Nada tenho contra os argentinos. Ao contrário, muitas coisas a favor.
Mas hoje vi coisas, entre Rivera no Uruguay até Rosário e de Rosário pela 290 até P. Alegre, que não tinha visto jamais no Brasil.
Noventa por cento dos automóveis eram argentinos. Eles andam muito acima do permitido, ultrapassam nas faixas contínuas, em aclives, sobre pontes, não querem saber. Quando vão abastecer, infletem para a margem contrária sem esperar no acostamento. Colam na tua traseira, esperando que saias para o acostamento.
Num aclive onde era proibido ultrapassar não me contive. Fiz sinal com os dois dedos que a faixa pintada era dupla e fiz sinal de negativo com o polegar. Em seguida ele entrou para um Posto Petrobrás e aproveitei, entrei também e fui falar com ele: um homem moço, com mulher e três filhos pequenos.
- eu queria lhe fazer uma pergunta: o senhor faz essas loucuras porque não está em seu país e nos considera uns frouxos ou o senhor quer matar sua família? ( e eu pronto para lhe dar um Katagatame se ele se atrevesse a se avançar).
Pois o homem voltou para dentro do carro e se mandou. Ainda pude observar o olhar atônito de sua esposa.
Detalhe: em todo o trecho não vi uma viatura sequer da Polícia Rodoviária.