado e ser assaltado, ver pela TV no ar condicionado e com uma Veuve Clicquot de sentinela.
Vou mais longe.
Prefiro ver e ouvir a 8a. de Beethoven em DVD.
Como prefiro mandar torpedos do que telefonar.
Pensando nesses chás de banco que são as filas, os estacionamentos, também não vou mais a velórios.
Quanto ao meu, já dei ordens a não encherem o saco dos meus amigos.
Mandem por mail a eles minha última mensagem, que vai ser cheia de risadas e sacanagem. Isso se eu me lembrar e o fazer, já que ando muito ocupado
E não gastem meu rico dinheirinho com pompas fúnebres. É o maior atestado de burrice gastar grana nisso.
Tá, então a saúde de que o carnaval?
será que é pelo mesmo motivo de as mulheres insistirem em casar pela enésima vez, de branco, com véu e grinalda?
Só a Lais Legg para responder.
O carnaval perdeu o sentido depois que o sexo ficou trivial e livre e depois que as mulheres passaram a se cuidar e depois que foram trabalhar e depois que até assediam. Ficou muito bom.
Então: a saúde de que suar e bufar atrás do trio elétrico se o amor e o carinho estão disponíveis com menos azáfama?
Coisa de pobre?
Acredito que não. Os " evangélicos" os aconselham à virtude.
Eu acho , sempre achei, um cansaço as revistas de mulher pelada, os filmes eróticos e ver o carnaval pela TV. É tudo a mesma coisa.
Assim , como o futebol. É muito melhor do que ir ao Estádio, ter seu carro arranhado e ser assaltado, ver pela TV no ar condicionado e com uma Veuve Clicquot de sentinela.
Vou mais longe.
Prefiro ver e ouvir a 8a. de Beethoven em DVD.
Como prefiro mandar torpedos do que telefonar.
Pensando nesses chás de banco que são as filas, os estacionamentos, também não vou mais a velórios.
Quanto ao meu, já dei ordens a não encherem o saco dos meus amigos.
Mandem por mail a eles minha última mensagem, que vai ser cheia de risadas e sacanagem. Isso se eu me lembrar e o fazer, já que ando muito ocupado
E não gastem meu rico dinheirinho com pompas fúnebres. É o maior atestado de burrice gastar grana nisso.
Tá, então a saúde de que o carnaval?
será que é pelo mesmo motivo de as mulheres insistirem em casar pela enésima vez, de branco, com véu e grinalda?
Só a Lais Legg para responder.
PECUÁRIA GESSINGER RECEBERÁ CAVALEIROS DIA 22.02
Confraria
Cavaleiros da Serra
por Frantiesco Homrich
Os professores Derli Carniel e Nilo Cassamalli, em conversas informais, levados
pela afeição ao cavalo e pelo gosto por cavalgadas, fundaram o grupo Cavaleiros
da Serra. O empurrão inicial foi dado por Nico Fagundes que respondeu ao Derli:
“Queres cavalgar? Funda um grupo”.
Ano de
fundação 1992.
De 05/02/92
a 09/02/92, os Cavaleiros da Serra de Sobradinho realizaram a 1ª cavalgada.
Percorreram 7 municípios da região Centro Serra. Participaram os cavaleiros
Derli Régis Carniel, José Nilo Cassamalli, Carlos Cassamalli, Moacir Alves
Corrêa, César Augusto Pereira da Silva, Thales Dal Ri, Cizone Dal Ri Filho,
Roque Maurílio Rohers, Setembrino Pinto Pereira e Vitor Hugo dos Santos.
Nestes 21
anos, vários companheiros, por um motivo ou outro, deixaram o grupo. Outros a
ele se integraram. Os que saíram enriqueceram o grupo com seu legado. Os que
ingressaram estão trazendo sua contribuição. Tanto os primeiros como os últimos
somam méritos para que os Cavaleiros da Serra continuem em atividade. Três companheiros
já nos deixaram e foram cavalgar e matear em outras querências: Setembrino
Pinto Pereira, Paulo Ari Moreira e Romeu Remoaldo Bescow.
Desde aquele
ano de 1992, os Cavaleiros da Serra realizam, além de passeios a cavalo em
finais de semana, uma cavalgada oficial de maior duração. De oito a dez dias.
Percorrem, em média, de 30 a 40 km por dia. Quase todas as regiões do Rio
Grande do Sul, algumas de Santa Catarina e umas poucas do vizinho Uruguai foram
visitadas a pata de cavalo.
Cabe
destacar a hospitalidade com que o grupo tem sido recebido em todos os rincões
pelos quais passeou. Em nem uma oportunidade houve recusa em ceder acomodações
para almoço ou pouso.
Com a
cavalgada deste ano de 2013, que será realizada na região de Santiago e São
Borja, tendo como centro de referência a fazenda Itu, o grupo completará 13.
900 km percorridos no lombo do cavalo.
Em 2007, o
grupo Cavaleiros da Serra foi registrado em cartório com o nome oficial de
Confraria Cavaleiros da Serra.
Dentre
outras, a Confraria tem como finalidades “Promover e expandir a cultura gaúcha;
desenvolver a prática de passeios à cavalo e a integração cultural; promover a
confraternização de seus confrades e seus familiares”.
Os
associados da confraria reúnem-se uma vez por mês. Após a reunião de trabalho,
associados e familiares confraternizam com um jantar.
Atualmente a
Confraria Cavaleira da Serra tem 21 associados e é coordenada por João Paulo
Pereira.
Os
associados são: Arlan Rachor, Décio Antônio, Ivan Cesar Muller, Lissauer
Barbosa, José Nilo Cassamalli, Carlos Cassamalli, Ronan Olivier, Robson Luis
Drachler, Régério Y Castro, Roque Rigon, Roque Maurilio Rohers, Vilson Polhman,
Antônio Vicente Linassi, Breno Muller, Rômulo Barbosa. Estes do Município de
Sobradinho. Do município de Segredo: Celso Souza, Luís Bolzan, Luís Bolzan
Junior. Do município de estrela Velha: João Paulo pereira e Lucas pereira. Do
município de Santiago: Leandro Minussi.
A cavalgada
deste ano de 2013, com uma quilometragem de aproximadamente 160 km, será
realizada na fronteira. Região de Santiago, São Borja, Itaqui e Maçambará. Do
dia 16/02 a 23/02, os Cavaleiros da Serra e amigos estarão cavalgando por este
retalho do pampa gaucho.
Desde já o
grupo sente-se acolhido por pessoas que, como nós, tem no cavalo uma referencia
para o lazer e para forjar amizades. Adair Bazana, Volnei Minussi, João Carlos
Gripa, Alceu Nicola, João Tavares e Rui Gessinger estarão nos recebendo e
incentivando nossa afeição ao cavalo e as cavalgadas.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
NUNCA É TARDE PARA MAIS UM DESAFIO
Entrei no Agronegócio faz 15 anos completamente cru. Adquiri uma área inicial pequena e fui me expandindo e mudando de posição conforme ia aprendendo.
Iniciei com bois, depois fui para cria e recria de zebus e finalmente migrei para o Angus e o Brangus, abandonando o charolês e o nelore por falta de vocação do meu campo e por necessidade de negócios. E não faço mais terminação.
Nos ovinos iniciei com rebanho geral e depois fui para a genética, inicialmente no Ideal onde obtive um Grande Campeonato na Expointer com nossa Gessinger 02. Depois migrei para o Ile de France onde figuramos no topo do Ranking.
Entrei na genética do Angus sempre adquirindo reprodutores e fêmeas de alto padrão, sendo nossa qualidade já bem reconhecida.
Há pouco comecei a comprar fêmeas e reprodutores puros da raça do cavalo Crioulo. Demorei um pouco a entrar nessa seara pois nesse campo a coisa não é barata.
Esses dias entre várias éguas puras que adquiri de cabanhas de renome, comprei uma da Cabanha Maufer ( foto aérea acima). Ganhei de presente dos donos o Livro CAVALO CRIOULO de Ana Lúcia Teixeira. Fino encadernamento, livro grande, em papel de primeira, ilustrado, conta os primórdios do surgimento do Cavalo Crioulo, bem como os históricos das mais importantes cabanhas.
Olhando o que essas tradicionais famílias fizeram, observando suas maravilhosas sedes , quis pensar inicialmente que eu não tinha como competir com esses pessoal que tem campo há 200 anos ou mais ou, como no caso da Maufer, muita bala na agulha .
Mas, se dei certo nos bovinos e ovinos, porque não posso ser vitorioso no Cavalo Crioulo? Peito e raça não me faltam.
Me estabeleci um limite de 30 fêmeas de alto gabarito. E vamos nos assessorando com quem sabe.
Tengo tesón y voluntad.
Daqui a uns 5a 8 anos vou ser páreo no Freio de Ouro.
Maristela e Rudolf, Luiz César e seus filhos, hão de pegar junto com mais vontade ainda.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
E EU PENSAVA QUE ISSO NÃO EXISTISSE MAIS
Permitam meus amigos que eu seja bem emotivo. Quem não se emociona com um renascer, com o revigorar da esperança?
Por favor, se na tua cidade ou na tua praia não está ocorrendo isso, tenho pena, sinto muito, é triste, mas deixem-me contar o turbilhão de emoções que se apossam de mim, que achava que o mundo não tinha, ops, que o Brasil não tinha jeito.
No lugar onde estou morando há 60 dias só se ouve o bramir do mar e o trinado dos passarinhos. No lugar de que estou falando passam senhores e senhoras de idade com cachorrinhos, me cumprimentam, conversam um pouco e seguem; no lugar onde estou há um enxame de bebês sendo levados pelos seus orgulhosos e super jovens pais em bicicletas; nesse lugar a gurizada de 12/.13 anos joga taco. Nas alamedas de Xangri La há uma aglomeração de bicicletas pilotadas por guriazinhas e guris. No supermercado Avenida, que abre 7,30 da manhã, já se formou uma confraria de caras como eu que vão comprar uma tonelada de pãezinhos quentes para a turma de casa. Tudo homem que depois compra carne e bate uma charla na fila.
Rudolf está com hóspedes de Santiago, gurizada respeitosa e correta. No meio da tarde se vão para o campo de futebol na frente da Colônia de Férias da CEEE e só voltam noite escura, canelas lanhadas, contando maravilhas das guriazinhas de todo o Estado que conheceram.
No lugar onde estou morando há 60 dias todo mundo tem uma história linda de amor para me contar.
No meu desvario de trabalho esfuziante tinha me esquecido da arte de parar e conversar com as pessoas, saber de suas vidas, de suas leituras.
O otimismo é a tônica.
Mas, cada um no seu quadradinho.
Isso que é o máximo. A conversa rola na calçada, na praia, no super.
Minha casa é meu castelo....
Soy feliz, soy un hombre feliz y por eso quiero que me perdonen
( dedico essa crônica à gente bonita que me cerca aqui na praia)
Por favor, se na tua cidade ou na tua praia não está ocorrendo isso, tenho pena, sinto muito, é triste, mas deixem-me contar o turbilhão de emoções que se apossam de mim, que achava que o mundo não tinha, ops, que o Brasil não tinha jeito.
No lugar onde estou morando há 60 dias só se ouve o bramir do mar e o trinado dos passarinhos. No lugar de que estou falando passam senhores e senhoras de idade com cachorrinhos, me cumprimentam, conversam um pouco e seguem; no lugar onde estou há um enxame de bebês sendo levados pelos seus orgulhosos e super jovens pais em bicicletas; nesse lugar a gurizada de 12/.13 anos joga taco. Nas alamedas de Xangri La há uma aglomeração de bicicletas pilotadas por guriazinhas e guris. No supermercado Avenida, que abre 7,30 da manhã, já se formou uma confraria de caras como eu que vão comprar uma tonelada de pãezinhos quentes para a turma de casa. Tudo homem que depois compra carne e bate uma charla na fila.
Rudolf está com hóspedes de Santiago, gurizada respeitosa e correta. No meio da tarde se vão para o campo de futebol na frente da Colônia de Férias da CEEE e só voltam noite escura, canelas lanhadas, contando maravilhas das guriazinhas de todo o Estado que conheceram.
No lugar onde estou morando há 60 dias todo mundo tem uma história linda de amor para me contar.
No meu desvario de trabalho esfuziante tinha me esquecido da arte de parar e conversar com as pessoas, saber de suas vidas, de suas leituras.
O otimismo é a tônica.
Mas, cada um no seu quadradinho.
Isso que é o máximo. A conversa rola na calçada, na praia, no super.
Minha casa é meu castelo....
Soy feliz, soy un hombre feliz y por eso quiero que me perdonen
( dedico essa crônica à gente bonita que me cerca aqui na praia)
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
RECEITA DO” ENTREVERO A LA RUDOLF GESSINGER “
Ingredientes:
- pimentões- cebolas
- dentes de alho, mostarda
- Carne de gado – tem que ser granito, de Angus, comprado no Frigorífico do Ruderson, lá de Santiago
- Carne de cordeiro – tem que ser de Ile de France , de preferência da Pecuária Gessinger
- Carne de porco – tem que ser do Açougue do Schuster de Santa Cruz ou do Supermercado Avenida de Xangri La
Corte a carne em cubos.Frita-se carne por carne sem as misturar ainda. É importante estar atento ao molho que se cria com o tempero das carnes, ele deve ser retirado a fim de que a carne seja devidamente frita (saem até quarto xícaras de molho). Quando as carnes estiverem fritas,formam-se camadas e adicionam-se os legumes devidamente picados, separando cada espécie de carne frita. Inicia-se o processo de refogar repondo o molho antes retirado adicionado de um pouco de mostarda da Bélgica. Se não tiver pode ser alemã mesmo. Fechada a tampa da panela, deve-se aguardar aproximadamente 15 minutos e está pronto.
Servir ou com arroz ou com massa, em separado.
Acenda duas velas e coloque pra ouvir o Guns and Roses.
NÃO GOSTAS DA MARAVILHA QUE É XANGRI ? VAI PARA CATARINALAND E FAZ COMPANHIA PRO PREVIDI.
http://previdi.blogspot.com.br/ - clique em cima e veja o horror.
Após ler as pungentes narrativas do Previdi, o Loeffler, Mendelski e eu vamos resgatá-lo. Se possível com vida.
Após ler as pungentes narrativas do Previdi, o Loeffler, Mendelski e eu vamos resgatá-lo. Se possível com vida.
PREOCUPANTE O QUE DIZ SIMÕES PIRES EM SUA NEWSLETTER DE HOJE
ANO
XII - Nº 71 - 06/02/2013
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GOVERNO
MÓRBIDO
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Quando alguém percebe que não está se sentindo bem, não está rendendo aquilo que esperava, trata de fazer exames com o propósito de diagnosticar os tipos de problemas que está enfrentando. A partir daí parte para e medicação, ou o uso correto dos remédios que possam torná-lo saudável novamente, e/ou em forma para enfrentar a competição do dia dia. |
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O custo da organização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil já atinge (hoje) a marca de R$ 26,5 bilhões. O número ultrapassa em R$ 2,7 bilhões o valor previsto no primeiro balanço orçamentário da União, feito em janeiro de 2011, e tende a aumentar ainda mais: a expectativa do governo federal é na casa dos R$ 33 bilhões. Agora o mais desesperador: - Daquilo que foi comprometido até o presente momento (R$ 26,5 bilhões), 85,5% VÊM DOS COFRES PÚBLICOS (56,4% do governo federal e 29,1% dos governos estaduais e municipais), e APENAS 14,5% são investimentos da INCIATIVA PRIVADA. Que tal? |
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LONGO PRAZO- A propósito do editorial de ontem, meu filho Fernando me alertou para uma frase que ouviu desde criança: - Ações em Bolsas de Valores são investimento de longo prazo. Tem razão. Ao longo desses últimos cinco anos, as principais ações que compõem o índice Bovespa, só despencam. CONTA MOVIMENTO- Os aportes feitos pelo BNDES nos últimos anos, para reforçar as disponibilidades financeiras e a capacidade de crédito dos bancos oficiais, já responde por mais de um quinto da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna. Só em 2012, o valor deu um salto de 27,5%, aumentando R$ 87,78 bilhões, pois era de R$ 319,15 bilhões no fim de 2011. A ajuda aos bancos provoca impacto sobre a dívida pública porque, para poder aportar os recursos, o Tesouro emite títulos. A antiga conta movimento, do BB, foi ressuscitada pelo BNDES. Pode? DESCONFIANÇA- O índice de confiança da construção, elaborado pela FGV em parceria com o BCB, recuou 0,7% entre dezembro e janeiro, ao passar de 121,6 para 120,8 pontos. Com esse resultado, o índice permanece abaixo da sua média histórica (131,1 pontos) por onze meses. |
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