1- Peço licença a meus amigos leitores do país e do exterior para me fixar só mais um pouco no chocante episódio do lamentável falecimento do nosso amigo dep. Chicão. O assunto, longe de ser paroquial, é universal.:
2- O que eu temia está acontecendo:
a) prematuras iniciativas de homenagens ( que tem que ser maturadas para se encontrar o ponto ótimo;)
b) críticas fundamentalistas a quem não rasgou as vestes e jogou cinzas nos cabelos com a veemência desejada.
Criticam os comerciantes que abriram normalmente suas portas hoje em Santiago; obliteram a Feira em andamento que continuou suas atividades.
Chicão, se soubesse, levantar-se-ia do sarcófago e proibiria essas manifestações. Sim, pois era um homem da paz.
Que mal tem que o comércio tenha continuado? que a luz tenha sido fornecida? que a água tenha vertido das torneiras, que as rádios tenham rodado músicas, algumas até de mau gosto?
Gente: não vivemos num país fundamentalista!
Vamos deixar a alma de Chicão descansar e nos lembremos só que " de mortuis nil nisi bonum".
