terça-feira, 30 de setembro de 2014

HISTÓRIAS DOS NEURÔNIOS SOLITÁRIOS

Um dos meus hobbies sempre foi guardar histórias. E a muitas assisti. Até tenho um livreco publicado sobre causos forenses. ( Tenho também  três obras jurídicas, mas isso não vêm ao caso).
Atualmente as pessoas estão bastante tontas e com carinha de paisagem. É um milagre que muitas não sejam colhidas pelo trem, tamanha sua ..... sei lá. Inicio aqui minha série de


CASOS DOS NEURÔNIOS SOLITÁRIOS


1.João e Maria estavam tendo um caso furtivo. Ambos eram casados com outras pessoas. Passavam se trocando torpedos, até que a mulher de João começou a desconfiar desses apitinhos quando chega uma msg.
Aí ele mandou o seguinte watts app para a Maria:
- durante este finde não me manda mais msgs. Para ela se acalmar, vou deixar o cel ligado e até vou deixar ela atender o telefone. Bjs, te amo, tô com tesão.
E , todo lampeiro, foi ao banho e deixou o celular perto da mulher.
Pimmmmmmm. Apitinho de torpedo. A mulher não se sofreu e foi conferir.
- ok, meu garanhão. sem msgs no finde.
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2. Geruza era muito invocada com a lerdeza de Arlindo. Sempre que ela caminhava uma quadra para buscar o carro no estacionamento e  apanhar o marido na frente do edifício, ele se atrasava e ela ficava ali, louca de medo de ser assaltada ou multada . Depois de minutos intermináveis ele vinha se arrastando feito uma lesma.
- tu é uma noiva né  Arlindo, não sei como não te largo e procuro um cara que me mereça.
Vai daí que ela teve que ir ao shopping comprar umas coisas e depois passaria para pegar o " noiva" e irem para a praia. Antes de sair do shopping mandou um torpedo:
- em cinco minutos tô aí, bem. M espera na frente.
Já perto de casa, parada na sinaleira, decidiu ligar para o pamonha.
- fala , amouuu
- te mandei um torpedo que em cinco minutos tô aí, me espera na frente.
Ela chegou na frente do edifício e nada. Deu uma volta na quadra e, nada.
Ligou de novo:
- pô seu bosta, porque tu não tá aqui em baixo?
- ué, não chegou ainda o torpedo que tu disse que me mandou....

A INCRIVEL MOINA


Pois é. Saí de Santa Cruz aos 17 anos para ganhar a vida. Meu pai morreu cedo, aos 57 anos. Muito apressado,sempre que podia, vinha visitar minha mãe. Mas ficava com ela e não interagia, como seria desejável, com a comunidade. Tanto assim é que pago maior mico quando,ao dizer que sou de Santa Cruz, pessoas me perguntam por nomes  e... eu não conheço mais quase  ninguém. No começo sofri com isso, mas depois, pensando melhor, conclui que o fato de eu nunca mais  morar em Santa Cruz não implicava eu não ser mais santacruzense.  
Mas, que raro! Quanto mais passa o tempo, mais amo minha terra. Ela  abriga e sempre abrigou figuras muito , mas muito interessantes. Poderia enumerar centenas de personagens que recordo com devoção.
Mas hoje quero falar de uma pessoa e escritora muito especial: a Moina Fairon. Li todos seus livros . Ela não é uma griffe  estéril como muitos e muitas que só são conhecidos por seu suporte midiático. Ela se impôs docemente,  sem precisar de amplas publicidades. Moina conta histórias. Até aí tudo bem, tudo normal.
Ela narra de um jeito coloquial, como se fôssemos seus parentes do dia a dia.Assim é, também, no seu mais recente livro,  A CASA SOBRE RODAS. Mas, atenção,  ela conduz o leitor por suas vivências e, “ a latere” , deixa a entrever uma série de imagens diáfanas. Explico-me melhor: não há necessidade   de detalhar tudo, tintin por tin tin, ao leitor. Tu tens que deixar que ele  veja o que está por detrás das cortinas levemente translúcidas.
O que eu vi foi uma história de amor e companheirismo com seu marido, filhos e netos. Uma crônica  que nos ensina  como pode ser prazeiroso e lindo um convívio entre homem,mulher e a família.
E creio,firmemente, que as obras literárias herméticas, obtusas, raivosas, ciumentas, preconceituosas, estão em declínio. All you need is love, love,
love is all you need
, diz a canção. E a Moina derrama love em cada linha.
Chega de amargura.
Agradeço , diariamente, por ter nascido num cadinho  inquieto, como minha terra. Estão aí as seguidas guinadas políticas, para desmentir rumos a cabresto, como em muitas outras comunidades, que nunca mudam, é sempre política há séculos com a mesma cantilena.
Moina é uma integrante de tantas nacionalidades que vieram enriquecer nossa região. Diria , para finalizar, que é preciso  se homenageie , em primeiro lugar, o que está na nossa aldeia.

Cantemos nossa aldeia e nos tornemos universais.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

AINDA AS PÉROLAS DE ALGUNS COMUNICADORES

Mail da professora Lissi Bender da UNISC



Tuas  bem colocadas ilustrações mostram o quanto somos reféns de nossas limitações intelectuais; o quanto somos reféns de nossos desleixos para com a educação linguística. Acreditamos que não precisamos ampliar nossos recursos linguísticos. Acreditamos que somos entendidos de qualquer jeito. Aprender bem a própria língua não está entre o que consideramos importante  aprender na vida. Tanto que, até mesmo entre pessoas, que têm na língua sua ferramenta de trabalho, reina a linguagem pobre, o pensamento tacanho. A nossa ineficiente educação linguística,  impede o desenvolvimento de tesouros em nossa mente; limita nossa capacidade de pensar, de entender o mundo em que vivemos, condena-nos a sermos apenas reprodutores de fórmulas prontas, cabides de ideias alheias e vulneráveis a interesses alhures.

Para pensar: porque está tão baixa a procura pelo curso superior em Letras Português (a maioria das instituições enfrenta dificuldade para fechar turmas); porque na Alemanha o curso superior em Letras Alemão está entre os cinco cursos universitários mais procurados?

AS PÉROLAS DE ALGUNS COMUNICADORES

* O Partido dos Nanicos está em crise. O Presidente da sigla..... Da sigla? O que é ser presidente de uma sigla?




* O âncora:
- fala João Rufião, o que houve?
- bom dia João, bom dia, Carlos, bom dia Maria, bom dia ouvintes, morreu um motoqueiro....
- muito bem, muito bom, Rufião, depois você volta


* Mais um torpedo, O Ouvinte Res Nulius quer saber o que é maioria absoluta.
- Maioria absoluta é metade mais um. Ou seja, a maioria de treze é 7, um cara tem que ser serrado no meio.
Rufião traz a motosserra.....


*Agora vamos direto da região da Cantareira em S. Paulo, onde está tudo seco faz meio ano.Como tá o tempo aí, repórter Ancilla Stultorum?
- tempo bom, aqui, com muito sóóúul. Parece que vai chover amanhã, mas vai MELHORAR  depois.
- tá muito bom, muito bem, quer dizer que vai continuar a seca se não chover?


* fala,  repórter Asininus da Silva!
- bom dia Jesus, bom dia Maria, bom dia José, bom dia ouvintes.  Aqui na rua Via Doloris tem um cadáver com supostos  4 tiros no rosto. Ele estaria morto. Ninguém foi preso.A Polícia dá buscas no LOCAL.

sábado, 27 de setembro de 2014

BLOG DE JOSÉ CRUZ DA UOL REPERCUTE MEU BLOG





 

Colorados comentam sobre a eliminação do Grêmio da Copa do Brasil

José Cruz
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Dois advogados gaúchos, Rui Gessinger e Luiz Augusto Beck, trocaram rápidas considerações sobre a decisão da Justiça Desportiva, que afastou o megarrival, Grêmio, da Copa do Brasil. Pedi autorização para publicar essas opiniões, pois o tema, ainda recente, inaugura nova discussão entre torcedores, em geral, e os advogados, em particular.
São manifestações longe das paixões clubísticas, pois ambos profissionais torcem para o S.C.Internacional, como afirmam.
O maior fiasco jurídico que já vi
Por Ruy Gessinger

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

AINDA A ELIMINAÇÃO DO GREMIO


Prezado Ruy,

                           Bem sabes que também sou Colorado e dos bons, pé quente... Estava, por exemplo, no Japão, em 2006, entre outras andanças bem sucedidas, mas é um absurdo penalizarem a instituição. Isto dá margem, embora os símbolos do nosso Clube sejam o negrinho Saci com uma perna só e o Macaquinho ligado a projetos infantis, a séria abertura de precedentes.  Para os meus amigos mais próximos, gremistas e colorados, sempre que indagado fui,  em função de haver lançado o livro Comentários ao Estatuto do Torcedor e dar algumas entrevistas a respeito, minha posição foi sempre a mesma, a pena não pode transcender à figura do ofensor. Não podemos voltar à Idade Média fazendo com que ela transcenda e/ou venha a alcançar familiares, instituições etc. Imagina se um torcedor infiltrado, da equipe adversária, venha a incidir no crime de injúria racial, só para prejudicar a agremiação da qual não gosta, não torce, nem simpatiza. O precedente dá margem, outrossim, a que alguém, mediante pagamento e/ou remuneração, sujeite-se a tanto, sendo “usado como massa de manobra”. Menores também poderão passar a ser utilizados com tal fim. L. Augusto Beck.

                            
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nao é mais caso de clubes...gremio, inter, quem quer que seja.....Infelizmente, é adesao de importantes pessoas/entidades à demagogia do politicamente correto...exibicionismo barato...pergunto: como assim condenar uma pessoa jurídica(admite-se em crimes ambientais-empresariais)???...como pode um clube se responsabilizar pela opiniao de 20.00O pessoas (imagine um jogo com esse publico)? agora, imagine um torcedor infiltrado(de outro clube)  fazendo a ofensa...mais tarde, descobre-se  seu verdadeiro clube...entao, será condenado seu clube de origem? aqueles caras que jogaram dois vasos sanitários do alto/dentro do estadio...um vaso matou uma pessoa...o clube foi condenado? 
é caso para ir ao Supremo urgente, sob pena de um agravamento das relações sociais
abraços a todos 
astor wartchow

O ABSURDO DA ELIMINAÇÃO DO GREMIO DA COPA DO BRASIL,O MAIOR FIASCO JURIDICO QUE JÁ VI.

Vou repetir. Sou colorado.
Mas não irei, nunca, renegar meus estudos jurídicos.  Outra vez: o Direito é um monumento erguido, a duras penas, por milênios. Custou sangue, vidas, revoluções, forcas, garrotes vis, fogueiras.
O Direito, malgrado alguns maus ou péssimos lidadores dele, é , ainda, o melhor que se  construiu. Sem ele seria uma zorra, uma bagunça, um renascer chatíssimo da invenção da roda. Sempre, a cada geração, começar tudo de novo. Tá me entendendo ou tu não leu nunca nada?  ( gauchês)
Agora me digam: o presidente do Grêmio é juiz de direito. Será ele um louco capaz de aderir às bobagens de dois ou três  vermes que vociferaram contra o Aranha?
Pombas: o Grêmio é a metade do RGS.
Responsabilidade penal objetiva?
Amanhã um funcionário com a camiseta do Internacional poderá dizer uma bobagem e vão nos atirar ao abismo da 2a. divisão?
Ou, pior ainda, eu chamar meu melhor amigo de " e aí bichona!", eu ser condenado às galés?
Que palhaçada.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

VENHA SENTIR A PAZ QUE EXISTE AQUI NOS CAMPOS, O AR É PURO E A VIOLÊNCIA NÃO CHEGOU....

Ainda Existe um Lugar

IVO DE BAIRROS BRUM

Venha sentir a paz que existe aqui no campo
O ar é puro e a violência não chegou
O céu bem limpo e muito verde pela frente
E uma vertente que não se contaminou

Pela manhã o sol nascente vem sorrindo
E os passarinhos cantam hinos no pomar
O chimarrão tem um sabor de esperança
E a criança traz um futuro no olhar








terça-feira, 23 de setembro de 2014

ANGUS E BRANGUS - OS INSACIÁVEIS DA GESSINGER ESTÃO VENDENDO COMO PASTEL EM RODOVIÁRIA. VENHA VER QUE COLOSSOS QUE SÃO.







Os angus e brangus da Pecuária Gessinger são filhos de pais cujo sêmen é  importado e de mães tatuadas. Já viu né? O ardor sexual desses touros é algo! Basta ver o exame andrológico. Com esses touros não tem muito namoro nem enrosco: a novilha ou a vaca está no cio e já assediam e num zás está feito o amor, sem culpa nem desculpa. E cada terneiro lindaço !
Seguinte, amigo: quer um ou dez? a  gente sempre faz o NEGÓCIO, dum jeito ou doutro.
Você vem aqui olhar, escolhe e nós levamos na sua fazenda. Nós mesmos lhe damos prazo. Nunca aconteceu, mas se o touro é meio daqueles vacilantes, " troquêmo"  na HORA.
FONES 55 99355703 ,  55 96659559 - COM LUIZ CÉSAR

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O GENE VACARIA PREDOMINA NOS OVINOS DA GESSINGER

O gene Vacaria, isolado recentemente,  implica partos múltiplos das fêmeas Ile de france.
Este ano a regra estão sendo  nascimentos de gêmeos e trigêmeos.
Compre  carneiros da Gessinger e meta no seu rebanho,  as fêmeas podem ser  de qualquer raça que nossos reprodutores não refugam um romance.




TEMPO DE COLOCAR AS ÉGUAS EM CRIA




domingo, 21 de setembro de 2014

ENTONCES ESTOY DE VUELTA DESPUÉS DE LARGA AUSENCIA



Tive  que recuar meu cavalo de outras atividades para cuidar da saúde de dona Maristela, que está quase boa e sã de lombo.
Aproveitei os entreveros farroupilhas, aos quais não tenho tempo de comparecer, para dar uma chegada na estância. Até as cascavelas, cruzeiras e sorros estavam dando falta de mim.
Quanto mais os bichos de Deus.
Tá nascendo a terneirada e este ano vamos dar de relho em qualidade.






sexta-feira, 19 de setembro de 2014

HOMO AGRICOLA - UMA COMPULSÃO MILENAR

Não adianta. O médico, o advogado, o empresário, qualquer um, é só sobrarem uns pilas, isso ao menos no RGS, já quer comprar uma área de terras, já tem o sonho de criar cavalos, bois, vacas.
Meu pai era comerciante, mas minha mãe era colona.
Puxei para o lado do comércio, nunca gostei de sítio, de minifúndio, de plantar tomates num cantinho.
Meu sonho era o campo gaúcho, as planuras, os horizontes. A saúde que? na verdade sou um  alemão na essência, conquanto os alemães não me reconheçam como tal, então me convenci que sou rio-grandense e pronto, só que falo e penso como alemão , mas jamais me mudaria para a Alemanha, lugar para progredir é o RGS, aqui tu ganhas dinheiro se acordares cedo e não deres bola para os findes.
Quando eu entrei na pecuária os campos eram baratos, hoje eu me apavoro das loucuras que fiz comprando campos e mais campos. 
Dito isso, quero dizer que hoje me ligou um colega mais jovem, está cheio dos pilas, quer se aconselhar comigo.
Falei que cavalos é bem lindo, mas o que  se reflete bem na guaiaca é o boi. É o Angus ou o Brangus. Eu tenho também cabanha de cavalos crioulos, mas é só pra me exibir. O que dá dinheiro é o terneiro.
Bah, mais um que vai  quebrar geada, gastar os tubos que ganha  no escritório...
Mas como nós produtores dizemos... tá ruim, mas.. tá bom.
Mas nada de sítio: a gente tem que produzir, ter escala, arrendar dos vizinhos, investir, não ter medo.
É ruim, dá trabalho, mas é louco de bom.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A ROMANTICA POESIA ALEMÃ - Rosemarie Schuldes


( TRADUÇÃO DE LISSI BENDER - UNISC)
 
 
Komm mit, mein Schatz und lass uns promenieren,

zum Summen von Lavendel und Kamille,

uns Hand in Hand im Sommerduft verlieren,

 
Vem comigo, meu amado e vamos passear calmamente 
ao sussurro da lavanda e da camomila,
nos perder de mãos dadas na fragrância de verão,




vanillesüße Zärtlichkeit goutieren,

die Zeit zerflösse weich in unsre Stille.

Komm mit, mein Schatz und lass uns promenieren,

 
tomar gosto na ternura, doce baunilha,
o tempo a derreter-se brando em nosso silêncio.
Vem comigo, meu amado, e vamos  passear calmamente
 

zum Strand, wo Muscheln unsre Spuren zieren,

zum Haus mit blütenreicher Bougainville,

uns Hand in Hand im Sommerduft verlieren.

para a praia, onde conchas enfeitam nossos rastros,
para a casa com Três Marias em exuberante florescência,
nos perder de mãos dadas na fragrância de verão. 



 

Fern ab des Trubels, wo sie lärmend gieren,

belauschten wir am Abend eine Grille.

Komm mit, mein Schatz und lass uns promenieren,

Longe do tumulto, onde eles  ruidosamente cobiçam,

Espreitamos à noite um grilo.

Vem comigo, meu amado, e vamos passear calmamente,

 

 

in heller Nacht romantisch zart poussieren,

als sei's der Sterne, sei's des Mondes Wille,           

uns Hand in Hand im Sommerduft verlieren.

 

Der Morgen würd' sein Rot bald inszenieren,

es spiegeln in der Tiefe der Pupille.

Komm mit, mein Schatz und lass uns promenieren,
Hand in Hand im Sommerduft verlieren.

 Em noite clara namorar  romantica e ternamente,
como se vontade da estrela, da lua fosse,
nos perder de mãos dadas na fragrância de verão. 
A manhã  em breve encenará seu vermelho,
refleti-lo na profundidade da pupila.
Vem comigo, meu amado, e vamos passear calmamente,
nos perder de mãos dadas na fragrância de verão.
 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

EINE KUR IN XANGRI LA




Os alemães, suiços, austríacos, europeus em geral, são fascinados por reservarem alguns dias por ano para uma " Kur".
Não creio que isso seja do gosto da maoria dos brasileiros, que gostam mais de ruído, badalação, tres beijinhos, alegrias contagiantes e coisa e tal. Não condeno. Também já gostei.
Kur é ir para um lugar sossegado, poder ser numa Kurhaus, onde terá  cuidados, águas , alimentação correta, terapias.
No momento estou brincando de Kur em Xangri La mesmo. Saladas, frutas, sucos, peixes, nada de  noticiosos, mas sim " petites promenades". E longos silêncios.
Longos silêncios.

AS GRANDES VANTAGENS DO CONGLOMERADO XANGRI LA - CAPÃO DA CANOA

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( FOTOS DO SITE PRAIA DE XANGRI LA)
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Minhas estadas em Xangri La resumiam-se a minha casa, supermercado e SABA ( para jogar tênis).
Minha mullher convalesce de um tratamento médico ( ela está  bem), mas estava precisando de repouso e fisioterapia.  Dei um tempo ao escritório e à estância e, acompanhados de nossa secretária do lar, nos tocamos para Xangri La.
O primeiro  passo foi arrumar uma fisioterapeuta. Encontrei em Capão da Canoa, que está coladinha a Xangri La, são só 5 kms..  É tudo de bom: pontualidadde, carinho no atendimento. Fácil de chegar, não há engarrafamentos, nem correrias.
 Aproveitei para ver  se colocava um mega split  na parte térrea de minha casa. Há vários estabelecimentos: deram-me, prontamente, orçamentos e informações.
Levo Maristela todos os dias para sua fisioterapia em Capão. Nada de tranqueiras. A cidade está  em grande progresso e, pelo  que vejo, emprego pleno.
Fui atrás de uma oficina de conserto de aparelho de som. No outro dia me entregaram arrumadinho e por preço infinitamente menor que P. Alegre.
Estou encantado ao ver esse outro  lado que não conhecia. No Supermercado os rapazes do açougue já sabem do que gosto. No Posto de Combustível já vão direto na bomba do diesel S10 Os moradores fixos  me relatam que não saem daqui de jeito nenhum.
Pelo fluir do trânsito percebo que  o pessoal é calmo.
Mais uns dias e Maristela volta a trabalhar.  Esses dias aqui  lhe fizeram um bem enorme.
Isso aqui é um verdadeiro Spa. 
Nós dois já sabemos, fora de qualquer dúvida, onde vamos morar depois de pararmos de trabalhar.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

A ELEIÇÃO EM QUE SIMON RECONHECEU A DERROTA ANTES DO TEMPO

Eu recém fora promovido a P. Alegre. Meu amigo Ivo Gabriel da Cunha, juiz eleitoral em P. Alegre, me convidou para o auxiliar no procedimento de apuração dos votos no Gigantinho. Anos 80.
Votação em papelzinho colocado na urna.
No  Gigantinho  miles de mesas com escrutinadores, geralmente funcionários públicos. Abria-se o malote com os votos e se os despejavam sobre a mesa. E dê-lhe contar manualmente. Em redor das mesas, os fiscais dos partidos. O PT recém engatinhava. Fazia dois ou 3 votos por urna.
E assim ia a coisa. Até que meu amigo de infância André Cecil Forster,já falecido, do MDB, me sussurrou:
- o Simon deu uma entrevista reconhecendo a derrota para o Jair Soares , do PDS e se mandou para Rainha do Mar,
Os fiscais do Simon debandaram. E a apuração continuou...
Ficaram só os do PT e os do dr. Jair.
Bem no  fim a diferença não foi tão grande.
O que deu para a gente garantir de lisura da apuração a gente fez.
O que deu...
Até hoje fico matutando: o que ganham os  que reconhecem a derrota antes do tempo?
Naquela época era fácil, muito fácil manipular os mapas....

domingo, 14 de setembro de 2014

ACONTECEU EM UNISTALDA NA SEMANA FARROUPILHA


O sucedido deu-se uns 20 anos atrás.
Eu " arrecém" estava engatinhando na Pecuária, nem havia chegado aos primeiros mil hectares. Mas, todo lampeiro e pimpão, comprei pilchas ( que nunca soube harmonizar), coloquei uma de minhas éguas num caminhão e fui com meu capataz participar do desfile de 20 de setembro na cidadezinha de Unistalda.
Era um fervo de homens, velhos, crianças, mulheres, gurias, piás, tudo montado a cavalo.
Juro pelo meu deus Wotan que só um que outro doente e as pessoas de mais de cem anos e as crianças de colo  não estavam de a cavalo.
E eu  todo prosa em cima da égua.
Até que se achegou me vizinho Elizeu de Jesus e me disse:
- doutor, apeie e vá até o palanque que o prefeito está " le" chamando.
Pois é, todo o município desfilou e a assistência acabou se resumindo ao prefeito e eu sobre o palanque. 
Por essa e por outras é que os comunicadores que nunca tiraram a bunda de P. Alegre deveriam visitar a campanha para não amaldiçoarem a gauchada.
O desfile é uma verdadeira religião.

sábado, 13 de setembro de 2014

A POLÊMICA DE LIVRAMENTO -CONSIDERAÇÕES FINAIS DE MEUS LEITORES


 

Caro Dr. Ruy,

 

                 A postura da magistrada e parte da imprensa  revela a  intolerância dos “tolerantes”. Guardiões do bem, travestidos de defensores das minorias, que mostram todo o seu ódio e seu rancor em nome da “igualdade” e contra os “preconceitos”.

               Mas a juíza e a imprensa, em geral, não se ativeram em observar quem  são em sua grande maioria os freqüentadores dos CTG’s e até desconhecem como se formam  nas cidades e no interior da Campanha Gaúcha. Os freqüentadores e formadores de CTG, que honram tradições são propriamente o povo . Famílias oriundas do meio rural, trabalhadores rurais, funcionários públicos, pequenos proprietários em regime de economia familiar etc..  É verdadeiramente a massa da população. Não é a elite econômica ou latifundiários.

               O fogo no CTG, atitude brutal, no qual não concordo, foi uma atitude  sintomática de descontentamento com o Estado que está indo além dos limites. Um estado que está intervindo nas esferas mais privadas. O estado que está ditando como educar os teus filhos e impondo “guela abaixo”  mudanças comportamentais que as pessoas não concordam, em nome da hipocrisia do politicamente correto.

          Grande parte da população de Livramento e região indignou-se com tal afronta. Eu que transito no meio rural, não vi nenhum comentário a favor de um casamento gay no CTG,  muito pelo contrário somente comentários de repulsa e indignação . O povo se sentiu afrontado e a Dra. Juíza não quis ouvir a voz do povo.   Olvidou-se que esta região brasileira foi forjada na guerra e o germe da belicosidade ainda é muito presente, principalmente no gaúcho fronteiriço. Não duvide que haja mais incêndios.

 

 

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EDUARDO PICCOLI MACHADO

Advogado e Produtor Rural 
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Concordo plenamnte com suas palavras abaixo.
Todos adoram um bom pedaço de picanha, mas se ela vir no meio de um torta de morango estará fora do seu lugar, apesar de não perder seu valor.
 
Um abraço deste seu admirador
 
Sergio Bueno

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

LIVRAMENTO - SEGUE A POLÊMICA


Caro formador de opinião, Ruy Gessinger,

 

    Á base dessa polêmica há um sofisma ou erro clamoroso de direito: afirmar que justiça é igualdade simples. Ao contrário disso, ela é igualdade complexa. Consiste em tratar de forma igual (igualdade) os iguais e de forma desigual (desigualdade) os desiguais. Tratar de forma igual os desiguais (isto é, introduzir casais heterossexuais e pares homossexuais na mesma instituição do casamento) é injusto. Injustiça distributiva. Mas é o que o Judiciário Nacional continua a forçar, e a fazer, ultrapassando os limites suas funções, e à revelia do nosso bom direito. Decerto, esse direito (constitucional e infraconstitucional) é cheio de "preconceito medieval", de "moralismo cristão superado", aquém do "admirável mundo novo" a que é preciso adequar-se... "E a nave vai..." Para onde?

    Um abraço.

    José Nedel
( Nedel é Magistrado, jurista, filósofo, escritor)

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Caro  Ruy

Peço permissão para fazer minhas as suas sábias colocações.

Precisa fazer casamento gay em CTG?  Usos e costumes devem ser respeitados.

Porque não marcou o casamento (sic) na praça pública da cidade?

Abraço a todos.

Eliceu Werner Scherer
Advogado - santa cruz do Sul
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Prezado Ruy !

 

Tens toda a razão. Aliás, ontem, conversando sobre isso lá em casa, minha filha que me visitava, com o sexto neto, que fazia um mês, dizia que achava que a Juiza tinha razão e não via nada demais. Hoje no almoço ela me disse que pensou bem e que realmente é uma barbaridade. Com o que concordo. Acho que infelizmente essa juiza perdeu um pouco a serenidade que um magistrado deve ter, a meu juizo (que é serenar e resolver conflitos), e, movida não sei porque (espero que com boas intenções e que apenas não se deu conta da repercussão do seu ato), praticamente está patrocinando ese affaire que só vai trazer mais coisas ruins para  a imagem de Livramento e do Rio Grande do Sul. Hoje de manhã o jornal já dizia que a Ministra Ideli Salvatti vai se despencar de Brasilia para assistir a cerimonia (provavelmente dará as bênçãos necessárias ao ato). Que um secretário ou secretária de estado daqui também vai. Será um circo....

 

Ora, eu não sou contra a união civil entre pessos do mesmo sexo, até porque não adiante ser contra, pois o Supremo já encerrou essa questão com uma decisão. O que me parece faltar no caso é o famoso " se liga..." O fato, que vai acontecer,  não vai trazer nada em benefício de ninguém. Ao contrário, vai servir para acirrar ânimos e dividir uma comunidade pacífica, que vive bem (a gente que é do interior sabe como é isso) e que a partir de agora vão ter de se preocupar com mais essas bobagens (repito, não a união civil em si, mas com a repercussão).

 

Casem-se, juntem-se, amiguem-se. Façam o que quiserem. Mas para que afrontar ? Aliás, sem querer pré julgar, mas ouvi do presidente do Movimento Tradicionalista  Gaúcho que o refeferido CTG não é nem filiado ao Movimento. Leio que seu presidente é político com mandato de vereador, o que não o diminui, mas deixa a gente com a pulga atrás da orelha.

 

Se eu morasse em Livramento, teria reunido umas trinta pessoas, faria uma arrecadação e alugaria um salão bonito para fazer essa cerimônia.Convidaria toda a cidade e bem provavelmente iria um montão de gente, o que deixaria muito feliz todos os participantes. Mas não, tinha que ser num CTG.

Parece que realmente mais importante para alguns é criar um fato politico do propriamente juntar legalmente os dois (ou as duas).

Um abraço

 

Hermes Dutra

 
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Ruy,

                Bem o dizes. Acrescento, respeitando as opiniões em contrário: juiz não pode buscar notoriedade e sim credibilidade perante uma comunidade. A MM. sabia, naturalmente, ou bem poderia avaliar da repercussão de sua decisão. Hoje está sob os holofotes, mesmo que esta não tenha sido sua pretensão. Alcançou os tais conhecidos 15 minutos de fama, como se diz popularmente. É preciso ter sensibilidade quando se atinge tradições, mexe-se com o emocional das pessoas, como ocorre, por exemplo,  em campos de futebol. Realizar um casamento coletivo em CTG, tudo bem, nada de mais. Veja, todavia, que segundo a rádio Gaúcha, no programa Sala de Redação de hoje, nada mais nada menos do que seis instituições, ao saberem de que haveria casamento entre casal (is) homoafetivo(s), desistiram de franquear suas dependências. Um permaneceu e teve-as queimadas, fruto, provavelmente, de incêndio criminoso, temendo-se por maiores consequências no próximo sábado, porquanto a MM. manteve seu propósito de realizá-lo no alvitrado CTG. Hoje está sob escolta, protegida, com brigada armada na porta de seu gabinete, segundo o relato, e provavelmente em sua morada. É o preço quando se mexe com tradições. Da mesma forma, penso que faltou sensibilidade quando menino Bernardo, de 11 anos, foi pedir socorro junto ao foro. Deu no que deu. Devemos sempre honrar e dignificar a magistratura, em particular, o Ministério Público, os Conselhos Tutelares, enfim, os poderes constituídos, mas os detentores de poder, humanos que são, também erram e devem ter a grandeza de reavaliarem suas decisões, não esperando que somente instâncias superiores o façam.
LUIZ AUGUSTO BECK
ADVOGADO , PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, ESCRITOR

A POLÊMICA DE LIVRAMENTO - MAIS COMENTÁRIOS


Pra mim, essa coisa de casamento gay é uma tremenda frescura!

 

Tenho dito.

 

Como eu não sou bobo (não muito) fico com o Juiz Federal e o Dr. Gessinger.

 

Abraços do Ivan Saul - Curitiba PR
 
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Muito certo e bem colocado e com nossa inteira concordância.

A afronta é total e sem medidas

Nesse episódio, mostra o que esta transformado e estão transformando o Brasil, quando uma 'representante' do Poder Judiciário se 'empenha' numa 'CAUSA PRÓPRIA', já não se tem, muito, em quem confiar e em quem esperar....

 

Abs.

 

José Cândido

 

Santiago/RS
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Caro Ruy e amigos;

Escrevi isso no Expresso de hoje:

 

Remédio

ou veneno?

 

Bem eu disse que a história do casamento coletivo em Livramento seria um remédio muito forte para um mal secular. Querer acabar com o preconceito adotando medidas radicais é jogar gasolina no fogo. Aí veio a repercussão: nenhum um casal gay quer mais se casar no CTG, a não ser os héteros.

(João Lemes)
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Salve Brilhante Ruy.
Hoje dificilmente entro em polêmicas.
Mas, quando a Ditadura das minorias se torna
cruel, penso que posso pensar, pensar e dizer.
Assino  em baixo o teu texto e o do David.
Posturas velhas, como diz um nobre colega,
e que devem ser removidas, são as posturas
de Sodoma e Gomorra, da decadência da hegemonia
grega e do Império Romano onde proliferavam
as hoje chamadas 'MINORIAS". Logo, são elas
as bolorentas posturas que agora querem forçar 
as próprias bases que sustentam grupos, CTGs etc
E até, como disse alguém, os italianos vieram enganados
e se tornaram escravos dos Fazendeiros dos Cafezais
de São Paulo, nem por isso estão reivindicando a 
REDENÇÃO,  pois, seja por cultura ou por sedimentação
de raça, eles mesmos buscaram sua redenção. Assim,
os alemães, os japoneses, etc..
 E se queremos nos redimir da mancha da escravidão, não é, através
de cotas, empurrar  dentro das faculdades, quem deveria
ser preparado na base.É no ensino fundamental que devemos
investir, para modificar a cultura e não na faculdades, onde 
dificilmente os favorecidos se garantirão em maioria, prejudicando quem
investiu tempo, esforço e dinheiro na preparação para
vestibulares descentes!
Enfim, Amado Ruy, são os desafios de nossos tempos, principalmente
para nossos filhos e netos. Espero que lhes oportunizamos uma
plataforma digna e criada com nosso esforço e não 
por perversos favoritismos...
Aquele abraço
EUCLIDES RIGO
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Estou com você, Ruyzão É provável que em Livramento e Rivera não haja ginásio de esportes. ou outro lugar melhor para o casamento gay. Abs.
Des. Juracy Vilela
GM de Honra do GORGS
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Neste tema, me aparto da maioria para apoiar a juíza Carine, respeitando os pensamentos em contrário.
A mensagem dela, postada hoje no Espaço Vital, foi perfeita, foi lúcida, revelou alguém ou pouco adiante do seu tempo.
Ao contrário do que consta abaixo, ela não está “discutindo” com o colega Adel, o juiz federal que resolveu criticar publicamente o ato da magistrada.
Talvez o argumento dele, de que ela quis “aparecer”, caiba, sim, a ele próprio: buscou aparecer mediante uma crítica imprópria, ofensiva, discriminatória, corporativa, oportunista, conservadora e injusta à colega.
Imprópria porque ele não é corregedor da magistrada, não tem que tecer críticas públicas à forma como uma juíza estadual exerce jurisdição. Queria ver ele criticar um juiz federal.
Ofensiva, porque sua crítica teve a intenção indisfarçada de “puxar as orelhas” da colega estadual, chamando-a ainda de adolescente e de birrenta.
Discriminatória, porque o próprio Adel permite que se extraia de sua crítica que a juíza agiu mal por ser jovem e, quem sabe, por ser mulher (não entende destas coisas de CTG e de gays?).
Oportunista, porque o juiz federal aproveitou-se do momento polêmico para, ele, sim, aparecer, através da crítica a uma juíza que já vivia um momento tenso em sua carreira.
Corporativa e conservadora, porque o Adel, este sim, deixou a entender que juiz não tem que se arvorar a melhorar a comunidade onde presta jurisdição.
Injusta, pois  aposição assumida pela juíza, ainda que desgoste a alguns, é digna de aplauso, quando sabemos que o Poder Judiciário em geral omite-se de assumir um papel mais transformador e qualificador nas relações sociais.
Para o Adel, um juiz deve limitar-se ao gabinete, despachando e sentenciando, fazendo audiências, quietinho, sem alardes, quase anônimo. Não pode interferir nas relações sociais.
A juíza discorda, revela uma idéia de dimensão bem maior e mais respeitável à função do juiz. Defende que o magistrado aja, interfira, contribua para a melhora da sociedade.
Um mundo melhor nascerá de juízas como a de Livramento e não de juízes como o Adel.  Se ela é adolescente e birrenta, ele poderia ser catalogado como?  Velhaco? Conservador? Atrasado?
Acrescento à lista do Ruy, abaixo, um outro dever de todo juiz:  o de respeitar a forma como os outros juízes exercem sua jurisdição.
O Adel perdeu uma oportunidade de seguir o próprio conselho que deu, ficando quieto. E recebeu uma resposta em altíssimo nível da juiz da Livramento.
Para esclarecimento: o CTG foi ofertado e disponibilizado pelo patrão, para sediar as cerimônias de casamento, em razão do espaço de que dispõe.
A juíza, que não escolheu o CTG, aceitou a oferta. E não teria nenhum motivo para agir diferente.  Se o fizesse, aí, sim, estaria cometendo discriminação com o MTG.
Meus aplausos à juíza de Livramento. Ela mostra que, em alguns locais e contextos, certos conceitos que datam da Idade Média ainda custam a ser superados.
Eu ficaria bem mais tranqüilo tendo um processo em que fosse parte julgado pela juíza estadual Carine do que pelo juiz federal Adel, tenham certeza.
Marcou ela muitos pontos por sua postura firme, altiva e adiante do tempo em que vivem certos habitantes de uma comarca que, por ironia, chama-se Santana do Livramento.
Rogério GUIMARÃES OLIVEIRA