domingo, 30 de novembro de 2014

TOUROS DA GESSINGER QUASE NO FIM; CARNEIROS ILE DE FRANCE AINDA TEMOS DE TODOS OS PREÇOS





Os angus e brangus da Pecuária Gessinger são filhos de pais cujo sêmen é  importado e de mães tatuadas. Já viu né? O ardor sexual desses touros é algo! Basta ver o exame andrológico. Com esses touros não tem muito namoro nem enrosco: a novilha ou a vaca está no cio e já assediam e num zás está feito o amor, sem culpa nem desculpa. E cada terneiro lindaço !
Seguinte, amigo: quer um ou dez? a  gente sempre faz o NEGÓCIO, dum jeito ou doutro.
Você vem aqui olhar, escolhe e nós levamos na sua fazenda. Nós mesmos lhe damos prazo. Nunca aconteceu, mas se o touro é meio daqueles vacilantes, " troquêmo"  na HORA.
Reprodutores Ile de France ainda  temos, desde P.O  até S.O.
Todos com andrológico.
Preços super acessíveis.
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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

REVIRANDO MEUS PORÕES, ANTES QUE SEJA TARDE


RECOLHENDO INDÍCIOS

 

Estava eu no início do 4ª. Ano de Direito da UFRGS, quando soube que haveria um concurso para Delegado de Polícia, em que eram aceitos candidatos que ainda eram acadêmicos de Direito. Os aprovados ficariam um ano na Academia de Polícia, percebendo uma verba equivalente à metade do que pagavam ao delegado. Maravilha: era minha redenção financeira.

Pois não é que fui aprovado, aos 21 anos? Cursada a academia, classifiquei-me em primeiro lugar da turma. Não sei se mereci, mas estudei muito, principalmente , a cadeira de Investigação criminal. A palavra chave era: olhar bem a cena do crime.

Corta para um ano depois, quando fui nomeado Delegado de São Jerônimo.

Lá na delegacia  havia um sujeito muito estranho, chamado Paulo Santana, ao que me consta , na época, inspetor de polícia, isso em l968. Passava usando uma camiseta do Grêmio e, aos  sábados,participava de uma programa de TV chamado Conversa de Arquibancada. É  o mesmo Paulo Santana,para uns um gênio da Zero Hora e, para outros, um idiota. Ainda não formei minha opinião, mas para burro ele não servia.

Um dia comunicaram que um incipiente mercado, chamado  Lebes, havia sido assaltado numa noite em que jogavam Santos e Grêmio. Fui lá ao local do assalto e , mesmo sendo um mero piá,falei aos veteranos investigadores, que sabia quem deveríamos procurar.  Riram-se alguns, entre os quais o Santana. No chão estava um cofre virado e arrombado. E, ao lado, havia um sapato,do pé direito, ensanguentado. Também ao lado havia um chinelo do pé esquerdo, sandálias havaianas, intacto. Faltava o pé direito.

- Gente, temos que ir aos hospitais, pois um dos caras que derrubou o cofre sofreu um acidente, seu pé direito deve ter sofrido uma fratura. Ele tirou o sapato e , em seu lugar, meteu a havaiana.

Não deu outra. Em P.Alegre achamos uma entrada no Pronto Socorro com essas características, fomos ao endereço e achamos o gajo.

Quando me formei  em Direito, em 17 de dezembro de l969, pedi demissão e fui advogar.

Me apavorei quando um que acompanhava nas investigações, não era o Santana, nem ninguém  da DP que eu chefiava, sugeriu que tirássemos o gesso do preso e torcêssemos seu pé, para ele confessar.

Hoje isso é coisa do passado, “ Deo gratias”.

Teria mais coisas para contar. Mas alguns episódios vou levar para o túmulo,” rectius”, para a cremação.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

CRIANÇAS - CONTINUAÇÃO DO MAIL DO LENDÁRIO FRANKLIN CUNHA


 

A NEUROCIÊNCIA E A CRIANÇA DE ZERO A TRÊS ANOS

Iole da Cunha

Neonatologista

Porto Alegre, RS

Quando nasce um bebê, antes mesmo que a mãe o abrace, o olhe ou o toque, já se iniciou neste novo individuo um célere processo de desenvolvimento. Principalmente em seu cérebro. Mas diferentemente da maioria dos seus órgãos, em que novas células se originam da divisão das já existentes, o cérebro cresce graças a modificações dos neurônios já existentes. Como resultado da nova experiência interativa do “organismo bebê” com o “objeto mãe”, iniciado antes do nascimento, os aproximadamente 100 bilhões de neurônios que constituem a base genética do cérebro humano vão se modificar. Para cumprir sua função de se comunicar entre si, permitindo que a informação que vem da experiência viaje de uma parte do cérebro para outra, surgem redes neurais, que se constituirão na estrutura do que será o indivíduo como um todo (self). Esta microestrutura neural, base da macroestrutura do cérebro, gera funções que vão desde a capacidade de regulação homeodinamica, a auto-regulação afetiva, a literacia, a função mental enfim com os sentimentos, a comunicação social até outras mais sofisticadas como a linguagem, o aprendizado, e a possibilidade de elaborar conceitos e buscar soluções.

Enquanto um pai tenta confortar um bebê que chora ou uma mãe conversa com seu filho numa relação “olho-no-olho”, ou enquanto o neto ouve a história que a avó lê, numa questão de segundos, milhares de células do cérebro destas crianças proliferam, se desorganizam, são eliminadas, reorganizadas e organizadas pelo estímulo destas experiências particulares. Formam-se novas conexões, conferindo mais definição e complexidade ao intrincado circuito que poderá permanecer pelo resto da vida e se constituir naquilo que será o adulto.

Mas, estes conhecimentos são recentes. Faz pouco, ficou-se sabendo que o bebê não é uma tabula rasa ou uma massa informe moldável segundo os desejos do adulto. Até bem recentemente, não era acessível e generalizado o conhecimento da enorme atividade e complexidade do cérebro do bebê. Também não se sabia quão flexível o cérebro pode ser! De quinze anos para cá, os neonatologistas, agregando conhecimentos de outras disciplinas, principalmente da neurociência, puderam explicar cientificamente quem eram realmente os bebês sob seus cuidados. Na verdade, os neurocientistas se encarregaram de mostrar que a determinação genética que organiza o cérebro do bebê é importante até 21 semanas de gestação. A partir de então e principalmente com o nascimento (prematuro ou a termo), a epigenética ou seja a experiência vivenciada desde os primeiros momentos, pelos cuidados, têm um impacto tão grande na arquitetura do cérebro, a ponto de se estender às capacidades do futuro adulto.

Os conhecimento trazidos recentemente pelas ciências do cérebro junto a experiência clínica como intensivista em UTIN (Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal) fez desenvolver a pretensão de acreditar que cuidados adequados nos três primeiros anos poderiam fazer a profilaxia e proteger os bebês não nascidos, os recém-nascidos, suas mães e famílias das terríveis conseqüências que ensombrecem os relacionamentos atuais.

O bebê

Nos últimos anos os avanços da neurociência confirmaram o que os neonatologistas e demais agentes de saúde das UTIN suspeitavam: o bebê não é tabula rasa, mas indivíduo dotado de processos mentais ou mente que emerge de uma estrutura cerebral. Desde 20 a 24 semanas de vida pré-natal, quando se completa a migração neuronal, e o cérebro já tem 100 bilhões de neurônios, o pequeno amnionauta, ou aeronauta se for um prematuro limítrofe, é capaz de perceber a sua circunstância, o ambiente que o cerca, e formar proto-representações decorrentes das experiências e emoções que esculpirão os mágicos caminhos do seu cérebro em desenvolvimento e formarão seu self.

A neuro-embriologia define o córtex límbico-órbito pré-frontal como a matriz da mente de zero a três anos, ou seja desde o limite da prematuridade, pois o bebê zero é o recém-nascido, quer seja prematuro extremo ou a termo. É um período de imaturidade anatômica, mas de maturidade funcional tanto maior quanto mais prematuro for o bebê. Sua função mental é definida pela habilidade de categorização perceptual, que permite ao bebê a inscrição de sensações de afetos positivos, que lhe determina sentimentos de segurança e acolhimento. Ou de afetos negativos determinando insegurança e desamparo. São os dois modos de perceber o mundo neste período inicial, e se estes registros forem contínuos e suficientemente fortes, eles têm grande chance de esculpir circuitos neurais duradouros podendo interferir no desenvolvimento e na aquisição das habilidades cognitivas. Nesse período do desenvolvimento, os órgãos dos sentidos são especificamente maduros, para conferir ao bebê uma fina e específica somatosensorialidade, e enviar os estímulos até o córtex das emoções no sistema límbico-órbito frontal, gerando proliferação das terminações sinápticas e graças principalmente ao hipocampo e amigdala, arquivar as memórias destas vivências e criar seu conteúdo emocional. Aos três anos, começa a madurecer um novo processo mental: a categorização conceitual, pelo surgimento da consciência assentada no crescimento e amadurecimento do córtex executivo. A criança começa a dar-se conta de que o outro não pensa como ela. Esta consciência gera a conceitualização e a percepção da individualidade.

O senso coerente de consciência, que se desenvolve na experiência interativa com o outro (self-non-self, mundo, circunstânciadepende em muito da percepção do bebê de sua interação com o cuidador, forjada nas vivências do seu passado de zero a três. Poderá ser uma percepção de sintonia, ou Mesmo desde antes da concepção, visto com estes novos olhares, o bebê necessita ser desejado porque deve perceber que o que lhe garante a satisfação não é a mera presença da mãe, mas que ela o deseja. E desta forma passará a desejar o desejo da mãe e não a mãe em si. A percepção de afetos positivos está na base da caspacidade de auto-regulação afetiva, e na aquisição das funções executivas responsáveis por iniciar e desenvolver uma atividade com um objetivo final determinado. O bebê de zero a três, necessita que seu cuidador (mãe) use seu córtex executivo (já que até o final deste período o seu ainda não se desenvolveu para esta função) a fim de ajuda-lo a nomear o mundo e se tornar autônomo o que começa a ocorrer aos três anos.

Estes conhecimentos geram a responsabilidade de modificar os cuidados do início da vida. São uma nova ferramenta capaz de mobilizar o bebê interno do cuidador enquanto ensina uma nova linguagem, não a da palavra articulada, mas a pré-verbal, somatizada no corpo do bebê, imaturo para saber porque os outros não pensam como ele, mas ainda incapaz de comunicar seu desamparo pela semântica e a gramática. Admite-se que os distúrbios do desenvolvimento e a violência social nascem da percepção de abandono e negligência neste período inicial e, para preveni-los, é necessário cuidar bem das crianças desde o ventre materno. E até antes,explicando aos cuidadores delas o ser humano como criança e suas vicissitudes contingenciais.


i

 

SOBRE BEBÊS E CRIANÇAS - MAIL DO RENOMADO DR. FRANKLIN CUNHA


Prezado Des. Ruy

O diálogo lúdico e lúcido com sua neta, nos fez relembrar estudos feitos por nós ( Franklin cunha, gineco-obstetra e Iole da Cunha, neonatologista) ao longo de 40 anos de nossas carreiras médicas dedicadas às gestantes e às crianças.

Daí o texto – longo porém cremos que apropriado  e atualizado – dedicado aos pais e aos cuidadores de crianças em geral.

Aceite nosso abraço

FC e IC.

 

 

William Wordsworth(1770-1850) poeta e  dramaturgo inglês cunhou a frase ; A criança é o pai do homem “.

 

A partir do “ conselho “ de um poeta ( visionários, como sempre, eles o são)do século 19 os pediatras mais atilados passaram a interpretar a infância com  inovadoras perspectivas.

 

E explicamos porque.

 

.

As condições de saúde no início da vida são

fortes determinantes da saúde do adulto e isto

não tem merecido atenção suficiente ainda nos

dias de hoje. Entretanto, os novos conceitos trazidos

pela epigenética sobre como as interações

entre genes e ambiente podem modificar um tra-

ço ou uma predisposição genética sem alterar o

genoma têm merecido atenção e devem modificar

o olhar sobre a criança. Epigenética é um

campo da biologia que estuda as interações causais

entre genes e seus produtos que são responsáveis

pela produção do fenótipo. Assim sendo,

a história de vida dos sujeitos, começando na

infância com o padrão nutricional, de crescimento

e hábitos de vida, pode influenciar o fenótipo do

individuo e, consequentemente, sua qualidade de

vida futura e isto pode mudar o olhar sobre a

saúde da criança..

Nesse cenário, a teoria da origem desenvolvimentista

da saúde e da doenças sustentada inicialmente por uma série de axiomas

e após por demonstrações empíricas e experimentais,

surge como uma área de pesquisa dedicada

a esclarecer as relações entre eventos ocorridos

em fases precoces do desenvolvimento e

determinados padrões de doença e saúde ao longo

da vida. A construção de novos conhecimentos

advindos dessa área foram oferecidos para

demarcar mudanças tanto de ordem financeira

organizacional como também em termos de políticas

públicas na área da saúde e do bem-estar

social.

 

 A NEUROCIÊNCIA E A CRIANÇA DE ZERO A TRÊS ANOS
Por Sandra Sisla

Estes trechos do trabalho da neonatologista Iole da Cunha de Porto Alegre, podem nos elucidar as evidências e percepções que temos a respeito da importância das vivências e experiências, desde a gestação até três anos de idade, na construção e formação do individuo como um todo, com explicação ciêntifica comprovada.
Há muito pouco tempo tanto a medicina quanto a educação tinham concepções limitadas quanto à importância e à magnitude destes três primeiros anos de vida, dando ênfase somente aos cuidados orgânicos e corporais como sendo suficientes para a saúde básica, tanto que só há alguns anos as creches tornaram-se parte responsáveis pela educação e não mais da área da saúde passando a considerar que cuidar também é educar.
É certo que alguns autores e estudiosos vêm ampliando sua compreensão e atenção sobre os bebês especialmente profissionais que lidam com os aspectos afetivos emocionais, porem ainda se encontram concepções bem limitadas ou equivocadas especialmente em ambientes institucionais como escolas na educação infantil, ambulatórios e hospitais/maternidade.

 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

FILOSOFANDO COM MINHA NETINHA


FILOSOFANDO COM MINHA NETINHA
 

Vô, pergunta-me a pirralha de 9 anos: como é que vocês viviam quando tu eras novo, sem celular?

Como vocês mandavam torpedinhos?

Expliquei-lhe que a gente , quando estava num bar, e via uma guria que nos interessava,  chamava o garçon e lhe entregava um papelzinho  bem dobradinho onde estava escrito: “ posso sentar aí contigo?” e pedia para o moço entregar para aquela ali, ó.

- E vocês tinham facebook?

- Claro,minha netinha. Em geral as gurias compravam um caderno grosso, no qual,  na contra capa colocavam seu perfil. E a cada espaço de páginas faziam perguntas: “ já foste beijada”, “ quem é teu artista preferido?” e o caderno circulava.  Era o facebook arqueológico.

- e como vocês faziam para “ ficar”?

- fácil. Eu mandava, pelas minhas irmãs, um bilhetinho para a minha eleita, convidando para a matinée ( sessão de cinema da tarde de domingo) no Cine Victoria. Quando ela respondia positivamente eu aguardava  a umas cadeiras de distância e, ao se apagarem as luzes,  me sentava junto. Muitas vezes já saíam beijinhos.

- só, vô?

- naquela época era só.

E as festas?

Acho que eram melhores que agora. Dançava-se normalmente, mas sempre juntos. Se ela deixasse colar o rostinho é porque poderia iniciar o namoro. E aí as coisas iam evoluindo.

- e vocês usavam drogas, vô?

Minha geração não. Mas começávamos a beber  cerveja e destilados muito cedo, lá pelos quinze anos. E incrível, havia o lança perfume, hoje proibido: uma vez  dei uma cheirada no carnaval de 1965, me deu um sensação  gostosa, muito estranha e achei que era melhor parar, porque podia viciar.

E como vocês faziam sem computador e TV?

- a turma  passava lendo livros e estudando. Muitos de nossos pais eram gente simples cujo grande objetivo era conseguir nos dar estudo. Isso representava independência e possibilidade de melhora de vida. Além disso tínhamos tempo de sobra para pensar, pensar e pensar.

- pois é né vô, hoje a gente fala, fala e fala, sem pensar.

- tinha mais uma coisa que nos obrigava  a se comportar e ter modos. Quando se  queria namorar uma menina, a primeira coisa que os pais  dela perguntavam era:

- de que família tu és?

Mas que importância isso tem, vô ?

Toda! a prova é que tu estás falando comigo. Há pessoinhas como tu que nem sabem quem é seu avô. E, muitas vezes, quem é seu pai...E o prejuízo é grande .

-qual prejuízo, vô?

A falta de berço...

 

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

CULTURA - AINDA HÁ BRASAS SOB AS CINZAS EM SÃO LEOPOLDO - RS


Enquanto em quase todo o país  só se pensa em percussão grosseira, música brega, pagode etc, as crianças do Colégio Sinodal, de São Leopoldo, berço da imigração alemã, entre as quais minha neta Clara, dedicam-se a instrumentos de cordas e se iniciam na música erudita. Que beleza!


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Probidade e tentação


Probidade e tentação

Astor Wartchow

 

Nas relações de trabalho privado são freqüentes as simulações de doenças e mal-estar, suficientes para garantir um atestado médico e até mesmo um seguro-desemprego.

Também tem sido muito comum o acordo entre patrões e empregados, possibilitando o saque do saldo de FGTS e o gozo de seis meses de seguro-desemprego. Claro que ganhando o salário atual “por fora” durante esse período!

Também são comuns as pequenas apropriações (sic) em forma de produtos de má qualidade e prestação de serviços de segunda categoria, pequenos “empréstimos” de material de expediente da empresa, descumprimento de prazos e horário de trabalho. Sem contar os pequenos golpes contábeis-administrativos.

Entre outros não citados, todos esses exemplos representam, direta ou indiretamente, a apropriação indevida de fruto do trabalho e produção alheia. Conseqüentemente, o dinheiro dos outros!

No setor público não é diferente. O que é o uso e abuso nos gastos governamentais com os cartões de crédito corporativo? O que significa a mudança da legislação que impedirá a fiscalização plena das obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas? E em seu estado e município, como se dá o controle e fiscalização dos gastos públicos?

Periodicamente, ouvimos notícias sobre expressivos “ressarcimentos de despesas” e aumentos salariais de magistrados e deputados. Mas qual a novidade? Qual a surpresa? Esperavam o que?

Simples: tudo está ligado. O querer levar vantagem, a memória curta do cidadão, os fanatismos (e interesses) partidários que calam a própria vigilância e autocrítica, e acabam por desculpar governos e companheiros votantes, não votantes e ausentes. Ausentes nessa hora?

São reações e ações do mesmo corpo, faces da mesma moeda. E assim prosseguirá o “baile”. Se a locupletação é generalizada, se a manutenção e ampliação de privilégios ofensivos à realidade do povo são argüidos e equiparados constitucional e descaradamente, qual é, ou deveria ser, o núcleo de nossa indignação e reação?

Para começo de conversa, devemos combater o gigantismo do governo federal, principalmente do Poder Executivo e do Legislativo. Mas os estados também não “escapam”.

Mas ainda tem gente que “embarca” nessa conversa de estatais e intervenção pública em geral. A maioria do povo brasileiro ainda acredita que “são os governos” que vão melhorar sua vida. Nesse caso, resta ficar calado e pagar o preço. 

O fantasma do ilustre gaúcho de Vacaria, advogado e historiador Raimundo Faoro (1925-2003), dá gargalhadas nos corredores das oficiais casas d’Os Donos do Poder (leia o livro de 1958!). Já dizia que é uma rede que extrai da nação tudo o que pode. E a sociedade submissa se adapta!  

             No suceder das apropriações indébitas, inevitável lembrar nosso melhor (e recentemente falecido) filósofo e humorista Millor Fernandes, quando diz: “o que pode uma pobre probidade diante de uma rica tentação?”

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

SILÊNCIO ENSURDECEDOR DA SENHORA PRESIDENTE

Como parece difícil rebater a tese do dr. Nestor Hein de que o gene da corrupção está encriptado no DNA brasileiro ( e eu acho que não é assim, pois em outras latitudes há coisas piores), eu andei ficando na minha e cuidando do  meu  lado e das famílias que dependem de meu timonear.
Mas, senta aí e me escuta, caro leitor, cara leitora, caro leitorzinho.
Pombas! é uma comédia bufa essa corrupção  na Petrobrás. Assim, como dizem os paulistas, assim: os crimes da Petrobrás não eram cometidos com requintes, cuidados, códigos. Nãããããnãnã.  Tudo à luz do dia, como esses chinelões que executam outros sob o sol a pino ali na Vila Caída do Céu.
Mas a  senhora, dona  Dilma se mantém calada e muda. Sei que é por indignação, pois nunca vou esquecer uma audiência em que ela era a testemunha de um Prefeito lá na 4. CÂMARA, quando ainda não era presidentE ( presidente e não presidenta como insiste, solitário, o Gadret, do alto de seu trono Pampeano. Gadret, eu sei que tu não o  fazes por intenção subalterna, mas pelo amor sincero que nutres à nossa PresidentE ), em que ela disse ao réu o seguinte:  quero que tu te rales se fizeste malfeitos).
Mas Dilma tem que bater na mesa e fazer um escarcéu. Botar na rua os" suspeitos", como gosta de assinalar a escola RBS, e os insuspeitos ,mas que estão no Governo.
Todo mundo pra rua, senhora PresidentE !
Assim como está, lamento lhe dizer, a senhora não termina seu mandato.
Cordialmente, um eleitor da senhora e do Lula, mas que agora vai pensar melhor.

UMA CASA COM FLORES NATURAIS VALE A FELICIDADE E O ALTO ASTRAL







Respeito quem divirja. Mas não entendo como há gente que tem casa na praia e procura  lajear tudo, não plantando flores. Parece preguiça. 
Após um longo periplo com reuniões e audiências pelo interior, volto extenuado e chego ao meu refúgio marítimo.
Na chegada sou recepcionado festivamente pelas flores,  com ênfase para o jasmineiro, recém plantado, que já floriu e exala seu misterioso perfume árabe, me remetendo a imagens de romances e inocentes luxúrias.
Os perfumes me levam instantaneamente a momentos especiais.
Só as flores, tanto da cidade, como dos campos, têm esse poder.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

É DEMAIS A ANSIA DE ALGUNS COMUNICADORES MOSTRAREM SUA BURRICE ( ou de como a MARCHA RADETZKY SE TRANSFORMOU EM VALSA)

Cometi ontem a imprudência de assistir Áustria e Brasil pelo canal 39 Sport Tv, deixando o áudio com volume. Lá estava aquele comentarista que tem cara de sonolento. Ao fundo ouvia-se a Radetsky March .
( -A Marcha Radetzky ou Radetzky March, Op. 228 foi composta por Johann Strauß I em 1848 em honra ao marechal-de-campo austríaco Joseph Radetzky von Radetz, que na época comandava a repressão sobre as revoltas liberais.
Hoje a marcha deve grande parte de sua popularidade ao Concerto de Ano Novo da Orquestra Filarmónica de Viena. Wikipédia)
Aí o bobalhão fala assim:
- que linda é esta VALSA .
Valsa?  então esse burro  não atinou, pelo próprio ritmo, que aquilo é uma MARCHA ?
E,ostentando sua falta de neurônios, usava expressões  " supostamente" alemãs, dizendo :
- Vi chóin! Querendo dizer " wie schoen ( schön),que se pronuncia Vi schênnn ( que lindo).
Tá bem, burro é pouco. O cara é um bobão que acha que todos os brasileiros são ignorantes, sem cultura e babacas.
E ele, um poliglota...

domingo, 16 de novembro de 2014

E SEGUE A VIDA NA ESTÂNCIA






Vida  e campo é assim. De  vez em quando se leva uns sofrenaços. Até se pensa em largar. Mas aí surge um novo dia, com o esplendor puro da Natureza, e o otimismo transborda.

sábado, 15 de novembro de 2014

TORNADO - FALTOU A FOTO MAIS CANDENTE

É o que sobrou do dinheirinho que minha mãe me deixou...Mas bãmo reconstruir

UM MÊS APÓS O TUFÃO - MUITA COISA AINDA A FAZER E VAI ME CUSTAR MAI$$$ DO QUE IMAGINAVA






Fico pensando nas guerras. E vendo o que aconteceu conosco e com tantos  produtores rurais, posso dizer:  reconstruir é bem mais difícil do que construir.  Meditem sobre isso.
No mais, tá ruim, mas tá bom. Os touros estão quase todos vendidos, os pastos estão verdejando. E a Pecuária Gessinger  cada vez mais  pujante.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

DES. GUINTHER SPODE, AS ELEIÇÕES DO INTER, E A SITUAÇÃO ATUAL. IMPORTANTE COMENTÁRIO.


Prezados
Concordo com as análises sobre o futebol do Inter.
Só espero que a torcida na caia nesta do "Piffero vem aí" como solução.
Pessoalmente, nada contra, até porque fiz parte da Diretoria nos 4 anos da gestão dele.
O que dividiu a situação de então foi uma equivocada e hoje mais que provada histórica mancada que seria dada caso prevalecesse a posição do Piffero e de seus então (e tbem hoje) apoiadores. Queriam reformar o Beira Rio com os recursos do próprio Clube. Na avaliação deles (do que discordávamos) custaria 150 milhões. Custou 400.
Não fosse a nossa dissidência, capitaneada com firmeza pelo Presidente Luigi, o estádio estaria hoje em ruínas, o clube super-endividado e o futebol (pq sem dinheiro), provavelmente na 2a Divisão.
Sei que há descontentamento sempre que o futebol não vai bem, até porque estamos mal acostumados com as muitas glórias recentes. Aliás, glórias estas que se devem também a atual direção que, diferentemente 'deles' não viveu só os momentos de facilidade, soube sim enfrentar um dos períodos mais complicados da história recente do Clube e, ainda assim, títulos foram conquistados. Temos um dos mais belos e melhores estádios do país, ampliamos o patrimônio em outros aspectos: CT parque Gigante, CT Alvorada, uma área de 90 ha em Guaiba e, para completar, financeiramente, o clube está em melhor situação do que estava há 4 anos. Mesmo depois de dois anos sem estádio e jogando sempre fora de casa (acumulando prejuízo técnico e financeiro a cada jogo), nos mantivemos bem situados no futebol e o número de sócios até aumentou. Porque será ? Resposta: Pq os atuais dirigentes gozam da mais alta credibilidade e têm gerido o clube com uma competência de dar inveja a qualquer grande empreendimento. Além do imenso quadro social, este é o maior patrimônio do Clube (e é por isto que temos e conseguimos manter mais de 100.000 sócios): - a credibilidade. A manutenção destes dois pontos de nosso patrimônio é que se decidirá na eleição deste ano. Quem viver verá !
Abraços

Guinther Spode

SESSÃO DE AUTÓGRAFOS FRANKLIN CUNHA


Des. Ruy

 

Por favor, avise aos amigos que a sessão se iniciará as 18hs.

Obrigado

Franklin Cunha

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

TRES ANOS SEM CHICÃO - REPUBLICO A POST DO ANO PASSADO

CHICÃO - MINHAS LEMBRANÇAS ANTIGAS DO GURI DO CRUZEIRO



Eu era bem novo. Ninguém queria assumir o cargo de juiz em Santiago. Essa é que é a verdade. O Presidente do TJ, Pedro Soares Muñoz, que depois foi Ministro do STF, perguntou se eu aceitaria. Aceitei.
Como eu disse, eu era muito novo, uns 28 anos. Precisava jogar futebol, tinha que gastar minha energia.. Fui ter com o Tenente Romeu Goulart Jacques, um senhor magrinho, que sempre tinha uma varinha na mão. Me entrosei e lá conheci os atletas de então, entre eles um guri voluntarioso e inteligente, o Chicão.
O Ten. Jacques convidou o sr. Kempa para ser o Presidente do Cruzeiro recém nascido e eu para vice-presidente. Está lá meu retrato até agora.
Chicão nunca se esqueceu e gostava de contar que eu lhe disse um dia que, se ele não fizesse bobagem, um dia seria prefeito de Santiago. Sempre me tratou por Senhor, apesar dos meus protestos.
Fui promovido, fui embora e anos depois o Cruzeiro jogou em Campo Bom, se não me engano, pelo Absoluto de amadores. Chicão se lesionou e eu, juiz de São Leopoldo, o levei ao Aymoré para o tratamento. Depois só o acompanhei de longe, até que, por uma das coisas do destino, me casei com Maristela, santiaguense, e voltei a ter contato com ele. Estava mais gordinho, agora era prefeito de Santiago. Nos artigos que eu escrevia no Expresso dizia que Chicão, sem embargo de pertencer à antiga Arena, o PP, roubara todas as idéias boas, só as boas, da esquerda.
Eu entendo bem Santiago e sua dor. De há muito não produzia um líder carismático como ele.
Se foi o guri apaixonado pelo Cruzeiro, se foi um guri que Santiago vai chorar por mais de um século.
( Chicão foi também deputado estadual, falecendo em um acidente de trânsito)

É AMANHÃ, 6a. FEIRA, 15,30, A SESSÃO DE AUTÓGRAFOS DO NOVO LIVRO DE FRANKLIN CUNHA


 
Tive a honra de  ser convidado para redigir a apresentação da obra:
 

"Leio Franklin Cunha de há muito. Tenho seus livros. Também sempre o leio quando, com bastante frequência, publica seus ensaios na imprensa. Fazendo-o sinto um prazer complexo, difuso e todo especial. Explico-me. É que Franklin Cunha, além de inteligente e brilhante, demonstra ser um enciclopedista na acepção louvável da palavra. Seus textos vertem a fina flor da matéria elaborada por horas e dias de leitura e estudo. Cintilam, aqui e ali, pepitas de  preciosidade, tanto das ciências exatas, como das ditas humanas. Isso me compraz nesses tempos de  trevas, simplificações e mediocridades.

Aquele que gosta de ler, aprender, estudar, informar-se, tem em Franklin Cunha um cúmplice, um camarada, um parceiro  mais experimentado e lúcido. Para o leitor menos afeito,o acadêmico Franklin é instigante e convida para um aprofundamento intelectual.

Nos presentes textos desvela-se a vasta área ou, para se usar um termo médico, o amplo espectro de conhecimento do escritor. Por sinal, sempre achei que nenhum setor da ciência  necessita, para sua exploração, da “ licença” curricular  legal ou regulamentar. Refiro-me a conhecer, especular, não a exercer o ofício.

Franklin adora nos levar a empoeiradas latitudes históricas, a venerandos escaninhos esquecidos, nos guiando gentilmente pelos milênios de saber acumulado. Isso só pode ser feito por quem foi às fontes, abeberou-se, digeriu e então , só então, expõe o resultado da reflexão.

Pinço alguns de seus escritos para dizer que me tocou a ternura com que narra a morte do bebê anencéfalo. Ri com Bacharel, o cavalo do Edgar( como deve estar fazendo Aureliano com o jumento Meritíssimo).  Ao dissertar sobre a necessidade de a mulher menstruar concluo que  Chico Buarque não reina sozinho  na arte de  conhecer bem a mulher. Ele tem um parceiro: o dr. Franklin Cunha.

Franklin não tem limites em sua curiosidade. Mas não se alça em devaneios utópicos e sem fundamento. Ao revés, baseia suas considerações e seus escritos depois de longo e maturado processo.

Sua pena é veloz e irrequieta, seu espírito não tem limites.

Sua forma é cuidada.

Daí ser raro prazer dar boas vindas a mais um feixe de trabalhos de alta valência intelectual."

AINDA O BARRACO ENTRE SANTANA E KENNY

DE INÍCIO, VALE A LEITURA DA CRÔNICA DE JUREMIR MACHADO.
Leia aqui:
http://www.espacovital.com.br/noticia-31179-cronica-baixaria-entre-santana-e-kenny-Braga


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Digo eu, agora:
Em nosso país, os que gostam de música instrumental são minoria. Todo mundo gosta de pagode e muita, muita percussão.
A maioria dos programas da TV aberta são porcaria. E tem gente que gosta.
O Sala de redação é uma gritaria de colegiais dentro de um ônibus,vindos do interior para conhecer P. Alegre. Tem gente que gosta.
O Pagodinho, como aprecia referir Prévidi, mija todo mundo, não se deixa apartear, já está com vários parafusos " floxos", é monocórdio e chato.
O outro partícipe, agora defenestrado, fez pouco. Eu no lugar dele, tiraria a xerenga da cintura e, encostando-a à jugular do desafeto, diria:
- ajoelha e repete se tu for macho.
Em resumo: também em programas de rádio e de TV e música, há quotas! Quotas para idiotas.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

DAS MINHAS JÁ LONGAS ANDANÇAS




Os povos vão se moldando e mudando de acordo com suas circunstâncias. Certo dia, em Tunis, capital da Tunísia, num congresso de magistrados, estava com  colegas num restaurante. Como  sou um dinossauro, tendo estudado quatro anos de francês no colégio, falei em “français” com o garçon. Todos, naquele país, são, no mínimo, bilíngues: árabe e francês ( por causa da dominação secular). Notei que o garçon sempre me servia em primeiro lugar. Eu não era o mais velho da turma, nem o mais novo e decidi lhe perguntar a razão disso:

- porque você é o chefe, respondeu ele em francês.

Ele deve ter raciocinado assim:  só esse cara fala comigo; logo, ele é o líder . Na verdade os demais nada sabiam de francês.

No Hotel Abu Nawas  perguntei onde poderia comprar uma bolsa de couro de camelo. O rapaz da recepção me indicou o local e me disse.

- não pague o primeiro preço que lhe pedirem e mostre seu passaporte de brasileiro, que daí o preço vai baixar mais ainda.

Fiquei todo orgulhoso da boa fama dos brasileiros.

Depois ele me explicou que minha cara branca e meus olhos azuis fariam crer que eu era alemão ou inglês. Decepção, pois eu pensava que era por causa da simpatia que teriam em relação a nós. Mas não era bem isso.

Voltando a nossos pagos, andei, como juiz, por tudo quanto é canto. Que experiência rica ter saído  para haurir tantas experiências e conhecer diferentes costumes!

Lá nos anos 70 era assim: a alemoada se mijava de medo de Justiça e Polícia. Em Horizontina, que na época era uma cidadezinha cheia de barro, eu acalmava as testemunhas até lhes falando em alemão.  Na zona da campanha era super interessante ( hoje mudou). Não tinha nhenhenhe de briguinhas de palavras entre comadres.  Um peão de estância quer tirar as botas quando lhe ofereces uma carona. Te dá senhoria e é altamente discreto. Mas grita com ele para ver o que te acontece. Ou mexe com a filha dele.  Na campanha a autoridade só é estimada se  se fizer respeitar. Ninguém lhe dá muita bola se  for meio chegado na bebida ou relaxado em pagar as contas.

 Corta para a região de imigração alemã e italiana

Em Arroio do Meio fazia 30 anos que não havia um homicídio. Um dia um sujeito de P. Alegre matou um de Esteio num salão de baile .

O Juri foi no Club Comercial de Arroio do Meio. A cidade parou.  O dr. Koerbes, que era dentista, e fazia parte da lista de jurados, se chegou a mim na véspera do Juri:

- dr. ! dobra o papelzinho com meu nome de um jeito diferente para eu ser sorteado. O que eu mais quero na vida é ser jurado....

Falei assim: “ olha amigo, estou começando a carreira e não vou olhar se tem gasolina no tanque acendendo um fósforo...”

Ele foi sorteado, mas o Promotor o recusou.

Até hoje ele acha que foi tudo combinado.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

OS E AS MALAS DA MÍDIA DE RADIO E TV

Tudo  bem. Se tu tens o teu jornal, podes escrever o que quiseres. Vais responder por excessos, mas  ninguém é obrigado a comprar essa porcaria.
Diferente é com rádio e TV, Os dois detonam, em segundos, o que o professor tentou ensinar aos alunos.
Mais: estamos em um estado LAICO.  Eu disse LAICO . Não temos religião oficial.
Rádios e TVs são concessões do Poder Público aos particulares. E o que eles fazem? quase só porcaria.
Agora me chega a notícia de uma discussão  entre dois malas  na Rádio Gaúcha. Isso não é grave, tem gente que adora esse pseudo colunista. Os jornais também têm sua quota para leitores idiotas.
E o que dizer de algumas TVs que  locam espaços para  representantes de " deus", que não passam de vigaristas?
Está na hora de a gente revisar essas coisas.
Os " donos" das TVs e das Rádios são donos dos instrumentais, não das concessões.
Eles que carreguem suas câmeras e microfones paa longe  e que tenhamos  gente mais séria.