Os
Romanos quando dominaram a Mesopotâmia, ficaram espantados pela
fertilidade daquela "meso entre os dois rios" - Tigre e
Eufrates - onde o rei Nabucodonosor, que amava a agricultura e a
irrigação, construiu notáveis jardins suspensos, sobre edificios e pérgolas, o
que se constituiu numa das 7 Maravilhas da Antiguidade. Pois bem, nos campos,
notaram que o gado e os pastores chamaram a atenção que sua ovelhas passaram a
não beber agua em lagos que costumavam pastorear o rebanho para saciar a sede.
Examinada a água, os mais sábios disseram que era para evitar que o rebalho
bebesse aquela água pois estava contaminada por um elemento químico, escuro e
estranho. Desconhecido. Estudaram. E como os Romanos sempre sabiam tudo e tudo
descobriam, acabaram descobrindo que aquela mancha preta na água era de um óleo
que vinha, a vapor, do fundo da terra, e logo usaram para adubar a terra, e
servia de um ótimo adubo, no aluvião, perto dos lagos onde aparecia. E
lhe deram o nome de "betumem" - Estava descoberto o petróleo em
sua forma natural, brotando, naturalmente do fundo da terra, ela pressão
natural dos gases. A sabedoria romana o usou para adubo.
E
até hoje, na química fina, na terceira geração, de um Polo Petroquìmico, o que
infelizmente, o nosso de Triunfo, não tem ( esta terceira geração) há a
produção do maior negócio do mundo, dos derivados do "ouro negro!" ,
do petróleo, que são os fármacos e os fertilizantes. O " betumem" dos
romanos era e é o adubo notável para a produção da terra, bem adubada.
No
asfalto atual, de nossas estrada, cujo asfalto é um derivado do petróleo,
podemos notar, que após uma chuva forte, e os pesados caminhões, abrem buracos,
pequenas crateras no asfalto. Se não for logo tapado, pela turma dos
"stradin" ( os que cuidavam da estrada, como se dizia em Antonio
Prado em dialeto vêneto) logo naquele buraco vai nascer um pequeno
arbusto, viçoso e bem verde e assim em todos os buracos do asfalto. Isto se
deve ao fato de que a terra molhada, etc...está adubada pelo betumem que o
asfalto contem e que trouxe do petróleo, do fundo da terra, onde por milhões de
anos, se formou o óleo cru, negro, este recurso natural fantástico, não
renovável.
E
agora com estes buracos e solavancos da nossa Petrobrás, façamos como faz
George Soros, o grego, internacional, que nem é parente de Zorba o grego, muito
menos da linda e fantástica mulher Melina Mércury
(
lembram dela - no filme clássico " Nunca aos domingos" - era
analfabeta no porto do Pireu, não sabia nada da história antiga grega, e se
prostituia. O americano pesquisador se apaixonou por ela, perdidamente. Ela,
lógico adorava os dólares do americano estudioso e que adorou dormir com a
grega de estonteante beleza. Mas, tinha um -
"porém", - como diz o gaúcho lá da estância. Ela não fazia
sexo aos domingos, cuja religião não permitia. Coisas do grego moderno. E o
americano ingênuo discutia com ela na cama as tragédias gregas, daqueles tempos
do apogeu, do Século V, de Péricles, e outros sábios gregos. E ficavam na
dúvida de como tinha terminado a tragédia grega. Cujo fim sempre é trágico e
acaba, às vezes, pois todas as personagens morrem. Mas como a Melina Mércury
não sabia nada sobre tragédia grega. Século de Péricles, coisas de gente culta,
ela para não perder o freguês inventou e entre abraços e beijos, dizia ao
americano - " no final, felizes, foram todos para a praia" que
era o pequeno mundo dela. Ao que o americano ingênuo, porém metido a
sábio, ia consultar os livros para ver se era verdade). Mas, entre a verdade
dos livros dos trágicos gregos e a cama com a Melina Mércury, o americano, não
era bobo, se fazia de leitão para deitar com a linda e sensual grega.
A
Melina Mércury tem o nome da personagem - Ilya - extrovertida,
alegre e sempre feliz com a vida que leva no porto do Pireu, de muitos
navios e marujos, onde ganha dinheiro com sua beleza. O próprio
autor do filme, Jules Dassin, faz o personagem do americano apaixonado,
Homer Trhace e no contraponto temos um dos maiores atores de todos os tempos,
Maximilian Schell, fazendo o personagem Walter Hopper.
O
americano chato, ( Jules Dassin, em trabalho clássico) apaixonado
pela prostituta feliz - - Ilya,
- doutrina, dá aulas de moral e de sabedoria e promete mundos
e fundos para a grega abandonar aquela vida "difícil' ou "
fácil" no porto do Pireu. Ao que a fantástica mulher grega não dá bola e
vai levando o americano no papo e na conversa e na cama e ficando com seus
dólares.
Olha
gente e meus amigos, eu penso que as ações da Petrobrás, nesta quadra da vida
brasileira, têm a malemolência atávica da grega multiorgástica, -
Ilya -
O
petróleo tem o poder milagroso da eterna juventude e garante no futuro,
quanto mais escasso for o petróleo, mais as ações da Petrobrás vão subir.
Isto
é, quanto menos petróleo, mais tesão. .
Vamos
comprar ações da Petrobrás, na baixa, para quem tem sobra de dinheiro, poupança
e pode investir, sem faltar o pão nosso de cada dia, e como dizia
Brizzolla - " para quem tem farinha no saco
ou café no bule" - pois como ensina Geoge Soros, sempre
se deve comprar, na Bolsa tresloucada de mercadorias e de titulos mobiliários,
na baixa, jamais na alta e esperar e ficar na espreita, para quando subir a
cotação, vender na alta. Grande George Soros. Sabe tudo o danado. E vai
ficando cada vez mais rico com sua mente capitalista de abutre moderno.
Nério
"dos Mondadori" Letti
que
apesar de ter nascido em Antonio Prado, sempre sonha, como o visionário James
Dean, no filme clássico " Assim caminha a humanidade" afastado
da herança pela familia, foi ao fundo da estância californiana e cavou, cavou,
cavou e fez força total até que um dia jorrou petróleo e ele feliz, dançava e
gritava, todo sujo do óleo negro que caia sobre seu corpo. O sonho de
todo o capitalista, ter um poço de petróleo no fundo do seu lote.