Corte no seguro agrícola.
Contingenciamento coloca em risco milhares de produtores.
Atento,o deputado federal gáucho Luiz Carlos Heinze (PP),
protagonista da Bancada Ruralista,informa à coluna que “ depois de termos
conseguido,com muita insistência conseguimos aprovar no Congresso Nacional o
projeto que autorizou o repasse de R$ 311 milhões do Orçamento da União para o
Ministério da Agricultura, ficou definido que desse total, R$ 300 milhões devem
ser repassados para a complementação da subvenção ao prêmio do seguro rural. A
Lei Orçamentária previa uma aplicação, em 2014, de R$ 700 milhões, porém, só
foram disponibilizados até o momento R$ 400 milhões. Como a sanção presidencial
só ocorreu no último dia do ano, não foi possível empenhar o recurso e agora
cerca de 40 mil produtores - 23 mil de soja, 4,5 mil de arroz, 8,3 mil de uva,
4,5 mil de maçã e cerca de dois mil de outras culturas - correm o risco de
ficarem sem a garantia do seguro.”
Herança em Santa Maria
No apagar das luzes do governo que se encerrou em 31 de
dezembro,a diretoria da Corsan decidiu romper o contrato da obra de implantação
da rede de esgoto de Camobi, bairro estratégico da cidade,que sedia a Base
aérea,e a Universidade Federal de santa Maria.
Como o rompimento foi motivado por uma divergência passível de
negociação,ontem o deputado Jorge Pozzobon (PSDB) ligou para o colunista,e
informou que vai procurar o novo presidente da companhia, Flavio Presser,para
discutir o abacaxi pelo antigo governo. A intenção de Pozzobon, é pedir que
Presser defina alguém para assumir o comando das negociações na Corsan, já que
uma nova licitação seria prejudicial ao estado,e à comunidade. O investimento
da Corsan em Camobi está orçado em R$ 36 milhões. Desse valor, R$ 14,7 milhões
se referem à colocação de 73 quilômetros de rede de canos subterrâneos. Os
outros R$ 21,3 milhões são destinados à construção da ETE ( Estação de
Tratamento de Efluentes) do bairro.
Os reajustes dos poderes
Além de levar em conta a autonomia da Assembléia
Legislativa e do Poder Judiciário,o governador José Ivo Sartori deverá
considerar,na sanção dos projetos de reajuste dos deputados e da magistratura,
que a vigência se dá a partir de 1° de
janeiro. Portanto, adiar a sanção apenas vai represar os reajustes.
Gleno Scherer
Do alto da sua experiência,o ex-deputado Gleno
Scherer,que já presidiu a Assembléia Legislativa e o Tribunal de Contas do
Estado,comenta com o colunista: “o Sartori – governador José Ivo Sartori – vai
demorar alguns meses até afinar a sua gestão. Isso é normal, até que os aliados
entendam que todos precisam colaborar. Mas quem conhece o estilo dele, antes de
seis meses,já vai perceber a resultados positivos junto à opinião pública”.