Se eu começar a louquear muito nos eventos que promove a Pecuária Gessinger, é certo que vou quebrar.
É certo.
Imagine que eu, ao levar umas 500 reses para venda num leilão particular meu, contrate o Chitãozinho e o Xororó paras " abrir os trabalhos". Em primeiro lugar darei uma prova de burrice, pois os compradores querem comprar e não ouvir música - isso é acaciano. Em segundo, quase todo o valor do gado não dará para pagar os artistas. Em terceiro, meus clientes passarão a duvidar de minha seriedade, pois se meu produto é excelente, não preciso dessas perfumarias. Melhor, então, será servir um honesto almoço, sem bebidas alcoólicas e fazer o evento durante o dia, que é o apropriado para negócios. É evidente que terei que anunciar em veículos sérios e de amplo alcance.
Também acredito que os gestores de entidades, tanto públicas, como privadas, têm que estabelecer prioridades.
Não entendo como, a guisa de promover uma festa, nada mais do que uma festa, municípios levem suas rainhas, princesas, damas de companhia, condes e marqueses para lá e para cá a título de promover o turismo em Cacimbinhas do Sul. Com dinheiro público.
Enquanto houver faltando um leito hospitalar, enquanto houver uma escola chovendo para dentro, deveria ser proibido, pelas consciências, promover festas com dinheiro público.
Se não devo rasgar meu dinheiro, nem o gastar com bobagens, mesmo procedimento devo ter com o que não é meu.
Simples assim.