sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A POLÊMICA DE LIVRAMENTO - MAIS COMENTÁRIOS


Pra mim, essa coisa de casamento gay é uma tremenda frescura!

 

Tenho dito.

 

Como eu não sou bobo (não muito) fico com o Juiz Federal e o Dr. Gessinger.

 

Abraços do Ivan Saul - Curitiba PR
 
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Muito certo e bem colocado e com nossa inteira concordância.

A afronta é total e sem medidas

Nesse episódio, mostra o que esta transformado e estão transformando o Brasil, quando uma 'representante' do Poder Judiciário se 'empenha' numa 'CAUSA PRÓPRIA', já não se tem, muito, em quem confiar e em quem esperar....

 

Abs.

 

José Cândido

 

Santiago/RS
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Caro Ruy e amigos;

Escrevi isso no Expresso de hoje:

 

Remédio

ou veneno?

 

Bem eu disse que a história do casamento coletivo em Livramento seria um remédio muito forte para um mal secular. Querer acabar com o preconceito adotando medidas radicais é jogar gasolina no fogo. Aí veio a repercussão: nenhum um casal gay quer mais se casar no CTG, a não ser os héteros.

(João Lemes)
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Salve Brilhante Ruy.
Hoje dificilmente entro em polêmicas.
Mas, quando a Ditadura das minorias se torna
cruel, penso que posso pensar, pensar e dizer.
Assino  em baixo o teu texto e o do David.
Posturas velhas, como diz um nobre colega,
e que devem ser removidas, são as posturas
de Sodoma e Gomorra, da decadência da hegemonia
grega e do Império Romano onde proliferavam
as hoje chamadas 'MINORIAS". Logo, são elas
as bolorentas posturas que agora querem forçar 
as próprias bases que sustentam grupos, CTGs etc
E até, como disse alguém, os italianos vieram enganados
e se tornaram escravos dos Fazendeiros dos Cafezais
de São Paulo, nem por isso estão reivindicando a 
REDENÇÃO,  pois, seja por cultura ou por sedimentação
de raça, eles mesmos buscaram sua redenção. Assim,
os alemães, os japoneses, etc..
 E se queremos nos redimir da mancha da escravidão, não é, através
de cotas, empurrar  dentro das faculdades, quem deveria
ser preparado na base.É no ensino fundamental que devemos
investir, para modificar a cultura e não na faculdades, onde 
dificilmente os favorecidos se garantirão em maioria, prejudicando quem
investiu tempo, esforço e dinheiro na preparação para
vestibulares descentes!
Enfim, Amado Ruy, são os desafios de nossos tempos, principalmente
para nossos filhos e netos. Espero que lhes oportunizamos uma
plataforma digna e criada com nosso esforço e não 
por perversos favoritismos...
Aquele abraço
EUCLIDES RIGO
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Estou com você, Ruyzão É provável que em Livramento e Rivera não haja ginásio de esportes. ou outro lugar melhor para o casamento gay. Abs.
Des. Juracy Vilela
GM de Honra do GORGS
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Neste tema, me aparto da maioria para apoiar a juíza Carine, respeitando os pensamentos em contrário.
A mensagem dela, postada hoje no Espaço Vital, foi perfeita, foi lúcida, revelou alguém ou pouco adiante do seu tempo.
Ao contrário do que consta abaixo, ela não está “discutindo” com o colega Adel, o juiz federal que resolveu criticar publicamente o ato da magistrada.
Talvez o argumento dele, de que ela quis “aparecer”, caiba, sim, a ele próprio: buscou aparecer mediante uma crítica imprópria, ofensiva, discriminatória, corporativa, oportunista, conservadora e injusta à colega.
Imprópria porque ele não é corregedor da magistrada, não tem que tecer críticas públicas à forma como uma juíza estadual exerce jurisdição. Queria ver ele criticar um juiz federal.
Ofensiva, porque sua crítica teve a intenção indisfarçada de “puxar as orelhas” da colega estadual, chamando-a ainda de adolescente e de birrenta.
Discriminatória, porque o próprio Adel permite que se extraia de sua crítica que a juíza agiu mal por ser jovem e, quem sabe, por ser mulher (não entende destas coisas de CTG e de gays?).
Oportunista, porque o juiz federal aproveitou-se do momento polêmico para, ele, sim, aparecer, através da crítica a uma juíza que já vivia um momento tenso em sua carreira.
Corporativa e conservadora, porque o Adel, este sim, deixou a entender que juiz não tem que se arvorar a melhorar a comunidade onde presta jurisdição.
Injusta, pois  aposição assumida pela juíza, ainda que desgoste a alguns, é digna de aplauso, quando sabemos que o Poder Judiciário em geral omite-se de assumir um papel mais transformador e qualificador nas relações sociais.
Para o Adel, um juiz deve limitar-se ao gabinete, despachando e sentenciando, fazendo audiências, quietinho, sem alardes, quase anônimo. Não pode interferir nas relações sociais.
A juíza discorda, revela uma idéia de dimensão bem maior e mais respeitável à função do juiz. Defende que o magistrado aja, interfira, contribua para a melhora da sociedade.
Um mundo melhor nascerá de juízas como a de Livramento e não de juízes como o Adel.  Se ela é adolescente e birrenta, ele poderia ser catalogado como?  Velhaco? Conservador? Atrasado?
Acrescento à lista do Ruy, abaixo, um outro dever de todo juiz:  o de respeitar a forma como os outros juízes exercem sua jurisdição.
O Adel perdeu uma oportunidade de seguir o próprio conselho que deu, ficando quieto. E recebeu uma resposta em altíssimo nível da juiz da Livramento.
Para esclarecimento: o CTG foi ofertado e disponibilizado pelo patrão, para sediar as cerimônias de casamento, em razão do espaço de que dispõe.
A juíza, que não escolheu o CTG, aceitou a oferta. E não teria nenhum motivo para agir diferente.  Se o fizesse, aí, sim, estaria cometendo discriminação com o MTG.
Meus aplausos à juíza de Livramento. Ela mostra que, em alguns locais e contextos, certos conceitos que datam da Idade Média ainda custam a ser superados.
Eu ficaria bem mais tranqüilo tendo um processo em que fosse parte julgado pela juíza estadual Carine do que pelo juiz federal Adel, tenham certeza.
Marcou ela muitos pontos por sua postura firme, altiva e adiante do tempo em que vivem certos habitantes de uma comarca que, por ironia, chama-se Santana do Livramento.
Rogério GUIMARÃES OLIVEIRA