Os campos ficam floridos da Maria Mole e o pessoal da cidade acha a coisa mais linda.
Coisa mais linda mas mortal para os bovinos.
Vejam o que diz o site da Fepagro
A popularmente conhecida maria-mole, nome científico de Senecio spp., é a planta tóxica mais importante do Rio Grande do Sul, responsável por mais de 50% das mortes por plantas em bovinos. Segundo o pesquisador do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), da Fepagro, Fernando Castilhos Karam, o princípio tóxico da planta provoca uma lesão evolutiva e irreversível no fígado, não existindo tratamento eficaz.
Pesquisas realizadas no instituto buscam alternativas de controle desta planta que em muitas regiões do RS é a principal causa de morte de bovinos. “A crescente propagação desta planta causa prejuízos estimados em 10 milhões de dólares (somente perdas diretas, como mortes) na cadeia produtiva” explica o pesquisador.
“Juntamente com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Estadual de Ponta Grossa e Universidade Federal do Paraná, há 14 anos buscamos alternativas de controle com o uso de ovinos, praticamente 20 vezes mais resistentes que os bovinos, e de insetos”, afirma Karam, doutorando em Patologia pela UFPel.
As fotos são dos nossos campos aqui na Unistalda. Um dos cuidados é não apertar o campo, com superlotação, para que os bovinos não fiquem tentados a comer a erva. Ou passar a roçadeira.
