Quando assumi a Comarca de Santiago, Unistalda era um de seus distritos. Muito ouvi falar no dr. Inácio Lopes, que estudou Medicina em Buenos Aires, irmão, entre outros, do desembargador Mário Rocha Lopes e do sr.Ibá Rocha Lopes, este pai de Maristela, minha mulher.
Muitas crianças de Unistalda nasceram com a assistência do dr. Inácio, tio da Maristela.
Hoje, na frente da Prefeitura de Unistalda há um Largo com o nome do dr. Inácio.
Maristela, de profundas, tradicionais, sérias e históricas raízes regionais,filia-se ao PMDB dia 21 de março e começa uma caminhada de resgate e renovação.
sábado, 28 de fevereiro de 2015
A BELA ENTREVISTA DE RICARDO SEMLER =- ASSISTA COM SEU FILHO
Clique abaixo e pule o anúncio
http://g1.globo.com/globo-news/globo-news-documentario/videos/t/ultimos-programas/v/dialogos-mario-sergio-conti-entrevista-o-empresario-ricardo-semler/3996613/
Ele falou, entre várias coisas notáveis, que o Google tem muito mais informações que um livro didático. Que o ensino tem que tomar outros rumos. Que temos que dar mais espaço para discussão do que é o amor, do que é a ética.
Isso com as crianças.
Lembro-me que, quando piá, eu era obrigado a decorar bobagens.
Temos que falar, digo eu,com as crianças, sobre compaixão, responsabilidade, ética.
http://g1.globo.com/globo-news/globo-news-documentario/videos/t/ultimos-programas/v/dialogos-mario-sergio-conti-entrevista-o-empresario-ricardo-semler/3996613/
Ele falou, entre várias coisas notáveis, que o Google tem muito mais informações que um livro didático. Que o ensino tem que tomar outros rumos. Que temos que dar mais espaço para discussão do que é o amor, do que é a ética.
Isso com as crianças.
Lembro-me que, quando piá, eu era obrigado a decorar bobagens.
Temos que falar, digo eu,com as crianças, sobre compaixão, responsabilidade, ética.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
MEUS DEUS, MEIN GOTT, MY GOD, MON DIEU, DEUS MEUS! QUE MONSTRENGO ESSE NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Agora me dou conta que nasci no lugar errado. Deveria ter sido parido no sistema anglo-americano. Do poder do juiz, do valor dos precedentes, das leis sintéticas, do primado da boa fé.
Mas não. Mais um monumento enorme se ergue à guisa de ser o " instrumento" à perfectibilização do Direto. O Processo é meio. Nada mais que isso.
Quer dizer: 1.072 artigos para guiar o admirável juiz a dizer o bom e sacrossanto Direito.
Isso me lembra a época de quando eu decidia em uma lauda, os desembargadores proclamavam: o Gessinger é operoso, mas muito sintético.
Ou seja, como diz aquele técnico, ou seja: queriam que eu ornasse minhas sentenças com benfeitorias de mero ajaezamento ou voluptuárias, heheh.
Nada disso, sempre achei que o poder de síntese é propriedade só dos que conhecem o assunto. Os que não conhecem citam e dão aulas de erudição.
A propósito: um advogado lia ao seu cliente uma sentença, dada com 4 anos de atraso, mas com 144 páginas. E dê-lhe menções doutrinárias. quando chegou ao fim, o caboclo indagou:
- mas afinal ? perdêmo ou ganhêmo, doutor?
O Nascituro CPC repete brocardos e obviedades até a exaustão.
Que horror, nada mudou de 1939 para cá.
Clica aí abaixo que está a fotografia do monstrengo.
http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI215991,51045-Texto+final+do+novo+CPC+Ainda+sem+vetos
Sim, 1072 artigos para , ao fim e ao cabo, eu saber se tenho razão ou não.
Quem vos fala foi professor de Teoria Geral do Processo.
Mas não. Mais um monumento enorme se ergue à guisa de ser o " instrumento" à perfectibilização do Direto. O Processo é meio. Nada mais que isso.
Quer dizer: 1.072 artigos para guiar o admirável juiz a dizer o bom e sacrossanto Direito.
Isso me lembra a época de quando eu decidia em uma lauda, os desembargadores proclamavam: o Gessinger é operoso, mas muito sintético.
Ou seja, como diz aquele técnico, ou seja: queriam que eu ornasse minhas sentenças com benfeitorias de mero ajaezamento ou voluptuárias, heheh.
Nada disso, sempre achei que o poder de síntese é propriedade só dos que conhecem o assunto. Os que não conhecem citam e dão aulas de erudição.
A propósito: um advogado lia ao seu cliente uma sentença, dada com 4 anos de atraso, mas com 144 páginas. E dê-lhe menções doutrinárias. quando chegou ao fim, o caboclo indagou:
- mas afinal ? perdêmo ou ganhêmo, doutor?
O Nascituro CPC repete brocardos e obviedades até a exaustão.
Que horror, nada mudou de 1939 para cá.
Clica aí abaixo que está a fotografia do monstrengo.
http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI215991,51045-Texto+final+do+novo+CPC+Ainda+sem+vetos
Sim, 1072 artigos para , ao fim e ao cabo, eu saber se tenho razão ou não.
Quem vos fala foi professor de Teoria Geral do Processo.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
OVINOS DE UNISTALDA ( PECUÁRIA GESSINGER ) FAZEM SUCESSO EM PELOTAS
( FOTO do campo do sr. Hadler)
Com muito orgulho para nosso Município de UNISTALDA abrimos um mercado promissor na Região Sul do Estado, notadamente Pelotas e suas redondezas. Um dos clientes mais entusiasmados é o sr. Elmar Hadler, líder empresarial, homem de letras, influente em toda a região.
Há anos vem adquirindo nossos produtos e está muito feliz.
"É aí que me refiro" como se diz na nossa região. Temos que vender nossa produção para outras fronteiras. Temos que mostrar o que temos de bom, que a QUALIDADE se defende sozinha. E qualidade a Unistalda Campeira tem de sobra em todas as raças e espécies.
Eis o mail do dr. Hadler
Anexo uma visão da prole descendentes da Pecuária Gessinger, em
pleno sorgo. Eta parceria buena!
Minhas recomendações a Frau Maristela e ao grande Rudolf.
Fraterno e cinchado abraço.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
INQUIETAÇÕES E PERPLEXIDADES SOBRE BLOQUEIO DE VIAS PÚBLICAS
Acompanha-me meu caro leitor. Coloca o cinto e vamos no nosso flamante Fiat 147 estrada afora.
Queremos consultar um médico.No quilômetro 44 da Road 11 uma barreira policial.
- habilitação,documentos do veículo por favor!
Entregamos ao policial. Ele confere e diz:
- é o seguinte. Eu ganho mal e eu vou usar vocês para sensibilizar as autoridades .Para vocês não fugirem vou colocar uns miguelitos debaixo dos pneus.
Aí eu argumento:
- senhor police man.Please eu quero seguir minha viagem.
- não enquanto eu não tiver aumento. Outra coisa, ponha as mãos sobre o capô. AGORAAA.
(CLIC CLIC, SOU ALGEMADO).
Nisso vem um juiz, me liberta, prende o policial e assina sua demissão a bem do serviço público.
What a happy end.
-----
Comerciais, por favor, é só um minuto.
----------------------------------------------------
Sou motorista de caminhão. O meu é um que meu pai me deu. Ele doou as terras da colônia dele pro meu irmão mais velho e me deu um caminhão para eu me virar.
Estou levando leitões vivos para um abatedouro.
Chego numa curva e está tudo parado. Protesto dos meus colegas caminhoneiros.
Eles estão brabos com o preço do diesel. Em vez de irem a Brasilia e fecharem Congresso, tudo e quebrar janelas, eles sodomizam chinelões como eu.
- ô meu! Tá levando carga viva?
- t..tô.
É ....mas vai ter que ficar três horas.E não reage, que vai pedra no parabrisa, sacou otário?
Nisso passa um Jeep renegade lindo com uma jovem de cabelos esvoaçantes louros
- p...pode passar gostosa!
Ela fecha os vidros de nojo do cheiro dos meus leitões.Seus cabelos param de esvoaçar
---------
Comerciais por favor. São só cinco minutos
----------------------------------------------
Em Brasília todos andam de avião e helicópteros. que se dane a chinelada que anda pelas estradas.
Seu Jarbas, abre mais uma Veuve Clicquot para firmar o pulso meu e do meu eminente colega, depois vemos como contornar essa crise.
Queremos consultar um médico.No quilômetro 44 da Road 11 uma barreira policial.
- habilitação,documentos do veículo por favor!
Entregamos ao policial. Ele confere e diz:
- é o seguinte. Eu ganho mal e eu vou usar vocês para sensibilizar as autoridades .Para vocês não fugirem vou colocar uns miguelitos debaixo dos pneus.
Aí eu argumento:
- senhor police man.Please eu quero seguir minha viagem.
- não enquanto eu não tiver aumento. Outra coisa, ponha as mãos sobre o capô. AGORAAA.
(CLIC CLIC, SOU ALGEMADO).
Nisso vem um juiz, me liberta, prende o policial e assina sua demissão a bem do serviço público.
What a happy end.
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Comerciais, por favor, é só um minuto.
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Sou motorista de caminhão. O meu é um que meu pai me deu. Ele doou as terras da colônia dele pro meu irmão mais velho e me deu um caminhão para eu me virar.
Estou levando leitões vivos para um abatedouro.
Chego numa curva e está tudo parado. Protesto dos meus colegas caminhoneiros.
Eles estão brabos com o preço do diesel. Em vez de irem a Brasilia e fecharem Congresso, tudo e quebrar janelas, eles sodomizam chinelões como eu.
- ô meu! Tá levando carga viva?
- t..tô.
É ....mas vai ter que ficar três horas.E não reage, que vai pedra no parabrisa, sacou otário?
Nisso passa um Jeep renegade lindo com uma jovem de cabelos esvoaçantes louros
- p...pode passar gostosa!
Ela fecha os vidros de nojo do cheiro dos meus leitões.Seus cabelos param de esvoaçar
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Comerciais por favor. São só cinco minutos
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Em Brasília todos andam de avião e helicópteros. que se dane a chinelada que anda pelas estradas.
Seu Jarbas, abre mais uma Veuve Clicquot para firmar o pulso meu e do meu eminente colega, depois vemos como contornar essa crise.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
AINDA SERVIDORES MUNICIPAIS TRABALHANDO NA JUSTIÇA ELEITORAL
Está causando estranheza em amigos meus, juízes eleitorais,que ainda haja Zonas eleitorais com funcionários municipais requisitados.
Tal prática desconhece princípios basilares inscritos na Constituição, pois faz desaparecer a necessária prudência no trato de assuntos tão sensíveis como eleições principalmente em pequenas comunas.Enquanto espero mais dados que já solicitei, publico o estudo abaixo.
Pergunta: por que , se for caso extremo de requisição, não focar num servidor que não tem nada a ver com entes de interesses nítidos?
Argumentos contrários à requisição de servidores pela Justiça Eleitoral
Porrayanesantos- Postado em 11 junho 2013
Autores:
GIRÃO, Ingrid Pequeno Sá
A requisição de servidores é instituto jurídico que possibilita a um dado órgão requisitante, previamente autorizado por lei, a retirar servidores do quadro de pessoal de outra entidade (requisitada/cessionária) para que, em reforço à sua força de trabalho ordinária, possa dar cabo à sua missão institucional.
Com efeito, o Decreto nº 4.050, de 12 de dezembro de 2011, conceitua a requisição como “ato irrecusável, que implica a transferência do exercício do servidor ou empregado, sem alteração da lotação no órgão de origem e sem prejuízo da remuneração ou salário permanentes”.
Não obstante o seu caráter irrecusável, em razão dos princípios que norteiam a atividade administrativa, levanta-se um questionamento: é possível a recusa quando a liberação do servidor solicitado puder comprometer ou inviabilizar a consecução das políticas públicas afetas ao seu órgão de origem ?
Sem dúvidas o tema é atual e objeto de grande debate no âmbito da Administração Pública Federal, uma vez que envolve interesses antagônicos, de entidades públicas distintas. Isso porque, não raras vezes, o atendimento de uma requisição poderá vir a comprometer o próprio serviço público prestado pelo órgão ou entidade que libera o seu servidor.
Não bastasse isso, muito embora a requisição possua natureza nitidamente temporária e excepcional (art. 30, XIV, Código Eleitoral), o instituto vem sendo utilizado de forma abusiva pelos órgãos da Justiça Eleitoral, sem o atendimento dos requisitos que o fundamentam, conforme já evidenciado pelo Tribunal de Contas da União – TCU[1].
O presente estudo visa, então, enfrentar os pontos mais intrigantes sobre o tema, a partir da análise das requisições de servidores feitas pela Justiça Eleitoral.
( LEIA MAIS EM http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/argumentos-contr%C3%A1rios-%C3%A0-requisi%C3%A7%C3%A3o-de-servidores-pela-justi%C3%A7a-eleitoral)
HÁ DOIS ANOS PARTIU MINHA MÃE PARA O WALHALLA DAS GUERREIRAS WALKIRIAS
Minha mãezinha Ludmila, que chorava quando eu chorava e mais azuis ficavam seus olhos; minha mãe forte e destemida que me dizia as coisas na lata.
Essa alemã determinada que ia comigo de mãozinhas para o cemitério visitar o túmulo do seu primeiro e único amor, meu pai.
Minha mãe Ludmila com quem eu cantava os hinos religiosos durante viagens de carro.
Minha adorada mãe de quem segurei a mãozinha e para quem cantei e rezei 24 horas seguidas antes de sua partida.
sábado, 21 de fevereiro de 2015
COMEÇAM A SURGIR LUZES SOBRE A CEDENCIA DE FUNCIONÁRIOS DE PREFEITURAS PARA OS CARTÓRIOS ELEITORAIS
Vejam o que diz o Jornalista e advogado dr. Júlio Prates em seu blog
http://julioprates.blogspot.com.br/
FUNCIONÁRIOS CEDIDOS À JUSTIÇA ELEITORAL
http://julioprates.blogspot.com.br/
FUNCIONÁRIOS CEDIDOS À JUSTIÇA ELEITORAL
Belo debate esse. Isso é uma prática generalizada, é, inclusive, em Santiago (vide o que foi o caso da Elaine) e não só esse. Parabéns ao Ruy pela lucidez de levantar tão pertinente debate. E corajoso.
........................................................................................................
Resta agora saber quem é " Elaine" e por qual Prefeitura está ou esteve cedida para o Cartório eleitoral de Santiago. Ou se há outro funcionário cedido e por qual Prefeitura.
Desde já dispenso qualquer choramingo proclamando que se está diante de uma pessoa honesta e inatacável. Plenamente de acordo. Não é essa a questão. Trata-se de se saber se essa prática fere ou não o princípio da isonomia a concorrentes de cargos eletivos.
Se isso ocorre em cidades em que ninguém quase se conhece, mesmo assim não me parece correto.
Que dirá onde uma eleição se decide por pequena margem de votos.
FUNCIONÁRIOS CEDIDOS À JUSTIÇA ELEITORAL
Minha postagem de ontem resultou numa chuva de mails em que os missivistas disseram ser corriqueira a situação em várias latitudes.
Não sei. Faz tempo que exerci funções de Juiz Eleitoral. E sei como é a política eleitoral.
A Justiça eleitoral tem suas verbas próprias e não vejo obrigação nenhuma de um município que tem suas carências ainda emprestar um funcionário pago para ter outras atribuições.
"Mas no meu município o funcionário cedido é concursado da Prefeitura". me diz um leitor.
E daí?
Pior ainda se ele ou ela se arvoram poderes de filtrar quem pode transferir seu título, quem pode se inscrever na circunscrição.
A Justiça Eleitoral é exemplar em nosso país.
Mas se o que meu amigo me contou é veraz, o Ministério Público tem que ficar sabendo.
E tome os caminhos legais.
Como cidadão irei atrás e depois volto ao assunto.
Não sei. Faz tempo que exerci funções de Juiz Eleitoral. E sei como é a política eleitoral.
A Justiça eleitoral tem suas verbas próprias e não vejo obrigação nenhuma de um município que tem suas carências ainda emprestar um funcionário pago para ter outras atribuições.
"Mas no meu município o funcionário cedido é concursado da Prefeitura". me diz um leitor.
E daí?
Pior ainda se ele ou ela se arvoram poderes de filtrar quem pode transferir seu título, quem pode se inscrever na circunscrição.
A Justiça Eleitoral é exemplar em nosso país.
Mas se o que meu amigo me contou é veraz, o Ministério Público tem que ficar sabendo.
E tome os caminhos legais.
Como cidadão irei atrás e depois volto ao assunto.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
CARTÓRIO ELEITORAL COM FUNCIONARIO CC CEDIDO POR MUNICÍPIO - UMA PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Estava conversando com um amigo, que me relatou que, numa determinada Zona Eleitoral, há uma funcionária de uma Prefeitura, ao que parece Cargo em Comissão, atendendo pessoas, vetando algumas inscrições e recadastramentos, aprovando os que interessam, negando outros, filtrando interesses e anulando , na prática, um recadastramento recém ordenado pelo TRE .
O Juiz Eleitoral talvez nem sonhe com isso.
Meu amigo não quis me dizer em que cidade isso ocorre.
Se for verdade, é coisa de arrasa quarteirão.
Funcionária de confiança do partido agindo dentro do cartório eleitoral?
Por mera curiosidade vou dar uma passada aqui perto de casa no TRE para ver como é a história.
Depois, ainda por mera curiosidade, vou ver de que cidade é a Prefeitura tão rica que pode se dar a esse luxo e dar uma chegada na sede da tal Zona Eleitoral para ver se é verdade.
Não creio ser verdade. Se for, vai ser manchete nacional.
O Juiz Eleitoral talvez nem sonhe com isso.
Meu amigo não quis me dizer em que cidade isso ocorre.
Se for verdade, é coisa de arrasa quarteirão.
Funcionária de confiança do partido agindo dentro do cartório eleitoral?
Por mera curiosidade vou dar uma passada aqui perto de casa no TRE para ver como é a história.
Depois, ainda por mera curiosidade, vou ver de que cidade é a Prefeitura tão rica que pode se dar a esse luxo e dar uma chegada na sede da tal Zona Eleitoral para ver se é verdade.
Não creio ser verdade. Se for, vai ser manchete nacional.
A OMISSÃO E A LENIENCIA DAS AUTORIDADES VAI ACABAR LEGITIMANDO A RETORSÃO IMEDIATA DOS CIDADÃOS PREJUDICADOS EM XANGRI LA
Ao voltar do passeio a Argentina encontro meus vizinhos de Xangri La insones, tristes, revoltados.
O que teria ocorrido? Vieram ter comigo vários moradores. Contaram-me os horrores em que se transformara nosso pacífico território praiano.
Uns bandidos, por certo criminosos, com carros de Soledade, a maioria de caminhonetões, alugaram uma residência através da IMOBILIÁRIA CASA LIDER . Colocaram uma placa - SITIO ÁGUA BENTA. E dê-lhe orgia e barulho.
Logo abaixo publico o relato dos moradores.
Por enquanto apenas digo que como as autoridades constituídas se omitem sempre sob diversas desculpas, mas adoram receber seus vencimentos, nós vamos nos organizar e, se e quando vierem de novo os marginais, vamos exercer nosso direito em legítima defesa e no exercício regular de um direito. É norma do Direito Natural que quando o Estado não age, a solução é a gente revidar.
Além do que vamos aviar ação de perdas e danos contra todos os responsáveis.
Não somos covardes para deixar a marginalidade de correntões de ouro e traficantes, com seus carrões invadirem nosso paraíso.
abaixo o relato:
O que teria ocorrido? Vieram ter comigo vários moradores. Contaram-me os horrores em que se transformara nosso pacífico território praiano.
Uns bandidos, por certo criminosos, com carros de Soledade, a maioria de caminhonetões, alugaram uma residência através da IMOBILIÁRIA CASA LIDER . Colocaram uma placa - SITIO ÁGUA BENTA. E dê-lhe orgia e barulho.
Logo abaixo publico o relato dos moradores.
Por enquanto apenas digo que como as autoridades constituídas se omitem sempre sob diversas desculpas, mas adoram receber seus vencimentos, nós vamos nos organizar e, se e quando vierem de novo os marginais, vamos exercer nosso direito em legítima defesa e no exercício regular de um direito. É norma do Direito Natural que quando o Estado não age, a solução é a gente revidar.
Além do que vamos aviar ação de perdas e danos contra todos os responsáveis.
Não somos covardes para deixar a marginalidade de correntões de ouro e traficantes, com seus carrões invadirem nosso paraíso.
abaixo o relato:
AO
ILUSTRÍSSIMO SENHOR PREFEITO DE XANGRI-LÁ
Os proprietários de
residências de verão, situadas nas ruas Rio Carreiro, Rio Jacuí e Avenida
Beira-Mar, abaixo assinados, vem à presença de Vossa Senhoria relatar os fatos
que se seguem e solicitar sua manifestação acerca dos mesmos.
Todos nós, signatários da
presente, veraneamos com nossas famílias há décadas nesta praia, a qual foi
escolhida em virtude de suas características especiais, tais como, o
planejamento urbano que elegeu o modelo construtivo horizontal, as áreas de
preservação ambiental e lazer, dispostas longitudinalmente entre as ruas com o
fim de privilegiar a convivência social entre vizinhos e, ao mesmo tempo,
bloquear o excesso de velocidade dos veículos que circulam no balneário, e a
destinação de área própria para o lazer noturno, distante da área residencial.
Não por acaso o nome do município é Xangri-lá: o paraíso perdido.
Nos últimos verões,
entretanto, vimos nosso paraíso desmantelar-se aos poucos, com o advento de
festas particulares barulhentas regadas a drogas lícitas e ilícitas. Neste
verão de 2014/2015, novos elementos foram agregados às festas particulares;
elas foram abertas ao público através da compra de ingressos.
Profissionalizaram-se. Fomos confrontados com esta nova realidade por obra e
graça dos proprietários da casa situada à rua Rio Jacuí, nº 52, que locaram sua
residência particular a grupos sucessivos de jovens que, em comum, tinham o
objetivo de promover festas orgíacas, com som absurdamente alto, durante 24
horas. Alguns de nós ficamos insones por vários dias. Crianças pequenas e
idosos tiveram que ser protegidos de cenas impróprias ao redor da piscina e nos
jardins da casa. Mas, foi impossível protegê-los das letras obscenas de músicas
funk e dos palavrões bradados por bêbados ou drogados.
Apesar de acionada em várias
ocasiões, a Brigada Militar só conseguiu atender a dois chamados, pois alegou contar
com apenas uma viatura na localidade. Informou, ainda, que no sábado de
carnaval, mais de trinta ocorrências deixaram de ser atendidas por falta de
efetivo.
Conseguimos entender o que
estava acontecendo apenas na terça-feira de carnaval, quando o último locatário
informou a um vizinho que lamentava o incômodo causado, mas que entendia ter o
direito de realizar festas, já que havia
locado a casa sem esconder o fim a que se destinava. Confirmou, também, a venda
de ingressos ao público aos moldes das casas noturnas, que vendem pulseiras que
valem como tal. É de se ressaltar que quem explora o lazer noturno precisa comprovar
a existência de alvará de funcionamento, PPCIs e proteção acústica. Este tipo
de locação, se confirmadas as informações do locatário, se constitui numa forma
de burlar a lei e expor tanto os participantes das mesmas quanto os vizinhos aos
riscos mais variados sem que haja nenhum responsável pelos danos causados.
Assim sendo, solicitamos à Vossa
Senhoria, na qualidade de Chefe do Poder Executivo local, que se pronuncie a
respeito dos fatos narrados, posicionando-nos sobre uma eventual mudança na
filosofia do município ou do Código de Posturas deste. Não podemos ficar à
mercê de negócios inescrupulosos, que já arruinaram um de nossos verões, esperando
contar com a sorte para que nossos vizinhos não aluguem suas residências
indiscriminadamente. Entendemos que, se já não houver dispositivos que coíbam
esta prática, os mesmos devem ser implementados para que possamos continuar a
desfrutar de nossos verões em Xangri-lá.
OS RISCOS DA DELAÇÃO PREMIADA, ESPECIALMENTE NA SUA PERIGOSA VERSÃO À BRASILEIRA -´por Rogério Guimarães Oliveira - advogado
Venho alertando, em vários fóruns de discussões jurídicas, para a
aberração em que converteu-se, aqui no Brasil, o polêmico instituto chamado
“delação premiada”. Através dele, um suspeito, assumindo-se réu confesso,
negocia com agentes e autoridades públicas a delação de outras pessoas que,
segundo o delator, teriam incorrido em supostas práticas ilegais. Faz isso em
troca da garantia de benefícios futuros, quando do seu indiciamento ou
denúncia. O referido instituto é polêmico em todos os países em que foi
adotado, notadamente nos EUA, onde o poder de barganhar com o suspeito é
exclusivo do Ministério Público. Discute-se lá qual o tipo, tamanho e limites
do poder que a sociedade pode ou deve outorgar a um agente público para fazer o
contrário do que é pago para fazer, ou seja, livrar alguém que é culpado
confesso de responder pelos seus crimes.
Aqui no Brasil, o instituto chegou com furor, na forma de uma
grande apoteose. Tudo agora, no mundo penal, gira em torno de delações
premiadas. Foi-se, aqui, muito além do que o instituto da delação premiada
pretendia propiciar, em sua origem. No Brasil, delegados de polícia e talvez
até investigadores estão autorizados a abrirem “mesas de negociação” com
acusados de crimes que se encontrem presos, preventiva ou provisoriamente. E,
justamente, por estarem presos a um sistema prisional considerado de Idade
Média, conforme recente posicionamento da justiça italiana, os delatores cedem
às coações e chantagens de delegados e policiais para que delatem outras
pessoas em troca, simplesmente, da liberdade ou da possibilidade de serem
excluídos de indiciamentos ou denúncias futuras. Para a autoridade policial,
com certeza, é muito mais fácil e cômodo permanecer no conforto de delegacias e
esperar que o suspeito preso aceite “negociar” delações do que sair a campo,
atrás da coleta de provas materiais concretas contra outros suspeitos. Nestas
condições, os delatores são induzidos a incriminar quem eles queiram. E suas
delações, malgrado a consistência e veracidade sejam altamente duvidosas,
adquirem, no Brasil, “ares” de verdadeiras sentenças condenatórias dos
delatados, à margem de qualquer processo investigatório ou penal.
Finalmente, matéria publicada no jornal Consultor Jurídico vem
jogar luzes sobre este nebuloso assunto, após descobrir-se que um criminoso que
negociou sua própria imunidade com o Ministério Público dos EUA, numa delação
premiada, delatou como criminosa uma mulher que, descobriu-se agora, era
inocente. Ela passou 12 anos presa, condenada com base na exata delação
premiada do bandido, fazendo soar o alarme quanto à efetividade do instituto
para apressar a conclusão de inquéritos e resolver processos emperrados por
falta de provas.
Vale a pena conferir. Está em http://www.conjur.com.br/2015-fev-18/eua-expoe-riscos-delacao-premiada-dizem-especialistas
Se lá, nos EUA, está ocorrendo este debate, o que se pode esperar
que ocorra aqui no Brasil, onde quase tudo, simplesmente, adquire dimensões
surrealistas? Além de ser utilizada de uma forma distorcida, a delação
premiada à moda brasileira oferece enormes riscos à segurança judiciária,
porque está sendo utilizada quase que em substituição à atuação dos agentes
públicos do Estado, invertendo as posições entre inocentes e culpados e
outorgando poderes quase ilimitados a quem é réu confesso. Aqui, em
nossas paragens, o instituto ganhou ingredientes os mais incríveis, tipicamente
brasileiros. O ponto saiu, como sempre, totalmente fora da curva, pois, dada a
lerdeza e a incompetência notórias das estruturas oficiais existentes
(polícias, MPs e Poder Judiciário) em fazer seus respectivos ofícios de
investigar, formar a culpa, abrir o processo penal, instruí-lo, e, por fim,
julgar, condenando ou absolvendo os réus, o instituto da delação premiada
tornou-se uma espécie de resposta rápida à sociedade, um fast-food judiciário,
uma ligação-direta da justiça, um meio de alívio para delegados, promotores e
magistrados pressionados pelas cobranças em razão da marcha-de-tartaruga de
inquéritos e processos. É mais fácil apresentar logo, um “culpado delatado”,
deixando para a imprensa nacional fazer o trabalho de completar as
investigações e prolatar de uma vez as “sentenças condenatórias”, do que gastar
energias em inquéritos e processos quase mumificados nos escaninhos da lentidão
policial e judiciária. Tudo fica mais prático, cômodo e dinâmico, nesta ótica,
com a delação premiada, vista por alguns como excelente via purgatória da mora
histórica do Estado brasileiro em promover efetiva e célere Justiça aos seus
cidadãos.
A coisa vem então funcionando mais ou menos desse jeito: um
sujeito torna-se suspeito e é preso preventivamente ou provisoriamente. Na
prisão, é pressionado e chantageado e então torna-se réu confesso. Para poder
sair da prisão, ele é induzido a negociar com as autoridades constituídas e
“adere” à delação premiada, dando um depoimento que deveria ser sigiloso a
estas autoridades, delatando supostos cúmplices e associados de sua suposta
atividade ilícita. Partes deste depoimento, a seguir, “vazam”, misteriosamente,
para a imprensa (por obra e graça da própria autoridade ou de sabe-se lá
quem...).
Na seqüência, após pinçar e selecionar trechos da delação, a
imprensa imediatamente os publica, na forma de manchetes condenatórias
sensacionalistas, atingindo diretamente certas pessoas que teriam sido
supostamente citadas e delatadas no depoimento que, ao fim e ao cabo, deveria
ser “sigiloso”. Alguns dos delatados, face à repercussão destas notícias, são
posteriormente presos pela mesma autoridade policial, em prisões nas quais
sobram espalhafato e pirotecnia, pois são prisões realizadas na forma de reality
show, com o devido acompanhamento da mesma imprensa que antes publicou os
trechos da delação. Durante o tempo necessário para a tramitação do remédio
legal de seus habeas corpus, estas pessoas presas passam também a
ser pressionadas para delatarem, de forma premiada. Porém, mais tarde, acabam
liberadas da prisão, pois o STF, por unanimidade, decreta a ilegalidade das
prisões nos habeas. Porém, quando o STF corrige a falha do sistema
que gera estas prisões ilegais, outra grande quantidade de delatados já está
presa, por conta de novas delações, e assim por diante. A imprensa fica
duplamente feliz, porque tem o seu estoque de escândalos políticos e
empresariais renovado a cada par de dias e pode arruinar a biografia de quem
representar obstáculo aos seus interesses corporativos e empresariais. E a
população é refém de um bombardeio diário e incessante de notícias sobre
escândalos, um depois do outro. E sempre mais adiante, a mesma imprensa vai
modificando o escândalo da vez, pois, na realidade, não era "bem assim 'ou
"bem assado" o que antes havia divulgado, em razão de novas delações
que vão surgindo no horizonte e modificando as estórias. E estas delações vão
sendo capitaneadas por certos agentes públicos que parecem envaidecidos pela
notoriedade momentânea de holofotes e flashes. Vivemos uma espécie de seriado
policialesco apresentado em capítulos diários pela imprensa, cada dia com novos
fatos e novos personagens surgindo. E muitas estórias simplesmente saem de
cena, quando as investigações chegam aos calcanhares de pessoas poderosas que
são protegidas pela imprensa, como ocorreu no mega-escândalo Carlinhos
Cachoeira, simplesmente arquivado, de súbito, pela mídia. Este é o grau de
qualidade e maturidade que atingiu a civilização brasileira, no
“aperfeiçoamento” do seu Estado Democrático de Direito.
Chegou-se ao requinte máximo da distorção no uso do novel
instituto, quando uma revista de circulação nacional, de assumida linha
partidária, na ante-véspera das eleições mais importantes do país, antecipou
sua edição semanal em dois dias para publicar matéria de capa citando a “fala”
de um delator premiado que, na verdade, soube-se bem mais tarde, nunca fora
pronunciada no depoimento “sigiloso” deste delator. E, justamente, por ser um
depoimento dito “sigiloso” e por ser o delator premiado alguém evidentemente desacreditado,
que assumiu a condição de réu confesso, ficou o dito (e publicado) pelo
não-dito (e não-publicado), literalmente e convenientemente. Tentou-se, com
isso, o uso mais ousado e perigoso dentre todas as várias possibilidades de
distorções franqueadas por este controverso instituto da delação premiada:
enganar os eleitores de um país inteiro e fraudar uma eleição presidencial.
Ufa!
Ou seja: o instituto da delação premiada, que já é altamente
polêmico e controverso, por si mesmo, nos países mais sérios que o nosso que o
utilizam ao redor do mundo, ganha, aqui no Brasil, sua versão mais picante,
mais carnavalesca e também mais perigosa de todas, com selo ISO-9000 e nota 10
no quesito “distorções institucionais”.
Fico feliz em ver que os mais experientes e inteligentes juristas
do país começam, finalmente, a emergir das sombras de um certo silêncio
obsequioso que parecia pairar sobre o tema, iniciando por questionarem o
uso indiscriminado desta verdadeira anomalia jurídica que foi introduzida de
sopetão em nosso país. Uma anomalia que permite que réus confessos adquiram
poderes ilimitados, superiores ao de juiz, tornando-se astros capazes de impor
condenações morais públicas, na prática, irrecorríveis, sobre quem queiram
condenar moralmente. Um poder que lhes franquia inclusive a prática da vindita,
tudo isso em troca de “prêmios” que lhe são concedidos por agentes públicos
agindo em nome do Estado e da sociedade brasileira. Evidentemente, não
estão aí computadas as outras negociações entre os próprios efetivos
criminosos, no acobertamento de crimes e de vestígios. Pois ninguém é mais
ingênuo de não crer que outras tantas negociações correm em paralelo a estas
delações premiadas oficiais. E tudo isso só funciona com este grau de
sofisticação porque o sistema da delação é amplificado pela participação sempre
oportunista, alarmista e seletiva da imprensa privada nacional. Observa-se que
a nossa imprensa é sempre altamente seletiva quanto aos trechos ditos vazados
das supostas delações premiadas "sigilosas", arruinando as biografias
de muitas pessoas que, “coincidentemente”, são nefastas aos interesses
empresariais das mesmas corporações de comunicação social. Ou seja, aqui
no Brasil, a delação premiada criou um clima de total selvageria policial e
histeria jurídica, com delatores condenando pessoas e a imprensa aplicando-lhes
a pena de extermínio moral. Um ambiente no qual o sentido de Justiça resultou
opaco e pouco identificável em meio à fanfarra e à fumaceira levantada.
Não se pode admitir que a delação premiada imponha o sobrestamento
ou até a substituição do trabalho das autoridades públicas constituídas,
encarregadas da formação da culpa por via do inquérito, do indiciamento, da
instauração do processo penal e das demais fases processuais até a condenação
ou absolvição dos réus. Aliás, conforme prevê a Constituição. A questão que
então emerge de tudo isso é se o instituto da delação premiada está,
efetivamente, qualificando o nosso sistema de justiça. Penso que ele causa um
efeito contrário: faz regredir nossa sociedade a um tempo de indiscriminado e
selvagem faroeste policial e judiciário, alimentando um mundo de faz-de-conta
em que os agentes públicos do Estado fazem-de-conta que cumprem o seu trabalho,
para o qual são muito bem remunerados, e a sociedade faz-de-conta que tem a
proteção de um sistema eficiente de Justiça.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
POBREZA E CRIMINALIDADE - MAIL DO EMÉRITO PROF. PADILLA
Pois é...
Na
Argentina,
há menos
de duas semanas,
usamos trem,
metro, etc e vimos muito mais pobreza em Buenos Aires e arredores do que
em Porto Alegre.
Contudo,
apenas uma pedinte, uma garota dizendo ter 15 años e uma filha de 2 anos e,
empurrando num carrinho com uma criança, gritava não ter moradia e precisar de
150 pesos (+/- R$30) por dia para alugar um local.
Vimos
pobres, muitas centenas, buscam sustento: compram algo muito barato em
distribuidores e viram camelôs ambulantes: falam, anunciando em locais de
concentração e, com presumido lucro, vendem coisas de pequeno valor como chicle
te
s,
doces, porta documentos, até livreto de regras para carteira de habilitação
pelo equivalente a 2 reais. São educados: muitos pedem desculpa por
importunar.
Os
mais pobres, ainda, pediam para comprar algo para eles comerem! E se via que
era sincero, se comprava algo e eles, famintos, devoravam o alimento!
Diferente
de Porto Alegre onde há assaltos a qualquer hora do dia e em qualquer lugar, a
Argentina preserva a segurança embora sua pobreza seja maior.
"Mutatis
Mutandis", encontra-se pobreza no Uruguai sem a
intensa violência onde são assassinadas + de 170 pessoas por dia!
Prova a
pobreza não ser a causa da violência.
Isso é uma mentira psicopata para que
a violência seja tolerada, porque o ambiente violento facilita anular
as lideranças decentes e propicia manipular grandes contingentes...
Não achas?
Eles fazem a violência crescer para DISFARÇAR A ROUBALHEIRA.
UMA CHUVA ABENÇOADA PARA REPOR AS COISAS E TRAZER A PAZ
Tirante a aprontada que São Pedro me deu em dezembro passado,com aquele tufão que me causou um rombo na guaiaca, este foi um dos melhores verões para o campo e também para a cidade.
Gente, ao menos na região da Grande Unistalda que abrange Santiago e outros municípios,os campos estão um pastiçal e está tudo gordo. Até as cobras. Açudes cheios, sangas cantando de felicidade.
Aqui na praia Maristela e Rudolf já voltaram para P. Alegre, retomando suas atividades.
Eu fico mais uns diazinhos.
Amo a chuva. Ela ajuda a conter os espaçosos ruidosos que invadem a praia, obrigando-os a se arrinconar em suas casas, onde enchem a cara de trago. Essa chuva, de outro lado, devolveu Xangri La a seus verdadeiros donos, os que zelam e cuidam desse paraíso..
Olhando, todavia, para a piscina, onde até ontem Rudolf e suas amigas e amigos chapinhavam como patinhos na água, agora tudo silente, me dá um aperto.
Socorro-me de um livro, coloco a Pastoral e me invade uma alegria interna .
A felicidade a gente tem que procurar dentro da gente. E não colocar nos outros as culpas por tropeços nossos.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
VIAGENS - OPINIÃO DE LISSI BENDER
Bem colocado, estimados Ruy e Hermes. Precisamos sair dos
limites de nossa aldeia para penetrarmos no mundo do outro, para abrirmos
nossos olhos e entendermos melhor o nosso próprio. Viajar para sorvermos da
fonte da vida. Para isso - concordo com vocês - também aconselho que se o
faça solitariamente ou na companhia de um afeto. Desaconselho viagens em
grupos, corre-se o risco de ficar na superficialidade. Passa-se muito
rapidamente de um lugar a outro e dificilmente se consegue mergulhar na alma de
um lugar.
Viajar é como a leitura de um livro: uns estudam cada
página, param para se deterem mais longamente em algumas, para se deixarem
envolver pelo conteúdo, para divagar, para penetrar nas profundezas; outros
apenas folheiam o livro, passam distraidamente pelas páginas, fazem leitura
superficial e do todo apenas levam consigo impressões.
Da Alemanha meu fraterno abraço a todos
Lissi Bender
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
SOBRE VIAGENS; BELO MAIL DO DR. HERMES DUTRA
Ruy e confrades !
Sobre viagens, me lembrei do meus tempos de Chefe Escoteiro, quando, lendo os livros do Baden Powell ( o fundador do movimento), perguntado sobre a fraternidade escoteira (quando encerramos uma atividades,de mãos dadas, cantamos a canção da fraternidade), dizia que, entre outras coisas que os acampamentos em outros locais que não onde o escoteiro morava, facilitava, entre outras coisas, a fraternidade. Por isso, dizia ser muito a favor das viagens para esses encontros, pois a viagem, segundo ele, ajudava bastante. Plasmou numa frase esse conceito : " Se um dia eu fosse primeiro ministro da Inglaterra, só convidaria para fazer parte do governo quem tivesse dado no mínimo uma volta ao mundo", pois acreditava, e na minha opinião estava certo, as viagens abriam a cabeça das pessoas.
Fiquei pensando nisso, lendo o post do Ruy sobre a ultima viagem que fez. Em casa, a gente sempre comenta sobre amigos nossos (não é fofoca), que possuem condições mas dificilmente saem para fazer uma viagem. Não sabem o que perdem. Já viajamos por muitos lugares do mundo ( e ainda queremos viajar muito mais). Hoje isso fica mais fácil, pois os filhos já estão crescidos e encaminhados na vida, facilitando essa nossa vontade de andar por ai.
E temos tido surpresas das mais agradáveis. Desde Cancun (que muitos detestam, mas que é lindíssima), até mesmo no interior da China, tendo contato com culturas completamente diferentes da nossa. Até mesmo Orlando e a Disney (que o Ruy acha um horror e diz que nunca vai ir lá) vale a pena a viagem. Pelo que se vê de novo, pelos contatos e mesmo para fazermos uma valiação mais profunda sobre nossa forma de ser. Nada como um contato com pessoas de outros lugares para melhor nos situarmos.
Claro que muitas vezes nos supreendemos negativamente. Muitas vezes por vermos lotes e lotes de brasileiros a fazer algazarras e não se comportando como deveriam. Mas isso faz parte da vida.
Não somos apreciadores da musica clássica, caro Ruy, mas gostamos dela. Já pensou, assistimos na Austria em um teatro, um concerto com aquelas musicas que infelizmente hoje nao se produzem mais e que infelizmente pouca gente ouve. Não sabem o prazer que estão perdendo. Aliás, ali, depois de tres concertos que assistimos quando fomos lá, aprendemos a dar mais valor aos clássicos.
Enfim, viajar sempre vale a pena. Por isso teu filho tem e não tem razão Ruy. Há espetáculos da natureza que depois de vermos, podemos até ficar cegos. Mas com isso deixariamos de ver centenas de outros que a natureza nos guarda.
Viajem sempre. Claro que há as limitações, seja de tempo, de dinheiro ou de idade. Mas façam dentro do que as possibilidades permitam. E sempre vai haver uma viagem que pode passar ao largo dessas dificuldades.
Lembrem-se de que não há enterro com caminhão de mudanças. Logo, aproveitem.
Abraços a todos
Hermes
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
CARNAVAL - QUEEE CANSEIRA
Quando eu era bem piá, tudo o que eu queria era ver uma linda mulher, como a Martha Rocha, pelada. E dê-lhe " pecado solitário". E o Padre, no confessionário: " conta mais, dá mais detalhes!"
O carnaval perdeu o sentido depois que o sexo ficou trivial e livre , depois que as mulheres passaram a se cuidar , foram trabalhar e até assediam. Ficou muito bom.
Então: a saúde de que suar e bufar atrás do trio elétrico se o amor e o carinho estão disponíveis com menos azáfama?
Coisa de pobre?
Acredito que não. .
Eu acho , sempre achei, um cansaço as revistas de mulher pelada, os filmes eróticos e ver o carnaval pela TV. É tudo a mesma coisa.
Assim , como o futebol. É muito melhor do que ir ao Estádio, ter seu carro arranhado e ser assaltado, ver pela TV só os gols, no ar condicionado e com uma Veuve Clicquot de sentinela.
Vou mais longe.
Prefiro ver e ouvir a 8a. de Beethoven em DVD a ir na sala de espetáculo.
Como prefiro mandar torpedos do que telefonar.
Pensando nesses chás de banco que são as filas, os estacionamentos, também não vou mais a nada que lembre barulho e suor
Tá, então a saúde de que o carnaval?
E, em vários lugares, com DINHEIRO PÚBLICO?
O carnaval perdeu o sentido depois que o sexo ficou trivial e livre , depois que as mulheres passaram a se cuidar , foram trabalhar e até assediam. Ficou muito bom.
Então: a saúde de que suar e bufar atrás do trio elétrico se o amor e o carinho estão disponíveis com menos azáfama?
Coisa de pobre?
Acredito que não. .
Eu acho , sempre achei, um cansaço as revistas de mulher pelada, os filmes eróticos e ver o carnaval pela TV. É tudo a mesma coisa.
Assim , como o futebol. É muito melhor do que ir ao Estádio, ter seu carro arranhado e ser assaltado, ver pela TV só os gols, no ar condicionado e com uma Veuve Clicquot de sentinela.
Vou mais longe.
Prefiro ver e ouvir a 8a. de Beethoven em DVD a ir na sala de espetáculo.
Como prefiro mandar torpedos do que telefonar.
Pensando nesses chás de banco que são as filas, os estacionamentos, também não vou mais a nada que lembre barulho e suor
Tá, então a saúde de que o carnaval?
E, em vários lugares, com DINHEIRO PÚBLICO?
A saúde de que a Rádio Gaúcha passa horas, anos luz,enchendo os tubos" transmitindo" o carnaval?
Será que sou um a mais que tem de ser internado? Será que só eu que não gosto de carnaval? Devo me tratar?
Enquanto isso seria bom o Ministério Público dar uma olhada nesses gastos com carnaval, sempre de olho no que diz a Constituição que, salvo derrogação de última hora, exige , nos gastos públicos, o INTERESSE PÚBLICO.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
VADA A BORDO SCHETTINO
Bah! essa eu nunca havia visto. Um treinador, um líder, um general, um comandante, abandonar sua tropa. E fazendo gestos para a torcida como se os jogadores fossem os culpados.
Dá o cartão vermelho para ele, dr. Romildo.
A LONGA E MARAVILHOSA VIAGEM DE VOLTA
Acordamos 5 da manhã, tomamos café 6,30 e rumamos do Resort até a aduana argentina de Puerto Iguazu. Tratamento gentil e rápido. Tomamos a ruta 12, cercada de florestas. Todos os aclives são duplicados, para facilitar a ultrapassagem de caminhões.
Perto de Posadas, que fica na margem do Rio Paraná ( do outro lado fica Encarnación, Paraguay) há uma " rotonda" em que se pega a ruta 105. Dali se vai em direção a Aposteles até o entroncamento com a ruta 14. Ali parei para abastecer com Eurodiesel, como eles chamam nosso diesel S 10. Fomos parados por uma Policia Caminera, muito gentil, cujos agentes só perguntaram se levávamos mercadorias adquiridas no Paraguay. Disse-lhes que ficassem à vontade para revistar. Mas não quiseram e nos desejaram " buen viaje". Seguimos agora deixando Misiones e entrando na Provincia de Corrientes em direção a Santo Tomé. A entrada no Brasil foi sem contratempos por Santo Tomé - São Borja. Mais 100 kms até a fazenda, onde descansamos. Reencetamos a viagem de madrugada a Santa Maria, São Sepé,Br 290, e daí reto a P. Alegre. Fizemos um pit stop no nosso apartamento e seguimos rumo a Xangri La.
Arre égua....
Mas foi louco de bom.
( a foto é do monumento ao índio don Andrés Guazurari,lider do tempo das Missões, do território Taraguy)
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
MAIL DO LENDÁRIO E INTERNACIONALMENTE CONHECIDO MÉDICO DR. RAUL ANTONIO VALLS. MÉDICO HUMANITÁRIO.
Grande Ruy, gostei do que escreveste. Viajei pelo mundo com
minha companheira ,com amigos e muito sozinho. Hoje viajo somente afetos. As
balas já são escassas na cartucheira, e o tiro deve ser certeiro. Viajar com os
filhos é uma das experiencias mais incríveis e enriquecedoras. Estamos passando
o bastão. O melhor que podemos deixar como legado é o exemplo, o modelo.Nada
contra a Disney, o Pato Donald e outros personagens que fazem parte do
imaginário de nossos filhos mas,como tu, prefiro mostrar-lhes a natureza crua
da inóspita Patagônia ou a aura de mistério da Cultura Inca. Por que
não, também a diversidade? A vida não é somente rosas!
O livro prometido para ti e o Mendelsky chegará após o
carnaval.
Quando te referes a música erudita, conto que cresci
escutando Chopin, Lizt, Debussy e Bethoven. Minha irmã foi uma eximia
concertista e em casa se reunia o Clube da Música, mas não descarto
Beatles, Bee Gees e Credence Revival - bandas que as acompanhei quando de
minhas andanças por Londres ou Califórnia.Fraterno abraço.
PAI! AGORA JÁ POSSO FICAR CEGO
Nunca levei nenhum de meus filhos para a Disney, nem para Miami, só para citar dois lugares que considero de péssima escolha, salvo que se queira preparar para ser sacoleiro ou meio saudosista do Pato Donald.
Mas eu sou um dinossauro. Imaginem que todos os meus filhos gostam de música erudita e quase todos tocam um instrumento musical.
Levei o Rudolf para conhecer o Parque Nacional de Iguaçu.
Ele ficou petrificado e me disse as palavras do título acima.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
UM NOVO MODELO DE VIAGEM
Já disse que morei um tempo na Alemanha. Viajei muito por aí - Europa,norte da África, Estados Unidos, México e outros menos votados. Quando jovem, fazia viagens de 30 dias. depois fui encurtando. As coisas foram mudando: tudo lotado, filas de espera, gente espaçosa, essas coisas.
Comecei, então, a mudar de tática. Curtas estadas, mas só em hotéis de primeiríssima. Estou revisitando lugares que visitei há40 anos.
Saí da fazenda,fui até São Borja, atravessei a ponte, Santo Tomé, ruta 14, até a ruta 105. Posadas e daí ao norte, ruta 12, até Puerto Iguazu. Isso tudo na minha maravilhosa Pajero Dakar. Atravessei para Foz do Iguaçu e logo depois da fronteira, numa área de dezenas de hectares de mata nativa, tudo lindo e no capricho, situa-se o WISH HOTEL E RESORT. Cada bangalô tem sua piscina privativa, conquanto que haja uma enorme, para confraternização. Amplo field de golfe, campos de futebol, e quadras de tênis. Quatro restaurantes temáticos. Não me lembro de outro hotel com tanta finesse e funcionários prestativos. Adotei o sistema de meia pensão: café da manhã e janta. Mas acabei almoçando também no hotel. É um show de gastronomia. Perto do hotel, a 5 kms, um enorme Duty Free Shop, no lado argentino, onde vou me abastecer de espumantes, vinhos e outras cositas. Muito americano e europeu por aqui. Enquanto isso, vou espichar por mais uns dias.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
domingo, 8 de fevereiro de 2015
FESTA ENCANTADORA NA LOCALIDADE CANTINA - INTERIOR DE UNISTALDA
Maristela , Rudolf e eu chegamos e já nos maravilhamos com a beleza da pequena Igreja. Muito bem ornamentada.
Começou o culto religioso, dirigido por um presbítero com simples vestes litúrgicas, e de bota e bombacha. Ao seu lado senhoras também ministras da oração, coadjuvando no ato litúrgico.
Muitos cânticos e orações.
O local onde se situam a Igreja e as instalações do Centro Comunitário, com churrasqueiras, canchas de bocha, restaurante é numa parte alta, com muito verde e sombra.
Seguiu-se um belo almoço, com churrasco, rizzoto e outros pratos.
Centenas de moradores vieram nos cumprimentar.
Que gente boa, ordeira, cara alegre e muito religiosa!
Cumprimentos ao deputado Miguel Bianchini, que aparece na foto com Maristela e a vereadora Regina, mais o vereador Paulinho, ambos do PMDB.
Dia abençoado hoje.
Parabéns organizadores e comunidade que nos recebeu, especialmente a Maristela, com tanta alegria.
A SOLIDÃO DE DONA DILMA E SEUS PERIGOS
Pela internet li a coluna de hoje de Rosane de Oliveira. Reproduzo os últimos parágrafos:
"Se fosse possível escolher uma imagem para ilustrar o cenário previsto para os próximos meses, seria uma nuvem escura se formando sobre o Lago Paranoá. Na sexta-feira, às voltas com a Petrobras, Dilma recebeu uma das notícias mais preocupantes desse reinício de governo: a inflação de janeiro, medida pelo IPCA, foi a mais alta desde fevereiro de 2003 e ultrapassou o teto da meta.
Nas redes sociais, começa a ser preparada a reedição dos protestos de 2013, com uma diferença: antes, as causas eram difusas; agora, o alvo é o governo, a corrupção, o aumento de impostos e os reajustes de preços administrados, que provocarão outras altas. Haverá protestos pelos 20, 30 ou 50 centavos da passagem de ônibus, mas o que deve preocupar o Planalto são as manifestações contra os milhões desviados pela quadrilha instalada na Petrobras, em conluio com políticos e empreiteiros."
A Presidente nunca concorrera sequer a vereadora. Elegeu-se Presidente e navegou tranquila,com vento de través,por mar calmo e sem tempestades. Venceu a eleição passada por um triz.
Começaram a avultar escandalos e mais escândalos, com delações premiadas e suas sequelas e seus corolários.
Na Justiça essas coisas demoram um pouco, mas não têm como ir para trás. Não tem arreglo nem jeitinho. Os delitos são de ação pública incondicionada.
Parece-me que no barco palaciano a maioria já arriou os botes salva-vidas. E, pelo que vejo e ouço nas urdiduras políticas do Congresso, já está dado o " start"para desdobramentos mais sérios.
Para o povão inverte-se o ônus da prova. É ela que vai ter que demonstrar, cabalmente, que não tinha nada a ver com isso.
"Se fosse possível escolher uma imagem para ilustrar o cenário previsto para os próximos meses, seria uma nuvem escura se formando sobre o Lago Paranoá. Na sexta-feira, às voltas com a Petrobras, Dilma recebeu uma das notícias mais preocupantes desse reinício de governo: a inflação de janeiro, medida pelo IPCA, foi a mais alta desde fevereiro de 2003 e ultrapassou o teto da meta.
Nas redes sociais, começa a ser preparada a reedição dos protestos de 2013, com uma diferença: antes, as causas eram difusas; agora, o alvo é o governo, a corrupção, o aumento de impostos e os reajustes de preços administrados, que provocarão outras altas. Haverá protestos pelos 20, 30 ou 50 centavos da passagem de ônibus, mas o que deve preocupar o Planalto são as manifestações contra os milhões desviados pela quadrilha instalada na Petrobras, em conluio com políticos e empreiteiros."
A Presidente nunca concorrera sequer a vereadora. Elegeu-se Presidente e navegou tranquila,com vento de través,por mar calmo e sem tempestades. Venceu a eleição passada por um triz.
Começaram a avultar escandalos e mais escândalos, com delações premiadas e suas sequelas e seus corolários.
Na Justiça essas coisas demoram um pouco, mas não têm como ir para trás. Não tem arreglo nem jeitinho. Os delitos são de ação pública incondicionada.
Parece-me que no barco palaciano a maioria já arriou os botes salva-vidas. E, pelo que vejo e ouço nas urdiduras políticas do Congresso, já está dado o " start"para desdobramentos mais sérios.
Para o povão inverte-se o ônus da prova. É ela que vai ter que demonstrar, cabalmente, que não tinha nada a ver com isso.
sábado, 7 de fevereiro de 2015
E ASSIM TRANSCORREM OS DIAS NA ESTÂNCIA
Hoje em dia as coisas mudaram muito. Antigamente a vida, na maioria das fazendas, era sinônimo de alguma renúncia ao conforto. Mas hoje, qual a diferença entre a casa da cidade e a da estância? Me permitam dizer meu ponto de vista. A diferença é a paz, o ar puro, a ausência de carros tunados, de gente espaçosa. Mais, " pra fora" o bicho homem é um a mais ante as centenas de espécies.
Depois, o lado saudável. Não se tem como ficar parado.E na hora do descanso, tem-se um cenário deslumbrante. Este verão ( afora a aprontada que São Pedro me deu com aquele tufão), está sendo generoso. Chuva e chuva.
Splits, internet, TV a cabo, água boa, isso qualquer estância pode ter hoje. Além do que um anoitecer com um churrasco de costela na labareda, só com lenha do mato nativo, acompanhado de salada e um pão, para que maior regalo?
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