Pra mim, essa coisa de
casamento gay é uma tremenda frescura!
Tenho dito.
Como eu não sou bobo (não
muito) fico com o Juiz Federal e o Dr. Gessinger.
Abraços do Ivan Saul - Curitiba PR
------------------------------------------------------
Muito certo e bem colocado e com nossa inteira
concordância.
A afronta é total e sem medidas
Nesse
episódio, mostra o que esta transformado e estão transformando o Brasil, quando
uma 'representante' do Poder Judiciário se 'empenha' numa 'CAUSA PRÓPRIA', já
não se tem, muito, em quem confiar e em quem esperar....
Abs.
José Cândido
Santiago/RS
................................................................
Caro Ruy e amigos;
Escrevi isso no Expresso de hoje:
Remédio
ou veneno?
Bem eu disse que a história do casamento
coletivo em Livramento seria um remédio muito forte para um mal secular. Querer
acabar com o preconceito adotando medidas radicais é jogar gasolina no fogo. Aí
veio a repercussão: nenhum um casal gay quer mais se casar no CTG, a não ser os
héteros.
(João Lemes)
---------------------------------------------------------
Salve Brilhante Ruy.
Hoje dificilmente entro em polêmicas.
Mas, quando a Ditadura das minorias se torna
cruel, penso que posso pensar, pensar e dizer.
Assino em baixo o teu texto e o do David.
Posturas velhas, como diz um nobre colega,
e que devem ser removidas, são as posturas
de Sodoma e Gomorra, da decadência da hegemonia
grega e do Império Romano onde proliferavam
as hoje chamadas 'MINORIAS". Logo, são elas
as bolorentas posturas que agora querem forçar
as próprias bases que sustentam grupos, CTGs etc
E até, como disse alguém, os italianos vieram enganados
e se tornaram escravos dos Fazendeiros dos Cafezais
de São Paulo, nem por isso estão reivindicando a
REDENÇÃO, pois, seja por cultura ou por sedimentação
de raça, eles mesmos buscaram sua redenção. Assim,
os alemães, os japoneses, etc..
E se queremos nos redimir da mancha da escravidão, não
é, através
de cotas, empurrar dentro das faculdades, quem deveria
ser preparado na base.É no ensino fundamental que devemos
investir, para modificar a cultura e não na faculdades,
onde
dificilmente os favorecidos se garantirão em maioria,
prejudicando quem
investiu tempo, esforço e dinheiro na preparação para
vestibulares descentes!
Enfim, Amado Ruy, são os desafios de nossos tempos,
principalmente
para nossos filhos e netos. Espero que lhes oportunizamos
uma
plataforma digna e criada com nosso esforço e não
por perversos favoritismos...
Aquele abraço
EUCLIDES RIGO
----------------------------------------------------------
Estou com você, Ruyzão É provável que em Livramento e
Rivera não haja ginásio de esportes. ou outro lugar melhor para o casamento
gay. Abs.
Des. Juracy Vilela
GM de Honra do GORGS
......................................................
Neste tema, me aparto da maioria para apoiar a juíza Carine,
respeitando os pensamentos em contrário.
A mensagem dela, postada hoje no Espaço Vital, foi perfeita, foi
lúcida, revelou alguém ou pouco adiante do seu tempo.
Ao contrário do que consta abaixo, ela não está “discutindo” com
o colega Adel, o juiz federal que resolveu criticar publicamente o ato da
magistrada.
Talvez o argumento dele, de que ela quis “aparecer”, caiba, sim,
a ele próprio: buscou aparecer mediante uma crítica imprópria, ofensiva,
discriminatória, corporativa, oportunista, conservadora e injusta à colega.
Imprópria porque ele não é corregedor da magistrada, não tem que
tecer críticas públicas à forma como uma juíza estadual exerce jurisdição.
Queria ver ele criticar um juiz federal.
Ofensiva, porque sua crítica teve a intenção indisfarçada de
“puxar as orelhas” da colega estadual, chamando-a ainda de adolescente e de
birrenta.
Discriminatória, porque o próprio Adel permite que se extraia de
sua crítica que a juíza agiu mal por ser jovem e, quem sabe, por ser mulher
(não entende destas coisas de CTG e de gays?).
Oportunista, porque o juiz federal aproveitou-se do momento
polêmico para, ele, sim, aparecer, através da crítica a uma juíza que já vivia
um momento tenso em sua carreira.
Corporativa e conservadora, porque o Adel, este sim, deixou a
entender que juiz não tem que se arvorar a melhorar a comunidade onde presta
jurisdição.
Injusta, pois aposição assumida pela juíza, ainda que
desgoste a alguns, é digna de aplauso, quando sabemos que o Poder Judiciário em
geral omite-se de assumir um papel mais transformador e qualificador nas
relações sociais.
Para o Adel, um juiz deve limitar-se ao gabinete, despachando e
sentenciando, fazendo audiências, quietinho, sem alardes, quase anônimo. Não
pode interferir nas relações sociais.
A juíza discorda, revela uma idéia de dimensão bem maior e mais
respeitável à função do juiz. Defende que o magistrado aja, interfira,
contribua para a melhora da sociedade.
Um mundo melhor nascerá de juízas como a de Livramento e não de
juízes como o Adel. Se ela é adolescente e birrenta, ele poderia ser
catalogado como? Velhaco? Conservador? Atrasado?
Acrescento à lista do Ruy, abaixo, um outro dever de todo
juiz: o de respeitar a forma como os outros juízes exercem sua
jurisdição.
O Adel perdeu uma oportunidade de seguir o próprio conselho que
deu, ficando quieto. E recebeu uma resposta em altíssimo nível da juiz da
Livramento.
Para esclarecimento: o CTG foi ofertado e disponibilizado pelo
patrão, para sediar as cerimônias de casamento, em razão do espaço de que
dispõe.
A juíza, que não escolheu o CTG, aceitou a oferta. E não teria
nenhum motivo para agir diferente. Se o fizesse, aí, sim, estaria
cometendo discriminação com o MTG.
Meus aplausos à juíza de Livramento. Ela mostra que, em alguns
locais e contextos, certos conceitos que datam da Idade Média ainda custam a
ser superados.
Eu ficaria bem mais tranqüilo tendo um processo em que fosse
parte julgado pela juíza estadual Carine do que pelo juiz federal Adel, tenham
certeza.
Marcou ela muitos pontos por sua postura firme, altiva e adiante
do tempo em que vivem certos habitantes de uma comarca que, por ironia,
chama-se Santana do Livramento.
Rogério GUIMARÃES OLIVEIRA